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Started by night, Feb 25, 2007, 20:46:38

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Billy Lee Black

Quote from: Joe Musashy on Jun 22, 2017, 12:33:57
Spoiler
Se a Victoria te ouve e não aparece, ela sobreviveu. Você recebeu a mensagem na caixa postal do Nathan, dizendo que ele sentia muito e que o Jefferson estava atrás dele pra queima de arquivo? (Essa é difícil de ouvir, porque precisa de uma combinação muito específica)
A DONTNOD não tem outros assim - que eu saiba, porque eu jogaria na hora -, mas já tem prequel confirmado e com pre-order.

Essa mensagem do Nathan eu recebi.

feles

Switch....


Zelda
Após 170 horas (+/- 1 mes atras) parei. Vejo muita coisa que não fiz ainda, mas fiz bastante já. Primeira vez em zelda: tem tanta coisa, e tanto puzzle, que desanima fazer tudo. Proxima semana vem a primeira parte do DLC e acredito que compensará novamente algumas dezenas de horas de jogo.
De fato, esse é o melhor game da historia.


Mario Kart 8 Deluxe.
Foram 50 horas de jogo até agora. A quantidade de pistas (48!) impressiona, e elas são carregadas em detalhes. A pista parece existir no meio do ambiente proposto, tudo nela e tudo ao redor dela é rico, detalhado e se completa. E o grafico é perfeito, simplesmente perfeito, para o que o jogo proporciona, e 1080p@60 always. Musicas são... nhé. Boas e tipo MK: cada pista tem tem a musica certa para a pista, mas não são memoraveis. Jogar contra a máquina é melhor que anterieores: ela é pouco mais esperta, faz atalhos e erra (ainda mais em 200cc). E tem isso.. 200cc é rapido. Muito rapido. Insanamente rapido. Impossível de jogar sem freiar de rápido.
Como offline já fiz praticamente tudo possível - legal e ótimo que dessa vez não precisa fazer 3 estrelas em tudo (seria um exercicio em paciencia fazer 3 estrelas em todas 200... na real faltam 2 ou 3 campeonatos para min nelas, mas é que aconteceu. Não tenho saco para insistir MESMO). Mas é o jogo online que brilha. 12 pessoas, insanidade muito divertida, e sem precisar ter medo que apareça algum console hackeado de merda para estragar a diversão. Devido ao online não vejo que dia que vou parar de jogar esse... é muito, mas muito divertido, facilmente o melhor mario kart em todos aspectos.

Thrumper.
Esse não sei definir se bom ou não. Esse jogo tem um estilo muito diferente (vale catar videos online), e o som dele... perfeito para o receiver. As batidas vão para o subwoofer causando uma sensação de surrealismo.. sei lá. Fico grudado na TV. Mas porra essa merda é dificil, as vezes desanima. Joguei apenas 5+ horas dele e as vezes pego novamente.
Viver é a cada 3 dias ter vontade de se ajoelhar e chorar.

Strife

Que vontade de jogar esse novo Zelda :( até penso em comprar um WiiU se achar a preço de banana, assim ainda aproveitaria alguns dos jogos do Wii que não rodam direito nos emuladores.

Mas, enquanto não dá, e quando achei que já tinha limpado minha backlog de 8-bits, encontrei mais alguns títulos interessantes:

Kabuki: Quantum Fighter (Nes) – side-scrolling com visual estranho e história viajada, sci-fi onde o protagonista vira um robô com visual de atores de peças Kabuki. Fora o ataque normal (com o cabelo, décadas antes de Shantae), há uma boa seleção de sub-armas e ótimas mecânicas de plataforma. Os chefes são na sua maioria fáceis, o destaque aqui são as fases mesmo, a quinta fase é quase que completamente vertical e muito divertida.

Ninja Crusaders (Nes) – mais um jogo a la Ninja Gaiden, com bons controles e opções de armas (as melhores são a kusarigama e as shurikens, as piores são a espada e o bastão). O design das fases não tem nada demais, mas gostei da dificuldade balanceada do jogo, é 1 hit kill mas não demanda tanto quanto outros jogos semelhantes do console (as armas realmente fazem diferença).

Power Blade (Nes) – me lembrou Shatterhand, até mesmo na capa americana horrível, mas de resto é um grande elogio. Seu ataque básico é um bumerangue que pode ser melhorado e disparado em várias direções, além de uma armadura que altera seu ataque e lhe dá três hits de proteção. Como não é 1-hit kill, vc acaba tendo tantos upgrades que o jogo fica meio fácil, mas ainda assim muito divertido. Ah, e vc pode escolher a ordem das fases para jogar, algumas são lineares e outras são mais abertas.

Power Blade 2 (Nes) – houve várias mudanças na continuação. Estranhamente os gráficos ficaram piores, mas agora há várias armaduras diferentes e as fases são mais lineares, mas o jogo balanceia isso sendo muito mais difícil que seu antecessor. Um lance bacana é que as armaduras possuem diferentes habilidades. Algumas são voltadas para o combate, outras escalam paredes, outras permitem se movimentar debaixo d'água etc. Li que Power Blade 2 era pior que o primeiro, mas achei dois jogos de qualidades similares, pendendo um pouco para o original, sem falar que houve um bom número de coisas novas na continuação.

Joe Musashy

Joguei o corsário do Mass Effect Andromeda até a parte onde o original não te permite continuar... e funcionou. Entrei na nave, tudo certo. E olha que a versão é a 1.00 e a mais nova (original) é 1.07.

Vou de corsário até o fim. Gastei dinheiro pra nada.


Não discuto com socialista/comunista.

Billy Lee Black

Comecei o No Man's Sky.

Até agora to achando o jogo bem impiedoso. Já no planeta que comecei, o ambiente é hostil, com frio extremo. Não sei se eu to fazendo algo de errado, mas to achando o jogo bem difícil.

Você tem que ficar toda hora minerando recursos pra recarregar seu traje de sobrevivência, pra não morrer nessas condições extremas de temperatura.

Mas to curtindo a experiência de explorar o universo. Quando você conserta sua nave e se joga no espaço pra viajar pra outros planetas é uma experiência incrível!

Baha

Terminei Hollow Knight!

Sem dúvida o maior metroidvania que eu já joguei, foram mais de 38 horas pra terminar com 100%. Jogos do gênero raramente passam das 15 horas.

A história, resumindo de uma forma beeeeem grosseira, é Dark Souls com insetos. O background do mundo também é sempre revelado em migalhas vagas e as vezes confusas, formando um quebra cabeças narrativo que fica a seu cargo montar.

Visualmente o jogo  é 2D com aspecto de desenhado à mão em alta resolução, muito bem animado, e realmente lindo. Até o Billy vai gostar. Um porém é que diversos cenários usam uma temática ligada a uma determinada cor, e ficam com um aspecto um tanto monocromático por causa disso. Mas isso acaba tendo a vantagem de criar um ótimo contraste entre cenário e inimigos, não causando confusão e também não ficando aquela salada visual que eu reclamei em Axiom Verge.

Na parte sonora a música é bonita, mas muito ambiental. Quase não há nada do tipo que tem impacto e fica na memória. Os personagens falam em uma língua inventada para o jogo.

O gameplay do jogo é o típico metroidvania. Você não ganha experiência, mas ganha dinheiro e pode usar para conseguir diversos upgrades. Outros upgrades são encontrados. Sua principal forma de combate é sua "nail", basicamente uma espada. Existe muito backtracking para descobrir novos segredos com as novas habilidades que você vai adquirindo e com sua mobilidade que sempre melhora progressivamente.

Em termos de controles, após conseguir alguns upgrades de mobilidade o jogo fica muito parecido com Megaman X, ou melhor, Megaman Zero, o que é ótimo. O combate é simples, mas alguns inimigos e principalmente bosses têm padrões de comportamento que você precisa entender para não morrer. É bem parecido com Valdis Story nesse aspecto.

O jogo também pega inspiração em Dark Souls para algumas mecânicas. Quando você morre, uma "sombra" fica no lugar da sua morte com todo o seu dinheiro. É preciso voltar lá e matar a sombra para recuperar ele. Se morrer outra vez no meio do caminho, já era (e uma nova sombra fica no local da sua nova morte). Além disso, enquanto houver alguma sombra sua por aí, há uma diminuição no seu "Soul" (o MP do jogo) máximo.

O jogo também não gosta de pegar na mão do jogador, e raramente você vai ter instruções muito explícitas de onde ir e o que fazer, então é importante ter boa memória. E é mais importante ainda pois o jogo é gigantesco. Ele tem diversas regiões, algumas com sub-regiões, e todas são enormes.

As duas reclamações que eu tenho nesse sentido são que, por causa do tamanho do jogo, as vezes você fica tempo demais sem receber upgrades relevantes e os sistemas de fast travel parecem insuficientes. Eles seriam ideais em jogos menores, mas aqui seria vantajoso algo mais abrangente e acessível, pelo menos depois de um ponto avançado do jogo.

De qualquer forma, é um jogo excelente e um dos melhores metroidvanias que eu joguei.

Strife

Se teve um jogo que não me agradou em nada foi esse Hollow Knight. Até detalhes como recuar um pouco ao atacar um inimigo me incomodaram. Peguei na maior expectativa pelos elogios e quebrei a cara.

Terminei Record of Lodoss War: Advent of Cardice (embora no jogo em si esteja escrito Kardis). É o único jogo baseado no anime homônimo lançado oficialmente fora do Japão, tendo sido desenvolvido feito pela Neverland (Lufia I e II, Shining Force Neo e EXA) para o Dreamcast. Como nunca assisti ao anime, não sei dizer como a história se encaixa, mas alguns dos personagens que por acaso eu conheço aparecem em papéis secundários, como Deedlit e Pirotess. O jogo começa com o protagonista sendo ressuscitado pelo mago Wart, a fim de impedir que uma seita na ilha de Marmo consiga invocar Kardis, a Deusa da Destruição. Como de costume, seu personagem possui amnésia e não se lembra de quem era antes de morrer.

Sinceramente, a história não importa muito, pois o jogo se trata de um RPG/Ação a la Diablo. E mal parece um jogo baseado em anime tb. Está mais para o protótipo que a Neverland posteriormente aperfeiçoou em Shining Force Neo e EXA: a base da jogabilidade é a mesma; possui um sistema de evolução extremamente viciante, simples e versátil; as poções de cura funcionam da mesma maneira etc. Começa um pouco sem graça, pois no início Record of Lodoss War é muito fácil e há poucos inimigos para os cenários enormes que explora. Mas de umas 4h em diante o jogo realmente "começa de verdade", com grupos enormes de inimigos caindo em cima (embora não chegue nem perto da quantidade vista em Shining Force Neo), a dificuldade finalmente passa a exigir que saiba evoluir e se adaptar a cada tipo de situação e quando vi já estava muito viciado. Fica muito difícil no final, o que me fez explorar mais do mundo do jogo e mudar um pouco meu estilo de luta para encarar as últimas lutas. Os gráficos não são grande coisa e a trilha sonora podia ter mais variedade, mas a jogabilidade facilmente compensa. 22h total, fiz as 30 arenas de extra, mas desisti no oitavo andar das Cold Caves (dungeon opcional) e não consegui derrotar o Green Dragon (pelo dano que estava me causando eu tinha que evoluir muito para ter chance, e como já estava no Lv78 cansei). Adorei, especialmente após ter feito a mea culpa a respeito de Shining Force Neo e EXA ano passado.

E Billy, um amigo meu que joga No Man's Sky disse que uns meses atrás implementaram uns patches que dificultaram bastante o jogo.

Baha

Bom, se quiser ler minhas impressões sobre o anime de Lodoss, que assisti muito recentemente, está lá no tópico de animes.

Billy Lee Black

Viciado aqui no No Man's Sky, hahaha.

Por enquanto, queimando a língua com o jogo. Já encontrei planetas muito bonitos, inclusive estabeleci minha base em um planeta meio paradisíaco, com mar e tudo.

Infelizmente muita coisa se repete mesmo, mas a sensação de liberdade, de exploração, de sair voando por planetas e galáxias e muito foda! E até agora to cheio de missão pra cumprir, então ainda não se tornou enjoativo.

Quote from: Strife on Jun 30, 2017, 13:02:22E Billy, um amigo meu que joga No Man's Sky disse que uns meses atrás implementaram uns patches que dificultaram bastante o jogo.

Depois que eu consertei a nave, o jogo ficou mais fácil, porque daí eu posso explorar os planetas com ela. Assim quando o traje descarrega a proteção é só entrar na nave que ele restaura.

Baha

Terminei Ara Fell.

Eu não lembro o motivo de ter colocado ele na minha wishlist, mas o fato é que estava lá, atingiu preço de banana nessa sale, e eu peguei ele.

É literalmente um JRPG feito em RPG Maker, mas com um nível de acabamento muito acima da média.

Os gráficos são impressionantes (para um jogo de RPG Maker). Muitos assets foram criados especificamente para o jogo, ao invés de usar os que você tem por padrão na ferramenta. Os cenários são extremamente detalhados e cheios de elementos, incluindo coisas animadas, como animaizinhos andando por aí, mas eles conseguem (por pouco) evitar ficar com um aspecto poluído e exagerado.

As músicas são legais, mas algumas são melosas demais.

O mundo tem um aspecto semi-aberto, onde você pode ir atrás de tesouros e side quests em uma grande região após alguns eventos iniciais, e definir seu próprio ritmo para o cumprimento de boa parte do conteúdo opcional. A main quest, por outro lado, é bem linear. Não existe um overworld, e todos os lugares jogáveis são diretamente interconectados. Nas dungeons há alguns gimmicks e puzzles, variando entre extremamente banais e alguns razoavelmente inspirados. As localidades são em geral pequenas, mas algumas possuem um design com qualidade acima da média.

Também existem alguns sistemas de conveniência para facilitar a vida, como opção de pular cutscenes, avisos para salvar sempre que há situações importantes e um prático sistema de fast travel disponível desde cedo no jogo.

Infelizmente, por culpa das limitações do próprio RPG Maker, a jogabilidade como um todo é meio travada e a implementação prática de alguns sistemas ficou estranha.

O combate usa um sistema de ATB estilo Final Fantasy IV-IX, e os encontros não são aleatórios, com inimigos aparecendo no mapa e iniciando combate ao encostar neles. O jogo também tem um sistema diferenciado de progressão onde você escolhe a cada nível que atributo aumentar.

A história é muito clichê, mas é conduzida de uma forma surpreendentemente competente.

O jogo teve uma duração razoável também, com pouco mais de 20 horas. No geral, dentro da sua proposta e das suas limitações, foi um jogo bem legal e até mesmo impressionante em alguns aspectos.

Gynoug

Comprei e comecei a jogar Redout, devido a abstinência longínqua  de um Wipeout ou F-zero. Apesar de ter me enganado e fui por algumas indicações, o jogo não se encaixa como clone destas duas séries. Ele tem seu próprio DNA e acho que precisa ter insistência para se aprofundar nele, pois a jogabilidade eu achei complexa. Se usa dos dois manches simultaneamente, além de ter que controlar os gatilhos com cuidado também. No quesito velocidade é como eu havia lido, é veloz pra caralho! Em alguns momentos para que o turbilhão de cores e movimentos vai te causar um treco no cérebro.

Continuo jogando (e acho que vai demorar a parar) o Forza Horizon 3. Depois de tantas horas jogando, mesmo sendo um jogo arcade, eu recomendo bastante para qualquer um que gosta de carros. Desde a era PS1 eu fico nesta que Gran Turismo é legal, mas acho que mesmo longe da série a tanto tempo eu fui picado pela MS e virei fã de FH. Ajustando e aumentando a dificuldade  de controle, acho que o jogo agradaria também a quem gosta de simuladores. E o visual cada vez mais me surpreende, sempre ocorre alguma mudança climática que gera visual para tirar foto mesmo (adoro o efeito volumétrico que a nuvens fazem sobre a estrada e montanhas!!).

O ponto negativo é que pago o Groove todo mês para poder ter minhas próprias playlists de músicas.

Billy Lee Black

Sigo jogando o No Man's Sky.

To realmente gostando muito do jogo! Mas boa parte disso se deve ao lance de construir sua base e construir e evoluir o carro pra explorar o planeta. Pelo que entendi, isso só foi adicionado com um patch grande bem depois do lançamento do jogo, então entendo as críticas no lançamento.

Agora, o jogo tem uns bugs chatos. Direto ao usar o teletransporte o jogo dá crash. Então é sempre bom salvar antes de usar.

E eu tinha feito minha base em um planeta com mar, daí bugou a quest do cientista da base, porque sempre que ele me mandava ir atrás de uma planta, isso era marcado na água e chegando lá não tinha nada lol.
Tive que mudar minha base pra um planeta sem água pra essa quest funcionar.

feles

E sigo jogando Zelda, 190 horas já se passaram.

Depois de umas 180 horas de jogo eu pensava que sabia jogar bem... até iniciar o Master Mode e morrer de cara no primeiro bokoblin que aparece sozinho no inicio do jogo. PORRA, a Nintendo se puxou na dificuldade disso. Beira o "apelativo" mas ficou genial: tudo eh estrategia, acabou o tempo de ir de frente atacar todo mundo que provavelmente não dará problema.
Esperar grupos de inimigos dormir para chegar o maximo de surpresa, procurar blind spots, matar vigias com headshot, roubar/tocar longe as armas deles, tudo é estrategia importante (flecha eletrica para derrubarem as armas, jogas eles para o penhasco ou agua, sempre que der tentar separar o grupo, correr apavorado se necessário, etc etc etc)... ou simplesmente esquivar por completo o acampamento se for opção.
Esse jogo virou um imenso metal gear solid. Nas ultimas 10 horas aprendi a jogar melhor que as 180 horas anteriores.
Viver é a cada 3 dias ter vontade de se ajoelhar e chorar.

Baha

Terminei Prince of Persia: Warrior Within

Faz tempo, desde a época em que joguei Sands of Time no PS2, que eu tinha curiosidade em jogar a continuação. Tinha chegado a jogar o começo, mas não lembro o motivo de nunca mais ter tocado no jogo.

No começo eu não sabia se era o jogo que tinha envelhecido mal ou eu, pois eu estava brigando com os controles e tendo muita dificuldade para me acostumar com os combates. Estava sendo uma experiência muito frustrante. Mas depois de alguma insistência eu consegui me acostumar e a coisa começou a fluir.

Em termos de apresentação visual e sonora... eu nunca vi um exemplo tão extremo de continuação "dark and edgy". O príncipe agora parece um mendigo mal encarado atuando em "Os Mercenários". E fora uma eloquência fora do comum nas frases, também fala como um (YOU BITCH!). Todos os modelos de personagens femininos são ridiculamente apelativos. O jogo é praticamente monocromático com duas ambientações. Presente (cinza) e passado (marrom). Raramente você vai ver uma área com mais cor, e mesmo assim elas serão acinzentadas/amarronzadas pelos filtros da imagem. Eu não lembro tanto, mas eu posso jurar que pelo menos alguns dos cenários do primeiro jogo eram bonitos e inspirados, mas aqui é tudo tão monótono. Os personagens praticamente só se comunicam por one-liners e a música consiste de um metal extremamente deslocado que tenta fazer tudo parecer mais "brutal" do que é. Dá tudo uma certa... vergonha alheia, porque ficou tão forçado que é difícil acreditar.

O gameplay é basicamente o mesmo do primeiro jogo, mas com um sistema de combate bem mais complexo e profundo, além de um mundo interconectado onde backtrack é possível (e as vezes mais necessário do que deveria) ao invés da jornada totalmente linear do anterior. Uma coisa boa é que as longas e entediantes salas de combate obrigatórias do primeiro jogo foram praticamente abolidas. A maioria dos inimigos aparecem em grupos de tamanho aceitável e você ainda pode fugir em quase todas as ocasiões. São raras as vezes que o jogo te tranca até você acabar com todos os inimigos de um local. Alguns poucos chefes também estão presentes. As partes de fuga com o Dahaka te perseguindo também são bem legais.

O jogo vale pelo gameplay depois que você se acostuma. Todo aquele parkour dosado com combate entretém bem.

SunStar

Terminei Mighty No. 9

Aproveitei a promoção e adquiri o jogo. Apesar das avaliações negativas, preferi aguardar um preço bom e tirar minhas próprias conclusões após o jogá-lo.

Acho que o Baha, anteriormente, já definiu bem o jogo então não vou me alongar muito aqui.

O jogo me agradou porém concordo que ter vendido uma imagem de "sucessor espiritual" de Mega Man foi uma péssima ideia. Há uma puta lacuna deixada pela Capcom em relação à Mega Man, especialmente em relação à Saga X, e o jogo passa longe de preenche-la. Para quem quer algo mais na linha do X, recomendo conferir o 20XX.

O jogo também não segue a linha do Mega Man clássico. Como o Baha já falou, é algo mais intermediário entre os dois.

Alvo de bastante críticas, os vários pontos de morte instantânea ao longo das fases também não me agradaram. Muitos são desnecessários e contribui para tornar a experiência do jogo um pouco frustrante, dando a impressão foi feito com o propósito de lhe tirar vidas preciosas. Claro, é tudo questão de se adaptar mas, considerando o fato de que no game over o jogo te manda pro início da fase, incomoda bastante. Fora isso, as fases em geral são simples demais, com um projeto mal feito.

Os chefes também foram outro ponto de desapontamento. Esperava pelo menos um deles sem padrão, porém todos os chefes apresentam padrão de luta. Talvez isso mude em dificuldade maiores.

A trilha sonora de Mega Man sempre foi um ponto forte da série, porém não é este o caso aqui. Como o Baha já falou, o volume da música é muito baixo. Mas acho que vou me expressar melhor que ele: é tão baixo mas tão baixo, que o ventilador da minha placa de vídeo faz mais barulho. Isso que a configuração dentro do jogo está no máximo. Não tenho nem como dar uma nota para a trilha, que eu classificaria como inexistente.

A dublagem americana é uma bosta. Sem emoção alguma e o jogo também não ajuda muito nesse ponto, como o Baha já explicou.

Enfim, pra quem é fã da série Mega Man, acho que vale a pena conferir, aproveitando uma boa promoção, claro. Pra quem não é, tem sempre a opção do reembolso na Steam :hmmlol:.