Transmição com NTSC com data final dos USA

Started by feles, Feb 10, 2006, 16:35:19

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Gynoug

Bom, estou totalmente desinformado sobre os sistemas... porém, tenho uma dúvida básica: o conteúdo produzido para o sistema americano ou europeu, por exemplo, poderá ser transmitido/usado no sistema japonês ou é preciso algum tipo de conversão?

 :D

Santo

Feles:1) Não, o padrão americano não permite 2)Eu não assisto globo 3) deixa de ser anta, o padrão americano é o pior.

Gynoug: Tudo indica que não precisa de conversão alguma, a diferença é apenas o transmissor/receptor que deve ser compatível.

feles

Quote from: 'Santo' date='Feb 12 2006, 01:12 PM'Feles:1) Não, o padrão americano não permite
[post="643]<{POST_SNAPBACK}>[/post]


[O ministro] Costa, que já havia descartado a proposta americana, chegou a elogiar a tecnologia apresentada, mas disse que ela não está pronta a tempo de ser adotada no país.

"Eu sei que eles estão fazendo um bom produto, mas infelizmente não está pronto", disse o ministro, ao comentar que o sistema americano teria condições de superar o que foi apresentado pelos europeus na semana passada, mas apenas a partir de julho será possível testar os sistemas de mobilidade e de portabilidade.

"Entendo que eles conseguiram provar que em julho, quando estiverem condições de apresentar seu sistema de mobilidade e de portabilidade, eles vão ser melhores do que os europeus", afirmou o ministro, ao reafirmar sua preferência pelo padrão japonês.


http://www1.folha.uol.com.br/folha/dinheir...91u105020.shtml


E novamente: o NTSC é o pior sistema de cor existente. Te sugiro transcodificar teus video games, e DVD. Se tu acha que fica ruim transcodificacao, na proxima compra em PAL-M direto. Se não existe esses produtos em PAL-M, admite tua dependencia dos USA.
Viver é a cada 3 dias ter vontade de se ajoelhar e chorar.

Santo

O padrão americano NÃO PERMITE portabilidade e interatividade.


"Eu sei que eles estão fazendo um bom produto, mas infelizmente não está pronto", disse o ministro, ao comentar que o sistema americano teria condições de superar o que foi apresentado pelos europeus na semana passada, mas apenas a partir de julho será possível testar os sistemas de mobilidade e de portabilidade.

"Entendo que eles conseguiram provar que em julho, quando estiverem condições de apresentar seu sistema de mobilidade e de portabilidade, eles vão ser melhores do que os europeus", afirmou o ministro, ao reafirmar sua preferência pelo padrão japonês.

O padrão americano (o que já está pronto e usado nos EUA) não permite, então resolveram fazer umas gambiarras pra tentar vender, e nem terminaram ainda, e depois que terminarem não será o padrão americano ATSC e sim uma variação dele.

feles

Agora, depois de HDTV ser criada 6 anos atras, nao podemos esperar mais 6 meses?? O ponto é: será capaz.
De qualquer forma,nossos aparelhos de TV aparecerão apenas em 2007, ou ainda mais adiante, os montadores de eletronicos do pais já disseram.

ISSO NÃO TEM NADA A VER COM A TECNOLOGIA NÃO ESTAR PRONTA!!!!

Tem de se para ontem, pois o governo quer o caminhao de dinheiro para a campanha desse ano. Vai ser escolhido algum devido a ISSO, a tecnologia é apenas desculpa. "Interativo e portatil", mesmo ambos sendo inutieis na pratica, trará apoio popular e orgulho ("somos melhores que os americanoos, tralalalalá-lá") como EXTRA ao caminhão de dinheiro.




E nem vem no ponto "interatividade", que isso é problema de primeiro mundo para um pais de terceiro (que tal... terminar com pulsos de ligações locais? Interativo o suficiente para vc?)
Viver é a cada 3 dias ter vontade de se ajoelhar e chorar.

Santo

Realmente isso não tem nada haver com a tecnologia estar pronta, não tem mesmo sentido algum optar por uma tecnologia que já oferece o que foi pedido agora se podemos esperar mais 6 meses para que uma tecnologia inferior seja adaptada, afinal é uma tecnologia feita pelos americanos né...agora vc me convenceu :D

E como os aparelhos de TV só aparecerão em 2007 ou ainda mais adiante (e continuaram caríssimos) só uma minoria irá adiquirilos, logo os benefícios de "TV em alta definição" que é o carro chefe do sistema americano não será aproveitado (nem uma maior quantidade de canais terá como vantagem) já que a mairia continuará com as TV SD e comprará o conversor. Já com o sitema japa ou europeu a população terá a disposição um número bem maior de canais e o benefícios da interatividade como acesso a net, emais e-gov e serviços diversos.



OBS: só como curiosidade, não existem mais pulsos, desde 01/01/06 as ligações são cobradas por minutos...o que acabou na mesma bosta de antes.

night

Aqui reduziu minha conta de 106 pra 98 :D

feles

Tá...


Tu vai  usar o formato americano, como tu usa hoje (ou tu já teve um console europeu? Ou um dvd europeu?). Me responde: qual a vantagem par ti ter qualquer padrão que não seja o americano? E novamente: qual a vantagem do PAL-M, que É superior ao NTSC?



O que impede a maior quantidade de canais HOJE? Por acaso usamos todos possiveis em UHF? Claro, nem compensa sair das maiores capitais nessa questao... Isso é mais uma vez um extra de primeiro mundo, em um pais com problema de terceiro.


Para interatividade BASTA ACABAR A COBRANÇA DE LIGAÇÕES LOCAIS (aidna nao acabou o pulso - não penas fui cobrado na fatura de fevereiro, como isso eh do site da BRT: http://www.brasiltelecom.com.br/site/inst/...lFil=crt&sUf=RS - tenta olhar a tua conta, ou clicar no link). E se seguirem com a ideia de acabar mesmo, será ainda mais caro.
E pq diabos tu pensa que usar a "banda interativa" da tv digital sera gratuito? O que te deu essa ideia? A confiança no governo?



Tu tem rasao em que poucos poderao comprar. Vou adiante: os poucos que poderao comprar vaõ desejar um extra, um motivo para esse investimento. Esses poucos tem ADSL/Cable, não precisam de um email .org ou um serviço que tem potencial de ser pago e quase certamente sera longe de algo como nossa ADSL (que já não é grandes coisas). Portano essa minoria vai sim querer Hi-Def, e nada mais.
O povo não terá dinheiro para conversor, que dificilmete será subsidiado pelo governo. E se o governo desejar subsidiar esse aparelho para o povo ter acesso a alternativa de "interatividade", poderia apenas subsidiar a ligação deles para o IG da cidade. Mas o ponto é: vamos fazer a solução de primeiro mundo e parecermos importantes?
Viver é a cada 3 dias ter vontade de se ajoelhar e chorar.

Santo

Qual a vantagem para querer um padrão que não seja o americano? Nenhuma se ele fosse o melhor, mas nesse caso não é.

Sobre Pal-M e NTSC eu não tenho informações, logo não falarei nada... são formatos analógicos, o tópico é sobre o formato digital.

Sobre o número de canais: Sim, o expectro útil está lotado, não existe mais espaço para transmissões de longo alcance.

Sobre interatividade: no sistema japonês e europeu as emissoras terão esse espaço extra para interatividade, seria muita burrice não usa-lo para atrair mais audiência  e fazer mais $$$ já que a renda desse negócio vem de anunciantes. E TV ABERTA no Brasil TEM que ser de graça, as emissoras que detem as concessões não podem cobrar pelo conteúdo, isso não é promessa do governo e sim garantia constitucional.

Sobre pulsos: na minha conta já vem por minutos.

E  acabar com a cobrança de pulsos não iria adinatar de nada pois não sei se tu sabe, a minioria da população tem computador, mas a maioria tem televisão.

Sobre o conversor: Entre comprar uma TV de R$ 9999,00 (7.999,00 promoição até ontem aqui em BH no Ricardo eletro) ou um conversor de r$ 500,00 (sem subsídio) qual é o mais viável pra população?

E aqui a mesma reportagem que você postou só que de outra fonte.
QuotePara Costa, oferta de americanos continua sendo a pior
07/02/2006
Cristiana Nepomuceno - TeleSíntese
O ministro das Comunicações, Hélio Costa, mais uma vez, deixou claro hoje, 7, que são pequenas as chances de o padrão americano (ASTC) ser o escolhido para a modulação da TV digital brasileira. Na visão do ministro, os americanos não melhoraram as ofertas feitas anteriormente e não conseguiram convencer que o ATSC atende bem, no curto prazo, os requisitos da portabilidade e mobilidade que o governo quer para a TV digital brasileira. "Eles conseguiram provar que, em julho, poderão fazer portabilidade e a mobilidade no mesmo canal in band e serão melhores do que europeus. Eu achei que estava sendo injusto com os americanos. Eu até sei que eles estão fazendo um bom produto, mas infelizmente ele não está pronto", ironizou o ministro.


A Zenith, fabricante americana de televisores e equipamentos para a TV digital, anunciou, recentemente, que, em julho, fará demonstrações de transmissão para receptores móveis e portáteis com o padrão ATSC. Costa tem reiteradamente dito que o padrão de modulação escolhido pelo Brasil terá que permitir que o sinal digital seja recebido com qualidade em terminais móveis e portáteis.

Investimento
De acordo com Costa, além das limitações técnicas do ATSC, os americanos também não melhoraram as propostas no que diz respeito ? s contrapartidas que poderão oferecer ao governo brasileiro. Eles mantiveram a oferta de US$ 150 milhões para financiamento da indústria eletroeletrônica e o Ex-Im Bank poderia liberar um volume de recursos necessários para atender a demanda dos radiodifusores.

Segundo o ministro, os americanos acenaram com o reinvestimento em pesquisa e desenvolvimento em valor equivalente aos royalties pagos pelo Brasil. Em nota distribuída ?  imprensa após a reunião no Palácio do Planalto, o ATSC Fórum argumentou que os valores de propriedade intelecutal serão substancialmente menores no Brasil do que nos Estados Unidos.

Ainda conforme Costa, os representantes do ATSC Fórum também sinalizaram com a possibilidade de que as soluções desenvolvidas pelos pesquisadores brasileiros quanto ao MPEG IV (padrão de compressão de imagens) e ao middleware poderão ser incorporados ao ATSC. O ministro informou que os americanos tão pouco garantiram a participação brasileira no ATSC Fórum "Eles afirmaram que ainda irão submeter o nome do Brasil ?  aprovação do comitê", disse Costa. O ministro lembrou que os europeus ofereceram um lugar para o Brasil no fórum do DVB e os japoneses ofereceram "vários lugares" para o Brasil no fórum do ISDB.

Na nota a imprensa, o ATSC disse que as fabricantes americanas Zenith e LG estariam preparadas para oferecer contribuição direta para o Fundo de Desenvolvimento de TV digital no Brasil, a transferir tecnologia para fabricantes brasileiros se tornarem montadores de receptores e transmissores de TV e a ampliar os investimentos para fabricação no Brasil.

feles

Quote from: 'Santo' date='Feb 12 2006, 04:23 PM'Qual a vantagem para querer um padrão que não seja o americano? Nenhuma se ele fosse o melhor, mas nesse caso não é.
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A vantagem é a MESMA do PALxNTSC, que tu se nega a aceitar: IMPORTAMOS DOS USA TUDO, POIS EH MAIS BARATO QUE IMPORTAR DA EUROPA!!!! HOJE, NOSSOS PRINCIPAIS PRODUTOS SÃO NTSC - E NOSSO PADRÃO É PAL! RESULTADO: TEMOS DEPAGAR UM POUCO MAIS PELOS EQUIPAMENTOS POIS ESSA COMPATIBILIDADE NÃO É MAIS "OPCIONAL".
Desculpe o caps, mas parece que apenas repetir em todos os meus posts não foi o suficiente.
Portanto: a vantagem é o custo
Adiciona que o USA produz 80% do que presta na TV (bem... tudo menos noticario local, praticamente. Sim, prefiro BBC que QUALQUER COISA dos usa, mas BBC não existe na TV brazileira, e devido a inteligencia da programação dessa rede, provavelmente nunca existirá)

Quote from: 'Santo' date='Feb 12 2006, 04:23 PM'Sobre o número de canais: Sim, o expectro útil está lotado, não existe mais espaço para transmissões de longo alcance.
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Diga isso para qualquer um fora de um grande centro urbano. Acho que nõ precisa ir muito longe, para chegar nas cidades em que praticamente todas as casas tem parabolica.
Mas o que importa é centro urbano?
UHF tem bastante espaço ainda - aomenos em Porto Alegre.
(claro, sei que o que importa é SP/Capital, mas o governo não devereia pensar assim ao tomar uma decisao)


Quote from: 'Santo' date='Feb 12 2006, 04:23 PM'Sobre interatividade: no sistema japonês e europeu as emissoras terão esse espaço extra para interatividade, seria muita burrice não usa-lo para atrair mais audiência?  e fazer mais $$$ já que a renda desse negócio vem de anunciantes. E TV ABERTA no Brasil TEM que ser de graça, as emissoras que detem as concessões não podem cobrar pelo conteúdo, isso não é promessa do governo e sim garantia constitucional.
[post="654]<{POST_SNAPBACK}>[/post]

Ótimo - dê mais espaço de banda para as emissoras - se elas achar uma forma de lucrar, lucrarao. Se elas não consguirem descobrir, vao apenas deixar em branco.
Sabe que o NTSC nos USA, com seu espectro limitado, transmite hora (liga a TV e teu relogio esta arrumado) e guia decanais (como temna Sky e DitectTV, porem gratuito)? Isso necessitou investimento por parte das emissoras - e talvez fosse possivel tb para o nosso sistema, houvesse interesse em extras gratuito.

Mas, claro, na pratica poderemos votar no BigBrother, e espero toda uma gama de interatividade desse nivel cerebral, como escolher qual o bixinho embaixo dagua que veremos no globo reporter, ou a bunda mais gostosa das negas do carnaval 2009.

Quote from: 'Santo' date='Feb 12 2006, 04:23 PM'Sobre pulsos: na minha conta já vem por minutos.
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Bom pra ti. Mas não é em todo brazil, garanto em primeira mão, portanto não é lei ainda. E tb, naõ mudou nada (a menos que tirem a assinatura basica obrigatoria, ai sim eu me interessaria...)



Quote from: 'Santo' date='Feb 12 2006, 04:23 PM'E?  acabar com a cobrança de pulsos não iria adinatar de nada pois não sei se tu sabe, a minioria da população tem computador, mas a maioria tem televisão.
Sobre o conversor: Entre comprar uma TV de R$ 9999,00 (7.999,00 promoição até ontem aqui em BH no Ricardo eletro) ou um conversor de r$ 500,00 (sem subsídio) qual é o mais viável pra população?
[post="654]<{POST_SNAPBACK}>[/post]

R$500?
O conversor nos USA está em torno de US$200, o que fexa no mesmo preço de um PC popular, com Linux, naquele pais.
Traduzindo: o pobre pode ter um PC simples com o custo de um conversor. O que é mais importante para o pobre que não tem PC?
Viver é a cada 3 dias ter vontade de se ajoelhar e chorar.

Santo

QuoteA vantagem é a MESMA do PALxNTSC, que tu se nega a aceitar: IMPORTAMOS DOS USA TUDO, POIS EH MAIS BARATO QUE IMPORTAR DA EUROPA!!!! HOJE, NOSSOS PRINCIPAIS PRODUTOS SÃO NTSC - E NOSSO PADRÃO É PAL! RESULTADO: TEMOS DEPAGAR UM POUCO MAIS PELOS EQUIPAMENTOS POIS ESSA COMPATIBILIDADE NÃO É MAIS "OPCIONAL".
Desculpe o caps, mas parece que apenas repetir em todos os meus posts não foi o suficiente.
Portanto: a vantagem é o custo
Adiciona que o USA produz 80% do que presta na TV (bem... tudo menos noticario local, praticamente. Sim, prefiro BBC que QUALQUER COISA dos usa, mas BBC não existe na TV brazileira, e devido a inteligencia da programação dessa rede, provavelmente nunca existirá)

SÓ QUE O CONTEÚDO É DIGITAL, NÃO É ANALÓGICO E TANTO FAZ TANTO FEZ SE O CONTEÚDO É GRAVADO EM FORMATO DIGITAL ELE PODE SER TRANSMITIDO POR QUALQUER SISTEMA.
Desculpe o caps, mas parece que apenas repetir em todos os meus posts não foi o suficiente.

QuoteDiga isso para qualquer um fora de um grande centro urbano. Acho que nõ precisa ir muito longe, para chegar nas cidades em que praticamente todas as casas tem parabolica.
Mas o que importa é centro urbano?
UHF tem bastante espaço ainda - aomenos em Porto Alegre.
(claro, sei que o que importa é SP/Capital, mas o governo não devereia pensar assim ao tomar uma decisao)

Bem, UHF é uma bosta o alcance do sinal é muito ruim

QuoteÓtimo - dê mais espaço de banda para as emissoras - se elas achar uma forma de lucrar, lucrarao. Se elas não consguirem descobrir, vao apenas deixar em branco.
Sabe que o NTSC nos USA, com seu espectro limitado, transmite hora (liga a TV e teu relogio esta arrumado) e guia decanais (como temna Sky e DitectTV, porem gratuito)? Isso necessitou investimento por parte das emissoras - e talvez fosse possivel tb para o nosso sistema, houvesse interesse em extras gratuito.

blablablablablabla...etc

Como já disse não tenho informações sobre padrão analógicos então não sei o pq não foi ou se é possivel implemetar esse tipo de serviço em Pal-M

Mas estes serviços no sistema digital gerarão lucro pois será uma maneira de aumentar e manter a base de telespectadores, e como já falei esse mercado vive de audiencia, quem tem mais tem mais anunciantes e mais $$$$. Por ser TV aberta não poderão cobrar pelo serviço e deixar de usar seria burrice.

QuoteBom pra ti. Mas não é em todo brazil, garanto em primeira mão, portanto não é lei ainda. E tb, naõ mudou nada (a menos que tirem a assinatura basica obrigatoria, ai sim eu me interessaria...)

Bom pra mim pq se ficou na mesma? vou procurar infos sobre isso..

QuoteR$500?
O conversor nos USA está em torno de US$200, o que fexa no mesmo preço de um PC popular, com Linux, naquele pais.
Traduzindo: o pobre pode ter um PC simples com o custo de um conversor. O que é mais importante para o pobre que não tem PC?

Notícia pra você, o ATSC Forum garantiu que se adotado no país o preço dos "Set Up Boxes" (conversores) seria inicialmente de U$ 50,00... com certeza se esse fato pesar o consorcio japa e o europeu bancam a esse preço tb.

feles

Quote from: 'Santo' date='Feb 12 2006, 09:00 PM'só tem uma coisa que você esqueceu,
[post="661]<{POST_SNAPBACK}>[/post]

De reler antes de clicar em postar? :D
Viver é a cada 3 dias ter vontade de se ajoelhar e chorar.

Santo

Quote from: 'feles' date='Feb 13 2006, 12:07 AM'De reler antes de clicar em postar? :D
[post="663]<{POST_SNAPBACK}>[/post]
esse servidor  :D


 :D

Santo

Notícia "um pouco velha" sobre conversores  



QuoteHélio Costa aposta que conversor da TV Digital pode custar até R$ 50
01/02/2006
Mônica Tavares - O Globo
O preço do conversor que será usado para que os televisores analógicos possam receber as imagens da TV Digital poderá custar R$ 50 em pouco tempo. A estimativa foi feita nesta quarta-feira pelo ministro das Comunicações, Hélio Costa, durante audiência pública na Comissão de Educação do Senado. Atualmente, o set-up box custa um pouco mais de R$ 200. Na Europa e no Japão, o valor do conversor é de 300 euros e nos Estados Unidos, de US$ 80.

O Brasil produz antenas e os transmissores digitais e até exporta. Além disso, o país vende cerca de 70 milhões de televisores para a América Latina. Segundo o ministro, a indústria brasileira está preparada para o mercado de TV Digital. Ele explicou que o aparelho é o mesmo para qualquer um dos padrões - japonês, europeu ou americano. A diferença está em um chip incluído no equipamento.

Para Hélio Costa, a TV Digital é uma inovação para o país, que tem 60 milhões de aparelhos. O raio de captação da TV Digital é de 80 quilômetros, contra 11 quilômetros da analógica.

- A decisão é importante porque vai pautar as comunicações no Brasil nos próximos 20 anos - disse.

Santo

Um texto com algumas boas infos sobre TV Digital.

QuoteFique por dentro de tudo o que está acontecendo com a escolha da TV Digital no País e o que deverá vir por aí

Aliando interatividade, imagem de alta definição, e uma série de outras vantagens, a TV Digital é aguardada ansiosamente por muitos brasileiros. E com a prorrogação da escolha do padrão a ser adotado no Brasil para o governo Lula, mais um capítulo se inicia nessa história que parece não ter fim. Mas será que essa demora é ruim? Com certeza não! Iremos conviver com a TV Digital por algumas dezenas de anos. E uma decisão errada pode colocar o negócio da DTV (Digital TV) em xeque. Além disso, são vendidos por ano no Brasil cerca de 5 milhões de televisores. E em 87,7% das residências é possível encontrar um aparelho de TV, o que representa cerca de 57 milhões de televisores. Com um mercado deste porte, qualquer decisão precisa ser muito bem pensada.
A escolha do padrão da TV digital brasileira não é uma questão meramente técnica, mas também sócio-econômica. E provavelmente, muito mais econômica do que técnica, como você poderá ver mais adiante nos detalhes técnicos de cada um dos padrões (americano, europeu e japonês) que estão na briga. Um grupo formado pela SET (Sociedade Brasileira de Engenharia de Televisão e Telecomunicações) e pela ABERT (Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão) estuda a transição da TV analógica para digital no Brasil desde 1994. Mas foi somente em junho de 1998, que a ANATEL (Agência Nacional de Telecomunicações) iniciou a processo de escolha do padrão a ser adotado no País.
Para realização dos testes entre os padrões a ANATEL, contou com o assessoramento de consultorias especializadas, com destaque para o CPqD (Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Telecomunicações). O início dos testes ocorreram em setembro de 1999 e o relatório final foi publicado em maio de 2000. Nesse início o padrão japonês ainda não existia. Com isso, os testes deste padrão só foram realizados depois que os testes do sistema americano e europeu se encerraram. O relatório final apontou uma série de deficiências do padrão americano, como a má recepção em ambientes fechados sem a utilização de uma antena externa, e a impossibilidade da transmissão móvel. Os padrões europeu e japonês tiveram um resultado melhor - principalmente o japonês, que se destacou pela excelente recepção em ambientes fechados e pelo ótimo desempenho para recepção através de
terminais móveis.

Sistemas de Transmissão

 O sinal de TV pode ser transmitido por uma série de meios. Os mais usuais são: via satélite (DTH - Direct-to-Home), microondas (MMDS - Multichannel Multipoint Distribution Service), cabo e terrestre. Os três primeiros são utilizados para transmissão de TV por assinatura, e em muitos casos o sinal já é transmitido no formato digital. No Brasil menos de 10% da população tem acesso ?  TV por assinatura. A grande briga entre os padrões da TV Digital está justamente na transmissão terrestre, atingindo a grande maioria da população.

A TV Digital no Brasil

Mas já estamos em 2003 e muitas mudanças tecnologicas aconteceram em cada um destes padrões. Uma das grandes polêmicas da TV Digital se deve ?  idéia da criação de um padrão nacional. O Ministro das Comunicações, Miro Teixeira, entregou ?  Casa Civil, no início do mês de abril, a política para adoção da DTV no País. Neste documento, fica claro o interesse pelo desenvolvimento de um padrão nacional e que ele seja um serviço gratuito.Além disso, o próprio CPqD também já mostrou seu interesse e sua posição favorável ?  criação de um padrão nacional. Uma proposta enviada ao ministro pelo CPqD, prevê a criação apenas da API*, aproveitando a tecnologia de cada um dos padrões já existentes. Mas a idéia não foi recebida com muito entusiasmo por alguns fabricantes. Segundo o ministro, as pesquisas para desenvolvimento do padrão nacional serão feitas pelo CPqD, pelo Instituto Genius, por universidades e outros interessados. E a previsão é que na Copa do Mundo de Futebol em 2006 os brasileiros já desfrutem dessa nova era da TV.

API*

Também chamada de middleware, a API (Application Program Interface) é quem traduz os dados do sinal da TV digital e transforma isso em informações que são exibidas na tela do TV. A grosso modo, a API funciona com uma linguagem de programação, onde é possível juntar som, vídeo e imagens, para a criação das aplicações de datacasting e interatividade da TV Digital. Cada um dos padrões (ATSC, DVB e ISDB) tem suas APIs específicas.

Transmissão Analógica

O atual sistema de transmissão terrestre da TV analógica utiliza as faixas de freqüência do VHF (Very High Frequency) e UHF (Ultra High Frequency). O VHF é determinado pelo espectro dos 30 MHz aos 300 MHz (canal 2 ao 13), tendo uma faixa de 270 MHz. Já o UHF (canal 14 ao 69) tem uma faixa bem maior, 2,7 GHz, determinada pelo espectro dos 300 MHz aos 3 GHz. Tanto o VHF quanto o UHF apresentam um espaçamento de 6MHz para cada canal de TV. No caso do sinal de TV analógico brasileiro, a largura da banda do sinal é de 4,2 MHz. Neste sinal são enviadas as informações de luminância (brilho), crominância (cor), sinais de sincronismo e o sinal de áudio estéreo e mono. Para que uma nova distribuição desses canais não seja necessária, a TV Digital também deverá ser capaz de transmitir o sinal em um espaçamento de 6MHz.

O que você ganha com a TV Digital

Pelo fato do sinal ser comprimido e enviado de forma digital uma série de recursos adicionais serão incorporados ao TV. Veja a seguir o que você ganha com a TV Digital:
Alta definição - Este é um dos maiores atrativos da TV Digital. Apesar disso, o termo HDTV (High Definition TV) ou TV de alta definição não é uma idéia recente. Em 1981 o grupo japonês NHK apresentou pela primeira vez nos EUA um sistema de HDTV que na época ainda era analógico. As atuais transmissões de TV apresentam 480 linhas de resolução horizontal no formato entrelaçado. Já o HDTV possibilita duas opções de transmissão: uma com 720 linhas de resolução horizontal no formato progressivo e outra com 1080 linhas no formato entrelaçado. Além disso, a transmissão em HDTV será feita no formato Widescreen, o mesmo utilizado nos cinemas e nos DVDs. Os TVs convencionais têm a proporção 4:3, ou seja, quatro unidades de altura por três de largura. O sinal de alta definição adotou o formato 16:9. Esse formato explora a chamada visão periférica, aumentando a sensação de realidade das cenas. Mas para aproveitar tudo isso, você irá precisar de um TV de alta definição. Os televisores convencionais apresentam resolução efetiva de aproximadamente 210.000 pixels (pontos de imagem). Na resolução mais alta, um TV HDTV contém cerca de 2 milhões de pixels. Com isso, características como textura, cor e profundidade de campo ganham uma nova dimensão.

Múltiplos canais - Se a emissora optar pela transmissão em HDTV de um determinado programa, só será possível enviar um único sinal de vídeo. Já se ela optar pela transmissão em SDTV (Standard Deffinition TV), que apresenta a mesma resolução do sinal atual, será possível enviar até quatro sinais de vídeo. Assim você poderá, por exemplo, acompanhar um jogo de futebol de quatro câmeras diferentes de forma simultânea. Som digital - Esta é outra grande vantagem, principalmente para os amantes do home theater. Os filmes gravados em 5.1 canais, agora poderão ser transmitidos via TV. Alguns países inclusive, adotaram o famoso padrão Dolby Digital para codificar o sinal de áudio para a transmissão da DTV. Além disso, será possível, por exemplo, transmitir um filme com mais de uma opção de áudio, da mesma forma que no DVD. E mesmo os sinais transmitidos em estéreo terão qualidade igual a do CD.
Melhora do sinal - Com a transmissão digital os problemas de recepção de sinal, como imagens com fantasma, deixarão de existir. Apesar disso, ou você terá sinal ou não terá. Na TV Digital não existe meio termo, como na TV analógica.
Interatividade - Você não terá que ligar para nenhum número de telefone para poder interagir com a programação. Tudo será feito através do controle remoto. A TV Interativa é uma das possibilidades com a chegada da DTV. Mas o canal de retorno dessa interação deverá ser feito via rede de telefone fixa ou até mesmo via rede celular, como em alguns países da Europa. Datacasting - Além de som e vídeo, a TV Digital também possibilita o transmissão de outros tipos de dados. Será possível transmitir informações sobre um filme que esteja passando ou o que a emissora achar conveniente. Com essa possibilidade irão surgir muitos serviços como o t-commerce e o t-banking, que são o comércio e o acesso ao banco através do seu TV. Até mesmo a Internet poderá ser acessada através do seu televisor. Todos essas vantagens podem ser conseguidas com qualquer um dos padrões de TV Digital existentes. Veja a seguir alguns detalhes de cada um dos padrões. Como tudo funcionará na prática? Para aproveitar algumas das vantagens da TV Digital você não terá que comprar um novo televisor. Através de um set-top box, você poderá receber o sinal digital e convertê-lo para que o sinal seja visualizado em seu TV atual. Apenas para a recepção do sinal em alta definição (HDTV) é que será necessário um novo aparelho que suporte gerar as imagens com a resolução de 1080 linhas, como os aparelhos HDTV ready que já estão ?  venda no mercado nacional.

Com você: os padrões

Três padrões de TV Digital já estão definidos. São eles: o americano ATSC, o europeu DVB e o japonês ISDB. Destes, apenas o japonês ainda não entrou em operação. Todos utilizam o MPEG-2, o mesmo compressor utilizado no DVD para codificação do sinal de vídeo e multiplexação do sinal. Já para a codificação do sinal de áudio, alguns países optaram pelo sistema Dolby Digital (também conhecido como AC-3), e outros pelo próprio MPEG-2. Além deles, um outro padrão também está sendo desenvolvido pela China. Para poder transmitir o sinal da TV digital, antes ele deve ser modulado. E é justamente aí que está a grande diferença entre os padrões.

1. O padrão americano (ATSC)
Desenvolvido pelo Comitê para Sistema de TV Avançada (Advanced Television Systems Committee), o padrão ATSC já está em funcionamento nos EUA desde novembro de 1998. Também foi adotado no Canadá, Coréia do Sul e Taiwan.
multi-percurso*
Em alguns casos, a transmissão de um sinal pode ser feita percorrendo caminhos diferentes. Com isso, cada sinal irá chegar no receptor em intervalos de tempo diferentes. O sinal resultante será a soma de todos esses sinais de comprimentos diversos. Com isso, ocorre um "espalhamento no tempo" da energia do sinal. Esse fenômeno ocorre principalmente nos grandes centros, onde há uma grande concentração de prédios. Nos Estados Unidos o sistema ainda não fez sucesso. O preço elevado dos aparelhos de HDTV e set-top boxes, e o fato de 80% da população norte-americana receber o sinal de TV via cabo ou satélite podem ser os responsáveis por este quadro. O ATSC utiliza a modulação 8-VSB e uma taxa de 19,4 Mbps (bits por segundo). E foi desenvolvido e testado para trabalhar em um espaçamento de banda de 6 MHz, apesar de permitir o escalonamento para 7 e 8 MHz. Uma das deficiências do ATSC se deve ao fato de não permitir a recepção móvel. Apesar disso, uma nova solução para sanar esta debilidade já está sendo testada nos EUA. Outra deficiência do padrão se deve ?  necessidade de se instalar equalizadores para recepção do sinal em situações de multi-percurso*.

2. O padrão Europeu (DVB-T)
Formado por empresas públicas e privadas, em 1993 surgiu o grupo DVB (Digital Video Broadcasting). O DVB foi adotado por todos os países da Europa, Austrália, Singapura e Nova Zelândia. Na Inglaterra o sistema já está bem desenvolvido, tendo aproximadamente 1 milhão de usuários. Nos países da Europa onde a TV Digital já começou suas tranmissões, os set-top boxes são subsidiados pelas operadoras, sendo a TV Digital terrestre um serviço pago. Na Austrália o sistema já está funcionando desde o início de 2001. Até fevereiro deste ano, mais de 53.000 residências já estavam equipadas com aparelhos de TV digital. O sistema DVB-T utiliza a modulação COFDM e uma taxa que pode variar de 4,98 ?  31,67 Mbps, dependendo dos parâmetros utilizados na codificação e modulação do sinal. O DVB é mais imune aos problemas de multi-percurso apresentados pelo ATSC.Vale destacar que o sistema DVB-S, versão para transmissão via satélite, já virou praticamente o sistema padrão em todo o mundo para este tipo de transmissão.

3. O padrão japonês (ISDB-T)
O ISDB-T foi criado no Japão em 1999 por um grupo de empresas e operadoras de TV. O sistema ainda não entrou em operação no Japão, sendo este o único país a adotar o sistema. O ISDB-T apresenta características muito semelhantes ao padrão europeu. A grande vantagem é a grande flexibilidade de operação e seu grande potencial para as transmissões móveis e portáteis. O ISDB-T, assim como o DVB-T, utiliza a modulação COFDM. com algumas variações, e também é mais imune aos problemas de multi-percurso.

4. O padrão Chinês
Além dos três padrões apresentados acima, a China também está desenvolvendo sua própria TV Digital. Com uma capacidade para fabricar mais de 40 milhões de aparelhos de TV anualmente, a China é outro grande concorrente na corrida da TV Digital. Atualmente, estão em teste cinco padrões de transmissão digital terrestre, desenvolvidos por quatro grupos: Tsinghua University, HDTV Technical Expert Executive Group (TEEG), Academy of Broadcasting Science (ABS) e a Chengdu Eletronic Tecnology University.
A Tsinghua University criou o DMB-T (Digital Multimedia Television Broadcasting-Terrestrial), que utiliza a modulação TDS-OFDM (Time Domain Synchronous-Orthogonal Frequency Division Multiplex). Já a ABS propôs o CDTB-T (Chinese Digital Television Broadcasting-Terrestrial), com modulação 64QAM. O TEEG apresentou dois projetos, o ADTB-T (Advanced Digital Television Broadcast-Terristrial), que utiliza uma variação da modulação VSB (Vestigial Side Band) e o BDB-T/OFDM, utilizando uma variação do OFDM. O último padrão concorrente é o SMCC (Synchronized multi-Carrier CDMA), criado pela Chengdu Eletronic Tecnology University, que também utiliza uma variação da modulação COFDM.Todos estes padrões foram apresentados ao SARFT (State Administration of Radio, Film and Television), órgão ligado diretamente ao governo chinês, que pode ser comparado a ANATEL aqui no Brasil. A previsão é que em meados deste ano a China defina o seu padrão de DTV.

 

Para saber mais
ATSC - http://www.atscforum.org/
DVB - http://www.dvb.org/
ISDB - http://www.nhk.or.jp/
CPqD - www.cpqd.com.br
ANATEL - http://www.anatel.gov.br/
Genius - http://www.genius.org.br/
ABERT - http://www.abert.org.br/
SET - http://www.set.com.br/

Tabela Comparativa dos Padrões
Características / Sistemas ATSC
(Advanced Television Systems Committee) DVB-T
(Digital Video Broadcasting-Terrestrial) ISDB-T
(Integrated Services Digital Broadcasting-Terrestrial)
Modulação 8-VSB COFDM (QPSK, 16QAM e 64QAM) COFDM (DQPSK, QPSK, 16QAM e 64QAM)
Multiplexação MPEG-2 MPEG-2 MPEG-2
Codificação de Vídeo MPEG-2 MPEG-2 MPEG-2
Codificação de Áudio Dolby AC-3 MPEG-2 Layer II audio ou Dolby AC-3 MEPG-2 AAC audio
Middleware (API) DASE MHP ARIB-Std-B24
Canalização 6 MHz
(pode ser escalonado para 7 ou 8 MHz) 7 ou 8 MHz
(pode ser escalonado para 6 MHz) 6 MHz
(pode ser escalonado para 7 ou 8 MHz)
Taxa de Transmissão 19,4 Mbit/s De 4,98 ?  31,67 Mbit/s De 3,65 ?  23,23 Mbit/s
Países que adotaram EUA, Canadá, Coréia do Sul e Taiwan Europa, Índia, Austrália, Nova Zelândia e Singapura Japão (ainda não está em operação)