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Started by night, Feb 25, 2007, 20:46:38

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Strife

Huhuahuahua, nem conhecia esse ae, fui ver uns vídeos no youtube e lembra bastante mesmo.

King

Dizer que TA é pior que BtB, faça-me o favor, Strife...

Só essa abertura do jogo que vc postou aí já dá pra ir pras top piores que eu já vi na vida, ao lado do Arc the Lad.

E mesmo o criticado sistema de batalhas do TA ainda me pareceu superior a esse aí em audio/visual.

Strife

Abertura não quer dizer nada.

Eu só joguei 2h de Beyond the Beyond mas posso afirmar que é melhor que Thousand Arms sem nem piscar. Sim, Thousand Arms tem visual melhor, mas de nada adianta se o jogo em si não é divertido. Beyond the Beyond é jogável, pelo menos tem um sistema de batalhas tradicional e funcional. Thousand Arms eu larguei na primeira dungeon. Sinceramente não sei como qualquer ser humano consegue aguentar aquelas batalhas dele. Considero TA um dos piores jogos que já joguei (sem o menor pingo de exagero) pelo puro fato de que é impossível jogar. Simplesmente não dá.

Baha

Eu achei o sistema de batalhas de TA totalmente de boas.

Joe Musashy



Não discuto com socialista/comunista.

Baha


Joe Musashy

Termina de novo.

Conseguiu virar Vandalier?


Não discuto com socialista/comunista.

Baha

Ah, eu não tava seguindo faq à risca na época e acabei perdendo uma ou duas daquelas (chaves? pedras? enfim, o que vc precisa colecionar pra virar vandalier) pq eram muito esdrúxulos pra liberar ¬¬

Joe Musashy

Se você vira Vandalier, o Chapter 6 fica ridículo de fácil. Eu nem mexia os outros; só botava o Ash pra cima e pronto. Nem o final boss tem chance.


Não discuto com socialista/comunista.

Baha

Já joguei quase 7 horas de Thousand Arms e dá pra postar umas impressões iniciais.

Graficamente, o que mais chama a atenção são sprites dos personagens. Eles são desenhados em um estilo chibi que dá uma impressão bem amadora, principalmente pelo modo como cores/sombras/contornos foram utilizados, mas possuem um charme que acaba pegando. Em combate eles têm um visual anime mais padrão, mas ainda mantêm aquela vibe amadora. Não sei explicar, mas tem algo a ver com as cores. Os cenários são em 3D, e não estão nem entre os melhores e nem entre os piores que já ví. Dependendo do lugar ficam até bacanas. O problema é com a câmera. O ângulo dela é muito baixo e rotacionar ela é algo lento. Dependendo da cidade onde você está coisas entram na frente da visão, o que é bem desagradável. O world map eu achei razoável. Definitivamente superior a atrocidades como Tales of Destiny, mas existe coisa bem melhor no sistema.

A parte sonora não tem nada de especial, mas também não enche o saco. Uma ou outra música é acima da média.

O sistema de combate é bem diferente. Existem 2 grupos no combate: O frontal e o de apoio. O frontal é sempre formado por apenas um personagem, e o de apoio por todo o resto. O personagem da frente tem acesso a todas as ações possíveis e o pessoal de apoio pode usar ítens e magias de cura/suporte. Quando você seleciona uma ação, tem um delay até ela ser executada. Isso vale para o personagem da frente, o grupo de suporte e os inimigos. A qualquer momento você pode cancelar uma ação no meio do casting time e trocar por outra, mas isso reseta o casting time. Parece tudo muito estranho a princípio, mas depois de me acostumar eu achei que o sistema funciona bem! O funcionamento desse delay acaba colocando um elemento de aprendizado e estratégia, pois quando você é mais rápido que um inimigo você pode ficar alternando entre ataque e defesa para minimizar os danos sofridos, ou você pode cancelar uma ação de ataque e trocar pra defesa quando nota que o inimigo começou a preparar um especial que é mais rápido que o seu ataque, pra só baixar a guarda quando o inimigo for tentar algo mais fraco. Ou então o grupo de suporte pode deixar uma cura "no gatilho" pra quando você tomar aquele dano que vai te deixar de fato em risco (ou evitar desperdiçar o potencial da magia)

As dungeons não tem nada de muito especial, mas costumam ter uns formatos meio labirínticos. A frequência dos encontros com inimigos é maior do que eu gostaria, mas nada absurdo.

Mas o foco central do jogo está na história e nos sistemas. O protagonista, Meis, é filho de um ex nobre que foi jogado pra fora de suas terras pelos vilões do jogo. Ele é um espadachim e também um spirit blacksmith, conhecedor da arte de forjar, consertar e reforçar armas com propriedades mágicas elementais. Só que Meis é EXTREMAMENTE mulherengo e safado, e tenta pegar todas que vê pela frente, e o pior é que explorar essa característica é necessário para a mecânica de crafting do jogo, pois o nível de intimidade entre ele e seus interesses românticos definem o poder das coisas que ele consegue forjar (existe uma explicação bizarra pra isso no contexto da história do game).

Boa parte dos personagens do game, sejam do seu grupo, ou importantes para o enredo, ou simplesmente NPCs avulsos nas cidades, também são cômicos de suas próprias maneiras. O Muza por exemplo é sensacional. O game tem uma trama central até que sóbria, mas fora isso na maior parte do tempo ele não se leva a sério, desde situações idiotas até NPCs quebrando a quarta parede, todo o clima é extremamente leve.

Todos os diálogos importantes para a história são dublados, e as dublagens são fenomenais, casando perfeitamente com o estilo de humor do jogo. Destaque para o Emperor, que tem a dublagem mais exageradamente vilanesca que eu já ouvi na vida.

Em muitos dos diálogos, sejam obrigatórios ou opcionais, costumam haver opções de resposta para o Meis diante das situações. Esse é um game em que eu fico feliz em quebrar minha política de não-savestates, pois ver as situações geradas pelas respostas "erradas" é sempre legal. Geralmente o Meis acaba apanhando, mas várias bizarrices também acontecem.

À medida que o jogo avança você tem a opção de paquerar garotas que entram no grupo ou algumas das que ficam nas cidades. Você pode dar presentes, jogar um minigame com elas (cada garota tem o seu) ou levá-las para um encontro, onde elas fazem uma série de perguntas e as suas respostas afetam o quão bem o encontro se desenrola. Cada garota tem uma personalidade e isso deve ser levado em conta na hora de responder "dizendo o que ela quer ouvir". Como mencionou o Gamersnake um tempo atrás, eu não tenho a idade e o nível de hormônios pra ficar animado com conquistar garotas de anime, mas é sempre divertido ver as expressões e comentários que elas fazem quando você dá uma resposta errada.

Todas essas coisas afetam o seu nível de intimidade com a garota em questão.

Nas cidades há forjas, onde você pode melhorar as armas dos personagens do grupo. Na hora de usar a forja, Meis escolhe uma garota para ser sua assistente no trabalho, cuidando principalmente de atribuir as características mágicas da arma. Cada garota confere um elemento diferente às armas. Nessa hora o nível de intimidade entre Meis e a garota é usado para determinar skills e magias que ficam disponíveis para o usuário da arma sendo aprimorada. Uma coisa ruim é que o aprendizado de magias não é retroativo. Por exemplo, eu quero aprimorar a arma do Muza pra dar a magia Heal+ pra ele, que é ensinada quando Meis reforja uma arma junto com a Sodina, tendo um nível de intimidade 4. Se eu subir a intimidade com ela pra 5 antes de fazer isso, não vai mais dar pra ensinar Heal+ pois as magias que ela ensina no nivel 5 são outras. Dá pra baixar a intimidade dando presentes ruins ou estragando encontros.

No geral eu estou gostando bastante do jogo, principalmente pela história, personagens e situações, e não estou achando que os aspectos mais fracos do jogo o estragam de nenhuma forma.

King

Eu sabia que vc teria mais bom senso que o Strife, Baha. :mrgreen:

E a dublagem do Thousand Arms de fato é fenomenal.

Strife, vc deveria tentar rejogar qualquer dia. O sistema de batalhas não é tão ruim quanto vc se lembra. :P

Gamersnake

Tomem um joinha virtual pros dois posts acima do meu.  :mrgreen:

Seifer Almasy

Joguei um pouco de Witcher 3 e é facilmente o melhor jogo que joguei.

Ansioso pro meu Xbox One chegar logo e poder jogar essa maravilha

Prowler

Quote from: Seifer Almasy® on Jun 21, 2015, 14:59:44
Joguei um pouco de Witcher 3 e é facilmente o melhor jogo que joguei.

Ansioso pro meu Xbox One chegar logo e poder jogar essa maravilha
Finalmente uma opinião coerente!! hahahahaahah  :hmmlol:

O jogo é fenomenal, pqp... E mesmo em dificuldades intermediárias (estou na Casual se não me engano - tem uma mais fácil e duas mais difíceis) não pode tratar as batalhas como hack 'n slash, senão vc será estuprado por Ghouls, Alghouls, Nekkers, Drowners e até Wolf packs...

Baha

Witcher 3 vai ficar pro meu próximo PC, assim como o 2...

E aliás, agora que minha lista de JRPGs e semelhantes de PS1 está chegando ao fim, eu lembrei que o PS1 foi famoso não só pelo gênero, mas tem muita coisa fora dele que eu não joguei ainda, como MGS. Vocês tem sugestões de não-JRPGs de PS1 pra eu tirar o atraso?