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Started by night, Feb 25, 2007, 20:46:38

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Joe Musashy

Cara, instalei The Stanley Parable só pra continuar a jogar minha biblioteca, mas jamais imaginei que o jogo seria tão bom! É uma mistura de Portal - sem armas - e pequenas escolhas. Você não pode pular, mas pode se agachar. De resto, o WASD de sempre e uma voz te guiando. Você começa em um escritório, no qual você trabalha há anos fazendo a mesma coisa. Do nada, todo mundo desaparece e você não tem trabalho. Você pode optar em seguir ou não os comandos da voz - que normalmente te dá duas escolhas -, seguir um terceiro, quarto ou quinto caminho. Cada ação tem uma reação. São 19 finais possíveis. O triste é que é curto, mas a narrativa é absurdamente legal. É puro Portal, com aquela voz do além, cheia de sarcasmo e ironia.

É jogo pra brincar de achar alternativas. Não esperem mais do que 4-5 horas de gameplay. Tem final que você consegue em menos de 30 segundos, sem exagero. E olhem bem para os Achievements, porque esses sim dão trabalho!


Não discuto com socialista/comunista.

Baha

Stanley Parable tá na minha fila no Steam.

E comecei a jogar Arc the Lad!

É um SRPG simplificado, com um sistema de combate sem muitos detalhes. Os personagens podem se mover, usar skills, ítens ou ataques normais, e o terreno simplesmente se divide entre acessível e inacessível, sem coisas como altura ou tipo de terreno.

Até o ponto em que joguei, o jogo alterna entre combates e cutscenes, com você raramente tendo a oportunidade de interagir com algo fora de combate, a não ser decidir o próximo lugar pra ir.

Na histórica, Arc é um garoto que sai em busca do pai que havia ido embora 10 anos atrás para lidar com uma ameaça à humanidade. No caminho o protagonista acaba se envolvendo ele mesmo com esse assunto e aí as coisas se desenrolam. Nada surpreendente por enquanto. A história parece ser contada de uma forma bem rápida e direto ao ponto, e as enrolações costumam se resumir a desculpas pra colocar combates no meio. Eu achei a personalidade do Arc meio séria e sisuda demais pra quem é retratado como um "jovem garoto". Mas pelo menos ele fala!!!

Graficamente o jogo é inteiro 2D com um eventual efeito 3D. Os sprites são simples, mas funcionam. Os cenários de combate/exploráveis têm um visual bem cru, mas os cenários das cutscenes são bacanas, parecem feitos com mais cuidado, e geralmente desenhados de ângulos diferentes pra ter mais impacto.

Não vi nada de especial com relação às músicas ainda.

Baha

E terminei Arc the Lad!

A campanha principal é bem curta. Meu tempo total ficou em torno de 20 horas, e eu fiz muita coisa opcional, inclusive algumas bem demoradas e grindescas.

O seu grupo é cheio de personagens estereotipados, mas carismáticos. Só o Arc mesmo que é altamente mal humorado quase o tempo todo. A história segue umas premissas bem batidas e genéricas, mas nesse ponto a apresentação "rápida e com poucas frescuras" acaba sendo uma vantagem e mantendo tudo aceitável.

O jogo me passou uma sensação semelhante à Breath of Fire 1. Tem alguma coisa muito tranquila e agradável no modo como esse jogo funciona, apesar de todo o grinding.

A trilha sonora tem umas composições genéricas, mas que grudam, e a música de encerramento é muito boa.

A aventura manteve uma progressão bem consistente durante quase toda a sua duração, mas o final foi muito "Putz, acabou o dinheiro... amarra o que der e depois a gente vê se consegue fazer uma continuação!"

Bom, hora de partir pro Arc the Lad 2!

Strife

Arc the Lad I e II era pra ser um jogo só (pense Ys I e II), mas o conteúdo ficou grande demais e dividiram, com a primeira parte ficando bem pequena em comparação (o segundo é enorme). Arc the Lad I é o aperitivo, Arc the Lad II é o prato principal (jogaço demais, um dos melhores do PS1 com facilidade).


Baha

Strife, como é o Arc 2 com relação a missables? Por algum motivo estou me sentindo compelido a não usar um Faq nesse jogo, mas no 1 eu teria perdido MUITA coisa se não tivesse usado, e isso me deixa com receio.

Baha

Outra coisa, você tinha mencionado o Twilight of the Spirits, de PS2. Eu dei uma olhada e vi que tem 2 games pra PS2. Esse e o "End of Darkness". TotS tem notas razoáveis (mas até aí Arc 1 também tem e eu gostei do jogo), mas esse outro parece que o pessoal odiou. Você tem algo a comentar sobre ele?

Strife

Não lembro de como era Arc the Lad II nos missables, faz muito tempo que joguei. Uma pesquisa rápida deve te mostrar se há algum que vale a pena, para poder jogar o resto normalmente.

Sim, tem dois Arc the Lads para PS2. Arc the Lad: Twilight of the Spirits (Arc the Lad IV no Japão) é jogaço, mesmo nível do Arc the Lad II pra mim. Agora o End of Darkness é um lixo. Deixou de ser mistura de ser estratégia para virar action, mas um action muito ruim na jogabilidade e com um foco em co-op online (sim, naquela época), com enredo completamente descartável. Fãs da série costumam nem lembrar que isso existe, até porque o Twilight of the Spirits já tinha fechado todos os arcos da série inteira, é de fato o final de tudo. Jogue até o IV e pode ignorar essa bomba sem pensar duas vezes.

Baha

Bom, joguei um pouquinho de Arc the Lad 2 e já posso comentar umas coisas.

Porra, que evolução!!!

O jogo expandiu MUITO. Os gráficos melhoraram (ou ao menos tem mais coisa mais caprichada desenhada), agora você pode explorar os cenários, conversar, comprar ítens e equipamentos, ver histórias e eventos opcionais, tudo como num legítimo JRPG.

Os status e sistemas estão bem mais complexos, com troca de armas, evolução de armas, evolução individual de skills, entre muitas outras coisas. E isso só no comecinho, com certeza muitos sistemas e elementos ainda nem foram liberados.

A história também é contada com mais calma e detalhamento em cutscenes mais elaboradas. Nesse ponto o game é uma continuação direta do anterior, e vários eventos e referências fazendo a ligação já apareceram. E o Elc é muito mais simpático que o Arc!

O combate é igual ao game anterior, mas com melhorias e refinamentos de gameplay e interface, além de coisas como armas diferentes que mudam a distância do seu ataque básico.

No jogo o seu protagonista (Elc) é membro da "Hunter's Guild" e pega trabalhos como mercenário. Isso me lembrou o começo de Breath of Fire 2, mas ao contrário de BoF2 onde isso era praticamente usado apenas de background para motivar alguns eventos inciais, aqui tem um sistema completo e funcional integrado ao gameplay, onde você pode pegar missões e caçar criaturas procuradas em troca de recompensas. É grinding com propósito!

O jogo reaproveita muita coisa do primeiro, como sprites, criaturas e músicas, mas também tem MUITO conteúdo novo. Até agora está bem divertido de jogar.

Strife

Jogão, sempre disse. A evolução do primeiro é brutal, uma pena que seja tão underrated.

Terminei Terranigma e achei um jogaço tb, no geral gostei mais de Illusion of Gaia, mas ainda assim adorei (na real coloco Soul Blazer, Illusion of Gaia e Terranigma como os melhores ARPGs do Snes, sim, melhores que Secret of Mana etc). Pretendo escrever sobre os jogos em detalhe depois, mas é que no momento viciei em Axiom Verge. É basicamente o melhor metroidvania que jogo desde... bem, desde Super Metroid e Castlevania: Symphony of the Night :P

Ainda tem uns toques de Contra tb, principalmente nos chefes. Ele começa bem padrão mas logo se diferencia pela grande quantidade de armas e ferramentas bem diferentes do que normalmente se espera. E é muito bem-feito, dá pra ver que quem fez conhecia bem o gênero (li que foi feito por um pessoa apenas ao longo de cinco anos). Até o enredo é interessante.

Baha

Eu falei que Terranigma era ótimo!

Jogão, sempre disse.

Strife

Huahuahuauha, muito bom mesmo. Ainda bem que tive saco pra passar do começo agora.

E terminei Axiom Verge tb. Recomendado para qualquer um que curte o estilo, mesmo nível de qualidade de Super Metroid, sem brincadeira. Espero muito que o cara faça continuação (daqui cinco anos talvez :P).

Baha

Eu continuo seguindo no Arc the Lad 2 e tenho mais umas coisas a comentar.

Estou na parte em que o jogo abre as possibilidades de exploração e conteúdo opcional, com 30 horas de jogo. Ainda assim eu não me sinto perto do final, a não ser que eles corram com alguma coisa. Prevejo muito pano pra manga ainda se a história continuar no mesmo ritmo.

No primeiro jogo a ambientação tinha um clima predominantemente oriental, mas aqui já existe uma variedade muito maior de temáticas, culturas, arquiteturas e sociedades. O jogo inclusive começa em uma nova região que se assemelha bastante aos Estados Unidos do início do século 20. As regiões que já estavam presentes no anterior agora possuem muito mais áreas e conteúdo para conhecer e explorar, com cidades, mapas e outros locais, passando uma ideia muito mais completa das suas particularidades geográficas e culturais. É um mundo bastante vivo e detalhadamente construído.

O game realmente reaproveita MUITO os inimigos e músicas do primeiro. Existem bem poucos sprites novos de inimigos, sendo a grande maioria os que já apareceram no primeiro e seus respectivos palette swaps. Algumas músicas novas se destacam, mas quase todas as do primeiro game também estão no meio da trilha.

O sistema de pokemons do jogo agora é muito mais parecido com pokemon mesmo, já que ao invés de uma seleção fixa de criaturas únicas (incluindo opcionais/secretas) que havia no primeiro game, agora é possível capturar vários (todos?) tipos de inimigos para usá-los em combate, possuindo porém algumas limitações com relação a personagens normais, como o número de slots para equipamentos. Os do primeiro game por outro lado retornam agora como personagens completos, ao menos em termos de gameplay, já que na história a participação deles é bem limitada.

Eu gostei bastante do modo como o cast do primeiro jogo foi tratado aqui. É exatamente isso que eu esperava ver acontecendo em uma continuação direta de um JRPG. Eu sei que Chrono Cross nunca teve a intenção de ser uma continuação de Chrono Trigger, mas já que não iam dar sequência direta aos eventos de CT, poderiam ao menos não ter pisado e cuspido neles.
Spoiler
É muito bom ver que todo mundo que você passou tanto tempo acompanhando, equipando e upando, agora aparecem fazendo coisas de "gente grande", de modo compatível com o quão poderosos eles pareciam ter ficado ao final do primeiro game.  Mais legal ainda é terem seus atributos e equipamentos adaptados pelo save que você pode importar do final do jogo anterior.

Esse jogo é ENORME, com MUITO conteúdo opcional. O que me incomoda é que uma boa parte é missable e você tem que ficar revisitando locais o tempo todo (ou seguir um faq) pra não perder nada.

Outra coisa que dá uma certa aflição é que agora há um limite de 5 personagens em combate, e o seu cast final é BEM maior que isso, principalmente se você contar os pokemons (eles agora devem ser selecionados para entrar em combate no início, ao invés de serem invocados com o combate já rolando. É conveniente, mas gasta os preciosos 5 slots). Eu fico sempre na dúvida se monto um grupo "favorito" ou evito negligenciar o povo.

E uma coisa que me irritou MESMO no game é o inventário limitado. No primeiro você tinha um inventário estilo Zelda. Todos os ítens que você iria encontrar no jogo todo já tinham um local reservado pra entrar no seu inventário, e o que precisava stackar stackava. Aqui não. Você tem um inventário com uma quantidade limitada de slots. E o jogo tem MUITOS ítens, tanto consumíveis como equipamentos. NADA stacka e depois de um certo ponto você precisa gerenciar isso o tempo todo. É sempre uma dúvida cruel decidir o que você vai querer jogar fora/vender para abrir espaço para novos ítens, também porque muitos equipamentos são únicos. Isso me lembra muito Lunar, mas anda parecendo ainda mais grave, pois lá você sofria mais com consumíveis, mas com equipamentos era bem mais fácil decidir o que valia a pena jogar fora e o que era melhor segurar. Esse é um aspecto que tem arrastado pra baixo um jogo que em quase todo o resto é excelente.

Strife

Nunca perdi tempo com os "pokemons" de Arc the Lad II. Até tinha um spin-off chamado Arc Arena que permitia lutar com esses monstros, mas já tem tanto personagem foda (de Arc 1 e 2) que nem me preocupei com isso.

Acho que vou re-iniciar o remake 3D de Final Fantasy III (o original de Nes). Há um tempo atrás eu tava jogando ele no meu celular, mas quando meu cel deu uma pala tive que formatar tudo e perdi meu save de umas 7h, desanimando de continuar. Agora com opção para salvar na Nuvem vou evitar isso.

Preciso tirar meu atraso dos jogos 8-bits da série, ainda que seja nas versões melhores. Se zerar FFIII vou pegar as versões de PSP do I e do II.

Baha

Eu não ligo muito pra eles também, tanto que só to indo atrás agora por causa de uma side quest, mas foi só pra enfatizar o quanto o limite de 5 personagens em combate é, bom, limitante. E mesmo se você não contar eles, o cast ainda é muito maior que isso.

Mas mesmo assim o limite não me incomoda tanto. Tem o problema de negligenciar gente que eu gostaria de usar, ou então evoluir o time mais devagar. Mas bom, são opções e opções. O que REALMENTE me incomoda é a limitação do inventário.

Gynoug

MGS Ground Heroes: já terminei e estou tentando fazer as missões adicionais.

GTA V: já terminado, só jogando por diversão e conquistas.

Just Cause 2: com 92% de conclusão, ainda sonhando em fazer 100% antes do JC3 em Dezembro.


*Caralho, como você gostam e tem tempo para escrever sobre estes RPGs! Daria uma revista semanal.