Vai começar a palhaçada...

Started by Joe Musashy, Dec 15, 2009, 11:39:04

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Joe Musashy

Todos sabemos que a mídia brasileira odeia videogames. Quando lançaram Grand Theft Auto, fizeram um alarde a ponto de proibir o jogo no país, assim como Counter Strike. E o que acontece quando um jogo extremamente realista usa uma favela como cenário - com Cristo Redentor e Pão de Açúcar - e traficantes que falam português paulista?

O resultado é esse:


[size="5"]Jogo passa 'a pior imagem possível' do Rio, diz delegada sobre Call of Duty 2
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[size="3"]Game tem fase que se passa dentro de uma comunidade carioca.
"O que vemos dentro da favela é que existe vida", diz Helen Sardenberg.
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Do G1, no Rio


Não é novidade que o Rio de Janeiro entrou no mundo dos jogos eletrônicos como o cenário de combates sangrentos entre criminosos e policiais. Mas no game "Call of Duty: modern warfare 2", um dos jogos mais badalados do momento, a fase que se passa dentro de uma favela carioca tem provocado polêmica. Para quem convive diretamente com a realidade das comunidades, houve exagero ao retratar a violência nestas regiões.

"Quando se associa o Rio de Janeiro, principalmente a imagem do Cristo Redentor, com a imagem estereotipada da favela, num primeiro momento, para quem não conhece a realidade, pode parecer sim. Mas o que vemos dentro da favela é que existe vida, e o jogo não mostra isso" disse a delegada titular Helen Sardenberg, da Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática (DRCI) do Rio de Janeiro.

Na fase que mostra a favela carioca, os "mocinhos" têm que encontrar um terrorista que está escondido entre os becos e vielas que circundam milhares de barracos de uma favela. Para a delegada, apesar de a violência fazer parte do cotidiano dos moradores destas regiões, não há semelhança entre as operações policiais e as cenas produzidas pelo jogo.

"Eu acredito que o jogo foi criado por pessoas que não convivem com a realidade das comunidades. (O jogo) passou a pior imagem possível e tenta instigar uma ideia de guerra (...) Eu achei que a ação é exagerada. Ela simula mais uma guerra do que uma ação policial. Não fica claro pra quem está jogando qual o objetivo daquela ação, enquanto que, na ação policial, os policiais têm objetivo", explicou.

Ela ressalta que um dos principais "erros" do jogo são as armas usadas pelos protagonistas do jogo. "A gente vê no jogo utilização de granadas, o que não se usa, por causa do potencial lesivo. Com relação a outros tipos de armas, eu posso dizer que são armas poderosas, que são utilizadas em situação de exceção, e não de regra".

E conclui: "O jogo estimula no jogador uma imagem de que todo aquele tipo de arma é necessária para o confronto, quando não. Num primeiro momento, nós temos que trabalhar com armas não letais, com mediação".


Guerra em casa

A grande imersão proporcionada por alguns jogos de videogame da atualidade os coloca níveis acima de outras produções culturais como filmes e músicas e transforma o título em um padrão a ser seguido por toda a indústria. A realidade que o game "Call of duty: modern warfare 2" consegue apresentar é tanta que, por meio dos gráficos e do som ininterrupto dos tiros, o jogador se sente dentro de uma verdadeira zona de combate.

O título, desenvolvido pela Infinity Ward e produzido pela Activision, é a sequência direta do primeiro "Modern warfare", lançado em 2007, que conta a história de um grupo de soldados americanos contra terroristas russos.

O game é de tiro em primeira pessoa, ou seja, o jogador enxerga pelos olhos do personagem, com a arma utilizada em primeiro plano. A guerra fictícia retratada apresenta muita violência, tornando o jogo não recomendado para menores de 17 anos nos Estados Unidos. No Brasil, o jogo ainda não tem classificação indicativa definida.

A Activision também quis trazer polêmica para o game. Entre as mais de 10 horas de jogo do modo "campanha", além de enfrentar traficantes no Rio de Janeiro, o jogador viajará para combater milícias em territórios como o Afeganistão e terá que participar de um terrível ataque terrorista em um aeroporto russo. Contudo, para não ofender boa parte de seu público, há uma opção no início do game que desabilita missões como essas e conteúdo mais ofensivo como excesso de sangue, por exemplo.


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Agora é minha vez:

- Exagero na retratação?! Houve uma distorção, mas não foi pra mais ou pra menos. Apenas a indumentária e as vozes ficaram incompatíveis;

- O jogo relaciona a imagem do Cristo Redentor com favela? Então trabalhe pra mudar isso em vez de ficar jogando e dando entrevistas pra Globo. Não vai ser um cenário que vai dar essa idéia. Grand Theft Auto III era uma clara recriação de New York (e vão tomar no cu aqueles que escrevem NOVA IORQUE) e ninguém associa a cidade a pipoco no meio do dia;

- "(...)Os 'mocinhos' tem que encontrar um terrorista...". Meus caros, pelo menos leiam com mais cuidado. Ele diz que uma Força-tarefa precisa pegar VIVO um contrabandista de armas;

- "(...)Na ação policial, os policiais têm um objetivo". Tipo esse que mencionei acima, enquanto uns 80 traficantes te dão teco com AK-47 e FAL? Ah, é... ela disse que é irreal e eles não usam essas armas na verdade...;

- "A gente vê no jogo utilização de granadas, o que não se usa, por causa do potencial lesivo. Com relação a outros tipos de armas, eu posso dizer que são armas poderosas, que são utilizadas em situação de exceção, e não de regra". Então vamos: 1- As granadas são jogadas pelos traficantes (bem diferente da realidade, né?), sendo que você só atira granada de efeito moral; 2- Invadir uma favela e ser recebido a tiro não é regra?! Puxa... ainda bem que os traficantes só usam a arma pra ficar na moda;

- Ela diz que precisamos trabalhar com mediação, mas esquece que todo dia vemos um vagabundo na vala. Dá-lhe hipocrisia.



Vai caçar bandido, porra! Não é o videogame que forma o traficante e deixa o Rio com essa fama, bando de hipócrita!


Não discuto com socialista/comunista.