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Started by night, Feb 25, 2007, 20:46:38

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Joe Musashy

Quote from: Strife on May 06, 2017, 09:57:03
Tentei jogar esse Remember Me, mas apesar da ambientação interessante de Blade Runner + Mirror's Edge, achei bem repetitivo e acabei largando após umas 2h.

Estou quase abandonando. Sua descrição foi perfeita, mas falta algo no jogo que não consigo explicar. Ele te dá muita informação de uma só vez, é muito linear... Sei lá. Só sei que não está me dando aquele tesão.


Não discuto com socialista/comunista.

Gynoug

Quote from: Joe Musashy on May 07, 2017, 20:40:50
Quote from: Strife on May 06, 2017, 09:57:03
Tentei jogar esse Remember Me, mas apesar da ambientação interessante de Blade Runner + Mirror's Edge, achei bem repetitivo e acabei largando após umas 2h.

Estou quase abandonando. Sua descrição foi perfeita, mas falta algo no jogo que não consigo explicar. Ele te dá muita informação de uma só vez, é muito linear... Sei lá. Só sei que não está me dando aquele tesão.
Eu gostei mais do visual e por isso não tenho como negar que é um jogo cansativo. Ele é ao mesmo tempo curto e cansativo, mas devido a este esquema repetitivo.

Strife

Ainda nas escavações arqueológicas:

Shadow of the Ninja (Nes) – jogos dos mesmos criadores de Shatterhand, inclusive acho que usa uma versão rudimentar da mesma engine. Gráficos sem grande destaque, mas a jogabilidade é muito boa. É difícil, mas a barra de HP é grande o que acaba por equilibrar as coisas. Vi que tem opção de 2 players, deve ser o mais próximo que existe de se jogar um Ninja Gaiden com alguém.

Super C (Nes) – não conhecia esse Contra, e achei foda. Melhor que o original no console, com fases bem inventivas e ótimos controles. É um dos mais fáceis da série, mas muito divertido.

Skyblazer (Snes) – jogo da Sony (?) lançado no final da vida do console, com gráficos bem animados e bons controles. Tem alguns problemas de colisão no combate que acabam gerando alguns golpes baixos, mas há uma barra de HP e muitas opções de recuperar ao longo das fases. O jogador pode escalar paredes e as fases fazem bom uso disso e das habilidades (as fases de água, como sempre, são um porre). Não sei porque mas o estilo visual me lembrou The Adventure of Little Ralph, um dos melhores plataformas 2D do PS1 que ninguém conhece.

Batman Returns (Master System) – poderia ter sido um jogo bem melhor se não fosse 1-hit-kill. Não é o tipo que se adapta bem a isso, como Contra (por exemplo). Abusei de save states por causa disso, mas a mecânica de gancho é muito boa, inclusive melhor que o grapple de Bionic Commando (que não gosto da versão original, só da Rearmed).

Master of Darkness (Master System) – bom clone de Castlevania. A trilha sonora não é nem um pouco memorável e os efeitos sonoros deixam os golpes com pouco impacto, mas os gráficos são muito bons, assim como os controles, incluindo algumas coisas que Castlevania só viria a ter no Snes (como pulo controlável com possibilidade de virar no ar, assim como pular de escadas).

Ninja Gaiden (Master System) – como nunca ouvi falar dessa versão? Achei bom demais, arrisco dizer que é melhor que qualquer um da trilogia do Nes. As fases começam meio sem graça mas melhoram bastante depois, os controles são muito bons e os gráficos são bem superiores aos do Nintendinho.

The Revenge of Shinobi (Mega-Drive) – não achei tão bom quanto Shinobi III, principalmente pelo design sem graça das fases. Mas não deixa de ser um jogo competente da série.

Shadow Dancer: The Secret of Shinobi (Mega-Drive) – sofre do mesmo problema do Batman Returns do Master System: seria bem melhor se não fosse 1-hit-kill. O que é uma pena, pois a jogabilidade é muito boa, bem mais solta e precisa do que dos outros Shinobi do console, e a opção de usar o cachorro é bem legal. O chefe final deve ser um sufoco sem save states, pois é basicamente um gauntlet dos inimigos mais chatos do jogo que levam 3 hits pra morrer, tem hora que a tela tem cinco ou seis deles e fica muito difícil evitar a morte.

OutRun (Sega Classics Collection para PS2) – remake 3D do primeiro OutRun. Muito bom, os gráficos 3D deixam ele mais próximo do excelente OutRun 2006 Coast 2 Coast. Uma pena que dá para terminar os modos arcade e arrange em poucos minutos.

Shock Troopers (SNK Arcade Classics Vol. 1 para PS2) – fantástico. Talvez o melhor arcade que já joguei. Possivelmente o melhor jogo da SNK. Certamente o melhor do gênero. Diversão pura do início ao fim com variedade de fases, excelentes gráficos 2D e uma jogabilidade exemplar. Se não tem meios de jogar via emulação, vi que tem na Steam. Vale a pena.

Space Harrier (Sega Classics Collection para PS2) – remake 3D do original. Os gráficos 3D são bem melhores para julgar a perspectiva, mas são bem fracos no geral. A parte sonora é um desastre, é uma música de fase horrível o jogo inteiro, e só algumas músicas contra chefes são boas. Falando em chefe, tem só uns três tipos que se repetem ao longo do jogo. Fraco.

Joe Musashy

Quote from: Strife on May 10, 2017, 18:14:05
The Revenge of Shinobi (Mega-Drive) – não achei tão bom quanto Shinobi III, principalmente pelo design sem graça das fases. Mas não deixa de ser um jogo competente da série.

Shinobi III é um dos melhores jogos já feitos. Muitos comandos e alternativas, fases bem elaboradas, chefes muito criativos (aquele gigante na fase que você afunda é fantástico), dificuldade no nível certo... É difícil achar um jogo como ele.

E concordo com seu comentário quanto a Shadow Dancer. Alguns (muitos) momentos são broxantes.


Não discuto com socialista/comunista.

Baha

Aproveitei a promoção, peguei e terminei Axiom Verge.

Metroidvania indie com um nível de acabamento muito profissional. Tanto que na época do lançamento teve bastante repercussão.

Ele é bem legal no geral, mas alguns aspectos dele que me incomodaram deixam ele abaixo de outros do gênero e, claro, do lendário Super Metroid.

Graficamente, devo dizer que a ideia de fazer o mundo parecer "totalmente alienígena" foi executada com sucesso. Mas a abordagem usada para isso torna os cenários uma salada visual que chega a ser mentalmente cansativa. Durante boa parte do jogo os cenários são compostos por grandes variedades de tiles com cores estranhas e berrantes que causam uma verdadeira sobrecarga sensorial. O mundo é dividido em zonas da mesma forma que super metroid, mas metade delas é tão "alienígena" que é difícil reconhecer as temáticas distintas. Não tem aquela diferenciação de você facilmente ter certeza, só de olhar ao redor, que saiu de Brinstar e está agora em Norfair, por exemplo. Você sai de um lugar estranho pra ir parar em outro lugar estranho. Não é assim o jogo inteiro. Existem algumas zonas com temáticas bem concisas e discerníveis, mas uma boa parte do restante é um amalgamado incômodo de estranheza. Sem falar que a variedade enorme de tiles de chão distintos em um mesmo cenário torna excessivamente difícil tentar identificar aberturas, passagens e segredos.

Isso é apresentado com um estilo de pixel art que lembra um meio do caminho entre 8 e 16 bits. Acho que o que causa principalmente essa sensação é o modo com o jogo faz uso de cores. Há uma quantia relativamente baixa de cores sólidas na tela, e é feito um uso pesadíssimo de dithering para multiplicar a percepção dessa variedade, lembrando o que era feito nos jogos mais avançados e do fim da vida do NES, e algo que ocorria algumas vezes no Mega Drive também. Os sprites são bem feitos e bem animados, dentro desse estilo, e os chefes são especialmente muito minuciosamente detalhados.

Em alguns poucos momentos, como em chefes específicos, a câmera afasta o zoom e o resultado visual daquela alta resolução de pixel art é muito bacana.

Eu não gostei da trilha sonora. Aquele som ambiental + eletrônicos cheio de tuts tuts sem personalidade não é meu estilo.

O gameplay em geral é bacana e bem projetado, e eu achei interessante principalmente o modo criativo como o jogo expande suas capacidades de mobilidade. Mas em termos de controles eu não gostei de algumas decisões, como o mapeamento do seu "dash" para 2 toques no direcional e o sistema de seleção de quick slots para armas.

Em termos de design, a variedade excessivamente grande de armas desbalanceadas me pareceu um desperdício, e um ou outro segredo ficou mal planejado. Acho que a pior ofensa foi

Spoiler
Precisar dar glitch em um inimigo em uma sala, deixar ele vivo, e então ir pra outra sala para que isso tenha um efeito. Em nenhum outro lugar do jogo você afeta uma sala por uma ação feita em outra sala. E sempre que o puzzle envolve glitch em inimigos, o level design te dá bons sinais que "você deveria tentar algo com o que está na sua frente". Já essa ocasião em específico exige usar uma mecânica que não existem em nenhum outro lugar do jogo e não há qualquer indicativo de que isso seja sequer possível, além das etapas obscuras e que exigem ações contra intuitivas (deixar um inimigo com glitch, vivo, e então sair da sala).

Mas é um bom jogo, com várias coisas interessantes e um ótimo acabamento. Só não conseguiu fluir de forma tão agradável quanto os clássicos do gênero e alguns outros indies que joguei recentemente.

Baha

É, eu vou ter BASTANTE coisa pra escrever no review de WA4 quando eu terminar o game...

Strife

Já eu achei Axiom Verge um dos melhores metroidvanias dos últimos tempos. O polimento é tão profissional que é difícil acreditar que foi feito por apenas uma pessoa (ok, o cara levou anos, mas ainda assim), semelhante ao AM2R. As armas e habilidades costumam ser surpreendentes pois fogem ao padrão, curti a trilha sonora e até mesmo a história que terminou muito bem.

Baha

Ah, eu não comentei sobre a história, mas achei legal também.

Sobre as armas, eu acho que ele podia ter cortado a variedade delas pra metade (o que ainda daria uma boa variedade) e usar o tempo e recursos em alguma outra coisa, talvez um sistema ainda mais profundo de evolução das armas existentes.

Seifer Almasy

Eu gostava de Shadow Dancer de Mega Drive, mas esse aqui é insuperável...



 



Inclusive a versão de Master System foi um port do Arcade, melhor versão de Shadow Dancer, o de Mega Drive é bom mas não como este.

===

Estou jogando Forza Horizon 3: Hot Wheels (a expansão) e sinceramente não achei que fosse tão divertido :D

Gynoug

Quote from: Seifer Almasy on May 17, 2017, 12:14:29
Estou jogando Forza Horizon 3: Hot Wheels (a expansão) e sinceramente não achei que fosse tão divertido :D
Eu estou cada vez jogando mais e mais o jogo (sempre tem algo pra fazer!).. fiquei interessado nesta DLC do Hot Wheels, mas achei caro pagar 77 conto só nisso. MS podia imitar o Steam.  :(

Seifer Almasy

É eu vi que tu quebrou o desafio que criei, esse jogo é foda de mais, todo dia estou jogando também  :mrgreen:

Baha

Eu já estou seguindo com Wild Arms 5 aqui.

Strife

Mais perto de chegar ao fim da minha maratona Castlevania:

Castlevania: The Dracula X Chronicles (PSP) – primeiro joguei o remake 3D do Rondo of Blood, e depois o original. O remake 3D ficou muito bom, mas eu teria preferido o original se não fosse o péssimo port. Cheio de bugs como pequenos defeitos gráficos, mas o mais irritante é um que volta e meia deixa o jogo sem música. Completamente aleatório, às vezes acontece no meio da ação ou das cenas, às vezes na mudança de tela pra outra etc. Diante disso, o remake 3D ficou bem mais polido. Enfim, para um Castlevania old-school, certamente é um dos melhores, mas ainda prefiro Super Castlevania IV. Mas Rondo of Blood me ensinou a amar o machado, não vale a pena ter nenhuma outra sub-arma além dele o jogo todo.

Até quando vou adiar de continuar meu save de Lords of Shadow 2? Tô até pensando em dar uma conferida nos Castlevanias de N64 antes :lol:

Baha

Eu gosto dos Castlevanias de N64. Mas admito que isso é esquisitisse minha.

Billy Lee Black

Sigo viciado no Heroes of The Storm. Como minha esposa viciou também, agora a jogatina é quase que diária, hahaha. Conseguimos fechar um grupo de 5 players com meus primos e tá divertido demais jogar assim, via chat de voz.
 
No mais, ando jogando o Path of Exile também. Acabei de chegar no Ato 3. Acabou que o lore do jogo é bem vasto! Só que é muito confuso, então não consegui pescar a história de Wraeclast direito, nem mesmo lendo wiki, haha.
 
Por enquanto minha maior crítica ao jogo é o sistema de gemas. Ter que depender de achar armas e equipamentos com os slots que você precisa é um saco!