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Started by night, Feb 25, 2007, 20:46:38

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Strife

O divertido de jogar com o Hugo é que a jogabilidade muda bastante. E vários chefes são bem mais fáceis com os poderes dele tb, que incluem barreiras e ataques a distância. Tem hora que parece até jogo de tiro.

Jogar com o Toal é a melhor parte do Ys Origin, pois mostra a história do ponto de vista dos vilões, além de ser a história mais legal é a versão canon e possui vários chefes exclusivos.

Joe Musashy

Não estou conseguindo dar charge na Fire Wheel do Hugo. É assim mesmo?

EDIT: Esquece; era só fazer upgrade.


Não discuto com socialista/comunista.

Joe Musashy

Como o segundo gameplay com o Hugo no Ys Origins tá mais fácil. Não morri para qualquer boss,
Spoiler
nem mesmo para o Toal - que foi o mais difícil até agora.
Acabei de sair de Rado's Annex e estou mantendo a rotina de dar dois level up antes de cada boss. Funcionou bem até agora.


Não discuto com socialista/comunista.

Joe Musashy

Uma coisa que começou a acontecer depois que comecei a jogar Ys Origin: do nada, sem qualquer padrão, o jogo dá switch pro desktop. Tô lá, amarradão, jogando de boa, e simplesmente aparece o desktop na tela. Lembro que é a versão Steam.

Anyone?


Não discuto com socialista/comunista.

Joe Musashy

Quote from: Strife on Jul 19, 2015, 21:37:24
O divertido de jogar com o Hugo é que a jogabilidade muda bastante. E vários chefes são bem mais fáceis com os poderes dele tb, que incluem barreiras e ataques a distância. Tem hora que parece até jogo de tiro.

Tô fazendo grinding pra enfrentar os dois finais com o Hugo, mas só achei os dois primeiros chefes mais fáceis com ele. A Yunica tem a Phoenix, que é absurdamente útil contra qualquer boss. Comecei gostando do estilo dele, mas esse treco de "shield/strike/shield" não é muito minha praia. Gostei da Yunica por precisar escapar "no braço" e ser muito mais fácil para grinding na última área. Ficar com o Hugo cagando bomba para os cavaleiros enche o saco.


Não discuto com socialista/comunista.

Baha

Você vai gostar do Toal então. Ele tem o gameplay mais melee do jogo. Por outro lado, ele pode dar mais trabalho justamente pq nenhum ataque é totalmente "seguro" e você precisa aprender a tirar proveito dos timings dele.

Strife

Joe, Ys Origin algumas vezes deu essa travada comigo de fechar tudo. Mas foi umas 2x só durante todo o tempo que joguei.

E eu gosto do Hugo justamente por diferenciar do combate melee, planar com os escudos e atacar a distância com as bombas é muito bom. A magia de fogo dele não gosto muito mas é útil em alguns chefes.

Se não curtiu com ele vai gostar mais com o Toal mesmo. Toal é como berserker, ele ataca muito forte e muito rápido, mas tem pouco alcance o que te faz ficar na cara dos chefes. Mesmo assim o dash dele é excelente para desvios.

Strife

Meus planos de jogar a continuação de Beyond Oasis não deram certo por enquanto, visto que Legend of Oasis roda no Yabause com um som muito bugado. Cansei de brigar com emulador ruim e fui no tried and true Zsnes ver o que eu ainda tinha no backlog. Resolvi então tirar o atraso de outra série antiga, desta vez a "quadrilogia" da Quintet/Shade. Visto que já terminei o último, The Granstream Saga de PS1, e joguei muito pouco de Soul Blazer, Illusion of Gaia e Terranigma (todos do Snes), resolvi recomeçar pela ordem cronológica e ver se termino os três jogos restantes enquanto estou nessa vibe retro novamente.

Logo de início notei como Soul Blazer tem bastante semelhanças com os dois primeiros jogos da série Ys. Armas, equipamentos e magias funcionam de maneiras bem semelhantes. E Soul Blazer, com a jogabilidade bem rudimentar de espada, coloca ênfase em como se posicionar para atingir os inimigos e não ser atingido de um jeito bem parecido com Ys I e II e seus bump system/magias. Mas o jogo não nega as origens dos criadores de ActRaiser e se difere de outros ARPGs na exploração, onde o jogador é um enviado de Deus (Master na tradução, obviamente reflexo da censura da época) para restaurar o mundo depois que um humano fez um pacto com o Diab--- quero dizer, "Deathtoll" (lol) que resultou na destruição de tudo (ou algo assim, afinal é um jogo de 1992 e enredo não importa tanto). Ao longo das dungeons vai se salvando almas e reconstruindo as cidades. Destravando certos NPCs avança o enredo/puzzles, o que cria uma dinâmica legal e beem mais interessante que ActRaiser, um jogo que nunca gostei muito (mas pretendo dar outra chance). E vejo aqui uma versão inicial da dinâmica com NPCs que muito mais tarde vi em Alundra (menos a destruição do mundo, mas muito mais refinada quanto ao enredo e interação com NPCs). O protagonista de Soul Blazer até mesmo possui um item que permite entrar nos sonhos das pessoas para conversar com o subconsciente e conseguir pistas sobre como avançar no jogo.

Estou gostando bem mais do jogo agora do que da primeira vez que joguei. Agora os gráficos mais datados e mecânicas um pouco mais old-school estão mais abaixo na minha lista de implicâncias, mas a progressão de Soul Blazer realmente é muito boa (algo que não posso dizer de Terranigma pelo pouco que joguei anos atrás).

Billy Lee Black

Bem, eu não tive paciência pra fechar o Soulblazer na época. Achei bem ruinzinho. Terranigma é legalzinho, mas Illusion of Gaia considero o melhor jogo de SNES, IMO.

Baha

Eu achei terranigma o melhor de todos de longe. O ritmo do jogo é estranho, mas o gameplay é tão agradável.

Quanto a história... Ela segue o mesmo "tema" dos outros 2, com a sua aventura por terras fantásticas sendo uma espécie de mito da criação pro nosso mundo moderno atual, de uma forma extremamente bizarra, então coloco ele e Illusion of Gaia no mesmo nível nesse sentido.

Strife

Pelo que lembro do Terranigma o combate dele era muito bom para um ARPG de Snes, mas a forma como o jogo avançava era chatinha. Illusion of Gaia nunca joguei a sério. Depois que descobri que esses jogos e Granstream Saga eram uma "série" eu quis seguir a ordem mas sempre fui empurrando com a barriga :P

Mas acho que eu ter conhecido a série Ys e principalmente Ys I e II me ajudou muito a gostar de Soul Blazer agora. Quando joguei pela primeira vez anos atrás eu só comparava o jogo com coisas tipo Secret of Mana e não conseguia gostar, achava rudimentar demais. Agora eu tô gostando bem mais (os chefes, magias e equipamentos são puro Ys old-school).

Capaz até de dar outra chance para o primeiro ActRaiser depois.

Baha

Eu já sabia há algum tempo que os 3 de Snes eram uma série, mas não sabia que Granstream Saga fazia parte.

E sobre Actraiser, gostei bem mais do 1 do que do 2. O 2 além de ser puramente action tinha uma movimentação mais travada. Bizarro terem piorado o gameplay do aspecto do jogo em que eles decidiram dar todo o foco!

Strife

Boa parte dos criadores desses jogos saíram da Quintet e formaram a Shade, e fizeram Granstream Saga (tanto que o jogo tá listado na página da Quintet na Wikipedia haha). E é um ARPG que segue o mesmo esquema temático do resto, criação/destruição de mundos etc.

ActRaiser vou tentar o 1 mesmo, todos falam que é o melhor dos dois. Depois se gostar passo para o 2.

Joe Musashy

Finalizado com Hugo (com muita facilidade e 4h a menos que com a Yunica). Achei o plot dele mais interessante.

Agora é a vez do Toal. Já deu pra ver que dificultaram com ele, mas é exatamente como eu gosto de jogar nesses jogos: dash/dodge/strike. Estou adorando.


Não discuto com socialista/comunista.

Baha

Sobre o plot de Ys Origins

Spoiler

Uma coisa que eu não gostei foram algumas das alterações nas histórias de cada personagem. Sim, a do Toal é a Canon e as outras são mais como realidades alternativas que sofreram "adaptações" para ficarem mais interessantes de você acompanhar do que se seguissem exatamente a mesma linha, mas de outro ponto de vista.

Mas eu achei algumas dessas adaptações ruins e desnecessárias. Por exemplo, quando você joga como Hugo, tem todo o plot do ódio dele pelo Toal e como isso consome ele, mas que depois ele consegue superar, o que é bem interessante.

Mas quando você joga com o Toal, as motivações do Hugo mudam! O Hugo na história do Toal quase não odeia ele e age de forma bem mais inerte na coisa toda. Ele quase que está lá apenas por estar e porque mandaram. Na parte em que ele é "possuído" fica sendo algo que aconteceu mais por ele estar no lugar errado na hora errada e ter sido capturado pelos vilões e forçado àquilo, do que ter sido algo propiciado pela mentalidade que ele estava tendo, como foi quando você jogou com ele. Eu não vi a mínima necessidade pra essa alteração e achei que ficou bem tosco.

Um exemplo é um encontro entre Hugo e Toal que ocorre em ambas as histórias, e o diálogo basicamente tem esse teor:
[História do Hugo]
Hugo: FILHODAPUTA TRAIDOR EU VOU TE MATAR!!!
Toal: Hugo... eu... (SHIT, vai dar merda mas eu tenho que continuar...)
*os dois lutam*
Hugo: EU VOU CONSEGUIR O PODER PRA ACABAR COM VOCÊ!

[História do Toal]
Hugo: Ae Toal. Então... zoado esse negócio de você tar com os vilões e tal...
Toal: É o que tem pra janta...
Hugo: Então, mandaram eu vir bater em você e pá...
Toal: Tenso...
*os dois lutam*
Hugo: Po... chato isso. Mas eu ainda acho meu irmão um cara legal.