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Started by night, Feb 25, 2007, 20:46:38

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Baha

Quote from: Joe Musashy on Jun 15, 2015, 11:12:59
Terminei Trine. Jogo bom e água com açúcar até o final stage; nada tão difícil assim.

Estou pensando em pegar Ys Origin. Vale a pena?

Eu adorei Ys Origin. Dos que tem no steam foi o que mais me divertiu.

Mas há quem possa achar repetitivo passar por áreas semelhantes (algumas iguais) com personagens diferentes pra completar o game totalmente.

Joe Musashy

Quote from: Baha on Jun 15, 2015, 11:18:19
Eu adorei Ys Origin. Dos que tem no steam foi o que mais me divertiu.

Mas há quem possa achar repetitivo passar por áreas semelhantes (algumas iguais) com personagens diferentes pra completar o game totalmente.

Ele é parecido com o que? Alundra?


Não discuto com socialista/comunista.

Baha

Vc não jogou nenhum Ys? É RPG-Action, podemos dizer "parecido com Alundra", mas ele foca muito pouco em puzzles e é principalmente ação mesmo.

Tem um tópico do Strife logo abaixo detalhando praticamente a série inteira.

Joe Musashy

Quote from: Baha on Jun 15, 2015, 11:33:49
Vc não jogou nenhum Ys? É RPG-Action, podemos dizer "parecido com Alundra", mas ele foca muito pouco em puzzles e é principalmente ação mesmo.

Tem um tópico do Strife logo abaixo detalhando praticamente a série inteira.

Nah. Eu até tinha ouvido falar, mas nunca coloquei minhas mãos.


Não discuto com socialista/comunista.

Baha

Terminei Penny Arcade: On The Rain Slick Precipice of Darkness 4

É um JRPG com gráficos estilo SNES, feito em parceria entre o Penny Arcade, que escreveu a história, textos e diálogos, e a Zeboyd (de Cthulhu Saves the World) que basicamente fez o game.

Uma coisa que eu gosto nos jogos da Zeboyd é o modo como pegam alguns sistemas clássicos de JRPGs e aprimoram algumas características, deixando as partes chatas menos... chatas. No caso dessa série da Penny Arcade a Zeboyd trabalhou no 3 e no 4.

Graficamente, eu diria que está num nível "Snes avançado" de qualidade. Os cenários do jogo variam de qualidade e inspiração, mas alguns ficaram bem bacanas, como a selva. Os retratos dos NPCs não ficaram grande coisa, mas os sprites em combate ficaram legais, e todos devidamente animados.

A música é muito boa, feita pelo grupo (ou melhor, dupla) Hyperduck, conhecido por trabalhar em alguns indies (eles fizeram a trilha sonora de Dust: An Elysean Tail), mas eu achei que teve uma ou outra situação em que a música não combinava com o ambiente, como foi o caso do deserto. Mas isso não apaga o fato que é ótimo ter músicas desse nível, depois da trilha sonora horrenda do PA:RSPD 3.

O sistema de combate é uma mistura de Grandia com Pokemon:

Os protagonistas não lutam diretamente, mas adquirem um time de criaturas ao longo do jogo que entram em combate, e ficam como treinadores delas. Cada criatura tem suas próprias skills, especialidades e equipamentos que pode usar, e além disso cada uma pode "equipar" um treinador, o que determina a progressão dos status ao passar de nível e também dá acesso às skills daquele treinador.

A parte Grandia é o modo como funcionam os turnos, que aliás também foi usado no recente Child of Light: Existe aquela barra de tempo e os ícones de todos os envolvidos no combate percorrendo ela. Quando um ícone atinge um certo ponto da barra, o personagem decide um comando. Então rola o "casting time" do comando enquanto o ícone percorre o restante da barra, e ao chegar ao final a ação é executada e o ícone volta ao início da barra. A particularidade é que existem ataques e habilidades que causam interrupção, fazendo um personagem retroceder na barra, e caso isso aconteça entre a parte de comando e execução, ele é jogado muito para trás. Isso acaba tendo um uso estratégico nas batalhas mais difíceis.

A parte "zeboyd" do sistema é o fato de que tudo (incluindo ítens) se recupera ao final de um combate, fazendo com que o desafio seja algo combate a combate, sem gerenciamento de recursos ao longo de toda a dungeon. Além disso todos os monstros estão visíveis no mapa e não dão respawn, tornando cada combate de certa forma único. Com isso, mesmo batalhas com inimigos normais são planejadas para que você tenha que prestar atenção, pois pode morrer se lutar na base do attack-attack-attack. O lado ruim é que isso torna os combates demorados também e tira um pouco do impacto dos chefes, já que eles não são tão mais difíceis que um combate contra 5 inimigos fortes mais cedo na mesma dungeon, por exemplo.

Por causa do modo como a progressão e a narrativa estavam sendo estruturadas, lá pelo meio do jogo eu estava achando tudo meio monótono pois estava rolando um caso muito mal disfarçado de "passe por aquela dungeon, se equipe naquela cidade, enxague e repita", sem nada de interessante nas cidades, que apenas continham NPCs que ou falavam tiradas engraçadinhas ou davam alguma informação semi-relevante (através de tiradas engraçadinhas) sobre a região atual. Eventualmente rolava algum diálogo bem curto entre personagens nas entradas e saídas das dungeons, mas nada que gerasse muito interesse. Lá pelo late game deu uma boa animada, principalmente por causa do combate que ficou mais interessante com as skills melhores dos monstros.

Sobre o enredo, escrito pelo pessoal da Penny Arcade... É uma história que tenta ter proporções épicas ao mesmo tempo em que se utiliza de um humor enraizado em sarcasmo e presente o tempo todo. É bizarro ver os personagens das tiras (e uns outros criados para o game) alternando entre fazer piadas sarcásticas e levar as coisas incomodamente a sério. Ficou extremamente pretensioso, além de quase todos os personagens (com exceção do Gabe) serem extremamente antipáticos e arrogantes. Outra coisa é que narrações e descrições são feitas cheias de floreios e frescuras pretensiosas que acabam matando a graça das piadinhas que elas tentam conter. Eu prefiro o tipo de humor escrito pela própria Zeboyd, como o usado em Cthulhu Saves the World.

Baha

Um amigo está insistindo pra eu colocar Beyond the Beyond na minha lista de PS1, dissertem!

Prowler

Jogando The Witcher 3. Que jogo sensacional!

Estou beeeeeeeeem no comecinho, fazendo as sidequests, fiz só a primeira missão da mainquest. Ouso dizer que o jogo é muito mais grandioso que Skyrim!

Edit: não joguei os 2 primeiros. O 2 eu comprei no Steam mas meu notebook não rodou :(

Strife

Quote from: Baha on Jun 19, 2015, 15:29:30
Um amigo está insistindo pra eu colocar Beyond the Beyond na minha lista de PS1, dissertem!

Tem reputação de ser um dos piores RPGs do PS1, mas sei não. Joguei pouco dele e me pareceu um RPG clássico 2D com batalhas por turnos, nada excepcional mas nada de tão horrível assim tb. Ainda pretendo jogar mais. Primeira impressão: RPG decente mas há melhores no console, caso ainda não tenha zerado todos os clássicos.

Gamersnake

Quote from: Baha on Jun 19, 2015, 15:29:30
Um amigo está insistindo pra eu colocar Beyond the Beyond na minha lista de PS1, dissertem!

O único debate que podemos ter é pra decidir se xingar esse amigo verbalmente é o bastante ou se você precisa partir logo pra violência física.

Baha

Eu tinha visto uns vídeos sobre o game, e ele parecia beeem vagabudinho, em vários aspectos, aí eu não animei em colocar ele na lista. Aí hoje eu conversando com o meu amigo ele pediu pra dar uma olhada na lista, e ficou enchendo o saco pq "foi o primeiro rpg que ele jogou no ps1!"

night

Quote from: Prowler on Jun 19, 2015, 15:52:23Ouso dizer que o jogo é muito mais grandioso que Skyrim!



Even with this little bit of information, we can work out that The Witcher 3 is at least 3.7 times the size of the 36 km2 GTA San Andreas map, it's 1.5 times bigger than the 81 km2 of GTA V, 3.3 times the 41 km2 of Read Dead Redemption, 3 times bigger than Far Cry 4's 46 km2, three and a half times bigger than Skyrims modest 39 km2

Gamersnake

Baha, ele jogou quando tinha 8 anos de idade? Ou antes de fazer o tratamento pra largar narcóticos?

Eu joguei algumas horas desse aí. Na época tava bem faceiro, achei perdido numa bandeja de jogos desconhecidos de PS1, pensei que era uma gema esquecida.

Tô fazendo força pra lembrar de um RPG pior que ele no console, mas tá difícil pensar em algum.

Baha

Deixa eu ver, ele tem a mesma idade que eu e jogou esse game quando ainda era um dos primeiros games do console, então infelizmente acho que ele já tinha pelo menos uns 10 anos =/

Mas pois é, eu estava extremamente desconfiado da "imparcialidade" da opinião dele e resolvi consultar especialistas.  :lol:

Depois que eu terminar todos os outros talvez, taaaaalvez eu dê uma olhada nele só pra ver como é, mas não vou me comprometer a terminar.

Strife


https://www.youtube.com/watch?v=F7bTMhNa9Oo

Juro que não me pareceu tão ruim assim, me parece um Dragon Quest de Snes mas com a vantagem de ter batalhas em 3ª pessoa. Mas como falei, devo ter jogado só 2h dele. Tá na minha lista para tirar o atraso, mas sabe-se lá quando.

Por essas 2h já posso afirmar que não é o pior RPG do PS1, Azure Dreams que vi gente elogiando aqui é muito pior, Thousand Arms idem :P

Baha

Nossa, sabe o que isso me lembrou? Um sucessor espiritual pra