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Started by night, Feb 25, 2007, 20:46:38

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Gynoug

Quote from: Baha on Mar 13, 2015, 08:41:44
Joguei um pouco de Ori and the Blind Forest.

Junto com Dust, está aí um jogo que finalmente realizou meu desejo de ver "como seria se os gráficos 2D continuassem evoluindo até a era HD". Pena que meu pobre notebook não consiga rodar ele muito bem, então vai ficar guardado pra quando eu tiver uma máquina que preste.
Eu vi que tu tinha comprado este jogo, ai vi a descrição e coloquei no wishlist. 10 minutos depois de ler algumas opiniões e video, comprei o jogo sem pensar duas vezes.

Não consigo colocar lado a lado com o Dust. Fazendo uma analogia, eu diria que Dust seria um jogo 2D de 8 bits, já Ori seria um jogo de 16 bits. Como você diz, se pensa como seria se os jogos 2D tivessem evoluído continuamente. É uma obra prima sob todos os aspectos, seja gráfico, musica, jogabilidade e enredo. Merece receber vários prêmios.

Quanto ao desempenho, eu achei que você tivesse viajando, pois eu pensei "porra, é um jogo 2D!". Mas caralho, aqui indica que ele usa entre 1.2 a 1.5 GB de VRAM! E em alguns momentos, todos os núcleos da CPU estão na casa dos 90%!!

Baha

O jogo parece 2D, mas além de todos os desenhos serem preparados para exibição em 1080p ele faz uso pesado de camadas, efeitos de iluminação e animações com muitos quadros. Isso acaba pesando sim. Além disso o jogo faz streaming de assets em background constantemente pra garantir que não haja loads durante o gameplay.

E aliás sua analogia é de fato correta. Literalmente, Dust é um jogo 720p da geração Xbox 360 e Ori é um jogo 1080p da geração Xbox One. E também Ori tem um aspecto mais profissional, pelo fato de Dust ter sido feito (exceto pela parte de áudio e um pouco do roteiro) por um cara totalmente sozinho, e Ori por uma equipe contendo alguns profissionais com experiência no ramo.

Strife


Billy Lee Black

Dei uma enjoada no Dragon's Dogma, por conta das repetições infinitas que falei.

Engatei numa jogatina louca de Hearthstone. Fiz uns decks bem divertidos de se jogar e pra enfrentar os decks que a maioria está usando.

Gynoug

Quote from: Baha on Mar 15, 2015, 13:47:10
O jogo parece 2D, mas além de todos os desenhos serem preparados para exibição em 1080p ele faz uso pesado de camadas, efeitos de iluminação e animações com muitos quadros. Isso acaba pesando sim. Além disso o jogo faz streaming de assets em background constantemente pra garantir que não haja loads durante o gameplay.

E aliás sua analogia é de fato correta. Literalmente, Dust é um jogo 720p da geração Xbox 360 e Ori é um jogo 1080p da geração Xbox One. E também Ori tem um aspecto mais profissional, pelo fato de Dust ter sido feito (exceto pela parte de áudio e um pouco do roteiro) por um cara totalmente sozinho, e Ori por uma equipe contendo alguns profissionais com experiência no ramo.
Interessante estas informações, porque condizem com o nível de utilização do conjunto CPU/GPU. E apesar de indicar como simplesmente 1080p, o jogo me dá a sensação de que esta correndo numa resolução muito maior e sendo feito downsampling para 1080p. Parece uma pintura passando pela tela, não se nota os pixels como em outros jogos 2D.

Outro ponto que percebi, é que a jogabilidade dele parece aqueles jogos mais exigentes dos 8 bits: já senti que vou precisar comprar outro controle, pois já sinto os botões ficando mais 'amolecidos'.

Billy Lee Black

Finalmente derrotei todos os chefes do Naxxaramas no modo heróico no Hearthstone. Foi difícil pra caralho!

Strife

Fiz uns testes aqui e consegui rodar Snatcher no celular. Esse tipo de jogo sempre me entediou, mas é perfeito para jogar "on the go" na rua, em viagem etc. Experimentei umas travadas no emulador free de Sega CD que tem na play store, se continuar talvez pegue outro, mas por enquanto tá dando pra manter. Uma coisa surpreendente de Snatcher é como as vozes são excelentes, jogo de 1994 que tem dublagem superior a muita coisa que vemos hoje em dia ainda.

Billy Lee Black

Comecei Lara Croft and The Guardian of Light com a minha esposa.

Nossa, como eu deixei esse jogo passar??? Bom demais o multiplayer dele! Cooperação total entre os jogadores, e puzzles muito legais que precisam dos dois jogadores trabalhando juntos para resolvê-los. Muito bom até agora!

Baha

Depois de uma overdose insana de The Binding of Isaac: Rebirth, devo finalmente começar Valkyrie Profile, retomando minha lista de PS1 que agora deve ir até o final.

night

Sério, qual a pira dessa bostinha de joguinho Baha? (é sério)

Baha

É divertido, viciante e vítima do fenômeno do "só mais um run por hoje pra ver se libero o secret X (repita infinitamente)".

E runs sortudas que te deixam overpower são TÃO gratificantes.

Billy Lee Black

Bem, resolvi mandar pro espaço as quests chatas do Dragon's Dogma (as de catar aquelas medalhas amarelas, coletar itens e escoltar npcs) e dei prosseguimento na main quest. Noooossa, virou OUTRO jogo!
 
Ao continuar a main quest, abriram-se diversas outras quests e eventos legais! Agora sim melhorou!
 
Inclusive rolou uma ontem cabulosa
Spoiler
de ir no quarto da esposa do Duque e ele aparecer loucão tentando matar ela.
 
Ah sim, e finalmente matei meu primeiro Drake! Batalha totalmente épica :D

night

Estava escrevendo sobre o game e acabou virando um review  :mrgreen:

#DriveClub™

Eu andava seco pra jogar esse game desde a primeira vez que assisti o trailer na E3, com aquela música eletrônica absurdamente bacana do Hybrid.


http://www.youtube.com/watch?v=Cyl92LMxikQ

Existem duas experiências pra jogar DriveClub, se tu comprou ele em disco é uma, se tu comprou a versão digital provavelmente vai ser outra, eu comprei em disco e explico: O game que estou jogando agora não tem quase nada a ver com o game que comecei a jogar. Infelizmente esse foi mais um lançamento prejudicado pela pressa e provavelmente prazos impraticáveis para lançamento. O jogo foi lançado no final do ano passado e hoje, em março, tem mais de 10gb de download em atualizações.

DriveClub é um jogo de corrida meio bruto, sem muita explicação nem nada, corre aí e boas. Sem tutoriais, sem historinha pra boi dormir, sem piloto que veio do chinelo e vai se tornar o melhor de todos.

A jogabilidade é um misto de arcade com um pequeno toque de simulação, bem de leve. Os carros respondem de maneira bastante semelhante ao Grid, mas a física e o restante no geral é bem arcade mesmo. Os carros respondem de maneira muito individuais, alguns são incríveis de pilotar, outros são um inferno. E isso é parte da dificuldade do jogo, pois certos eventos te forçam a pilotar um Bentley ruim de tudo, rápido e pesado contra outros Bentleys e umas Lotus leves e rápidas.

Os carros são todos, todos incrivelmente bem feitos. A quantidade deve beirar os 50, talvez 70 ou 80 se incluir as DLCs. O ponto fraco é que só tem carro europeu, VW, Lotus, Ferrari, Renault, Pagani, todas estão lá. Agora em fevereiro saiu um pacote de DLC com alguns carros americanos e japoneses. Mas sem DLC, só europeu. Aliás, DLC não falta: Hoje tem uns 10 pacotes de DLC, todos com novas pistas, carros e eventos. Acho foda esse tanto de DLC, mas ao menos tem bastante conteúdo, e tem o season pass, que custa 50 reais.

Nos mínimos detalhes, impressiona em todos os pequenos detalhes. Desde o disco de freio que frita e fica vermelho quando tu pisa fundo no freio, das folhas que se embolam com o vento, das marcas de pneu fritados que ficam no asfalto e acumulam, se tu fritou pneu na largada, o asfalto vai ficar marcado lá. Foda.


(todas as screenshots daqui eu tirei utilizando o botão share do dualshock)


Até nos efeitos absurdamente lindos de luz, o sol é absurdo. As mudanças climáticas idem, TODAS as pistas tem variação climática, no mesmo evento pode começar as 18h e tu terminar a corrida de noitão, ou então começar de madrugada e terminar de manhã cedinho e por aí vai. A chuva é, nossa. Chuva. Apenas. Ela forma poças no asfalto, forma barro, acumula nos desníveis pra tu aquaplanar, os respingos ficam no carro, e com chuva forte o limpador do carro quase não vence, e conforme a chuva diminui teu carro vai secado.





Até o para-brisa do seu carro fica sujo.


Não existem pistas de verdade, são todas originais, feitas para o jogo. Porém são todas baseadas em locais de verdade, como Japão, India, Canadá, Chile (o lugar mais bonito na minha opinião), Noruega e Escócia. E são todos lindíssimos e mega detalhados. Fico imaginando se Nurburgring poderia ser representada de maneira tão bonita como essas pistas.


This is real life?

Existem dois modos de jogo principais, o modo single e o multiplayer. No singleplayer você escolhe entre os eventos disponíveis e vai passando e liberando outros eventos gradativamente. O interessante é que chegar em primeiro nem sempre é o principal objetivo, alguns eventos sequer pedem que você chegue em primeiro para completar, as vezes você precisa chegar entre os 3 primeiros, completar um desafio de manter a velocidade média na corrida de 160km/h, e cumprir algum desafio de drift ou time trial por exemplo. É bem bacana e muda um pouco da mesmice de corra chegue em primeiro e ganhe.

São 4 tipos de eventos principais: Corrida em circuito, corrida do tipo sprint, time trial e eventos de drift.

Não existe dinheiro em DriveClub, e no começo estão disponíveis apenas 2 ou 3 carros e você vai liberando eles conforme vai evoluindo no jogo. As vezes parece até que é um jogo de corrida RPG, pois você ganha "Pontos de Fama", ou... XP completando os eventos e desafios. Quanto mais XP, maior o teu nível de piloto (vai até 50). Conforme teu nível de piloto aumenta, novos carros, eventos e itens de personalização são desbloqueados também.

A personalização é bem básica, da para escolher cores, tipos de pintura, alguns adesivos e só.

A AI é nojenta. Pra quem como eu, acostumado a jogar Gran Turismo, o que eu mais faço é a aquela cara de :O - Aqui os carros não seguem um traçado certinho, andam civilizadamente e fazem tudo como se fosse um joguinho de comadres, a AI é suja, violenta e extremamente agressiva. Nos primeiros eventos é tranquilo, mas do meio pro final é de querer tacar o controle na parede. Os carros controlados pela CPU vão te passar no menor errinho, e se você ficar de bobeira você vai tomar porrada, vai ser jogado pra fora da pista, vai perder posições e ser penalizado por conta da AI. As vezes é bem frustrante, você querer fazer um traçado limpo, correr legal e do nada perder todas as posições por causa da agressividade excessiva da cpu.

Mas isso aí tem um lado bom também, não existe corrida sem desafio, e nos últimos eventos, com super carros, TODOS os eventos são super tensos e quando você passa pela linha de chegada e é apenas a quarta volta de um total de 5, te bate um desespero de precisar correr no teu máximo sem errar, com a pressão da cpu colada atrás de ti pra te passar no menor erro de frenagem. Essa sensação é inexistente em Gran Turismo.


O multiplayer é baseado em Clubes (doh), tu monta teu clube ou entra em algum outro de um amigo ou desconhecido qualquer (desde que o clube seja aberto para qualquer um), e correm juntos. Qualquer evento que você participar, seja online ou offline, single ou multiplayer, vai contar como experiência para o clube, e com isso desbloqueando novos carros e itens de personalização.

Esse negócio do jogo estar sempre conectado até que é legal, pois você não necessariamente está correndo em multiplayer o tempo todo, mas se você está em um evento de singleplayer por exemplo, durante as voltas surgem pequenos "desafios" de outros jogadores, como se manter no melhor traçado da curva por mais tempo, ou fazer mais pontos de drift que o zézinho, ou ter a velocidade maior durante um trecho. É bem legal e viciante, mesmo quando você está concentrado em se manter na frente da cpu querendo o teu atrás, você acaba se esforçando para bater esses pequenos desafios (que te geram pontos de fama extra). Por outro lado, em corridas mais tensas, esses desafios são belas distrações pra fazer você perder.

O maior pecado de DriveClub, é que a maior premissa dele é ser um jogo social, multiplayer em primeiro lugar, e foi lançado todo cagado nesse sentido. A porcaria da desenvolvedora pelo jeito não planejou corretamente os servidores, e desde que o jogo foi lançado, tem enfrentado problemas. Multiplayer indisponível, servidores caindo o tempo todo. Até hoje está assim, e não há previsão de normalizar. Até no site da loja da Sony tem um aviso em letras garrafais falando que as funções online desse jogo passam por problemas. É simplesmente inaceitável.

Tirando esses problemas com o online, o jogo é impecável no que se propõe. Não é imenso nem tenta ser um simulador como Gran Turismo, não é open world como Forza Horizon 2. Tem bastante personalidade, e apesar de ser bastante simples em algumas coisas, considero um ótimo jogo.

Acho que não tem gênero que fica mais impressionante a cada geração como os de corrida, e com DriveClub não é diferente. 8 de 10.

Billy Lee Black

Seguindo no Lara Croft and The Guardian of Light. Caras, o coop desse jogo é simplesmente fantástico! Arrisco dizer que é o melhor coop que já joguei. Muito legal os jogadores terem que trabalhar juntos para resolver os puzzles e passarem de certas partes. Existe mais algum outro jogo nesse estilo que vocês recomendam?

Strife

Não tem um outro desse aí? Acho que é Lara Croft and The Temple of Osiris.