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[Billy Lee Black]

O combate consegue ser interessante, intenso e não é frustrante

Eu devo ser ruim mesmo, kkkk. Achei o combate super difícil. Simplesmente não conseguia passar de uma parte com uns ninjas que você precisa dominar o (acho que era o parry) pra conseguir derrotá-los. E o pior é que isso foi bem no começo lol

Isso e o fato de você morrer e voltar pra bem longe me afastou completamente do jogo.

[SunStar]

O combate consegue ser interessante, intenso e não é frustrante

Eu devo ser ruim mesmo, kkkk. Achei o combate super difícil. Simplesmente não conseguia passar de uma parte com uns ninjas que você precisa dominar o (acho que era o parry) pra conseguir derrotá-los. E o pior é que isso foi bem no começo lol

Isso e o fato de você morrer e voltar pra bem longe me afastou completamente do jogo.

Dominar o parry é essencial em Unsighted, especialmente porque sua única alternativa para esquivar de ataques é o pulo, que consome stamina. Sem mencionar que é a melhor forma de causar dano alto em chefes (conseguir um parry perfeito faz o inimigo ficar vulnerável a ataque, além deste causar dano maior), já que a Alma tem um deslocamento muito lento quando faz o golpe carregado, que seria a alternativa.

Tenho problema em fazer parry de alguns inimigos (em particular os pequenos) e em situações onde vários inimigos atacam ao mesmo tempo. É problema? Sim, mas nada que comprometa a minha experiência.

Quanto aos checkpoints, você volta pro último terminal que você visitou e há uma boa quantidade deles espalhados por aí. E o jogo fornece fast travel entre eles, desde o início do jogo. Mesmo em masmorras é relativamente rápido fazer backtracking... Para mim está dentro da normalidade. Há um item no jogo que ressuscita, inclusive.

Acho uma pena, uma vez que você curti "A link to the past" e é nítido de Unsighted busca inspiração nele. Agora, se você não estiver disposto a gastar um tempo para dominar o parry, é provável que sua experiência com o combate no jogo vai ser frustrante e é melhor passar longe mesmo...

[Billy Lee Black]

Po, Sun, esse jogo nem se compara ao Zelda em termos de dificuldade. Zelda é um joguinho muito mais amigável, a dificuldade tá mais nos puzzles e na exploração, e não no combate.

Unsighted é muito mais difícil.

[Billy Lee Black]

Comecei Sable. O jogo é lindíssimo e parece propício para o meu momento: um jogo levinho, só de exploração. Mas vejamos se o open world dele não vai enjoar.

[Baha]

E terminei Sable.

Tentando resumir bem o estilo de gameplay, é mais ou menos um Breath of the Wild/Shadow of the Colossus sem combate. Viajar, escalar, conversar, coletar e eventualmente resolver alguns puzzles.

O mundo do jogo é um imenso deserto cheio de ruínas, mas há pessoas e povoados espalhados, então não é algo totalmente solitário e desolado. Sua protagonista, Sable, é uma garota que está começando seu ritual de passagem para a vida adulta, se tornando uma Glider, que tem o objetivo de viajar o mundo descobrindo coisas e se descobrindo, para no final voltar ao lugar onde começou para escolher uma profissão para o resto da vida.

À medida em que você explora e cumpre quests vai juntando itens avulsos, medalhas, máscaras, roupas e partes para modificar sua hoverbike. Os itens avulsos podem ser vendidos ou entregues para completar quests. O restante das coisas é puramente cosmética, exceto pelas modificações da hoverbike que realmente influenciam no desempenho.

Mas ir atrás de tudo isso te garante tanto acesso a cenários e vistas variadas, no visual super estilizado do jogo, quanto conhecimento sobre a lore daquele mundo, de onde vieram as ruínas e os próprios povos que habitam aquele lugar.

É um jogo sem exatamente uma main quest, não linear e com o mundo todo aberto para ser explorado na ordem em que você quiser, apesar de fazer sentido coisas como ir atrás do mapa de uma região antes de explorar ela. E a partir de bem cedo no jogo você já fica livre pra simplesmente ir ver o final.

Eu fiz tudo de relevante que encontrei em termos de quests e exploração, já em termos de coletáveis faltaram algumas coisas, mas não vou ter paciência para ir atrás do que falta, principalmente porque não tem mais recompensas relevantes para receber... E acabei de conferir que apesar disso eu platinei o jogo em termos de achievements.

É um jogo bem zen e eu gostei do tempo que passei com ele, mas ele não tem combates ou outras fortes emoções. No final passei 19 horas com o jogo.

[Billy Lee Black]

Eu tinha visto seu review Baha.

Geralmente eu detesto jogo de mapa de aberto, porque esses jogos fazem você perder muito tempo nas viagens e te entubam de side quests e eventos aleatórios.

Mas não é o caso aqui. Tudo no mapa do jogo foi pensado e colocado manualmente. E viajar de um ponto ao outro é uma delícia, porque você sempre cruza com algo a explorar jo meio do caminho.

O jogo gera vários pontos de fast travel tb, depois que vc chega nos lugares a primeira vez. Essa é uma mecânica do Elders Scrolls que eu adorava e botaram aqui.

Quem diria que um jogo mundo aberto de apenas exploração fosse me divertir?

Se o Breath of The Wild é o ápice desse gênero, então ele deve aer bom mesmo.

[Baha]

Terminei The Legend of Heroes: Trails of Cold Steel.

Foram 125 horas, comigo jogando de forma realmente completista, mas acho que vou ter que revisar essa abordagem nos próximos, porque fica muito cansativo. Principalmente porque durante o jogo inteiro a progressão repete com exatidão um padrão a cada capítulo, e a quantidade de vezes que a história avança, mudando os diálogos de todo mundo, é enorme, pra ter 20% de coisas interessantes entre as vidas de NPCs avulsos e 2% de coisas importantes/missables a cada ocasião dessas.

Devo dizer, esse jogo tem a história mais arrastada da série até agora, que só anda de verdade nos 10% finais. É um jogo inteiro de build up.

[Baha]

Huh, sabe como todo arco the Trails parece que os jogos são 2 metades de um jogo enorme? Bom, em Cold Steel é literalmente isso, o começo de CS2 deixa bem claro que ele é literalmente a segunda metade de CS1, também porque

Spoiler

CS1 NÃO TERMINA. O último evento do jogo é um absoluto cliffhanger e CS2 começa IMEDIATAMENTE em seguida. Nada de timeskip após situações (semi) concluídas como foi nos arcos anteriores.

[Baha]

Unsighted aceita dois jogadores; pelo o que vi, dá para jogar a campanha de forma cooperativa. Devo terminar primeiro sozinho, mas se alguém quiser colar para jogar depois, podemos combinar para jogar.

Qualquer coisa me chama, prometo que não vou terminar as fases antes de você poder pegar os itens.


Apesar de que na verdade também quero jogar solo antes.

[Baha]

Bom, depois de 15 horas de jogo, que em termos de Trails não é basicamente nada ainda, eu posso dizer que estou achando Trails of Cold Steel 2 MUITO melhor que o 1.

O equilíbrio entre as partes sociais e a exploração/combate/história evoluiu muito, até agora o jogo está seguindo um clima de aventura real, sem toda a ambientação escolar, e sem os bilhões de mesmos NPCs pra conversar toda vez que a história dá um mísero passo. Que fique claro que conversar com todo mundo é opcional, mas eu já me acostumei a sentir que estou perdendo algo se não fizer isso. Além do que, no meio desse monte de "opcional" tem uma ou outra informação importante ou até quest escondida, e sem um guia não dá pra adivinhar.

Agora as coisas de fato acontecem na história, ela está andando bem mais. Ainda há algumas introduções e preparação de terreno, mas eventos importantes estão em pleno andamento. Os eventos também ganharam uma escala bem maior, apesar de também estarem muito mais viajados.

De Cold Steel em geral, o que eu não tenho gostado é todo o aspecto de harém e alguns tropes de anime sendo aplicados de forma muito mais pesada que nos arcos anteriores. Mas a história global, dando andamento aos eventos que desde lááá de trás em Trails in the Sky, continua me mantendo interessado, e agora em ToCS 2 com um foco maior nela tudo está fluindo de forma bem mais agradável.

[Baha]

Wow, no cold steel 2 você monta seu grupo pra cada capítulo. À medida que o grupo cresce começam a ser possíveis diversas variações. TODOS afetam os diálogos que rolam durante a história do capítulo.

Deve ter sido um trabalho ridículo escrever tudo isso. Não dá pra não considerar Octopath Traveller preguiçoso depois disso.

[Billy Lee Black]

Terminei Unravel 2 com a esposa.

Cooperativo bem bacana, mas é curtinhi.

E continuo na deliciosa jornada em Sable tb.

[Gynoug]

Depois do Days Gone, resolvi iniciar o Yakuza Kiwami. Não sei ainda porque, mas não me divertindo tanto quanto foi com o Yakuza 0. Talvez seja pela ênfase não ser tanto no personagem mais hilário que é o Majima, aqui ele é bem coadjuvante. Achei que o humor também esta menor aqui neste jogo.

[Baha]

E finalizei Trails of Cold Steel 2, foram mais 125 horas.

Realmente, o jogo quase inteiro flui muito melhor que o anterior, primeiro porque quebra sua progressão em 2 "atos" com estruturas diferentes e segundo porque foca, na maior parte do tempo, em seguir sempre "adiante" ao invés de incluir sempre a repetição de um conteúdo/local padronizadíssimo como parte de cada etapa. Nada de vida acadêmica por 95% do jogo. Como de costume, você vai revisitar localidades do anterior, mas em cada uma há muitas áreas novas que você só explora aqui e, claro, os eventos acontecendo são totalmente outros.

Por causa disso também, acabei tendo ânimo pra ser true completista de novo, o que explica o tempo inflado. Só no finalzinho que realmente começou a ficar cansativo, também porque o jogo tem mais de 10 horas só de epílogos.

Uma coisa específica de Cold Steel 2 e que poderia ter sido algo MUITO frustrante e irritante, é o fato de que existe um pouco de conteúdo acessível só no New Game+. Conteúdo relevante na história, que pelo que li na internet é referenciado em jogos futuros da série...

Mas na prática tudo funcionou bem. Para poder jogar uma vez só e ter acesso a tudo, peguei um save do jogo finalizado na internet como base. Minha surpresa muito grata foi descobrir que ao iniciar um New Game+ em cima desse save, eu podia TAMBÉM importar meu save finalizado do jogo ANTERIOR, pra história levar em conta decisões que eu tomei e eventos opcionais que eu fiz lá. E como o sistema de New Game+ do jogo é flexível, eu pude escolher não importar níveis, equipamentos, etc e jogar como se fosse de fato a primeira vez. Foi o melhor dos dois mundos.

[Billy Lee Black]

Terminei Sable.

Maravilhoso! É bom demais quando esbarramos em umas joias perdidas dessas.