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Started by night, Feb 25, 2007, 20:46:38

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Baha

E terminei Subnautica: Below Zero!

Ele se passa alguns anos após o primeiro, no mesmo planeta, mas em uma região gelada dele. À primeira vista Below Zero é "mais subnautica" e até certo ponto isso é verdade, mas algumas coisas na estrutura do jogo passam uma sensação diferente do primeiro.

A mudança mais perceptível é que agora há muito mais exploração em terra firme. Ou melhor, em gelo firme. Isso vem acompanhado de uma mecânica de temperatura, o novo atributo de sobrevivência (ao lado de fome, sede e oxigênio) que você precisa gerenciar. Você só passa frio fora da água e mudanças climáticas, incluindo chuvas e tempestades de neve, influenciam no quão rápido sua temperatura cai. Para se esquentar há alimentos específicos, ou é preciso se esconder em bases e cavernas.

Muitas das construções do primeiro jogo estão de volta, com algumas novidades, incluindo coisas focadas para serem usadas em terra. De veículos só o Prawn Suit está de volta e ele continua basicamente igual, o que não é uma reclamação. Na água temos o Seatruck que substitui tanto o Seamoth quanto o Cyclops. Não dá pra construir dentro do Seatruck como se fosse uma base, mas ele pode engatar módulos atrás que trazem algumas dessas funcionalidades, como armazenamento, um fabricator, uma carona para o Prawn e até um aquário. Na terra temos o Snowfox, uma espécie de quadriciclo flutuante. Ele te mantém quente e é mais rápido que andar a pé, mas toda hora se atrapalha e se enrosca no terreno, e é feito de papel higiênico, tomando muito dano de qualquer coisinha. Uma vantagem é que ele se compacta pra poder ser levado no inventário, ocupando bastante espaço.

Outra mudança perceptível é no design da região explorável. Além do conteúdo fora da água, o mundo submarino também tem um feeling bem diferente. É tudo muito mais denso e compacto, com uma geografia mais acidentada, cheia de fissuras e crateras. Algumas áreas subterrâneas são bem labirínticas e cheias de obstáculos. Na superfície há icebergs e blocos de gelo. Isso tudo torna bem mais difícil encontrar lugares adequados para construir bases grandes e também ter certeza de que tudo de relevante já foi explorado em uma certa área. Escuridão por outro lado é um fator bem menor aqui, pois há MUITA coisa bioluminescente. Isso, aliado à geometria complexa dos lugares, gera vários momentos de espetáculo visual.

Foram 30 horas no total, menos que no jogo anterior, mas acho que parte disso é por eu ter sido bem mais eficiente com algumas construções, upgrades e metodologia de exploração por já ter experiência com o anterior.

Billy Lee Black

Terminei Octopath Traveler.

Sem dúvidas, um dos melhores rpgs dos últimos tempos. Apesar de ter reclamado do grinding, acaba que o jogo é bem balanceado e você acaba evoluindo naturalmente se resolver explorar todos os cantos do mapa.

O que incomoda é que a frequência das batalhas aleatórias é MUITO alta. E se você usa a skill que reduz ela, você caba ficando underlevelled. Ou seja, é mandatório você explorar os mapas com a frequência de combates normal.

As histórias dos personagens são bem bobinhas, mas o nível de produção do jogo é alto, e todos são feitos com bastante expressividade, o que dá um charme às cutscenes.

E confesso que me incomodou um pouco a falta de interação entre os protagonistas. Basicamente você joga 8 histórias completamente independentes e é como se cada personagem viajasse sozinho. Os demais aparecem apenas nas batalhas e nada mais.

E por falar em batalha, é aqui que o jogo brilha. O combate é muito divertido. Traz uma inovação ao combate em turnos muito surpreendente. E as músicas de batalha são muito boas. A música de boss battle é, talvez, a mais legal que já ouvi até hoje.

Por fim, apesar do jogo ter bastante conteúdo, eu não me empolguei com as sidequests e nem me deu vontade de fazer as últimas dungeons opcionais. Vou me contentar em ter terminado as 8 histórias.

Baha

Aproveitando o Game Pass, terminei Nobody Saves the World!

É um action RPG 2D com gráficos cartunizados e uma jogabilidade básica que lembra Diablo, mas com o grande diferencial que você vai adquirindo transformações. Cada forma tem suas skills ativas e passivas, e depois que você as aprende é possível usar em outras formas. É semelhante ao sistema de classes de FF5, mas com mais versatilidade, pois você tem só 1 skill ativa e 1 passiva "presas" a cada forma, e 3 slots livres de cada (pelo menos a partir de determinado nível) para preencher com skills de outras classes. Algumas sinergias são muito interessantes. Fora isso, algumas formas tem características únicas, como poder nadar ou caber em passagens pequenas.

A história é simplória e bobinha, mas o jogo tem toda uma atmosfera muito agradável. Eu achava que ela ia pender pra um lado mais cínico e voltado pro humor negro, mas na verdade o jogo se mantém bem fofinho na maior parte do tempo.

Todo o XP (tanto geral quanto de classe) é ganho cumprindo quests, e algumas quests te forçam a testar certas sinergias, o que é um bom incentivo pra experimentar as que passarem pela sua cabeça também. Você também adquire quests recorrentes para repetir ganhando XP global, então grinding é possível, mas em geral não é necessário, pois o jogo aplica um sistema de level scaling por faixas. Certas regiões têm limites mínimos e máximos de nível dos inimigos e se você estiver dentro dessa faixa os inimigos estarão no mesmo nível que você, senão estarão acima do seu, no limite mínimo deles, ou abaixo do seu, no limite máximo. Sua única punição por morrer é respawnar no save point mais próximo.

Meu save contabilizou 22 horas.

Billy Lee Black

Testei Astria Ascending no Gamepass. O jogo é lindo, no estilo gráfico de Odin Sphere. Maaas, achei chatão...

O combate é meh e a história e personagens mais meh ainda.

Como meu gamepass tá acabando e não vou renovar, esse vou passar.

Billy Lee Black

Aproveitando que a assinatura do gamepass acaba essa semana, saí testando outras coisas:

1) Record of Lodoss Wars: Deedlit in the Wonder Labirynth.

O jogo é um clone do Symphony of The Night, mas... a versão do gamepass não funciona!!!! O jogo roda em slow down, não importa o que eu faça. E pesquisando na internet, é um problema comum da versão do gamepass. Parece que a versão da Steam é de boa.
Dito isso, não deu pra testar o jogo por causa disso :(

2) Children of Morta.

É um Diablo só que Rogue like. Você tem que vencer cada dungeon sem morrer. Se morre, volta pra casa, compra melhorias e tenta de novo a dungeon toda do zero (porém gerada aleatoriamente).

Definitivamente Rogue like é tipo de jogo que mais detesto. Essa repetitividade forçada é um nojo! Uma pena, porque o gameplay é tão bacana quanto Diablo.

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Ah sim, em paralelo, tenho jogado partidas do Moving Out com a esposa. Overcooked é mais legal, mas esse tb é divertido!

Billy Lee Black

Comecei Ocean's Heart.

Tinha comprado na steam depois de ver que o jogo foi feito para fãs do Zelda.

Até agora parece promissor! A jogabilidade e o estilo do jogo são muito muito parecidos com o A Link to The Past.

Só que você controla uma menina lutando contra piratas.


Billy Lee Black

Bom, retiro o que disse sobre o Astria Ascending.

Resolvi jogar mais e, apesar da história e dos personagens serem ruins, o gameplay é até divertido. Agora que as árvores de habilidades dos personagens está se abrindo e podendo-se misturar classes diversas, o jogo ficou mais legal.

Porém não vai dar tempo de continuar antes de encerrar o gamepass. E não é um jogo que valha a pena a renovação da assinatura. Mas quando rolar promo da assinatura de novo, retomo o jogo, ou se tiver um bom preço na steam.

Billy Lee Black

A tradução do Ocean's Heart é fantástica! Eu tô me divertindo muito com os diálogos e o nome das coisas nesse jogo  :lol:










Baha

Terminei Super Lucky's Tale e seu remake New Super Lucky's Tale.

Lançado primeiro pra Xbox One, Super Lucky's Tale é um jogo de plataforma 3D muito simples e muito fácil. Pode ser uma ótima introdução ao gênero para crianças e pessoas que não jogam videogame, ou pra quem quer simplesmente relaxar um pouco com algo desprovido de stress. Ele tem uma história simples que conta como Lucky, uma raposinha, ficou preso em um livro e agora precisa derrotar uma família de gatos para recuperar páginas perdidas e escapar.

Os gráficos são bonitos e coloridos, mas claramente não usam tudo o que o Xbox One era capaz de fazer. Ao menos na versão PC que eu joguei, ele roda tranquilamente a 4K@60fps. As músicas não têm nada de especial e apenas combinam com a ambientação, com talvez uma ou duas se destacando um pouco mais. Já o gameplay é semelhante a um collectathon como Mario ou Banjo Kazooie, mas com com opções bem simples: Lucky pode dar um pulo duplo, um ataque com a cauda e se enterrar para andar por baixo da terra encontrando algumas passagens. Vez ou outra é preciso carregar algum objeto também. As fases principais podem ser de exploração 3D aberta ou guiada, ou de plataforma 2D, e há ainda uma ou outra fase 2D em que lucky corre automaticamente e você precisa desviar de obstáculos, como em um infinity runner (mas aqui elas são bem curtas). Além das fases há alguns puzzles simples que você pode resolver nos hub worlds. Nas fases 3D a câmera é fixa em uma certo ângulo e você tem um controle extremamente limitado da sua rotação. Em cada fase você pode coletar 4 trevos (páginas no remake): Um por cumprir o objetivo principal da fase, um por coletar 300 moedas, um por coletar as letras da palavra LUCKY (igual KONG em Donkey Kong Country) e um secreto que normalmente é recompensa na solução de algum mini-puzzle, mas pode também estar apenas escondido.

De qualquer forma a implementação de tudo é bem competente. Tanto o level design quanto os controles funcionam bem e, sendo um jogo bem fácil, quase nunca ocorre algo frustrante, mas por outro lado tem variedade suficiente e é curto o suficiente para não ficar entediante.

O remake New Super Lucky's Tale foi lançado para Switch, uma plataforma onde um jogo desses faz bem mais sentido. Ele tem alguns retcons na história e refinamentos gerais na jogabilidade, sendo o principal que agora nos hub worlds e nas fases 3D você tem controle completo de câmera. Fora isso a física foi reajustada, bem como a responsividade do controle e as animações de certas ações, e o resultado é que ficou bem mais agradável de controlar. Só achei que a animação de corrida do Lucky era bem mais legal no original. Algumas fases são quase idênticas às do original, mas várias outras foram totalmente reconstruídas para tirar proveito da câmera controlável, enquanto outras ainda foram basicamente substituídas por fases totalmente diferentes. Além disso conteúdos que antes estavam em DLCs agora fazem parte do jogo base. Como foi feito para switch, ele teve alguns downgrades gráficos com relação ao original. O principal que dá pra notar nesse sentido está nas texturas, cores e alguns efeitos gráficos, além de alguns cenários com menos densidade de detalhes, mas os modelos em si continuam basicamente idênticos.

São jogos curtos também. Joguei 10h30m no original e 7h30m no remake. Parte da duração menor do remake foi por eu ter sido muito mais ágil, principalmente nas fases que eram parecidas ou iguais às do primeiro. Além disso o controle melhor e mais preciso ajudou a conseguir bem mais facilmente fazer certas coisas na primeira tentativa. Apesar das plataformas originais de ambos que eu mencionei, as versões que joguei foram ambas nativas de PC pelo Game Pass.

Baha

Agora acho que vou jogar Jedi Fallen Order e em seguida Octopath Traveler pra realmente fazer valer esse Game Pass.

Na verdade, como eu consegui o Jedi Fallen Order permanentemente pela Amazon e o Octopath depende do Game Pass, vou inverter essa ordem e jogar o Octopath primeiro.

feles

Adorei as fotos acima do Ocean's Heart e sua tradução!
Estou no aquecimento para o Project Triangle, depois de meses de puro hype. Mas um dia no futuro acho que muito distance irei jogar esse, deu vontade!
Viver é a cada 3 dias ter vontade de se ajoelhar e chorar.

Billy Lee Black

Eu acho que pra quem curte os Zeldas 2D, Ocean's Heart é um deleite. Ainda mais que ele foi feito com uma engine própria pra se fazer jogos action RPGs 2D, a Solarus (é quase um Zelda maker)  :lol:

Eu fiquei vidrado esse fds, joguei muito! Acho que já to quase terminando. Na internet diz que ele dura umas 10h.

Os diálogos desse jogo são muito divertidos e toda a parte de exploração do mapa e das dungeons também. O desenvolvedor foi muito criativo.

O maior problema que achei do jogo foram as Boss Battles. São bem sem graça e nisso ele se distancia dos chefes geniais do Zelda. Porém há de se dar um desconto, considerando que o jogo foi feito por um único desenvolvedor.

Quem quiser uma experiência mais casual, recomendo demais!

Billy Lee Black

Terminei Ocean's Heart.

Achei um action RPG bem honesto. Você controla Tília, uma aprendiz da Marinha Voluntária que sai de sua ilha em busca do seu pai e de sua amiga. Durante as suas buscas você vai explorando o arquipélago onde se passa o jogo, completando sidequests e conquistando novos equipamentos, magias e aumentando sua vida e melhorando sua armadura, espada e arco.

A jogabilidade é Zelda 2D total. As quests são bem criativas, bem como os diálogos e os nomes dos lugares e pessoas do jogo. O que pode afastar alguns é o fato do jogo ser bem casual. Apenas no começo você morre bastante, mas conforme vai aumentando sua vida e melhorando seus equipamentos, dificilmente morre. Os chefes são muito simples e sem graça, ficando perceptível a limitação que o jogo teve na parte de programação da IA dos inimigos, muito pelo fato do jogo ter sido feito por duas pessoas apenas.

O jogo até possui logo no começo um templo onde você pode acionar um aumento de poder dos inimigos pra deixar o jogo mais difícil, mas eu não testei isso.

Apesar desse problema dos inimigos, os mapas são bem elaborados e divertidos de se explorar.

Concluindo, achei um jogo muito divertido e uma experiência agradável. Fiquei vidrado nele e zerei rapidão. Segundo a Steam, levei 13h pra terminar. Peguei todos os equipamentos, magias e upgrades das armas, mas acho que faltaram alguns pedaços de coração que não faço idéia de onde possam estar, visto que explorei cada canto do mapa.

Recomendo demais o joguinho  :D

SunStar

Jogando Dead Cells, jogo base. Consegui terminar o jogo pela primeira vez.

Dead Cells é um rogue-lite metroidvania. Ao contrário do último metroidvania que joguei (Blasphemous), Dead Cells é um jogo que flui melhor, com ritmo mais intenso. Ele proporciona um bom desafio, nada muito exagerado. Você pode ser surpreendido em uma primeira oportunidade mas depois vai levando de boa.

As masmorras são aleatórias e tem uma boa opção delas, inclusive habilitando caminhos diferentes até o chefe final. Entretanto, algumas precisam de certas habilidades para serem acessadas, que devem ser coletadas ao longo do jogo.

Falando em habilidades, você compra equipamentos e habilidades passivas no intervalo entre as masmorras com células que você coleta ao longo do jogo. Estas células são perdidas caso você morra. O jogo permite você usar até duas armas e duas habilidades auxiliares, como armadilhas e bombas. Há habilidades passivas que podem ser compradas e algumas melhorias permanentes também.

Ao longo das masmorras há itens que melhoram os atributos (são três no total), permitindo assim que você cause mais dano. Não é garantido, mas vejo uma possibilidade maior de alguém consegui terminar o jogo na primeira tentativa em Dead Cells do que em outros jogos. Cada arma terá um cor associada a estes atributos e vão melhorando à medida que os atributos sobem.

O jogo tem quatro DLCs (uma de graça) que fornecem conteúdo adicional ao jogo mas, por hora, pretendo esgotar o jogo base primeiro. Levei uma hora para terminar o jogo pela primeira vez, o que considero um tempo razoável.

Recomendo.

Baha

Eu cheguei a jogar um pouco de dead cells, mas não sei porque, não consegui me animar com ele igual binding of isaac. Por algum motivo nele foi sempre irritante ter que recomeçar. Acho que tem a ver com o fato de que no isaac praticamente tudo stacka e no dead cells você tem que montar a build com basicamente 4 ou 5 itens e o que aparece de melhor você tem que substituir. Aí ficou algo meio estagnado pra mim.