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Started by night, Feb 25, 2007, 20:46:38

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Gamersnake

Joguei até o 4. Ótima série. O 5 já me recomendaram muito bem, mas avisando que é bem diferente mesmo.

Baha

Eu assisti um speedrun do 5 uma vez. Dá pra terminar em 1h se você souber EXATAMENTE o que fazer.

Senão, você vai precisar passar por muitos "new game+" após os game over por limite de "tempo".

Eu acho difícil conceber como um game que é essencialmente um roguelike de longa duração com um elemento de urgência constante pode ser divertido, mas talvez eu arrisque jogar isso algum dia. Majora's Mask tem algo parecido, mas lá você consegue segurar muita coisa, tanto em termos de evolução pessoal quanto progresso na aventura, toda vez que precisa voltar pro começo, e uma "sessão" de ida e volta é algo relativamente rápido.

No BOF5, pelo que eu lí, funciona basicamente como o new game+ do chrono trigger, em que você mantém o progresso do seu grinding, mas recomeça a história literalmente do zero.

A história parece ser "pesada". Isso, é claro, se você sacrificar sua oportunidade de terminar o game pra sair aprendendo mais detalhes sobre ela. Parece que (novamente a não ser que você conheça o game milimetricamente pra calcular seus passos) não dá pra ver tudo numa sentada só, e não pq uma coisa bloqueia outra, mas sim pq literalmente não dá tempo!

Billy Lee Black

Exatamente, Baha. Esse lance do limite de tempo e de ter que refazer e rever as coisas toda hora encheu o saco. Não entendo como alguém pode achar isso divertido...

King

Limite de tempo, quando bem aplicado, é legal. Tipo na parte final do Resident Evil 2. Aquilo gerava uma adrenalina do caralho.

Agora quando vc perde tudo por causa de tempo... aí é de foder.

Baha

Quote from: King on Dec 23, 2014, 15:02:03
Limite de tempo, quando bem aplicado, é legal. Tipo na parte final do Resident Evil 2. Aquilo gerava uma adrenalina do caralho.

Agora quando vc perde tudo por causa de tempo... aí é de foder.

É justamenteo que eu mencionei sobre as voltas do majora's mask comparado a bofv. Uma coisa é uma parte do jogo com limite, ou um limite que se aplica a algo de curta duração, ou a possibilidade de não perder tanta coisa no retry. Agora imagina perder 10h+ de progresso pq vc descobriu na penúltima Dungeon que calculou mal que dessa vez daria pra terminar.

Baha

Estou bem no comecinho de Breath of Fire

Já dá pra ter umas impressões iniciais:

Os gráficos são simples, mas bem coloridos. Em combate são bacanas. Não é nada muito especial, mas é definitivamente Snes.

O som em geral tá bem básico até agora, mas a música de batalha grudou na cabeça, tem muita personalidade.

A história até agora só teve um pouco de exposição do background e os eventos em sí foram contados de forma bem corrida. Não joguei nem 1h, então não dá pra ter muita noção, mas parece que a narrativa é um pouco arcaica e superficial.

Você ganha bem pouco XP e dinheiro nas batalhas do começo, mas dá pra ver que alguns elementos foram pensados pra ajudar a começar sem grandes dificuldades:

-Os primeiros 5 níveis você passa em poucas batalhas e isso já te deixa bem preparado.
-Você pode dormir de graça na primeira vila.
-Equipamentos são caros, mas ítens essenciais como as herbs são BEM baratos. Isso facilita muito comparado ao Legaia por exemplo, onde tudo era muito caro no começo.
-Tem fontes pra encher vida no começo da primeira dungeon, o que a torna o melhor spot de grinding early game.
-O jogo tem um comando de auto-battle pra agilizar o grinding, o que é bom, mas sinaliza algo preocupante: Se os devs sentiram a necessidade de incluir isso, é pq provavelmente vai rolar MUITO grinding mais pra frente.

A primeira dungeon foi bem curtinha e fácil, mas vamos ver como a dificuldade escala. Os turnos nas batalhas são bem rápidos, o que deve tornar o grinding não muito irritante, embora provavelmente ainda monótono. Uma coisa que me irritou muito é que o Ryu anda como uma lesma. Eu soube que na versão GBA botaram um botão de correr pra remediar isso, além de aumentarem o XP e Gold obtidos pra diminuir a necessidade de grinding e farming.

Edit: Ah sim, esqueci de mencionar uma decisão questionável de design: O game coloca inimigos que causam poison antes de você ter acesso ao seu primeiro antidote! E o status só sai caso você use um antidote ou durma/encha HP em uma fonte. Eu gastei várias herbs insistindo em avançar envenenado.

SunStar

Terminei os quatro primeiros BoF. O primeiro no GBA.

Recomendo especialmente o 2 e o 3. O 3 é o meu favorito porém considero o 2 o melhor de todos, com os personagens mais carismáticos e melhor enredo. O sistema de Shamans do jogo também é interessante mas não foi aproveitado nas versões seguintes. No 3 destaco a pescaria, o sistema de mestres e as transformações em dragão do Ryu (que achei mal aproveitada no 4). O quatro gira bem em torno do Fou-lo (mas acho que a fama dele gira mas em torno dos "virgens de Sephiroth"  :mrgreen:) mas considero inferior ao 3.

Terminei South Park: Strick of Truth

O jogo é obrigatório para quem curte o desenho. Gostei bastante do jogo e dei boas risadas também. Além do humor que já faz parte do desenho, o jogo faz sátiras muito boas com os clichês de jogos de rpgs. O enredo ficou muito bom e até diria que daria pra fazer um episódio com ele. Recomendo.

Gamersnake

Comecei a jogar Ziggurat... e não parei mais.

Jogo viciante da porra. É um FPS misturado com roguelike; você controla um mago que entra em um labirinto da academia arcana e precisa chegar ao final do quinto andar vivo. As "armas" são magias, cajados e itens alquímicos, os inimigos são kobolds, shamans, gosmas gigantes, etc. Ou seja, FPS com gostinho de jogos de fantasia.

Por ser roguelike, o labirinto é aleatório a cada jogo novo, as salas podem conter monstros, baús ou armadilhas, existem salas secretas estilo Zelda (em lugares aleatórios), as armas encontradas na dungeons são aleatórias, cada andar tem um chefe (aleatório, óbvio) e o personagem ganha XP pra ganhar níveis e escolher novos bônus e habilidades... entre opções aleatórias.  Claro.

O jogo é bem difícil, recomendo muito começar no Easy até abrir mais personagens e habilidades. Os personagens novos também são muito interessantes, com diferenças gritantes entre si - a ponto do estilo de jogo ser drasticamente diferente trocando o personagem usado. Como qualquer Roguelike, morrer significa game over e começar de novo (mas a cada morte vai abrindo novas armas, poderes e itens mágicos pra encontrar na dungeon).

www.youtube.com/watch?v=Z8yKmGf6PGE

night

Quote from: SunStar on Dec 10, 2014, 17:03:31
Terminei Child of Light

Gostei bastante do jogo. O enredo é bastante simples, não espere algo elaborado. Sistema de batalhas por turno, algo raro hoje de se ver mas também envolve um pouco de estratégia. Ele deixa o jogo bem desafiador, com você podendo tomar ações que visam impedir os inimigos de atacar ou se defender. É um jogo que deverá agradar tanto jogadores causais como mais experientes.

O jogo tem uma opção de new game+ após terminá-lo. Pelo o que consultei, o desafio do jogo aumenta bastante com ele. Irei conferir outra hora.

Terminei aqui também, no Vita. Puta jogo. Mesmo o enredo bobo é  legal, histórinha pra dormir. :mrgreen:

Não teve nada que não gostei, jogo lindo, trilha excelente, e o sistema de batalha é bem legal.  O controle do vagalume ficou bem bacana pelo touchscreen. Só achei que o esquema de craft de gem foi mal explorado, estava montando uma "pedra princesa" e faltando uns 5 materiais terminei o jogo com 100% :(

Baha

Avançando em Breath of Fire!

No começo parecia um game mais simples e arcaico, mas após avançar um pouco o gameplay abriu várias possibilidades e os elementos que já estavam lá se mostraram bem sólidos. Só a narrativa mesmo que se manteve arcaica.

Os personagens que entram pro grupo durante a aventura possuem habilidades próprias para serem usadas fora de combate, seja em cidades, dungeons ou no mapa. Elas incluem caçar, pescar, quebrar paredes e rochas, ou abrir fechaduras. Tem até a capacidade de realizar fusões fazendo com que, de uma forma bizarra, "todos os personagens participem do combate".

A dificuldade dos combates está bem tranquila até agora, exceto por um chefe específico que me deu um susto. Os chefes tem a mania de se recusar a morrer, e quando você zera a barra de vida deles eles levantam e ficam mais um tempo lutando, e você não tem como saber quanto hp a mais eles têm. Normalmente é bem pouco, mas um dos chefes tinha MAIS hp nesse estado do que antes, e eu gastei quase todos os meus ítens mantendo o grupo vivo.

A abordagem deles pra "protagonista mudo" é bizarra. O Ryu tem algumas falas nas situações mais irrelevantes imagináveis, mas ele fica quieto em diálogos onde faria todo sentido ele dizer alguma coisa.

Outra coisa é que, eu não sei dizer exatamente como, mas o jogo me passou um excelente senso de progresso. Mesmo que os números (hp, dano, etc) não tenham crescido muito, eu tenho a séria sensação de que eu estou muito mais forte e muito mais importante do que no começo da aventura.

O fato de os combates serem rápidos ajuda a tornar o grinding e a exploração mais tranquilos. O auto battle realmente ajuda nesse sentido.

Outra coisa que gostei bastante foi a variedade músical. Tem até uma música específica pro interior das casas! E no ponto em que eu estou já mudaram as músicas do mapa e de combate. Eu acho que a música anterior de combate grudava mais na cabeça, mas a de mapa melhorou.

Enfim, o jogo acabou se mostrando maior e mais polido do que eu imaginava a principio (pelo menos no gameplay) e eu estou animado em continuar. E pensar que todo mundo considera ele apenas uma "introdução" pros verdadeiros clássicos que são o 2 e o 3.

Prowler

Baha, você tá jogando em sequência ou tá indo de trás pra frente?

Eles estão na minha playlist, uma hora chego lá... :P

Baha


Strife

E vai deixar de jogar o Breath of Fire V: Dragon Quarter, o melhor da série, um dos melhores e mais originais RPGs já feitos, como de praxe  :D

Baha

Como eu disse,  talvez dê uma testada naquilo um dia. Mas o que já vi e conferi dele, como mencionado acima, foi muito broxante.

Baha

E encerrado o primeiro Breath of Fire!

Eu estava esperando que fosse apenas "lição de casa" em prol da maratona, mas foi uma grata surpresa. O jogo foi bem mais expansivo, divertido e equilibrado do que eu esperava. E quando desequilibrava geralmente era a meu favor, então beleza.

Acho que não tenho muito mais a adicionar sobre o game que já não tenha dito no meu último post sobre ele, então encerro o review por aqui.

Ah sim, só mais uma coisa: Andei dando uma olhada em uns vídeos da versão GBA e... PUTA QUE PARIU, o que fizeram com o som do jogo lá?!?!?! Além das cores terem sido mexidas de uma forma que eu não gostei. Tudo ganhou um tom meio pastel. Eu definitivamente fico feliz por ter decidido jogar o original de Snes mesmo, mesmo perdendo as poucas melhorias de gameplay da versão GBA.

E que venha Breath of Fire 2!