Comente sobre o que está jogando... no momento

Started by night, Feb 25, 2007, 20:46:38

Previous topic - Next topic

0 Members and 18 Guests are viewing this topic.

Prowler

Esse Cuphead tem tudo do estilo que eu gosto, mas não me agradou.

Nos grupos de games que faço parte todo mundo tá falando muito bem, e que é bem difícil.

Seifer Almasy

Vou ver se pego mais pra frente... to com o backlog muito extenso agora pra jogar isso.

Strife

Tô jogando Cuphead, ainda bem que fiz aquela maratona de shmups há uns meses senão estaria jogando o controle na parede. Jogão, ainda fico impressionado como gráficos assim, que reproduzem tão fielmente o estilo da animação antiga.

Baha

Os caras gastaram 7 anos pra terminar esse troço. Cheguei a ler algumas coisas sobre terem podido lançar antes, mas os caras eram perfeccionistas e queriam continuar arrumando o jogo.

Baha

E terminei Cuphead!

Quase todas as fases  do jogo são combates contra chefes cheios de formas e etapas. Tem uma meia dúzia de fases "run and gun" pra você ir do começo ao fim matando (ou não...) inimigos normais e coletando moedas.

Bem difícil o jogo, principalmente pra conseguir nota A+ em todas as fases, mas foram bem raras as ocasiões em que eu achei a dificuldade injusta ou dependente demais de sorte. Consegui nota S na primeira fase só e acho que vou deixar por isso mesmo.

Os controles são muito bons, muito precisos e te dão exatamente as ferramentas certas pra se virar em todas as situações. Só achei que algumas armas são situacionais demais.

E claro, como todo mundo sabe, o atrativo principal do jogo são a apresentação gráfica e sonora, reproduzindo o quase esquecido estilo de cartoons do início do século XX, o que deixa o jogo com uma personalidade muito única frente a quase tudo o que existe no mercado. A execução disso também é excelente. Não foram economizados detalhes e nem quadros de animação, e é preciso assistir outra pessoa jogando pra poder apreciar tudo sem ter que se concentrar em tentar ficar vivo.

Baha

Anda meio difícil pro Megaman X: Command Mission me prender. Eu vivo intercalando ele com outras coisas.

Hoje terminei (um dos finais de) Papers Please, o famoso jogo onde você é um funcionário da imigração que precisa garantir que apenas pessoas com a documentação em ordem possam entrar na gloriosa nação de Arstotzka! A cada dia novas e mais complicadas regras são colocadas, acrescentando documentos e critérios de validação para eles. Você tem um tempo limitado por dia para analisar os documentos das pessoas, e seu salário depende de quantas foram analisadas, então é preciso tentar ser o mais rápido e eficiente possível. Erros porém sempre são descobertos e começam a penalizar seu salário, então não adianta fazer o trabalho nas coxas. E seu salário é importante, já que você tem uma família para sustentar e manter viva, saudável e aquecida, em uma situação inicial bem precária e que seu salário de merda mal é capaz de cobrir.

Além disso o país e seus vizinhos estão passando por crises políticas, então você terá que lidar com tudo, de terroristas a contrabandistas. Várias decisões ficam disponíveis por causa disso, já que é possível aceitar subornos e acordos para ajudar nas finanças, bem como sacrificar um pouco de suas finanças e reputação para ajudar pessoas inocentes que você julgar estarem sendo injustiçadas e prejudicadas pela burocracia e corrupção do comando de Arstotzka. É possível até mesmo decidir se aliar a um grupo terrorista que quer trazer uma revolução ao país. Várias dessas decisões carregam consequências de longo prazo que nem sempre são fáceis de prever, e isso leva a vários desfechos diferentes para os (até) 31 dias de trabalho contidos na história do jogo.

Parece bizarramente entediante um jogo que consiste basicamente em trabalhar com burocracia, mas tudo foi montado de uma forma que traz uma enorme imersão no cotidiano daquele mundo e daquelas pessoas, fazendo os eventos fluírem de uma maneira que segura o interesse. Mesmo assim o jogo fica sim cansativo a partir de um certo ponto, e eu acho que esse final que eu fiz foi bastante satisfatório para dar minha experiência como encerrada.

Acabei pegando Momodora: Reverie under the Moonlight que entrou em promoção, e resolvi jogar a série desde o começo antes dele. Terminei Momodora 1, 2 e 3, todos essa noite, já que são minúsculos, com menos de 2h por jogo. Momodora 1 e 2 são gratuitos com download direto do site do criador, e o 3 custa literalmente uns trocados, que dá pra conseguir vendendo uma meia dúzia de cartas no Steam, mesmo fora de promoção.

A série começou com fortíssimas inspirações de Cave Story, mas a cada jogo foi ganhando um pouco mais de personalidade própria. O primeiro e o terceiro jogo têm um estilo de ação e plataforma mais tradicionais, enquanto o segundo é um metroidvania com exploração, backtrack, evolução e acúmulo de habilidades. O primeiro é o mais amador, com muita cara de "fangame" mesmo e alguns aspectos do gameplay faltando acabamento, além de copiar o estilo audiovisual de Cave Story muito à risca. Mas já no 2 você começa a perceber o potencial dos criadores por sua jogabilidade bem construída e consistente. No 3 fica claro que o time percebeu sua capacidade de dar um acabamento profissional a um joguinho simples, além de terem encontrado um tom próprio para sua apresentação visual, e que estava na hora de partir pra um joguinho não tão simples em seguida.

Gynoug

Quote from: Baha on Oct 06, 2017, 16:57:41
E terminei Cuphead!

Quase todas as fases  do jogo são combates contra chefes cheios de formas e etapas. Tem uma meia dúzia de fases "run and gun" pra você ir do começo ao fim matando (ou não...) inimigos normais e coletando moedas.

Bem difícil o jogo, principalmente pra conseguir nota A+ em todas as fases, mas foram bem raras as ocasiões em que eu achei a dificuldade injusta ou dependente demais de sorte. Consegui nota S na primeira fase só e acho que vou deixar por isso mesmo.

Os controles são muito bons, muito precisos e te dão exatamente as ferramentas certas pra se virar em todas as situações. Só achei que algumas armas são situacionais demais.

E claro, como todo mundo sabe, o atrativo principal do jogo são a apresentação gráfica e sonora, reproduzindo o quase esquecido estilo de cartoons do início do século XX, o que deixa o jogo com uma personalidade muito única frente a quase tudo o que existe no mercado. A execução disso também é excelente. Não foram economizados detalhes e nem quadros de animação, e é preciso assistir outra pessoa jogando pra poder apreciar tudo sem ter que se concentrar em tentar ficar vivo.
Eu também não me aguentei e comprei (mesmo tendo vários jogos em espera pra jogar). Estava babando desde que foi anunciado e não me arrependi, adorei o jogo. Acho que mesmo que não fosse do agrado de alguém, eu diria que vale a pena pagar pelo trabalho primoroso feito pelo studio.

Eu já considero um marco e queria que os shmups pudessem ser revividos usando esta qualidade.

Strife

Papers, Please é um jogão na minha opinião, mas muito difícil de descrever sem que pareça chato mesmo. Re-joguei bastante para ver vários finais, poder escolher de pontos específicos dos dias ajuda muito.

E Momodora: Reverie Under the Moonlight é um dos melhores 2D que joguei nos últimos tempos, Metroidvania com um combate que chega a lembrar a série Souls. As animações e chefes são fantásticos.

Baha

E agora terminei Momodora: Reverie under the Moonlight!

Dessa vez um metroidvania "de gente grande", o jogo é bem maior que os anteriores, e meu save contabilizou pouco mais de 6h de jogo. Ainda não é muito comparado a certos jogos, mas para a série é um grande avanço.

Grande avanço também é percebido nos gráficos. Tudo é muito mais detalhado, os sprites são maiores e as proporções mudaram. As animações também são muito mais suaves e detalhadas. Alguns chefes também são bem grandes, algo que só havia ocorrido uma vez em Momodora 3. Ainda é um pixel art low-res, mas o estilo geral é muito bom.

A partir de um certo ponto o jogo se torna bastante aberto, tendo 3 grandes áreas que podem ser exploradas em qualquer ordem (e uma quarta área do mesmo tipo dessas outras 3, mas que depende de passar por uma outra delas antes de ficar acessível). Há diversos segredos, mas você não ganha tantos upgrades de mobilidade no jogo, então se você sabe se localizar bem é possível minimizar a quantidade de backtrack. O jogo também é cheio de interconexões entre as áreas que você pode liberar com o tempo, e um fast travel entre áreas também fica disponível a partir de um certo ponto.

Uma coisa que eu demorei pra me acostumar é o fato de que os seus ataques corpo a corpo têm muito "peso" e a protagonista se move muito pra frente durante um combo. Isso pode te jogar direto em algo que vai te machucar enquanto você está tentando atacar.

Você encontra diversos itens ativos e passivos durante o jogo, com efeitos bem diversos que na maioria das vezes afetam seus atributos ou as características do seu arco. Porém eles devem ser equipados e só há 2 slots para itens passivos, então geralmente você vai ter que trocar bastante para lidar com diferentes chefes e situações. Os upgrades de mobilidade são permanentes, mas só há um upgrade permanente de dano no jogo, e ele é opcional e fica razoavelmente escondido.

Enquanto os anteriores tinham uma dificuldade patética, eu sofri um pouco em algumas partes jogando esse no hard. Mesmo com upgrades de HP quase todos os chefes tinham pelo menos um ou outro ataque com instant kill, e mesmo os inimigos normais sempre davam muito dano.

Eu gostei bastante do jogo, mas ele é menor e mais simples que outros como Hollow Knight e Valdis Story, e tem menos impacto. Ainda assim foi muito bacana acompanhar a evolução do criador da série ao longo desses quatro jogos.

Seifer Almasy

Atualmente internado (quando me sobra tempo) no Forza 7

Jogaço, a Turn 10 realmente se firmou como a developer de jogo de corrida, não tem nada no mercado que bata Forza nem de longe.

Joe Musashy

Terminei Mass Effect Andromeda. O pior, mas o pior de longe da saga. Tirando o fato que agora tem nudez, o jogo é chato e MUITO repetitivo. Acho que só a Peebee e o Drack são companions carismáticos. O jogo é ACHAR MUNDO -> ACHAR O VAULT -> ATIVAR O VAULT. De resto, só side quest que é copy/paste.

Não vale o investimento e não vale o tempo, e leiam isso de alguém que é apaixonado por Fallout e Mass Effect.


Não discuto com socialista/comunista.

feles

Comprei o Mario Odyssey no lançamento, obvio.
Perfeito.

Terminei a main story no domingo, isso de ums 8 horas de jogo. Previso, a batalha até o Browser (para quem não gosta de catar cada estrela de cada mundo antes de avaçar.. ou lua no caso) foi bem documentada que é pequena.
Mas então o jogo explode - ou, o que estou considerando, inicia de verdade.

Isso é diferente demais aos Marios anterior. O numero de Luas - ou seja, objetivo em cada fase - aumenta consideravelmente. Diferente do Zelda por exemplo que se tu Matou o Gandalf ninguém fica sabendo eles fizeram aqui um mundo real: todos sabem que tu salvou a princesa, e a vida continua.

Mas na pratica: pensa como base o Mario Galaxy. Por um lado eu sinto falta da gravidade, sempre achei uma ideia muito genial o uso dela. E as musicas se a memoria não me falha eram perfeitas no galaxy... não que aqui sejan ruins (e quando tu entra na parede para jogar em 8bits e musica da fase atual vira 8bits, é sensacional).. mas a do Galaxy eu achava perfeição mesmo.
E era apenas isso de negativo.
Cada mundo é enorme, carregado de coisa escondida e tudo que eh canto. Devido ao tamanho e quantidade de luas tiveram de fazer algo bem feito: pegar uma lua não te tira da faze, basta seguir para a próxima. E claro vale mencionar piadas e momentos divertidos em tudo que eh lado - como a cara tanto desse boss quanto do Chomp quando pegamos o controle dele


https://www.youtube.com/watch?v=3nh9xsyaoSs&pbjreload=10

... e as estrategias para os boses são geniais, do primeiro ao ultimo.
E assim vai sem fim e é impossível/desnecessário falar tudo. Os controles fenomenais, tanto usando motion como o fato do motion ser completamente opcional apesar de muito bem implementado (ainda não decidi se uso o controller pro nesse ou uso os joycons separados devido a isso). O 8bit-2d que é um 2d em um mundo 3d (tipo ver uma tela, que pode ou não estar em um angulo), quando entramos nele em um amissão ou para subir em uma parede por dentro. Os bichos que o chapeu/Capy captura adicionam no jogo de forma genial.
A cereja do bolo pode ser o carregamento praticamente 0.


Acredito que ficará para a historia como melhor Mario. Tudo nele é simplesmente correto e bem executado.

Se o console terminar a vida com 'apenas' Zelda, Mario e Mario Kart... porra o Switch foi um baita console!
Viver é a cada 3 dias ter vontade de se ajoelhar e chorar.

Baha

E chegou o momento de eu finalmente jogar a trilogia Xenosaga, hohoho.

Baha

E terminei Jet Set Radio!

Lançado primeiro no Dreamcast, é um dos jogos mais antigos a levar cell shading a sério.

Você joga com uma gangue de pichadores felizes e coloridos de um japão alternativo, correndo de patins pelas ruas da cidade, deixando a sua marca nas paredes e disputando território com outras gangues, até a história seguir pra um rumo bizarro e absurdo, afinal precisamos de um vilão.

O efeito de cell shading envelheceu bem e escala bem pra alta resolução. Não dá pra dizer o mesmo dos modelos extremamente low poly dos personagens e de boa parte das texturas... Mas no geral a cidade como um todo e seu visual estilizado são bacanas.

O que mais chama atenção no jogo é seu estilo mesmo. Os gráficos super estilizados, a trilha sonora cheia de hip hop, música eletrônica, jpop e outros estilos, e toda a temática underground. A história é narrada pelo DJ Professor K, apresentador da rádio pirata Jet Set Radio, responsável dentro do universo do jogo pela trilha sonora e as notícias. O dublador dele coloca ânimo nas falas, mas algo nelas sai muito artificial. Não sei se é só por causa do texto inadequado ou se ele estava desconfortável em dublar.

O gameplay, dividido em diversas fases que se passam em algumas localidades, envolve simplesmente patinar, deslizar por corrimãos e afins, coletar latas de spray e usá-las em minigames de QTE pra pintar o símbolo da sua gangue por cima dos das outras, além de fugir da polícia, que está literalmente tentando te matar e à medida que cada estágio avança, fica mais agressiva até chegar a níveis ridículos como mandar helicópteros para lançarem mísseis em você!

Mas os controles... pqp, os controles... Isso foi o que arruinou o jogo pra mim. Eles são muito imprecisos e é um sofrimento fazer certas manobras. Seu personagem vai passar muito tempo no ar, mas a sua capacidade de ajustar a trajetória é bem limitada. Ganhar o embalo adequado demora e é muito comum o personagem não grudar direito nos corrimãos pra deslizar. A câmera é um lixo na maior parte do tempo e se você der o azar de bater em algo bem no meio de algum lugar apertado, meus pêsames. Você vai passar vários segundos lutando com os controles E com a câmera para tentar prosseguir com a fase. E isso vai acontecer bastante, pois vai ser muito comum dar de cara com uma parede ou obstáculo ao tentar uma manobra precisa, já que vários fatores influenciam na direção e velocidade exatas dos seus pulos.

Parece que várias coisas que a Sega fez na época do Dreamcast tiveram boas ideias mas envelheceram mal na execução, principalmente em termos de gameplay.

Gynoug

Terminei finalmente ontem o chato Call of Duty AW. É muita cutscene e cena cliché para um jogo, não empolga as situações e nem o Kevin Spacey salva a história. É uma pena pelo gráficos e arte bem detalhados.

Meu novo vício é o reboot do Pinball FX, com engine e gráficos melhorados. É outro jogo pra mim. E como cansa as músicas com o tempo, resolvi juntar umas trilhas sonoras retro anos 80 e combinou perfeitamente com o jogo. É meu alivio de fim de dia para tirar stress, jogar isso com som alto.

E continuo também no Cuphead. Eu acho que fiquei muito tempo longe de jogo difícil, porque tá complicado terminar este jogo... pqp.  :blush: