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Started by night, Feb 25, 2007, 20:46:38

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night

Quote from: Billy Lee Black on Dec 23, 2021, 06:22:14
Sério que vocês não cansavam de repetir a mesma coisa todos os dias do jogo? Todo dia eu tinha que pelo menos aguar as plantações e pescar. E sempre que fazia colheita, tinha que replantar tudo de novo.

Tô tentando entender o que eu fiz de errado nesse jogo pra ter achado mais um trabalho do que diversão.
Com certeza vc jogou errado xD

No comecinho era essa rotina mesmo, depois fui entendendo as mecânicas e minha fazenda ficou enorme mas minhas plantações se irrigavam sozinhas com sprinklers, eu aproveitava tb pra produzir coisas que davam grana boa com menos cuidado como hidromel e vinho, no inverno eu deixava tudo morrer e explorava as cavernas ou esgoto.
Sem falar nas dezenas e dezenas de side quests.

Acho que o maior erro eh ficar nesse loop de plantar/colher/pescar pra sempre. Aí fica chato mesmo. O jogo tem muita coisa além disso, vc só precisa (como IRL) se planejar e organizar

Baha

O comecinho provavelmente você não foge muito de plantação porque é a coisa mais lucrativa disponível, além de algumas outras atividades ainda não terem sido liberadas. Mas logo começa a ser possível viver de outras coisas, como explorar dungeon, coleta, etc se plantar for tão insuportável assim. E falando em pescar, eu não pescava com frequência quando joguei. Deixava pra fazer isso só quando tinha algo específico pra fazer com os peixes.

E mais tarde no jogo, com mais recursos, dá pra automatizar muitas coisas, como regar usando sprinklers que o night citou. E mais adiante até colheita pode ser automatizada. Nisso dá pra passar bem mais tempo por dia em outras atividades, várias envolvendo exploração, combate e socialização.

O que me parece é que você acha que está jogando "errado" se não estiver progredindo da forma mais otimizada possível financeiramente (o que sempre envolve manter a fazenda mais expansiva possível), mas você realmente não precisa se preocupar com isso. É perfeitamente viável não "render" totalmente e ainda conseguir avançar, descobrir coisas e aproveitar o que tem de legal. É só manter a fazenda com o mínimo pra não ficar no prejuízo até o momento em que nem isso vai mais ser necessário.

Eu entendo que passar anos in game repetindo tarefas de fazenda todo dia pode se tornar maçante, mas do jeito que você fala parece que desistiu na primeira semana. É como dizer que é repetitivo precisar atacar um inimigo mais de 1x antes de ele morrer.

E falando um pouco do que eu estou jogando, agora que terminei Valkyria Chronicles vou dar uma retomada na lista de RPGs de PS2 e o próximo da fila é Kingdom Hearts!

night

Completei 100% de Hades, save com 98hs T_T




Acontece que tinha um "terceiro final". No final das contas vc faz 100% simplesmente jogando.

Maior replay value em single player que já joguei. Puta gameplay viciante.

Baha

Parece que está se formando um padrão de roguelikes bons sobre filhos traumatizados passando por labirintos infernais pra brigar com os pais.

Billy Lee Black

Terminei a introdução de todos os personagens no Octopath.

Agora o mundo do jogo é completamente aberto e você vai pra onde quiser. As barreiras são os níveis mínimos recomendados pra cada área.

E esbarrei no primeiro problema do jogo: grinding. Os personagens que estão fora do grupo não evoluem junto. E as áreas abertas exigem níveis mais altos do que eu estou.

Aí não sei se faço grinding lutando ou se tento fazer as sidequests. O foda é que a maioria não é intuitiva.

Acho que vou explorar as dungeons que haviam aparecido nos caminhos por onde passei.

Mas o interessante é que as batalhas nas áreas que exigem nível mais alto não são impossíveis. Só que demoram bem mais por causa do HP dos inimigos e o dano que você causa.

feles

Billy, fica diversificando o seu grupo, complementando eles e não escolhe um personagem preferido. Todos são iguais. E em determinado momento (logo ou não, depende de fatores sem spoiler) tu poderá jogar sem o teu principal no grupo.
E se achar dificil muda o grupo, muda a forma de ataque. As batalhas desse jogo achei8 boas ao ponto de desejar caminhar e batalhar sempre que possível, mas o nivel recomendado costuma dar um jogo bom salvo raras exceções - novamente, teugrupo deve estar mal entre si.
Viver é a cada 3 dias ter vontade de se ajoelhar e chorar.

Billy Lee Black

É, eu já percebi que em cada área determinados personagens brilham mais nos combates. Então o jeito é ficar voltando nas cidades e trocando o grupo.

Ainda não posso remover o principal e vai ser ótimo poder fazer isso. E é como você falou: o combate desse jogo é uma delícia!

Não sei explicar exatamente o porquê, mas deve ser a combinação da música excelente e da estratégia que exige com o sistema de Break e os Boosts. Aqui não adianta você só sair apertando atacar. Todo combate exige uma combinação diferente de ataques.

Fiquei realmente impressionado, e não sei se é só a empolgação do momento, mas arrisco dizer que esse é o RPG com o melhor combate em turnos que já joguei.

feles

Te ser honesto acho que não é spoiler pois não fala nada da historia, mas sim do jogo. Mas por ti se deseja 100% de surpresa. Como liberar o caractere principal (caso não tenha lido online ainda)

Spoiler
basta terminar a historia desse 1 personagem, todos os seus capítulos. Ou seja, quando chega a parte de finalizar, o 4o capitulo de cada, o teu principal estará em um nivel bem acima dos demais mesmo então mata no dele antes de todos
Viver é a cada 3 dias ter vontade de se ajoelhar e chorar.

Billy Lee Black

Valeu! O foda é que o nível mínimo recomendado pro segundo capítulo do meu principal é muito maior que dos demais :/ . Vai acabar sendo o último.

De toda forma, como ele é o mais forte do grupo todo (é o Olberic), não tá sendo necessário tirar ele.

PS: O que você quis dizer com todos os personagens são iguais? Até agora cada um tem habilidades únicas.

King

Terminei o remake do Resident Evil 3. Segundo jogo que eu platino no PS4. (O primeiro foi RE2)

O jogo ficou muito bom, mas infelizmente curto pela ausência de mini games. No RE2 eles enfiaram uns 5 mini games no jogo, mais que o que tinha jogo original, nesse aqui não teve nenhum. Isso me decepcionou, junto a remoção de features legais que tinham implementado no RE2, como cortar pernas de zumbis. :(

Diria que é um jogo que vale a pena comprar em promoção.

feles

Digo, iguais em nível. Tirando o principal que fica muito forte por um tempo.
Viver é a cada 3 dias ter vontade de se ajoelhar e chorar.

Billy Lee Black

Seguindo no Octopath.

O jogo continua massa, mas me incomodam as coisas abaixo:

1) Sempre que vc vai explorar um novo local é obrigatório ter o Therion no grupo, pq fizeram o brilhante game design onde apenas ele consegue abrir certos baús nos lugares. E esses baús geralmente contém itens imperdíveis. Mesmo desbloqueando a classe secundária de ladrão pros outros personagens, só ele consegue abrir os baús. E, até agora, a classe de ladrão tem sido a mais fraca do jogo, então é um porre ter que usar ele no grupo;
2) Agora no cap. 2 dos personagens, os bosses estão tão apelões que está impossível não contar com a habilidade de cura do grupo da Ophilia. Ou seja, ela tb virou um personagem obrigatório, praticamente.
3) Personagens em standby não ganham XP. Me vi obrigado a fazer grinding, pq alguns personagens ficaram muito pra trás em level. Essa é de longe uma das decisões de design mais cretinas que existem em JRPGs. Tanto que em Final Fantasies da vida eu sempre montava um grupo e seguia com ele até o final, pra não ter que ficar gastando tempo evoluindo todo mundo. Isso mata toda a graça de ficar alternando os personagens e aqui o pior é que o jogo te obriga a fazer isso...

night

Terminei Guardians of the Galaxy

Honestamente, como jogo não é grandes coisas mas é muito divertido, narrativa muito bem construída e voice act num nível muito alto.

Sem dúvidas o jogo que mais dei risada.

Tô fazendo um NG+ pegando uns coletáveis pra pegar o troféu de platina, me surpreendeu que algumas decisões te levam pra outro lugar na história, tô explorando uma área de um planeta que não tava disponível na primeira vez por conta de uma decisão que tomei. Não achei que teria esse tipo de coisa aqui.

SunStar

Terminei Blasphemous

Blasphemous é um metroidvania, e em um estilo clássico. Respeitada as diferenças, Symphony of the night veio à minha cabeça quando estava jogando e acredito que é uma sensação que alguns vão ter quando tiverem que utilizar o mapa do jogo (algo que provavelmente será comum no jogo). Então, há bastante backtracking ao longo do jogo, mas ele tem recursos que permitem ao jogador incluir marcadores no mapa e recomendo vocês utilizarem bastante isso, já que há muitos itens que só podem ser acessados posteriormente. Não tenham medo de abusar desse recurso, já que vai reduzir bastante o tempo de backtracking. Há bastante lugares a serem explorados no jogo, o que garante boas horas de jogo.

O ritmo de combate de Blasphemous não é intenso, algo bem diferente de outros jogos como Hollow Knight e Valdis Story. Isso não torna o jogo menos brutal, já que o dano que você sofre é alto, então certa dificuldade será esperada no jogo, especialmente no início. Entretanto, à medida que você avança, os combates contra inimigos normais fica mais fácil. Em relação aos chefes, deve-se procurar a melhor janela para atacar enquanto esquiva ou bloqueia os ataques do chefe (são as duas opções de defesa que você tem disponível). As lutas são longas mas ficam mais fáceis à medida que você vai aumentando seu dano. Dá até para abusar um pouco da sorte, mas é importante mencionar que o dano que você sofre é ainda é alto. Particularmente, dois chefes vão dar bastante trabalho, sendo que em um deles o problema é que o chefe voa, o que diminui bastante sua capacidade de causar dano na janela.

Graficamente o jogo é bem feito, especialmente considerando o trabalho com pixel. O jogo envolve os "terrores" da igreja criados na Idade Média, então ele pode ser perturbador para algumas pessoas, então já faço essa ressalva aqui. Até onde entendi do enredo, estamos falando de uma jornada de penitência. O jogo tem mais de um final e ainda tem opção de new game +, o que garante boas horas de jogo. A trilha sonora do jogo é boa, combina com o clima do jogo, apesar de não ser algo extraordinário.

Recomendo!

Baha

Terminei Outer Wilds.

Muito resumidamente, é um jogo de exploração espacial em primeira pessoa. Você é o mais novo astronauta de um vilarejo de criaturas de 4 olhos que de alguma forma conseguem voar pelo espaço em naves improvisadas de madeira...

No seu primeiro dia você aprende as mecânicas principais de gameplay em um tutorial interativo no seu vilarejo e sai para explorar o espaço... até que no meio da sua exploração o sol explode em uma supernova e mata todo mundo. Você imediatamente acorda no começo de novo com suas memórias preservadas e é aí que, com as dúvidas que devem ter ficado, você tem uma motivação pra tentar descobrir através da sua exploração o que está acontecendo.

O grande diferencial do jogo é o modo como ele estrutura o gameplay. São pouquíssimas as coisas que você "adquire". Praticamente todo o seu progresso é baseado no quanto você, jogador, vai aprendendo sobre aquele mundo conforme explora e descobre coisas, e então usa essa informação pra conseguir abrir caminho e resolver coisas em outros lugares, o que por sua vez expande mais ainda seu conhecimento das mecânicas e da lore daquele universo. Cada detalhe é relevante, e sua nave mantém um prático log de tudo (que não reseta a cada fim do mundo) que você pode consultar pra se situar. Aos poucos você vai montando o enorme quebra cabeças que é a história do seu sistema solar e usa isso pra chegar ao final, e a experiência é fascinante.

Justamente por isso, contar qualquer coisa sobre o jogo além do breve resumo do comecinho que eu dei é considerado spoiler, já que todo o conceito do jogo gira em torno do que você sabe ou não sobre ele. Infelizmente isso significa que o fator replay é muito baixo, pelo menos no que diz respeito a conseguir ter a "experiência completa" dele. Não saber do que se trata é necessário pro fluxo do jogo funcionar, e isso obviamente só é possível uma vez.

A mecânica de "reset" com a explosão do sol acaba sendo mais uma benção que um problema. O tempo que você tem disponível em cada ciclo sempre é suficiente pra conseguir progresso relevante, chegar nos lugares "macro" é bem rápido e reiniciar o próximo ciclo é muitas vezes uma forma conveniente de evitar backtrack ou escapar de situações onde você possa ter se prendido. O jogo é muito solto nesse sentido, então é possível acontecer coisas como perder sua nave e ficar ilhado se você for muito descuidado.

Na parte técnica o jogo tem gráficos estilizados e razoavelmente simples, mas o interessante é que não existem transições. Do vilarejo pro interior da sua nave, pro espaço, pra chegar em um planeta, pousar em algum local dele e olhar de perto pequenos detalhes, tudo é contínuo e qualquer coisa pode ser vista de qualquer distância.

Na parte sonora, há uma ou outra composição curta que toca as vezes, e de resto são sons ambientais.

O steam contabilizou 22 horas totais pra mim.