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Started by night, Feb 25, 2007, 20:46:38

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Baha

Esse eu terminei na época, em um snes de verdade!

Raptor

Quote from: Baha on Mar 15, 2023, 01:05:08
Encerrei um assunto pendente da minha infância, terminando os jogos da Turma da Mônica! Eu tive um Master System e joguei bastante esses jogos, mas nunca terminei nenhum na época.

Todos eles são basicamente vários reskins dos jogos da série Wonder Boy, sendo eles:

Wonder Boy (Arcade/Master System/Outros)
Esse ainda não joguei. Não há uma versão abrasileirada desse.

Wonder Boy in Monster Land -> Mônica no Castelo do Dragão (Master System)
É um jogo bem arcaico e bem difícil também, principalmente pelo fato de que você só tem uma vida, sem passwords e sem continues, então é preciso terminar de uma vez só. Provavelmente por isso não consegui na época. O jogo é um action adventure dividido em fases lineares. As fases são relativamente curtas, mas pode haver alguma exploração dentro de uma fase. Além disso você ganha dinheiro para comprar equipamentos e sua pontuação funciona como XP, pois você aumenta a quantidade de HP ao atingir certas quantidades.

Dito isso, o jogo tem mecânicas anti-grinding, como inimigos com limite de respawn e drops, além de limite de tempo que te faz tomar dano se demorar muito nas fases. Fui descobrir agora o motivo disso: Esse jogo nasceu no Arcade e a versão de Master System é um port. Acabei usando savestates pra terminar.

A versão da Mônica é basicamente o mesmo jogo, trocando o sprite do protagonista para o da mônica (e um sprite bem feio aliás) e traduzindo diálogos dos NPCs e alguns nomes. A tradução porém tem vários furos, como por exemplo vários elementos da interface e de algumas cenas que ficaram sem tradução.

Wonder Boy: The Dragon's Trap -> Turma da Mônica em: O resgate (Master System)
Esse é talvez o jogo mais famoso da série, tanto que é ele que ganhou um remake recente. Ele é uma continuação direta do anterior, mas o estilo de gameplay mudou bastante. Agora é praticamente um metroidvania sem a divisão por fases, e as mecânicas anti grinding foram removidas. O jogo não tem mapa, mas como o mundo do jogo não é grande é fácil saber como chegar em qualquer lugar. Os controles são melhores e a jogabilidade é em geral muito mais agradável, além de agora haver um sistema de passwords para poder parar e continuar quando necessário, e os continues são infinitos. Na história o protagonista é amaldiçoado e transformado em um monstro no final do jogo anterior, e agora ele precisa derrotar vários chefes para conseguir novas formas até finalmente voltar a ser humano no final. Cada forma tem habilidades diferentes e modificadores de atributos diferentes.

De negativo só identifiquei 2 problemas importantes: O jogo tem uma mecânica de carisma, na qual é preciso aumentar esse atributo para as lojas venderem itens melhores. O carisma depende da forma atual, da armadura equipada e do número de Charm Stones que você possui. O grande problema desse sistema é que em um certo momento você precisa comprar uma certa armadura para poder prosseguir com o jogo, e a disponibilidade dela está sujeita a você ter 50 de carisma. A essa altura do jogo você ainda não pode trocar livremente de formas, estando preso em uma específica. Mesmo com a armadura que mais ajuda no carisma, é necessário ter 28 charm stones para atingir o carisma necessário. Quando cheguei nesse ponto jogando normalmente, eu tinha 13... E como você consegue charm stones? Elas são um drop RARO de ALGUNS inimigos. Sim, você inevitavelmente TEM que farmar nesse momento, e demora. Isso quebra absurdamente o ritmo do jogo. Ah, e o manual do jogo explica o funcionamento da mecânica de carisma, mas em nenhum lugar (exceto na internet recorrendo às boas almas que já passaram por isso e compartilharam o conhecimento) é informado quais inimigos dropam charm stones e o fato de que o carisma necessário para a armadura dessa parte do jogo é 50... Felizmente essa mecânica é universalmente reconhecida como péssima, tanto que no remake ela foi totalmente removida. O segundo ponto negativo é o último boss, cuja hitbox (e a dos seus ataques) é horrível e ele frequentemente te coloca em stun lock.

Na versão da Turma da Mônica, a história é que a Mônica foi sequestrada pelo Capitão Feio ao invés de transformada em monstro, e o Chico Bento aparece para tentar salva-la. Ao invés de novas formas, você ganha personagens conforme vai matando os chefes, sendo eles Bidu, Cebolinha, Magali e Anjinho. Cascão e Franjinha não são jogáveis, mas aparecem entrando no lugar dos NPCs das lojas e hospital. A localização aqui foi muito melhor e mais completa, traduzindo todos os textos de todos os tipos, e os sprites têm um visual bem melhor. Ajuda que por padrão são sprites maiores, assim como no jogo base.

Esse jogo, exceto pelos problemas que eu citei, envelheceu MUITO melhor que o primeiro. Só usei savestates nas ocasiões onde normalmente eu pegaria passwords, e na porta do último chefe. Na época eu provavelmente não terminei por ter esbarrado no "grindwall" das charm stones sem ter ideia de o que eu deveria fazer. Com jogo alugado sem manual e internet inexistente, eu nem tinha noção da existência da mecânica de carisma.

Wonder Boy in Monster World -> Turma da Mônica na Terra dos Monstros (Mega Drive)
Esse é um que eu não tinha jogado quando era criança, então foi totalmente novo pra mim. Existe um port para Master System também, mas a versão principal é a de Mega Drive e foi essa que eu joguei agora.

Como um jogo de Mega Drive, é algo mais avançado do que o que havia no Master System, mas devo dizer que tecnicamente não achei ele um grande salto, e além disso a interface ocupa um espaço bizarramente grande na tela. A história segue um novo protagonista e novamente o jogo lembra a estrutura de um metroidvania. Mesmo ele não tendo um mapa não é difícil se orientar e se deslocar entre os locais. Há várias cidades para visitar, áreas para atravessar e dungeons para explorar e derrotar chefes. Apesar disso, o jogo não é longo e no máximo é um pouco maior que o anterior. Dessa vez não tem troca de formas, apenas equipamentos, incluindo 2 tipos de armas, e eventualmente alguma dungeon tem um gimmick aqui e ali. Em algumas ocasiões um NPC te ajuda em combate em dungeons, mas eles são quase todos bem inúteis. Ao invés de passwords o jogo agora salva o progresso, mas não há mais sistema de continues e se morrer é preciso carregar um save.

A versão da Turma da Mônica troca o protagonista pela Mônica e alguns NPCs importantes pelos amigos dela, mas de resto a própria história permanece praticamente inalterada.

Em geral esse é o mais redondinho e equilibrado da série até aqui. É também o útimo a ter uma versão abrasileirada usando a Turma da Mônica.

Monster World 4 (Mega Drive)
Esse é um que não joguei ainda.

Monster Boy and the Cursed Kingdom (Steam/Consoles atuais)
Metroidvania moderno e com bastante conteúdo. Tem um review meu recente sobre ele aqui nesse tópico.

Pra mim quem nunca zerou Kenseiden não tem autoridade pra fazer review de Master System.

Billy Lee Black

Terminei Titanfall 2.

A campanha é bastante cinematográfica e é legal ter um gostinho do gameplay do jogo que é bem maneiro.

Mas o design das missões deixa muito a desejar.

De toda forma, fiquei com vontade de jogar mais e fui testar o multiplayer. Ninguém mais joga isso  :(

Baha

Resolvi aproveitar que joguei tanta coisa da série, de certa forma, e terminei Monster World 4.

É um jogo de Mega Drive que a princípio tinha saído só no Japão, mas depois foi relançado no virtual console do Wii e acho que pra outros consoles também com uma localização ocidental e então fãs pegaram essa localização e aplicaram na ROM original, e foi isso que eu joguei.

A história se passa muitos anos depois de Wonder Boy in Monster World (que foi a base pra Turma da Mônica na Terra dos Monstros) e a ambientação tem toda uma pegada árabe agora, tanto nos visuais quanto nas músicas. Visualmente o jogo está bem mais digno de algo que aproveita o Mega Drive.

Ele muda bastante coisa dos Wonder Boy anteriores. A estrutura em si ficou bem enxuta: Tem uma dungeon de prologo e então você chega em uma cidade que será seu hub durante o jogo todo, e você alterna entre passar por dungeons e voltar pra essa cidade. As dungeons são enormes e cheias de platforming e combate, tendo inclusive save points no meio. Ficou algo muito mais linear ao invés do estilo mais metroidvania do anterior, com dungeons ficando inacessíveis depois de serem completadas. Isso também significa que na prática tudo é missable, e os missables mais  graves são os life drops, que te dão mais um coração de vida a cada 10 coletados. Existe um total de 150 no jogo.

O combate ficou mais profundo, com mobilidade e modos de ataque mais avançados, mas por outro lado não há mais magias para usar. Você consegue a ajuda do Pepelogoo depois do prólogo, uma criaturinha voadora com a qual você pode interagir para te ajudar com coisas como dar pulo duplo e lidar com alguns obstáculos variados. Acontece que depois de um certo ponto do jogo você PERDE acesso a ele e o gameplay regride à sua mobilidade mais limitada do começo.

O combate não é difícil normalmente, mas o tamanho das dungeons e o modo como o gameplay foi estruturado deixaram o jogo bem cansativo.

Existe um remake bem recente do jogo também.

Billy Lee Black

Comecei Call of The Sea.

É um jogo de puzzles estilo Myst, ou seja, em primeira pessoa. Você controla Norah, uma mulher em busca de seu marido que desapareceu em uma ilha no Taiti. O jogo tem alguns elementos chtulhulescos e até agora está bem maneiro.

Billy Lee Black

Terminei Call of The Sea.

É bem curto, mas incrível!

Um ótimo adventure. Travei apenas em dois puzzles e foi por burrice.

Baha

Depois de ter passado por toda a série clássica do Mega Man, resolvi aproveitar pra jogar um spin off que sempre tive curiosidade de conferir: Mega Man Legends!

A transição da série para 3D aconteceu com um spin off, que aliás assumiu o estilo de um action/adventure/RPG semelhante a Zelda.

O protagonista aqui é Megaman Volnutt (sim, ele tem um sobrenome), que viaja em uma nave pelos céus com sua família adotiva, composta por Roll, o velho Barrel e o macaquinho Data. O mundo do jogo é quase totalmente coberto por água, com ilhas não muito grandes, tanto naturais quanto artificiais, sendo onde a população mora. Não fica claro se ele se passa no mesmo mundo que a série original mas, se for o caso, há indícios de que essa saga se passe no futuro mais distante de toda a cronologia da série, já que o mundo é cheio de ruínas tecnológicas e as pessoas não parecem fazer distinção de tratamento entre robôs humanóides e humanos (o que passou a ser uma realidade só em ZX).



Esse pano de fundo dá a impressão de que durante o jogo você vai viajar o mar passando por várias ilhas, mas após um pequeno prólogo o grupo acaba pousando a nave danificada em uma ilha de tamanho médio onde se passa todo o restante do jogo.

Os gráficos do jogo seguem um estilo anime com texturas que lembram um protótipo de cell shading. A geometria do cenário, principalmente nas dungeons, é muito simples, mas o jogo tem um draw distance até que bem alto e usa algumas técnicas bastante avançadas pra época, como LOD. Mesmo a geometria dos cenários sendo simples, artisticamente e estruturalmente eles conseguem ter bastante distinção e você raramente se perde, também porque o jogo conta com mapas e minimap pra ajudar.



O som mistura músicas na cidade (e em algumas outras situações) com som ambiente nas dungeons e outras localidades inóspitas. O jogo é cheio de diálogos falados. O estilo da dublagem é de anime infantil, mas dentro dessa categoria até que não me pareceu das piores, exceto por algumas pausas estranhas que me deram a impressão de ser mais culpa do texto que da dublagem. Os principais problemas ficaram com os personagens menos relevantes.



O gameplay envolve explorar uma cidade no centro da ilha que funciona como seu principal hub, além de áreas ao redor e as dungeons, que fazem parte de uma galeria de cavernas e ruínas que se estendem por quase todo o subsolo da ilha. O jogo tem um sistema de fast travel, mas ele não é tão abrangente e conveniente quanto deveria. Felizmente a área total explorável é até razoavelmente compacta, o que reduz a irritação do backtracking.

Eu gostei da estrutura das dungeons, elas não são grandes e nem complexas demais, possuem gimmicks e desafios bem equilibrados e implementados no geral, e como eu mencionei falando dos gráficos elas são estruturadas de uma forma que torna intuitivo se localizar.

Na cidade você pode conversar com as pessoas, comprar itens, upgrades, participar de minigames e cumprir quests. As quests não possuem indicativos, catalogação, marcadores nem nada do tipo. É preciso encontrar as pessoas e coisas certas nos locais certos e momentos certos, o que pode ser bem trabalhoso sem um guia. Mas pelo menos não há missables nesse sentido. Algo que me impressionou foi a atenção a detalhes. Muita coisa foi feita para deixar aquele mundo parecendo mais denso e vivo, desde interações com NPCs até coisas simples com as quais você pode interagir como cartazes, objetos, ferramentas, locais sem utilidade prática que não seja contribuir para worldbuilding, etc. Ficou algo muito mais imersivo e "encorpado" que MMX: Command Mission por exemplo.



Sobre equipamentos e upgrades, eles podem ser comprados na cidade ou craftados pela roll com ingredientes que você encontra pela ilha. Uma coisa ruim é que armas secundárias são equipamentos que possuem um slot disponível, e para trocar você precisa falar com a roll. Uma ou outra são necessárias em certos momentos para mobilidade e progressão, o que desincentiva fortemente o uso das que não possuem essa utilidade, exceto se você já sabe que não vai mais precisar, o que não é o caso em uma primeira vez jogando às cegas.



O principal ponto negativo do jogo pra mim são os controles muito arcaicos. Movimentação e controle de câmera são totalmente feitos via direcional digital, L e R. Existe um lock on muito ruim (e que te impede de se mover) usando R2 e alguns combates, principalmente contra certos chefes, são muito irritantes por causa disso. Ainda bem que o jogo é fácil e bem generoso com sua vida pra contrabalancear um pouco isso.

Não é um jogo grande. Meu save no final contabilizou 12h24m, mas eu fiquei surpreso por ser bem mais caprichado em diversos aspectos do que eu esperava. Infelizmente os controles atrapalharam bastante a experiência.

Se alguém estiver curioso por mais informações (com spoilers), tem esse review no youtube:


https://www.youtube.com/watch?v=xk-0BbfykPA

Billy Lee Black

Megaman Legends é bom demais!

Mas, infelizmente, não sei se conseguiria jogar o 1 hoje. Os controles envelheceram muito mal.

Porém o 2 é perfeito! Corrigiram os controles e ficou top.

Se lançarem um remaster, eu rejogo na hora!

Baha

E terminei o spin-off do spin-off, The Misadventures of Tron Bonne!

Em termos de história ele é prequel do Legends 1, explorando um pouco a "família Bonne" que serviram como vilões no outro jogo. O plot basicamente se resume à Tron precisando pagar uma dívida pra um agiota que prendeu o irmão dela, e pra isso ela vai levantar o dinheiro... por quaisquer meios disponíveis.

Os gráficos, nas partes em que o jogo pode ser comparado com MML, mostram uma evolução, com modelos mais complexos e texturas mais detalhadas. As conversas porém são sempre feitas entre retratos dos personagens, com bem poucas cutscenes envolvendo animação dos modelos 3D.

O jogo funciona praticamente como uma coleção de minigames. A nave dos Bonne é o hub onde você vai gerenciar seus 40 servbots, numa dinâmica que lembra a vila das fadas de Breath of Fire, e você pode escolher missões pra cumprir. O gameplay varia dependendo do tipo de missão, e as missões de ação são as mais parecidas com a jogabilidade e estilo de MML, mas todas são curtas. Um diferencial delas é que você é acompanhado de alguns servbots, que funcionam de forma parecida com pikmins ou os minions de Overlord.

Dá pra terminar o jogo muito rápido se você focar só em conseguir o dinheiro pra cumprir o objetivo principal, ou estender bastante o tempo de jogo cumprindo todas as variações de todas as missões, investindo dinheiro nos upgrades pro seu principal robô, ou fazendo as atividades na base pra upar seus servbots. Eu não fui totalmente completista mas até que cheguei meio perto, e meu save encerrou com 12 horas.

É um jogo com conceito interessante, mas... não desceu tão bem quanto eu gostaria.

Billy Lee Black

Tentei jogar Death Stranding que peguei de graça na Epic. Impossível. O jogo dá crash e nem inicia.

Pesquisando na net, tentei algumas soluções e nada. Caí em um link dizendo que minha GPU não aguenta o jogo.

Primeiro jogo que esbarro que não roda no meu pc. Todo o resto sempre rodou, nem que seja no mínimo.

Que pena...

Baha

E terminei Mega Man Legends 2!

Esse é continuação direta do primeiro, e tem uma história mais ambiciosa, com um escopo mais amplo e eventos mais grandiosos. Dessa vez você de fato viaja por várias ilhas diferentes no mundo jogo.

Uma coisa que se perdeu um pouco com relação ao primeiro é que o escopo mais compacto e intimista do original fez com que a cidade tivesse mais detalhamento e maior aprofundamento em interação com NPCs e eventos. MML2 tem várias localidades, mas quase tudo na maioria delas é tratado de forma muito superficial, o que acaba sendo meio inevitável em um jogo que não é muito maior que o primeiro, mas que acaba precisando diluir seu conteúdo entre muito mais locais.

Os gráficos melhoraram, tudo é mais detalhado, tanto modelos, quanto texturas e animações. Cutscenes in-engine são bem mais complexas e elaboradas, com algumas mais longas que qualquer coisa do primeiro. Também há uma variedade muito maior de ambientes.

Na parte sonora a dublagem melhorou, a ponto de eu considerar efetivamente boa, ainda que dentro da categoria de anime infantil.

A grande evolução aqui ficou no gameplay. Os problemas mais graves, que eram os controles, foram completamente consertados. Agora você tem várias opções de setup do controle e uma delas é o padrão moderno de dual analog pra movimentação+câmera que funciona muito bem, e além disso o lock on não impede mais que você se movimente. Isso sozinho já deixa o jogo infinitamente mais agradável. Infelizmente algumas inconveniências não-ligadas aos controles continuam, como a necessidade de voltar na sua nave pra trocar com a Roll a arma secundária equipada em seu único slot disponível pra isso.

A estrutura do jogo ficou um pouco mais padronizada pra se encaixar com a progressão da história. Agora você visita ilha por ilha e geralmente passa por um evento geral que costuma envolver livrar o local dos piratas, ganha acesso à cidade daquela ilha e a uma dungeon opcional, e por fim explora a dungeon principal de lá. As dungeons principais são bem diferenciadas em seus gimmicks, visual e estrutura, mas as dungeons opcionais todas seguem um único padrão bastante simplório. Apesar de nenhuma dungeon ter puzzles que cheguem perto da complexidade de um Zelda, o gameplay geral lembra bastante a estrutra.

A maioria das dungeons é bem legal, mesmo sendo bem maiores que no primeiro, mas... MML2 tem uma dungeons da água, um water temple só pra chamar de seu, com um gimmick de "jogabilidade afetada por estar submerso" horrível e que está presente por 90% da duração da dungeon, que não é pequena.

Uma reclamação que eu tenho é que tentar ser completista é basicamente inviável sem quantidades grotescas de grinding ou usando cheats, porque os preços pra certos upgrades são irreais. Felizmente, nada do que custa tudo isso é essencial para conseguir terminar o jogo, mas ainda assim é meio bizarro.

No fim das contas até que eu gostei bastante do jogo, e meu save final contabilizou em torno de 15 horas.

Baha

E chegou o momento... vou começar a minha jornada pra terminar Trails!

Vejo vocês no fim do ano, eu acho...

Strife

Jogar todos os Trails seguidamente em forma de maratona acho que vai ser bem... cansativo. Por mais que eu goste da série. É muita conversa, muita repetição de cenário entre jogos.

Estou esperando uma boa promoção para pegar o Trails from Zero, sem falar que o Azure acabou de sair. Só me interessa os 2D, pois os 3D de Cold Steel sempre me pareceu algo sem graça e lavado.

Tem o spin-off Nayuta no Kiseki tb, parece que vai sair versão remasterizada esse ano, se não jogou com english patch em emulador de PSP. É mais Ys que Trails, mas excelente.

Billy Lee Black

Comecei Dishonored.

Eu sempre fui muito ruim em jogo stealth, ô loko. A primeira missão eu completei matando todo mundo  :lol:

Billy Lee Black

Eu acho que devo estar jogando o Dishonored errado.

Tu é um assassino foda, com várias formas de matar geral, mas o jogo logo te avisa que se matar, terá consequências "negativas".

Como resultado, não matei mais ninguém, mas aí eu confesso que o jogo ficou chatão. Só ficar passando na maciota nos lugares e dando chave de pescoço na galera não é divertido...