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Started by night, Feb 25, 2007, 20:46:38

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SunStar

Jogando Horizon Chase Turbo

O jogo é inspirado em Top Gear e outros jogos de corrida da época dos 16 bits. Na minha opinião, o estilo envelheceu mau e hoje eu não consigo ter a mesma diversão que tinha na época.

Quero destacar que não sou muito fã de jogos de corrida, tendo jogado mais jogos de corrida no estilo batalha como Rock n' Roll Racing, Mario Kart e Sonic & All-Stars Racing Transformed. A exceção a regra é Grid. Joguei pouco Top Gear na época, apesar de ter tido o Top Gear 3000.

Meu problema é que praticamente não existe disputa em Horizon Chase. Você corre contra 19 carros mas efetivamente está disputando contra 3 deles; os outros 16 estão ali apenas para te atrapalhar e fazer você perder tempo. Além disso, um cenário da corrida se repete bastante: na primeira volta, você chega em sexto lugar, na segunda volta em terceiro e passa os dois primeiros na terceira. Pistas com três voltas dão um certo trabalho chegar em primeiro, mas pista com mais voltas nem tanto. O fator nostalgia não é suficiente para compensar isso.

Eu classifico o jogo como uma opção casual. A jogabilidade é simples, então não gera muita dificuldade para outras pessoas jogarem e o jogo oferece a possibilidade de até 4 jogadores split-screen. Provavelmente a diversão ofertada nesta forma será maior. Cogitei inclusive em pedir reembolso, mas este foi um dos motivos que decidi manter o jogo.

Strife

Pô eu achei Horizon Chase Turbo fantástico. Completei o World Tour mesmo morrendo de raiva no desafio de algumas pistas avançadas. Modernizou bem Outrun/Top Gear mas sem perder a essência. Tudo que eu queria de jogo arcade de corrida em um bom tempo (vc jura que outros carros estão ali para te atrapalhar? rs). Nem joguei online ou multiplayer, a campanha single tem uma variedade enorme de pistas que outros jogos "modernos" deveriam aprender. Tem outro jogo no mesmo estilo e acho que tb é brasileiro chamado Slipstream que é muito bom tb, mas peca por falta de conteúdo, mesmo assim curti.

Eu vendo o Billy comentando Shadows of Adam e Amber Throne:


https://www.youtube.com/watch?v=nO7o3qy_Teo

Billy Lee Black

Seguindo no Amber Throne.

A história por enquanto tá bem confusa e pouco carismática. Mas o jogo é curto e o visual e as músicas são bem legais. Vou continuar.

Até fiquei curioso como conseguiram fazer um jogo assim no RPG Maker e achei meio que um dev log no fórum do RPG Maker. Basicamente em vez de montarem os mapas com tiles, fizeram imagens estáticas de fundo e foram usando uma gambiarra do RPG Maker pra ir mapeando onde o personagem pode pisar ou não. Dá muito mais trabalho pra fazer assim, obviamente.

E as limitações da engine aparecem no jogo, não tem como escapar. O fato da movimentação do personagem só poder ter 3 frames não tem como o desenvolvedor fazer milagre. A personagem se move de forma esquisita.


Strife

É uma técnica mais básica de como se faz cenários pré-renderizados. Vc joga uma imagem estática e programa onde o personagem pode explorar de modo a passar a ilusão.

E achei o enredo de Amber Throne excelente. Maior problema que achei é que a pessoa que escreveu o script não parece ter o inglês como língua-mãe. Não sabe diferenciar "it's" de "its", por exemplo.

Billy Lee Black

Pelo menos nesse início, o enredo é muito bizarro.

E quanto mais eu estudo sobre o desenvolvimento de jogos, mais eu vejo o quanto a arte e a música pesam. O gameplay desse jogo não tem nada demais, mas a arte e a OST são muito belos. Nesse jogo os gráficos se destacam muito e pelo que entendi foi o próprio dev quem desenhou.

Fui ver sobre o desenvolvedor do To The Moon, outro game de sucesso feito no RPG Maker, e o cara é músico. Não tem jeito. Se você for um artista, consegue sair do outro lado com um jogo. Mas se for só um programador como eu, não tem como...

Ando pagando muito pau pros desenvolvedores indies. Fiquei embasbacado quando vi que o Stardew Valley foi feito por uma única pessoa.

Acho que se eu for brincar de fazer um RPG só por hobby, o RPG Maker é de fato a melhor opção, mas não pela sua facilidade, mas sim pela quantidade de assets que ele te dá. Mas morre só no campo do hobby mesmo, porque não tem como fazer um jogo comercial sem assets e música originais.

O estudo da coisa está bem interessante, pelo menos. Nunca imaginei que um dia usaria as matérias de matemática na programação, como Álgebra Linear, e isso é usado em peso na programação de jogos. To tendo que estudar matrizes e vetores de novo, haha.

Strife

O que tem de bizarro? Um imperador previu que seu trono iria ser fruto de conflito então colocou uma de suas filhas para dormir e despertar e destruir o trono quando despertasse. Premissa interessante mas de bizarro não tem muito. O mundo é bem original. Excelente história.

Billy Lee Black

Acho que eu não entendi então. Vou dar um restart e rever a introdução  :lol:

Billy Lee Black

Chegando na reta final do Amber Throne.

Pra mim, os diálogos seguem mal feitos e confusos.

To no castelo voador dos Sehrs e a dificuldade do jogo subiu abruptamente. A cada batalha meu grupo fica completamente destruído e to gastando um horror de poções, já que no jogo não existe skill de cura. Faltou um pouco mais de capricho nessa parte.

Imagino como será na última dungeon no Sky Castle.

Strife

Qualquer dificuldade maior num jogo = Billy: faltou mais capricho nessa parte :lol:

Tb ainda não entendi sua dificuldade em entender uma história simples mas ok. E tem skills de cura sim, apesar que é sempre bom ter vários itens tb, o que é normal. Sério Billy, vc joga de olhos vendados?

Billy Lee Black

Eu joguei o jogo inteiro com a mesma party inicial, a Popelle e o Nuo. E eles não têm skill de cura.

Eles têm apenas skills que roubam vida do inimigo, mas é tão pouco que nem conta.

Quanto à história, sim, eu a entendi, mas os diálogos são mal feitos, não adianta.

E terminei o jogo! Fiquei impressionado que o mesmo cara que programou tudo, também fez todas as artes do jogo. A equipe total não deu 10 pessoas.

Apesar dele ter usado o RPG Maker, ele customizou tudo. A trabalheira que ele deve ter tido talvez fosse a mesma de fazer tudo do zero com uma engine mais robusta.

Strife

Tb usei essa mesma equipe a maior parte do jogo. Acho que só o Nuo não tem skill de cura. A Poppele tem skill de cura do grupo todo, mas cada skill tem um setup para compensar que não existe MP. E as que roubam HP são muito úteis tb.

A parte final é muito FFVI, principalmente o chefe, a maneira como vc vai escalando as partes. Com essa arte então, fenomenal.

Tem outro jogo dele na Steam, mas não é RPG e duvido que vá gostar kkk mas usa o mesmo estilo visual.

Billy Lee Black

Eu fiquei realmente impressionado com a qualidade da arte e das músicas do jogo. E apenas uma pessoa trabalhou em cada respectivamente.

Já a parte que menos gostei, que foi o script do jogo, foram 6 pessoas quem fizeram lol.

Quanto mais eu pesquiso sobre o desenvolvimento indie de jogos, mais eu vejo que não vale a pena. É quase uma loteria.

Esse vídeo é bem legal sobre a questão do custo:


https://youtu.be/w37Zes6zlkg

Billy Lee Black

Comecei Forgotton Anne.

Caceta, parece um anime jogável!






Billy Lee Black

Terminei Forgotton Anne. Curtinho, cerca de 8h.

Jogabilidade bem simples, com um pouco de plataforma 2D e puzzles.

Em resumo, é como se fosse um filme jogável do Studio Ghibli.

SunStar

Quote from: Billy Lee Black on Aug 02, 2020, 17:24:32
Terminei Forgotton Anne. Curtinho, cerca de 8h.

Jogabilidade bem simples, com um pouco de plataforma 2D e puzzles.

Em resumo, é como se fosse um filme jogável do Studio Ghibli.

Vale a pena? Está na minha wishlist e já resisti duas promo de pegar pra conferir.