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Started by night, Feb 25, 2007, 20:46:38

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Baha

Quote from: Baha on Jan 21, 2021, 16:50:14
Mas bom, naquele meu dilema eu acabei decidindo jogar a seguir.......... The Witcher.

Acho que dá pra terminar a trilogia até sair a tradução de Trails to Azure e eu poder continuar a saga Trails.

E veja só, terminei a saga witcher ontem, e o patch de tradução do Trails to Azure sai hoje!

https://geofront.esterior.net/2021/05/17/azures-release-date-how-to-prepare-and-more/

Billy Lee Black

Quote from: Baha on May 22, 2021, 09:46:50
As interrogações no mapa mostram geralmente tesouros, acampamentos de bandidos ou ninhos de monstros, e coisas do tipo. Tem MUITO disso espalhado e é onde a repetitividade realmente pesa pra quem se dispuser a tentar ir atrás de tudo. Só que se você não for atrás, corre o risco de perder a oportunidade de encontrar uma quest escondida ou alguma coisa realmente útil que vez ou outra vai estar lá ou no caminho.

Entre a montanha de side quests tinha algumas coisas bem interessantes em termos de história, com alguma decisão aqui e ali, mas o gameplay por baixo disso cai num conjunto de estruturas que, pra um jogo desse tamanho, fica repetitivo. Você vai pegar um item, conversar com algo ou alguém, matar algo ou alguém, usar seu "modo detetive" pra seguir um trilha que termina em você pegando um item, conversando ou matando algo ou alguém. O que mais varia mesmo são as histórias, que se desenrolam basicamente via cutscenes, diálogos e escolhas, e felizmente algumas delas são interessantes. Várias outras, nem tanto.

Você descreveu exatamente o meu problema com esse jogo. Essa repetitividade quebrou muito da diversão pra mim. Por mais que algumas sidequests tivessem uma historinha bacaninha, era sempre isso aí: visão do batman, mata algo/acha item, visão do batman, mata algo/acha item volta e termina a quest.

Por causa disso, chegou um ponto que cansei de fazer os contratos das placas e de perseguir essas interrogações no mapa.

O que eu curti do jogo acabou sendo só a Main Quest mesmo (que de fato foi muito foda). Mas como as DLCs pelo que entendi são apenas mais algumas sidequests parrudas, não animei em jogá-las.

Baha

Cada expansão tem sua própria main quest também, mas são auto contidas e não encaixam na main quest do jogo principal. Hearts of stone é estranho porque seu conteúdo é "enxertado" na região de novigrad. Blood and wine tem uma região totalmente própria onde as coisas se passam.

night

Sigo no Returnal depois de uma pausa.

Esse jogo é incrível e gostoso demais de explorar, mas ao mesmo tempo é um dos jogos mais estressantes que já joguei. Me lembra muito quando joguei Bloodborne pela primeira vez que eu não conseguia jogar mais que 2 horinhas seguidas sem sufocar de stress :lol:

Ontem passei do primeiro boss "real", numa cagada incrível de passar de primeira pq eu morri e tinha um parasita que dava auto ress.

Agora tô numa segunda região que é ainda mais estressante T_T

Billy Lee Black

Brincando com criação de jogos.

Há um tempo eu havia testado a engine Godot, por ser livre. Já tinha achado complexo.

Agora resolvi testar a Unity, pra ver de qualé.

Mermão, sinceramente, é inacreditável essa galera que consegue fazer um jogo sozinho. Você tem que fazer TUDO do zero, mesmo a engine já te ajudando com uma base.

É uma infinidade de detalhes e conceitos pra aprender em cada engine. Só a parte de montar o jogo já é complexa e demorada para um caralho. Agora imagina os fdps que ainda vão e fazem os assets, como sprites, sons e músicas.

Eu não consigo acreditar que o maluco do Stardew Valley consegui fazer aquele jogo sozinho.

E mesmo o jogo plataforma 2D mais boqueta que você imaginar tem uma complexidade cretina por trás. Mermão, não sei se eu gostaria de trabalhar profissionalmente com isso não...

Eu ia brincar de fazer um JRPG, mas desisti de mexer com essas engines. Melhor ficar no RPG Maker mesmo.

Baha

E comecei Trails to Azure.

O trabalho da equipe da Geofront é talvez a mais ambiciosa localização não oficial de um jogo já feita. Como qualquer jogo da série Trails ele tem MUITO texto, e os caras traduziram não só os textos, mas também alteraram assets de vários tipos, remasterizaram os vídeos e ainda mexeram na programação do jogo para inserir compatibilidade com recursos modernos e melhorias de qualidade de vida que não estavam presentes no original.

Trails from Zero foi o mais fraco da série até agora, mas como eu gostei de todos, isso não significa que ele tenha sido ruim. O que li por aí é que Azure é MUITO melhor que ele, então vamos ver. Por enquanto eu apenas acabei de terminar o prólogo do jogo.

PS: Bom saber que a Falcom continua preocupada com o meio ambiente.

Gynoug

Quote from: Baha on May 22, 2021, 09:46:50
Ah, eu com certeza não odiei ele, porque não teria investido tanto tempo em um jogo que não fosse capaz de pelo menos me manter consistentemente entretido.

Pra quem gosta de witcher, esse é o witcher com mais witcher por metro quadrado. A quantidade de conteúdo é maior que nos dois anteriores juntos, mesmo se você considerar apenas conteúdo "típico da série", como as quests. E tem todas as novidades e coisas de open world, tipo os tesouros e eventos nas interrogações. Mas se você fizer única e exclusivamente a main quest, ele não é tão maior assim que Witcher 2.

Os gráficos melhoraram, é tudo muito detalhado, um sistema de iluminação muito abrangente e avançado, e tem uns cenários muito bonitos, principalmente na expansão Blood and Wine. Mas nessa expansão aplica um "filtro de mijo" na iluminação pra tentar dar um aspecto fantasioso à região que por vezes era bem incômodo. A impressão que dava na verdade era que era constantemente "fim de tarde de um dia muito quente". Mas aí eu botei um mod pra remover isso, que funcionou exatamente como o esperado e... o lugar ficou "seco", realmente parece que em parte o filtro de mijo cumpria seu propósito, aí eu tirei o mod. Acho que o ideal seria uma versão melhorada do filtro, que cumprisse o propósito de dar "aquela cor" a alguns elementos importantes sem fazer tudo na tela ficar amarelado.

Todas as centenas de milhares de falas do jogo são dubladas, o que é impressionante, mas a voz monotônica do Geralt em todas as situações, mesmo sendo marca registrada dele desde o começo da série, começou a cansar. Principalmente quando ela não combinava em nada com o estado emocional dele. A direção das cutscenes em geral melhorou mais em cima do witcher 2, que já era aceitável comparada com as cenas abismais do primeiro jogo.

O gameplay tem várias melhorias. O combate flui um pouco melhor e a câmera tenta te ajudar de forma automática, além de existir um lock-on que funciona. Bom, funciona mais ou menos, é só aparecer um inimigo bem rápido ou com alguma habilidade de transformação/teleporte que ele se perde toda hora. De qualquer forma, a jogabilidade do combate não é um abismo de diferença pra Witcher 2.

Alquimia agora só exige que você faça as poções, bombas e óleos uma vez. O refill dele é automático ao descansar, gastando apenas um recurso bastante acessível pra isso. Eu usei muito mais essas coisas aqui que nos jogos anteriores. Bombas nem tanto.

Crafting tem a vantagem de que você consegue fazer coisas realmente úteis, como os sets de equipamento de witcher.

Tem pontos de fast travel e um cavalo pra ajudar a explorar as regiões imensas do jogo. É gostoso andar com o cavalo pra percorrer as estradas quando tudo corre bem, mas é raro tudo correr bem. TODA HORA ele fica se enroscando em alguma coisa, principalmente se você sair da estrada, mas mesmo na estrada isso também acontece em várias ocasiões. O problema é tão conhecido que tem literalmente uma quest no Blood and Wine que tira sarro disso.

As interrogações no mapa mostram geralmente tesouros, acampamentos de bandidos ou ninhos de monstros, e coisas do tipo. Tem MUITO disso espalhado e é onde a repetitividade realmente pesa pra quem se dispuser a tentar ir atrás de tudo. Só que se você não for atrás, corre o risco de perder a oportunidade de encontrar uma quest escondida ou alguma coisa realmente útil que vez ou outra vai estar lá ou no caminho.

Nadar embaixo d'água é horrível. A jogabilidade disso é uma bosta, a câmera é uma bosta, a visibilidade é uma bosta (mesmo tomando a poção Killer Whale, que ajuda nisso). Em ambientes abertos dá pra se virar, mas passar por lugares mais fechados é um inferno. Eu fui bem completista no jogo, mas não tive paciência pra fazer as interrogações no mar de Skellige. Felizmente são bem raras as situações obrigatórias que envolvem nadar.

Eu comentei quando falei do witcher 1 da restrição de inventário, e esqueci de mencionar que no witcher 2 isso foi trocado por um sistema de peso... que continuou restritivo e precisando ser gerenciado toda hora. Witcher 3 manteve o sistema de peso, mas agora muita coisa não pesa mais e ingredientes pra alquimia/crafting podem ser acumulados infinitamente. Além disso seu limite de peso fica bem generoso, já que a explicação é que o seu cavalo carrega o excedente e isso pode ser expandido com bolsas maiores. O que mais pesa são equipamentos, e ainda foi razoavelmente frequente eu ter que ir vender eles pra desafogar, mas não chegou a um ponto insuportável.

A história foi a mais importante e pessoal do Geralt, apropriado pra encerrar a franquia (pelo menos até agora). Entre a montanha de side quests tinha algumas coisas bem interessantes em termos de história, com alguma decisão aqui e ali, mas o gameplay por baixo disso cai num conjunto de estruturas que, pra um jogo desse tamanho, fica repetitivo. Você vai pegar um item, conversar com algo ou alguém, matar algo ou alguém, usar seu "modo detetive" pra seguir um trilha que termina em você pegando um item, conversando ou matando algo ou alguém. O que mais varia mesmo são as histórias, que se desenrolam basicamente via cutscenes, diálogos e escolhas, e felizmente algumas delas são interessantes. Várias outras, nem tanto. Pelo menos não tem nada daquelas "quests de MMO". Se você tem que pegar um item, geralmente é um item específico, não "recolha 40 peles de lobo".

Mas repetitivo por repetitivo, jogo de luta é absolutamente repetitivo em termos de gameplay-base, e tem gente que investe milhares de horas neles. Vai variar de pessoa pra pessoa o quanto isso se mantém divertido e interessante mesmo assim, e pra mim o jogo ficou bem num limiar estranho entre eu enjoar e não enjoar dele. Não foi uma daquelas experiências incríveis em que eu não via o tempo passar e queria que nunca acabasse. Mas não foi chato a ponto de eu querer dropar.

O Steam contabilizou 230 horas e o save final do jogo contabilizou internamente umas 190. Blood and Wine sozinho acho que correspondeu a pelo menos 1/4 disso.


Poxa, nenhuma fotos daqueles vinhedos lindos do Blood and Wine.  :glare:


Baha

Pensei que você odiasse Toussaint, já que quase nunca chove lá!

Mas parando pra pensar, eu estranhei ter lembrado tão pouco de tirar fotos por lá. Já sobre os vinhedos, eu não achei eles a parte mais bonita de lá. Inclusive acho que tem uma região específica de vinhedos perto de novigrad que eu achei mais bonita.

Billy Lee Black

Seguindo no FFT.

Os combates estão estupidamente difíceis. Não sei o que acontece, mas meus personagens dão MUITO POUCO dano.

Só a Agrias e o Ramza estão causando um dano razoável. Todos estão com os melhores equips do momento.

Mustadio dá nada de dando, arqueiros, monges e knights tb não. O que faz aumentar o dano nesse jogo? É o nível do Job?

Pra vocês terem idéia, os inimigos causam uns 100 ou mais pontos de dano em cada golpe, enquanto o Mustadio e arqueiros causam de 36 a 45 de dano. Monges causando 40 de dano. Ramza varia entre 40 e 70 de dano. Agrias varia de 66 a 90 de dano.

Tá ridículo. Os inimigos me matam em dois tapas (quando não é em um tapa, como no caso do jump dos Dragon Knights) e eu preciso dar de 5 a 6 golpes pra derrubar um inimigo.

E os ataques que enfraquecem os inimigos, como o Disable do Mustadio e os Rend Weapons dos Knights quase nunca acertam.

Eu passei por 3 combates seguidos em que o objetivo era derrotar um único alvo. Eu fui tentar derrubar todos os inimigos antes de enfrentar o alvo e não tava dando certo. Eles estavam me obliterando.

Passei a focar no alvo e ignorar o resto. Vou jogando tudo que tenho em cima do alvo. Termino os combates geralmente com só um personagem meu em pé, que com sorte consegue dar o tapa final pra derrotar o alvo antes de eu cair.

O último combate foi contra o Wiegraf. Foquei tudo nele. Ele foi derrubando um a um. E novamente sobrou só o Mustadio de longe que com sorte conseguiu dar o tiro de misericórdia.

Mas certamente to fazendo algo de errado. Do jeito que vocês falam, não era pra esse jogo ser tão difícil assim.

Strife

A principal função do Mustadio não é causar dano e sim impedir as unidades inimigas de agir com Don't Act e Don't Move. Certos jobs focam em buffs e debuffs, e não dano. Mas ele deveria estar causando dano decente em unidades com brave/faith/signo equivalentes a ele de qualquer maneira. É normal que long range cause menos dano que melee, porém. É para equilibrar. Dano físico melee de perto sempre vai ser muito maior que ataques à distância. A discrepância que vc descreveu é normal.

Eu atribuo tudo isso ao fato de que eu acho que vc ainda insiste em não mudar de jobs para aprender e misturar várias skills, pois considera isso "perda de tempo". Mas se vc tá conseguindo chegar no combate em grupo contra Wiegraf, não parece estar muito defasado. Pessoal trava é na luta 1x1 dele contra Ramza.

Sem dar detalhes do seu grupo é impossível dizer mais.

Billy Lee Black

Eu tenho alternado os Jobs. Mas isso não tem feito o dano aumentar.

O fato é que não consigo entender pq o Ramza como Monk causa muito mais dano que outros personagens como Monk. Sendo que o Bravery de ambos é parecido.

Só me resta acreditar que o problema tá nesse sistema bizarro de signos.

Strife

Eu falei, melee causa muito mais dano que long range (arco, armas de fogo etc). A diferença que vc disse é normal.

E Ramza é seu protagonista, além dos stats base dele serem melhores que os das outras unidades, ele tá sempre no seu grupo, o que significa que ele tá sempre no nível certo. Não sei se vc sabe, mas FFT possui level scaling. Além disso ele tem habilidades especiais de Squire/Guts que aumentam Bravery que ninguém mais tem. Esperar que todo mundo seja como ele é devaneio.

Talvez a unidade que vc escolheu transformar em Monk era alguém mais indicado para outro job. Alguém com Bravery baixo e Faith alto, por exemplo, é indicado para jobs voltados para magias e buffs/debuffs, não dano físico. Signo não afeta tanto, nunca prestei muita atenção nisso, mas isso pode afetar quando vc ataca um inimigo com duas unidades diferentes, de Bravery semelhante, e uma causa 50 e outra causa 30. Normal.

Billy Lee Black

Quote from: Strife on May 31, 2021, 20:55:03
E Ramza é seu protagonista, além dos stats base dele serem melhores que os das outras unidades, ele tá sempre no seu grupo, o que significa que ele tá sempre no nível certo. Não sei se vc sabe, mas FFT possui level scaling. Além disso ele tem habilidades especiais de Squire/Guts que aumentam Bravery que ninguém mais tem. Esperar que todo mundo seja como ele é devaneio.

Que stats são esses? É essa matemática do jogo que eu ainda não consegui entender. Não é Bravery/Faith o problema, isso eu entendi. Quero saber no que prestar atenção nos personagens pra alocar os jobs de forma otimizada então.

Sobre o level scaling eu não sabia. Se o Ramza ficar overlevel todos os combates ficam mais difíceis?

E o level dos personagens influencia no dano?

Strife

Status básicos, Billy. HP, STR, DEF etc. O Ramza tem esses valores mais altos que qualquer outra unidade Squire padrão, e evolui mais pq tá sempre no seu grupo. O jogo sempre vai estar nivelado pelo nível do Ramza.

King

Terminei Demon's Souls de PS3. Nunca tinha jogado nenhum jogo da série Souls e preferi começar pelo primeiro.

Fiz os eventos de pure white / black mas não tive saco pra new game plus.

O jogo é legalzinho mas confesso que esperava mais. Inclusive mais dificuldade, já que falam tanto disso nessa série. Diversas áreas são desenhadas para fazer você errar ataques ou cair de penhascos, mas uma vez que você identifica a forma como os devs fazem isso começa a ficar previsível, e a IA do jogo é burra como uma porta. Minha impressão agora é que a fama de dificuldade do jogo se deve mais a pessoas terem se acostumado com jogos com jogabilidade no estilo GoW e dificuldade reduzida.