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[Strife]

Eu tb joguei no PS3 e depois o remasterizado de novo no PS4. Jogo lindo demais, foi ainda melhor da segunda vez pois como de costume vc nota em vários detalhes que não nota numa primeira jogada. Last of Us é mestre em environmental storytelling. Um dos momentos mais angustiantes do jogo foi explorar uma sala e descobrir o que houve com as pessoas ali apenas pelo cenário e por cartas que vc encontra. Fiquei mal só de ver isso e re-contextualizou toda a área que eu tava explorando. E tinha passado reto na primeira jogada. Obra-prima.

[Strife]

Ontem finalmente terminei Star Wars Jedi: Fallen Order. Jogão mesmo, melhor jogo de SW disparado, com folga, superou o primeiro Force Unleashed. Não esperava aquela aparição especial no final.

Daí enquanto via qual jogo novo ia jogar em seguida, acabei indo para "velharia"

Por acidente descobri a existência de uma versão modificada do emulador Dolphin, chamado Ishiiruka Dolphin, voltado para perfomance. Resolvi testar no The Last Story, o jogo da Mistwalker que sempre quis jogar (me passa vibes de Vagrant Story) e pqp, roda liso em HD a 60 fps! Só para testar eu não alterei nenhuma configuração do Dolphin normal (5.0), usei as mesmas no Ishiiruka, e a diferença é brutal, esse jogo era o único injogável que eu tinha testando antes no emulador de GC/Wii.

Algumas imagens tiradas direto:

Jogo novo pra que né. RDR2 que aguarde.

[Billy Lee Black]

The Last Story é massa demais!

Pra mim ele faz parte da santa trindade do Wii: Xenoblade(que você adora) + The Last Story + Pandora's Tower.

Eu troquei temporariamente meu ps3 pelo Wii da minha esposa na época que a gente namorava só pra jogar esses 3 :p

[Strife]

Tomara que ela seja melhor que o Xenoblade, o pior RPG que joguei nos últimos 10 anos, ao menos. Bom, difícil é ser pior né

O Pandora's Tower tá na backlog.

[Billy Lee Black]

Ele é totalmente diferente. É um RPG de ação. Se você curtir o gênero, acho que não tem erro. Ele é focado em exploração de dungeons, tipo o Zelda. A jogabilidade lembra um pouco os Castlevanias 3Ds tb.

Porém ele fazia uso do Wii mote, então não sei se vai prestar em emulador...

Ah sim, a OST dele é magnífica!

[Strife]

Supostamente eu tinha tudo para gostar de Xenoblade tb, mas né (e ainda falavam que por eu ser fã de FFXII ia curtir esse treco lol, jogo de torcida). Só que não acho que é o caso de Last Story, avancei mais nele e continua interessante. E ele tem suporte completo para o controle clássico, então não tem esse problema nem no emulador, é só marcar a opção nas configs que ele reconhece automaticamente. Jogos que realmente são jogáveis apenas com o Wiimote (tipo Zelda: Skyward Sword) eu nem tento.

E esse Ishiiruka Dolphin me fez retomar outros da backlog de GC/Wii, e como ando na vibe de shmups nos descansos do trampo, eu descobri um jogo de GC bem interessante chamado Radirgy Generic. Lançado apenas no Japão, tem uma jogabilidade muito boa e uma excelente OST, mas o destaque dele é o visual cel-shading, único do gênero que vi até hj utilizar esse estilo. E olha que eu nem sabia que tinha outro shmup no GC além de Ikaruga e Chaos Field.

[SunStar]

Jogando o remake de Secret of Mana

Apesar da recepção negativa do remake, resolvi dar uma chance para ele considerando o quanto eu gosto do jogo original. Estou em Matango e já matei o chefe de lá.

Até onde percebi, a experiência é a mesma do jogo original, com pouquíssimas adições. O que consigo citar até o momento são os ataques em diagonal (tanto por parte do jogador como dos monstros), atalhos para os magias da Primm e do Popoi, interações entre os personagens quando vai dormir em pousadas, vozes dos personagens (é possível deixar o áudio em japonês e as legendas em inglês) e trilha sonora remixada (que, na minha avaliação, é pior que a original - o jogo dá a opção de alterar entre a original e a nova).

Dos problemas, o principal é a IA. Sabendo configurar a IA no original, ela joga de forma satisfatória. No remake, a Square optou por configurações simples demais ao invés de manter a original. Você apenas pode configurar para seu aliado atacar o mesmo monstro que você, atacar um monstro diferente do qual você está atacando e dar suporte a um dos outros dois personagens. Por exemplo, se os personagens controlados pela IA estão configurados para atacar o mesmo inimigo que você, só vão atacá-lo depois que você atacar e, enquanto carregam o golpe eles ficam totalmente parados feito um alvo ambulante. Se o inimigo é mais agressivo, vão ficar levando porrada atrás de porrada...

Outra diferença é em relação à magias: não dá mais para acumular uma magia em cima do mesmo inimigo, o que deve dificultar para subir o lvl das magias do Popoi e tornar o processo mais maçante, especialmente se quiser chegar no 8:99.

Em relação ao gráficos, achei satisfatórios. Gostei do nível de detalhamento que fizeram em alguns inimigos e especialmente de alguns personagens, já que alguns npcs no jogo original era difícil saber se eram homens ou mulheres (como o Popoi).

Não cheguei a topar com bugs até o momento.

De uma maneira geral, o remake ganha algumas melhorias em relação ao jogo original enquanto perde em outras. Acho que o maior problema aqui é o preço do jogo, mas parte disso é o câmbio.

[Strife]

O remake de Secret of Mana é misto. Por um lado eu acho mais feio que o original de Snes. As cores lavadas, o 3D de celular, perderam completamente o charme do 2D original. Porém, as melhorias QoL do remake, como um hitbox muito melhorado, a movimentação verdadeiramente 3D, a câmera centrada no personagem, poder tirar seus aliados de obstáculos do cenário com o apertar de um botão e pelo amor de deus ATALHOS para trocar de armas e magias em batalha sem precisar entrar nos menus toda hora? Se vc quer a melhor experiência de jogar Secret of Mana, na minha opinião o remake é melhor, apesar dos gráficos.

E eu comprei Octopath Traveler em promoção e terminei o primeiro capítulo do Eisenberg. Até agora jogaço, o jogo que o primeiro SaGa Frontier sempre quis ser. Superou minhas expectativas, que já eram altas.

[Baha]

E terminei The Witcher 2, hora de finalmente jogar o 3.

E pelo que testei do 3 até agora... uma irritação que não é exatamente culpa do jogo. Minha máquina não aguenta 4k@60 com as configurações gráficas que eu quero, e quedas de frame rate nele são por algum motivo BEM mais incômodas que no witcher 2. As travadas são muito mais perceptíveis. E esse é de longe um dos jogos que mais faz diferença jogar em 4k que eu já testei. Diminuir as coisas de ultra pra high faz bem menos diferença do que eu esperava no desempenho, e eu não quero ter que jogar no médio.

[Billy Lee Black]

Witcher 3 é pesadaço. Tive que reduzir muita coisa pra ele rodar de forma agradável. E o que achou do 2?

[Baha]

Fora os gráficos que eu já comentei, ele é bem melhor que o 1 principalmente em termos de condução da história. As cutscenes agora são na maioria bem dirigidas e bem atuadas. É legal também ver certas referências dependendo das escolhas que você importou do Witcher 1.

O jogo também tem pelo menos uma decisão importante que gera uma ramificação brutal na história, muito mais profunda que qualquer coisa no primeiro jogo.

Também ficou mais fácil manter o controle das quests e separar o que é main quest de side quest, e na maioria das vezes evitar perder algo por ter feito uma coisa que cancela outra. Ainda assim, encontrar certas quests para começar pode ser algo bem obscuro e decisões lá atrás podem sim influenciar no que está ou não disponível.

Mas o combate, apesar de ser muito mais ativo que no primeiro, tem sua própria cota de problemas. Acho que os maiores são ter que controlar manualmente a câmera o tempo o tempo, pois ela não faz quase nenhum ajuste automático, exceto às vezes se afastar um pouco, e a forma altamente inconsistente como os ataques conectam.

Ele também é menor que o primeiro, pelo menos pra jogar uma "rota" só. E por fim ele foi menos estável que o witcher 1, fechando sozinho acho que uma meia dúzia de vezes comigo.

[Strife]

Sair de Witcher 1 e 2 para o 3 é tipo sair de cavalo e charrete para motor de combustão interna.

[Baha]

Hm, consigo cravar 60fps em 1440p com tudo no máximo, dá até pra ligar ambient occlusion. Dá inclusive pra ligar o hairworks e manter próximo de 60, mas ainda bem que o efeito do hairworks não me impressionou e então vou jogar sem de qualquer forma. Infelizmente mesmo assim algumas diferenças pra 4k são bem perceptíveis, como aliasing na vegetação distante (mesmo com o antialiasing do jogo ativo). Ainda assim, ficou bom o suficiente pra não me incomodar (1080p deixa a vegetação bem zoada) e eu devo seguir assim.

Testei 4k travado em 30fps e apesar de ser melhor que 4k sub-60 com frame rate solto por causa da consistência, ainda é bem ruim pra um jogo desses, mesmo com motion blur ativado pra mascarar um pouco.

[Strife]

Sigo viciado no Octopath Traveler, parei tudo mais que tava jogando praticamente. Apesar dos capítulos introdutórios de alguns personagens ter muita cena e conversa seguida (curioso como um certo usuário nunca comentou isso ), é um jogo excelente em tudo que se propõe a fazer, que é uma homenagem a JRPGs com roupagem retro-moderna e todos os QoL de vida que um jogo desse deve ter, como loadings mega rápidos, fast travel etc, tudo funcionando perfeitamente. O que inclusive compensa um pouco a "falta de personalidade" que o jogo pode até ter. Vejo influências de SaGa Frontier na estrutura do jogo (mas bem-feito), sistema de batalhas a la SMT ou Persona com suas fraquezas e breaks, e FF nas histórias e evolução dos personagens, com uma espécie de sistema de jobs. Absolutamente nada a reclamar.

[SunStar]

Aproveitando a discussão, acho que você Strife pode se interessar por Astria Ascending