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Started by night, Feb 25, 2007, 20:46:38

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Baha

Ok, já avancei bastante no Breath of Fire II, então lá vão minhas impressões:

O jogo é de fato bem mais difícil que o primeiro, principalmente no começo. Não é difícil tomar wipe em combate normal se não rolar um grinding antes. Chefe então é quase sempre um sufoco. Por outro lado o jogo tem alguns sistemas adaptados a favor do jogador: Em primeiro lugar é possível pegar inimigos de surpresa, mas não o oposto. E lembra a mania dos chefes não morrerem no primeiro jogo? Não tem mais isso aqui, e ao contrário, existe uma chance (baixa) de seus personagens resolverem não morrer! Mas a chance é bem baixa, nunca confie nela.

A frequência de encontros aleatórios é variável. Existe inclusive um indicador no seu menu pra saber a frequência na área que você está. Mas a frequência "alta" (padrão pra regiões/dungeons sendo exploradas pela primeira vez) é absurdamente alta. Coisa de um combate a cada 4 a 8 passos. Estava realmente me incomodando, principalmente antes de eu fazer um power levelling pra tranquilizar.

A Nina do primeiro game era a healer oficial do grupo. Apesar de um ou outro personagem ter alguma cura, ninguém chegava perto de ser útil nesse papel exceto ela. Agora além da Nina ser maga ofensiva, tem pelo menos 3 personagens perfeitamente capacitados pra assumirem como healers. Por outro lado as magias ofensivas da Nina estão anos-luz à frente de qualquer coisa que outros personagens sejam capazes de fazer. No começo magia era um lixo de qualquer forma, mas as magias high level dela estão começando a se destacar e valer a pena.

As transformações em dragão que eram altamente desequilibradas a seu favor no primeiro game agora sofreram enormes restrições, limitando muito seu uso. Lá você gastava uma quantidade tranquila de AP para transformar e ficava transformado durante toda a batalha ou até resolver reverter. Agora a transformação dura uma rodada só, funcionando basicamente como um summon, gasta TODO o AP do Ryu e causa dano baseado na porcentagem do AP máximo que foi gasto (ou seja, não se beneficia de o Ryu ter mais AP à medida que sobe de nível, e só vale mesmo a pena com AP cheio). O dano é bem alto, mas se tornou algo pra ser usado apenas em chefes e que ainda inutilza o Ryu como caster (agora ele tem algumas magias de healer, mas se você usá-las e não lembrar de encher seu AP, estará prejudicando seu dragão. Ítens de encher AP são bem caros até mais pra frente no jogo)

O dinheiro também vem em pouca quantidade nos combates e raramente sobra se você jogar normalmente. Só os ítens mais básicos possíveis custam muito barato, o restante já dá um salto de preço. Não chega ao nível Legaia de dificuldade financeira, mas é meio tenso.

Rola BASTANTE backtracking obrigatório por longas distâncias, inclusive antes de você ter sua primeira magia de teleporte ou meio confiável de transporte.

O texto e a narrativa realmente são tratados com BEM mais carinho que o primeiro game. Mas ainda assim acho que gostei mais do cast de lá. Principalmente Gobi, Karn e Bleu. Tudo bem que eu ainda não peguei a Bleu no 2, pra saber se ela mantém o nível.

Aqui o Ryu é mais mudo. As únicas "falas" dele são "...." e "humm...". O que eu sempre vou achar ridículo, principalmente num jogo com bem mais texto em geral como esse.

O mundo é grande e com localidades variadas. Deu aquela sensação de Final Fantasy/Wild Arms explorando. Mas pelo menos até agora achei que não tem muita coisa secreta. Quase todos os lugares eventualmente fazem parte da main quest, e os que não fazem envolvem eventos muito minúsculos, quando há.

O jogo tem uma parte que parece ter sido bizarramente mal planejada/equilibrada e pode fazer desavisados perderem todo o progresso. Dica: Não negligenciem o Sten.

Toda a construção do jogo parece mais "sólida", madura e bem fundamentada.

Caça e pesca, ao invés de serem apenas atvidades simples realizadas direto no mapa, agora te levam pra minigames específicos.

Em termos de som eu sinceramente prefiro as músicas do primeiro game. Aqui no 2 tem algumas que são simplesmente irritantes e mesmo as melhores não são composições que particularmente se destacam. Acho que a mais memorável que eu me lembro é um remix da música do mapa do primeiro game, que toca numa certa parte. Uma coisa que chamou a atenção de uma forma legal é que as músicas mais rápidas, como a de combate, têm uns arranjos que lembram os Megaman Xs de Snes. Imagino que deva ter alguém que trabalhou nas equipes de som de ambos os games.

Dá pra reconhecer de forma "objetiva" os avanços e méritos do game, mas pessoalmente o primeiro me prendeu mais e era mais gostoso de jogar.

Baha

E terminei Breath of Fire 2!

Eu achava que a frequência dos encontros era absurda, mas na última dungeon ela fica simplesmente ridícula. Se eu não tivesse descoberto uma excelente maneira de "cancelar" batalhas, eu teria passado MUITA raiva. Foi o primeiro jRPG em que eu literalmente passei correndo pela última dungeon pra terminar logo. (Hm... acho que em Lunar eu queria ter feito isso mas me segurei)

Os eventos da reta final até que deram uma animada, mas de qualquer forma não lembro muito o que comentar sobre o game que já não tenha falado no livro acima.

Ah sim, só mais um comentário sobre gameplay: O jogo usa o mesmo esquema de inventário do primeiro, com stacks de no máximo 9 ítens (fora os que não stackam) e espaço limitado. Aqui, porém, os quest ítens têm uma área separada, exceto os que você é capaz de usar, mas esses o jogo tira do seu inventário quando não são mais úteis. No fim das contas, lembrando de não deixar tralha de equipamento velho acumulando, eu acabei não tendo problemas com espaço em nenhum momento no jogo.

Uma coisa bizarra sobre o inventário é que sempre que você pega/compra/ganha um novo ítem, ele não stacka junto com os que você já tem, mesmo que haja espaço no stack. Ele sempre ocupa uma nova posição no inventário e você precisa dar um comando "clean" pra auto-reorganizar o inventário e stackar tudo. Não entendi o motivo disso.

E na sequência já comecei Breath of Fire 3!

Joguei pouquíssimo até agora, mas lá vão as impressões iniciais:

O que mais me chamou a atenção foi a completa mudança do estilo musical. Uma coisa ÓTIMA sobre as músicas é que nenhuma até agora soa irritante, então isso contribui imensamente pra não cansar do jogo.

Os cenários em 3D parece até que usam a mesma engine do FF Tactics. De qualquer forma eles têm um visual bem simpático, as texturas ficaram legais e eles funcionam surpreendentemente bem em alta resolução.

O combate, apesar de ter animações muito bonitas e detalhadas, flui muito mais rápido que no segundo jogo, o que é ótimo.

A frequência dos combates parece perfeitamente aceitável, ao menos na parte em que eu estou. O fato de eles serem rápidos também ajuda a não encher o saco.

Os combates ocorrem no próprio cenário da exploração, semelhante a Chrono Trigger.

As batalhas no começo do jogo estão muito fáceis e suas opções de descanso e recuperação estão bem amplas e de fácil acesso.

Finalmente tem um botão pra correr, e uma opção de auto-run!!!

O sprite do ryuzinho é feio que dói, pqp! Além disso o modo como fizeram os sprites pra combinar com a perspectiva deixou várias pessoas, principalmente crianças meio "troncudas". É estranho.

O jogo parece ter vários sistemas para você conhecer, aprender e "perder tempo" descobrindo.

Não tem suporte a analógico. Nada que o emulador não resolva, mas a coisa não fica tão "precisa" quando o jogo/emulador acha que seu analógico na verdade é um digital. Mas ainda é a melhor solução até agora, pois achei o digital do controle de Xbox muito ruim pra jogar isso.

Até agora Breath of Fire 3 está extremamente agradável de jogar. Causou uma ótima primeira impressão. Além disso, dessa vez o começo do jogo também me parece devidamente familiar com os minutos que eu joguei há muitos anos atrás. No BoF 2 foi bizarro pois tudo pareceu alienígena pra mim.

Algo me dá a impressão de que esse jogo vai ser GRANDE...

Prowler

Assim como o Strife, sinto que o tempo deixou o jogo mais agradável de jogar. Não tenho mais aquela antipatia pelo jogo que lembro que tinha a primeira vez que joguei.

Nem mesmo o sistema de Draw, que está longe de ser espetacular, está me incomodando. Tô até me divertindo em dar draw em 300 magias (100 para cada char) para ter junctions mais poderosas.

As duas coisas que mais estou gostando é o Triple Triad e o sistema de card mod/refinements. Bem interessante...

night

Nossa, eu não lembro do draw. Como é essa parada? E pq todos odeiam?

SunStar

Quote from: night on Jan 04, 2015, 23:01:55
Nossa, eu não lembro do draw. Como é essa parada? E pq todos odeiam?

FF8 não existe MP. Todas as magias são itens e você tem que roubar as magias dos inimigos ao longo do jogo para tê-las.

Então é comum você passar horas apenas roubando magias dos inimigos ao longo do jogo.

Baha

Só um adendo sobre as músicas do bof 3: algumas músicas são boas, mas o restante, com seu estilo de jazz e lounge,  parece uma grande coleção de músicas de elevador! Como eu disse, felizmente nenhuma delas agride os ouvidos, mas algumas agridem o bom senso sobre as situações onde são usadas.

Gamersnake




http://www.youtube.com/watch?v=_MVaAZcxb54#ws

Esse trailer já vende muito bem o jogo, mas eu não resisto a falar bem de algo que gosto.

Dust é um metroidvania, ou seja, é um jogo de ação em 2D onde você explora várias áreas diferentes e vai abrindo poderes novos pra acessar áreas que não conseguia antes (como pulo duplo, escalar plantas, escorregar por passagens estreitas, etc).

O jogo é lindo. Mesmo. Cenários pintados à mão, animação fluída e um design de personagens e monstros bem característico.

Os personagens e diálogos são... ótimos. Todos os personagens são dublados, todos mesmo. E o enredo é bom, não é muito infantil (apesar do visual de desenho animado), os personagens são carismáticos, e a "mascote" voadora do protagonista tem algumas falas sarcásticas memoráveis. Chega a ser estranho ver um jogo tão colorido com um enredo não infantilizado.

O sistema de combate também surpreende, e isso é vital pra um jogo desse estilo. Os controles são precisos e os golpes e combos são variados, evitando o tédio de matar inimigos sempre do mesmo jeito. Ao longo do jogo abrem novas magias pra serem usadas em conjunto com a espada, e o sistema de evolução de XP e equipamento dá aquele tradicional toque de RPG.

Vale muito a pena. Especialmente porque essa semana o jogo está no Humble Indie Bundle, e o pacote que inclui ele sai por menos de U$ 5,00. Ou, se esperar por uma promoção do Steam, o jogo custa em média R$ 10,00.

Baha

Eu tenho ele há algum tempo. Joguei um pouco e realmente a arte é maravilhosa e a jogabilidade é agradável. Ficou na minha lista pra jogar direito do começo ao fim no futuro. Dá quanto tempo mais ou menos o gameplay dele? Acho que vou jogar algo da minha lista do steam após Breath of fire 3, antes de prosseguir com a lista de ps1, e ele é um sério candidato.

Baha

Aliás, um breve comentário sobre Breath of Fire 3: Esse jogo tem aquela mesma característica do Xenoblade em que eu me sinto a vontade em ficar enrolando indefinidamente nos locais, quests, sistemas e minigames já abertos antes de prosseguir com a trama principal. É muito relaxante.

Falando em minigames, a pescaria desse jogo é muito viciante! @@

Strife

Breath of Fire III é excelente, e realmente é um jogo enorme. É o meu segundo BoF favorito (só perde pro V), ainda lembro muito bem de quando zerei, estava viajando pro Natal e não tinha nada pra fazer a maior parte do tempo, férias do colégio, devo ter ficado dias jogando ele e mais nada até terminar.

Esse Dust é outro que está na minha lista, mas como não saiu para PS3 estou esperando ou trocar de PC ou comprar um PS4 para jogar. Testei no X360 de um amigo e adorei.

Gamersnake

Quote from: Baha on Jan 05, 2015, 11:39:14
Eu tenho ele há algum tempo. Joguei um pouco e realmente a arte é maravilhosa e a jogabilidade é agradável. Ficou na minha lista pra jogar direito do começo ao fim no futuro. Dá quanto tempo mais ou menos o gameplay dele? Acho que vou jogar algo da minha lista do steam após Breath of fire 3, antes de prosseguir com a lista de ps1, e ele é um sério candidato.

De acordo com o Steam eu joguei umas 17h. Não cheguei a fazer 100% dele, faltou completar os itens opcionais em alguns mapas.

Mas recomendo experimentar começando o jogo em modo Hard. Eu joguei no Normal e não senti nenhuma dificuldade o jogo inteiro.

SunStar

Terminei Shovel Knight

Pra quem gosta de metroidvania, o jogo é obrigatório. Shovel Knight é praticamente uma compilação do que há de melhor no estilo do nes. Claramente é observado elementos de Mario 3, Mega Man, Castlevania, Ducktales ao longo do jogo.

Claro, só não recomendo pro Billy uma vez que os gráficos são no estilo nes :mrgreen:

night

Terminei o God of War 2, continuo mantendo minha opinião sobre o jogo, menos a decepção com o final... Pois já joguei o 3 e achei que valeu a pena. :D

Porra, não é atoa que é considerado o melhor da série, tudo que tinha de bom no primeiro ficou ainda melhor. E na época eu não havia notado, mas várias coisas chatas do primeiro foram melhoradas no segundo, a começar pelas travessias de plataformas, que no primeiro eram super estreitas e ridiculamente fáceis de cair, no segundo essas partes são mais largas e tranquilas de atravessar sem se frustrar.

O boss tb.. pqp. Não lembrava do Colossu de Rhodes já no começo, e as Sisters of Faith, como eu não lembrava dessas filhas da puta?? Em especial aquela monstra do final. o.o

Agora só falta terminar o challenge of titans e terei platina na trilogia principal. Aí vou pro Ascension e depois os do PSP que me falaram que são ótimos (em especial o Ghost of Sparta).

Strife

Qual a decepção do final do God of War 2? Por que acaba num cliffhanger? Decepção foi o 3 :(

Quote from: SunStar on Jan 06, 2015, 12:26:03
Terminei Shovel Knight

Pra quem gosta de metroidvania, o jogo é obrigatório. Shovel Knight é praticamente uma compilação do que há de melhor no estilo do nes. Claramente é observado elementos de Mario 3, Mega Man, Castlevania, Ducktales ao longo do jogo.

Claro, só não recomendo pro Billy uma vez que os gráficos são no estilo nes :mrgreen:

Tô logo depois do Mole Knight e posso dizer que o jogo é foda mesmo. Mesmo os gráficos são bonitos, pois seguem o estilo NES de ser mas com muitos efeitos e detalhes que não seriam possíveis na época. Muitos jogos tentam isso para apelar pra nostalgia dos jogadores mas Shovel Knight realmente sabe como utilizar suas inspirações e ainda assim ter charme próprio.

Gynoug

Quote from: Baha on Jan 05, 2015, 11:39:14
Eu tenho ele há algum tempo. Joguei um pouco e realmente a arte é maravilhosa e a jogabilidade é agradável. Ficou na minha lista pra jogar direito do começo ao fim no futuro. Dá quanto tempo mais ou menos o gameplay dele? Acho que vou jogar algo da minha lista do steam após Breath of fire 3, antes de prosseguir com a lista de ps1, e ele é um sério candidato.
Eu já empurrei ele para jogar depois que trocar de monitor/comprar uma TV com imagem boa, justamente pela qualidade e beleza dos gráficos.