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Started by night, Feb 25, 2007, 20:46:38

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Strife

Claro que acha, é como achar Xenoblade melhor que FFXII haha :billy:

Baha

Eu não joguei os Witchers ainda pra comparar, mas Xenoblade ser superior a FFXII é uma simples questão de bom senso.  :mrgreen:

Billy Lee Black

Obrigado, Baha. Strife é o único ser que conheço que abomina Xenoblade  :P


Mas quanto ao Witcher, minha opinião vai contra o consenso geral, já que pra todo mundo Witcher 3 é a volta de Jesus na Terra  :lol:

Strife

Eu e o Jason Schreier da Kotaku fomos os únicos que escapamos da lavagem cerebral feita por Xenoblade nos jogadores. Nada mais explica um jogo tão ruim, tipo, muito ruim, ser tão elogiado. Desde que me forcei a terminá-lo ainda não joguei um RPG pior. E sim, isso significa que acho Final Fantasy: Mystic Quest melhor que Xenoblade.

Baha

Porque quando sua experiência com algo diverge da grande maioria das pessoas, a ÚNICA explicação possível é lavagem cerebral em todos os outros menos você (e um cara da Kotaku).  :smartass:

Strife

Ora, o que mais explica gostar de um jogo com enredo clichezento de anime, personagens insuportáveis com o pior character design que já vi e um sistema de batalha baseado na torcida de que 2/3 do seu grupo vai fazer algo que presta porque não se tem nenhum tipo de controle ou estratégia visto que vc começa e termina o jogo fazendo exatamente a mesma coisa em toda batalha? :mrgreen:

Baha

Um enredo estilo anime bem executado, como foi o caso, é algo agradável de acompanhar. E de clichês nenhuma obra escapa, a existência deles por si só não é um problema. Os problemas começam na hora dos exageros e/ou má execução da proposta da história e uso de clichês. (como foi o caso de Wild Arms 4)

O combate de Xenoblade tem a restrição de controle direto sobre só 1 personagem durante o combate, mas eu realmente não entendo a razão de você dizer que as ações do restante do grupo são aleatórias e você depende puramente de sorte pra acontecer o que quer.

Tanto o setup das skills de cada personagem quanto diversos fatores (vários deles sob seu controle ou ao menos influência) determinam as decisões da IA a cada momento. Principalmente os diversos estados em que você deixa os inimigos, ou no qual seu personagem está.

Além disso, falando no setup de skills, a liberação delas durante o jogo vai inevitavelmente alterar seu setup e com isso a forma como os combates mais relevantes se desenrolam (você não quer mesmo que TODA batalha contra coelhos num jogo desse tamanho seja uma espécie de puzzle intrincado né? Tentar isso inclusive feriu ritmo do jogaço que é Arc the Lad 2).

Diferentes regiões pedem diferentes setups de skills (pelo menos enquanto você não estiver overleveled ou muito bem equipado) para lidar com os desafios com mais eficiência. Também porque ao longo do jogo, e até bem adiante no andamento dele aliás, vão sendo introduzidas novas características às quais você deve se atentar nos inimigos. Os diversos tipos de "spikes" são algumas das mais importantes, e podem levar à necessidade de mexer bastante na sua estratégia.

Com tudo isso, eu acho estranho esse seu tipo de comentário. A impressão que me dá é que parece que seu cérebro ficou tentando se forçar a, ao invés de entender/se adaptar ao sistema do jogo, esperar que o jogo eventualmente assumisse algum outro estilo de gameplay mais familiar pra você.

O character design é esquisitão sim, principalmente certas roupas.

Strife

Anime bem executado dá certo... só que Xenoblade definitivamente não foi bem executado (WA4 é muito, muito melhor). Na maior parte por culpa dos personagens, Shulk já é insuportável desde o início, quando tudo vira força da amizade e amor para derrotar o mal então, adeus ao pouco que restava de interessante no jogo. E olhe lá, porque a única coisa interessante é a ambientação dos gigantes mesmo, sendo que quando o jogo chega em Mechonis os cenários bonitos (mas vazios) dão lugar a um péssimo design tecnológico, quadrado e sem a menor inspiração estrutural, o que deixa o jogo mais massante ainda visto que ainda resta metade do tamanho exagerado dele para aturar.

E o que eu falo do combate são pontos comuns entre os (poucos) críticos do jogo.

Não há nenhum controle sobre a AI. Nenhum. E nem sempre fazem aquilo que vc queria, mesmo que vc tenha realizado as ações para isso, como deixar o inimigo em algum estado que supostamente ativaria algum comportamento. Só esse aspecto já é um defeito inacreditável, do tipo "como pensaram em lançar assim?" (não precisa ser uma obra-prima de customização de AI como os Gambits de FFXII, Tales of Phantasia e Star Ocean de Snes já tinham o básico de controle disso), e a pouca variedade das opções enterram o resto. A "liberação" de skills se dá nas primeiras horas do jogo, tipo entre 5h e 12h. Depois desse ponto vc já tem 90% de tudo que vai usar em 99% de todos os combates. 99%? Acho que quero dizer 100% mesmo, porque o que se faz no combate normal é o que se faz em chefes no jogo todo, segue uma ordem de skills do Shulk para deixar o inimigo em tal estado, TORCE para seus companheiros idiotas fazer o que vc quer, faz o combo e pronto. Ah, e se for do tipo especial de inimigo lá usa a habilidade da Monado para deixá-los vulneráveis. Yay.

Jogo de torcida. Dá não, um dos piores RPGs que joguei. Me forcei a terminar pq já tinha investido dezenas de horas para perceber que tava fazendo a mesma coisa sempre num combate sonolento, não queria deixar incompleto e ver se no final ainda tinha algo que justificasse algo pelos elogios do enredo não ser um anime mamão com açúcar com os piores estereótipos possíveis (spoiler: não tem).

Os trabalhos do Takahashi tem sido uma ladeira abaixo desde Xenogears, infelizmente.

Baha

Isso que você falou... simplesmente não é... verdade.

Eu não sei mais como conversar a partir daqui nesse caso.

Billy Lee Black

Eu realmente não senti esse lance de torcida. Teve apenas um único combate no Xenoblade que a IA dos personagens me irritou, que foi uma boss battle em um lago ácido, onde eu fazia de tudo pra eles saírem do lago pra não morrerem, mas insistiam em ir pra lá.

Fora isso, os personagens atuavam como eu precisava. E eu achava bem legal ficar fazendo os combos com a Monado.

E reclamar da história foi foda. Gostei de todos os twists dela (que são muitos). Já sobre os personagens, ok, aqui o jogo deixou a desejar.

Além disso, esse jogo implementa um dos melhores "open worlds" que já vi. O Fast Travel é estupidamente rápido, sem loadings, e você só precisar explorar os mapas uma única vez. Não tem a merda de ficar indo e vindo pra lá e pra cá (tem umas sidequests no jogo, mas ignorei elas totalmente, pois não acrescentam nada ao jogo).

Fora que o jogo te recompensa por explorar o mapa, te dando XP a cada nova descoberta.

Mas a crítica vindo de alguém que adorou andar a cavalo pelo mapa do Witcher e ficar admirando a paisagem a troco de nada, não me surpreende  :mrgreen:

Strife

É, que ruim andar por cenários bonitos e cheios de coisas para fazer, com combate bom, personagens decentes, lugares para descobrir e sidequests interessantes ("a troco de nada"), se a gente pode andar por cenários vazios lutando do mesmo jeito com todo inimigo durante 60h? Explorar Xenoblade sim, é fazer algo a troco de nada :lol:

O fast-travel do Xenoblade é bom mesmo, não que eu tenha usado muito visto que ignorei completamente aquelas sidequests horríveis, então o jogo virou uma linha reta (não no sentido pejorativo de FFXIII, vale dizer, só que se seguir o enredo do jogo não tem sentido em voltar a áreas anteriores e ele raramente exige isso na main quest). Explorar e voltar em cenários só é bom em jogos com conteúdo decente como Witcher 3 e FFXII, certamente não em algo como Xenoblade.

E bela "descoberta" ganhar XP por passar por lugares que vc passaria de qualquer maneira. Não que seja algo ruim, mas não adiciona em nada.

E isso que nem comentei no sistema de customização de armas que rivaliza com FFXIII como um dos piores de todos os tempos... sério, ainda fico pasmo com a recepção desse joguete.

Billy Lee Black

Xenoblade você não precisa explorar o mapa todo. Não é ganhar XP por passar por onde já passaria. Mas se você resolver explorar o mapa todo ganha isso ao ir abrindo todos os cantos dele. Eu curtia explorar o mapa até por conta dos sidebosses que eram legais de se enfrentar.

A customização de armas confesso que não lembro como era, mas eu odeio crafting em qualquer jogo, então provavelmente devo ter ignorado isso sempre que possível.

Quanto ao restante, to igual ao Baha e não tenho mais como discutir. O combate do Witcher 3 foi a coisa mais tediosa do universo pra mim e as quests muito chatas (com algumas exceções).

E eu sou fã de linearidade, fato esse que sempre me fez curtir mais JRPGs (e os Witchers 1 e 2).

Strife

Terminei Onimusha Tactics no GBA. Surpreendentemente bom, um SRPG de qualidade. É como um FFT light, mais básico e direto ao ponto, o tipo de jogo que eu recomendaria para quem gostaria de uma introdução ao gênero. Tecnicamente é o mais competente do GBA, pode não ter a direção de arte de FFTA ou Tactics Ogre: The Knight of Lodis, mas os sprites são maiores e mais detalhados, e não há nenhum slowdown mesmo com várias unidades no campo de batalha, um problema ocasional em FFTA e bastante recorrente em Tactics Ogre.

Mas uma coisa que eu queria destacar é que no jogo tem um chefe chamado literalmente Merda :o



Ri muito quando vi. De início pensei que poderia ser uma tradução do japonês "meruda", mas essa palavra não existe, daí eu pensei que talvez juntaram kanjis diferentes das sílabas, que até poderia formar algo como "exilado inferior do leste", mas aí me toquei que tava pensando demais numa bobagem e que tinha trabalho pra fazer :lol:

Baha

Jogando Dragon Quest 6 agora... e FINALMENTE um Dragon Quest bonito!

Strife

Jogando Horizon Chase Turbo e me divertindo demais, segundo jogo de corrida "recente" que curto, depois do Moto Racer 4, acho que nessa geração voltei a dar uma guinada para jogos de corrida completamente arcade. Tb é o segundo jogo brasileiro que acho legal. A trilha sonora é excelente (acho que chamaram o cara do Top Gear, não sei ao certo), de fato é o mais próximo do OutRun 2006 Coast 2 Coast (que adoro) que vamos ter. De negativo são os gráficos podres, jogos de corrida de PS2 eram mais bonitos, mas pelo menos roda a 60 fps (bom, não faz mais que a obrigação com esses gráficos). Agora, poucas coisas são tão irritantes na história dos videogames quanto bater na traseira de outro carro nesse jogo, vem aquele reforço negativo no máximo, e constantemente isso te custa o primeiro lugar. Às vezes uma batidinha é o suficiente para eu dar rage quit :ranting: