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Started by night, Feb 25, 2007, 20:46:38

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Baha

Enfim, terminei Arc the Lad 3!

Segue o resto dos comentários:

Enquanto Arc the Lad 2 teve um escopo épico, o terceiro game tratou de pisar no freio e ter uma jornada que, ao menos na maior parte do tempo, é muito mais calma e pessoal, sem toda a urgência que permeava as situações de seu antecessor.

O cast também é muito mais enxuto. Ainda é mais gente do que cabe num único combate (número que foi reduzido de 5 pra 4 aliás), mas os monstros capturados agora funcionam como summons em Final Fantasy, aparecendo para um único ataque ao invés de ficar em combate lutando ao lado do grupo, o que facilita bem mais a vida de quem não quer deixar ninguém de lado.

Sem o complexo sistema de evolução de ítens do segundo jogo, AtL3 apresenta uma hierarquia muito mais óbvia e simplificada de qualidade para os equipamentos, já que agora há uma visível distinção desses em "tiers" onde cada um é claramente superior ao anterior em quase todos os aspectos. Isso só fica um pouco menos evidente no endgame onde costuma existir mais de uma boa opção de "ultimate gear" para cada personagem, dependendo do seu estilo de jogo e situações, contribuindo com alguns bônus e imunidades distintas. E justo agora que é bem mais simples decidir se algo deve ser vendido ou jogado fora, o inventário deixou de ter limitação de espaço...

Tudo realmente gira em torno das missões para a Hunter's Guild. O enredo central do game só avança durante o cumprimento de algumas missões-chave, e essas são liberadas mediante o cumprimento de certas quantias de trabalhos secundários. Por sua vez, todas essas tarefas possuem uma narrativa bem mais detalhada e elaborada que a maioria das do segundo jogo, havendo também uma variedade muito maior de temáticas e objetivos. Enquanto grande parte das missões de AtL2 focavam em combate, aqui há várias que são resolvidas de modo pacífico, seja envolvendo minigames ou mesmo apenas viajando entre os locais dos objetivos e vendo as histórias se desenrolarem. Algumas pessoas podem não ter paciência, mas não há como negar que essa abordagem enriquece muito a construção de mundo e imersão nos eventos do jogo. Você conhece muitas histórias de vida das pessoas ao redor do mundo nessas missões. Por causa disso o enredo principal avança bem devagar. Eu só fui enfrentar o primeiro chefe de verdade após mais de 15 horas de jogo!

Isso também pode ser uma das razões do jogo ser mais curto que o segundo. Lá, fosse em trabalhos para a guilda ou no progresso dos eventos centrais as batalhas eram frequentes e era comum explorar dungeons com dezenas de combates. Aqui as missões que envolvem confrontos geralmente possuem no máximo 3 deles e ter que explorar uma dungeon é algo bem mais incomum. Além disso as que existem no jogo possuem em média bem menos combates que AtL2. A medida que o jogo avança as dungeons ficam naturalmente mais longas e com mais combates, mas ainda assim é algo menor e menos cansativo que em seu antecessor. Outra coisa com relação aos combates é que dessa vez, ao contrário do jogo anterior, a dificuldade na reta final não dá saltos desproporcionais com relação à sua progressão no resto game. Na verdade a impressão é que ela até passa a aumentar menos conforme você se aproxima do final do jogo, fazendo com que o que antes era frustrante agora seja monótono. Falando no mundo, AtL3 faz questão de se desenrolar majoritariamente em locais que não haviam aparecido ainda nos anteriores, e mesmo alguns dos locais que se repetem mudaram muito.

O jogo também tem uma atmosfera muito diferente dos outros 2. Tanto pelo modo como sua narrativa é conduzida quanto pelo estado do mundo e dos eventos principais que transcorrem ele realmente se coloca como uma espécie de grande epílogo e com um tom bastante distinto. Isso de certa forma conseguiu criar algo que eu achei fantástico: Você realmente tem a sensação após um tempo de estar explorando todo o "happy(/bittersweet?) ending" do segundo jogo. Fica claro que o mundo tomou um grande baque por causa do que ocorreu lá, mas a todo momento você tem evidências de que o estrago seria MUITO pior se não fosse pelas coisas que os personagens do anterior fizeram (e continuam fazendo!) por aí. Foi uma sensação de orgulho e realização muito grande com relação ao que eu acompanhei em AtL2 e ver como os personagens dele seguiram com suas vidas foi na maior parte das vezes muito gratificante. Por outro lado, o foco mais místico e espiritual dos anteriores que trazia sempre os espíritos guardiões foi praticamente abandonado aqui, dando lugar a uma história muito mais mundana e prática onde os eventos raramente envolvem qualquer coisa transcendental durante a maior parte do jogo.

E com todo esse foco em desenvolvimento e diálogos, o jogo acaba se tornando cansativo em certos momentos devido ao excesso de conversa. Ao contrário de AtL2 em que os combates começavam a sobrecarregar, aqui é a história que muitas vezes é contada com detalhamento demais. Isso acaba ficando potencializado pelo fato de que boa parte dessa história é composta por crônicas menores que não trazem nada muito surpreendente e mantêm a progressão do enredo central bem lenta. Quando eu falei de Arc the Lad 1 eu mencionei que o enredo avançava de forma rápida e direto ao ponto, com pouco diálogo e sem frescuras. Esse aqui segue o caminho oposto e realmente exagera na quantia de texto. O segundo jogo havia encontrado um equilíbrio muito bom e é uma pena que não o tenham tomado como base para estruturar o ritmo do terceiro.

Um outro problema do enredo de AtL3 é que além de se alongar demais nos detalhes ele se mantém extremamente morno com relação a eventos de grande intensidade e carga emocional. No anterior os eventos importantes foram muito bem dosados e continham algumas situações bem intensas. Nada na mesma proporção ocorre aqui por quase toda a duração do jogo, com um ou outro caso bem raro se aproximando disso.

Alec é bastante parecido com Arc: O jovem sério e excessivamente maduro e responsável. Mas isso acaba sendo quase uma necessidade aqui para contrabalancear a impulsividade e idiotice de seu parceiro Lutz (que chega a ser bem irritante em várias partes). Pelo menos ele não passa a sensação de estar constantemente mal humorado que o Arc passava.

Esse é um jogo bastante focado em história, com bastante texto e muitos diálogos, muito mais que os anteriores. Definitivamente vale a pena ter jogado os outros 2 antes desse, e é bom garantir que você está entrando nessa aventura com a mentalidade certa. Arc the Lad 3 pode ser considerado em partes um enorme epílogo de 50 horas do segundo jogo. Ele tem suas deficiências, suas decisões duvidosas e também é por vezes cansativo à sua própria maneira, mas há muito de valor nele para quem estiver disposto a procurar.

Agora, pra encerrar a lista-de-jrpgs-e-similares-de-ps1-que-eu-queria-ter-jogado-na-época-ou-me-recomendaram-depois, é a vez de Azure Dreams!

Strife

Bom review de Arc 3, é um que tenho poucas lembranças na real, só lembro de ser um bom RPG mas não tão bom quanto Arc 2 hehe.

E tenho certeza que deve ter algum RPG de PS1 melhor que Azure Dreams que vc deixou passar. Não precisa se submeter a isso :lol:

Testei a demo de Toukiden: Kiwami para PS4. Se trata de um remaster/remake do Toukiden: Age of Demons do VITA. Dizem que é um Monster Hunter com ambientação japonesa, um pouco mais de foco em enredo e menos necessidade de grind/loot. Como nunca joguei um Monster Hunter, não posso opinar a esse respeito, mas gostei bastante. A jogabilidade é muito boa (tô virando fã do pessoal da Omega Force, é ótimo ver eles fazendo mais do que Dynasty Warriors com jogos como Trinity: Souls of Zill O'll e Dragon Quest Heroes), os gráficos são bons se considerar que era um jogo originalmente do VITA, e as boss battles são épicas. Imagino que seja meio repetitivo pela estrutura de missões, mas gostei. Se achar num bom preço ou rolar promoção, pego com certeza.

Para os interessados, essa é daquelas demos que carrega recompensas no jogo full. Tem o capitulo 1, início do capítulo 2 e missões exclusivas.


Baha

Joguei umas 4 horas de Azure Dreams e já dá pra comentar um pouco a respeito.

O pano de fundo para os eventos do jogo é que no meio de um grande deserto há uma cidade e ao lado dela uma enorme e misteriosa torre. Essa torre é muito visada por aventureiros por causa de seus tesouros e principalmente dos ovos de monstros que podem ser encontrados lá dentro. Os ovos podem ser vendidos ou chocados, permitindo que esses monstros sejam criados de forma a se adaptarem ao convívio humano e servirem as mais variadas funções, desde animais de estimação até companheiros em combate. A torre porém possui diversas características misteriosas que tornam sua exploração muito desafiadora e devido a isso os exploradores em sua maioria não vão muito além dos primeiros andares.

O protagonista é um garoto (cujo nome default é Koh) que acaba de completar 15 anos, idade que no universo do jogo é considerada como o início da vida adulta, e com isso ganha permissão para explorar a torre. E isso é o que ele mais deseja, pois pretende seguir os passos de seu pai que foi um famoso aventureiro e mestre pokemon domador de monstros antes de morrer há alguns anos.

O estilo de jogo é baseado no (sub?)gênero roguelike, mas com diversas particularidades. Não tenho experiência pessoal, mas pelo que li me parece que jogos como "pokemon mystery dungeon" e similares são os jogos mais parecidos com Azure Dreams.

Ele segue as convenções roguelike em alguns pontos, como no fato de que toda vez que você entra na torre precisa começar no primeiro andar, com seu personagem no nível 1 e tendo os layouts de todos os andares gerados aleatoriamente para essa incursão.

Por outro lado, ao contrário de um roguelike puro onde tudo é sempre completamente zerado, há diversos elementos do jogo que progridem de forma persistente. Se você morrer na torre você volta pra cidade e perde tudo, inclusive o que tinha equipado, mas é possível encontrar wind crystals que são itens que permitem voltar pra cidade mantendo todo o seu inventario, que pode ser então armazenado e/ou vendido. Você provavelmente vai vender muita coisa pois sempre que for entrar na torre só poderá levar 5 itens consigo, e isso inclui seu familiar e seus equipamentos!

O familiar é outro aspecto importante. Você encontra um assim que entra na torre pela primeira vez, e depois pode conseguir outros encontrando e chocando os ovos. Ele luta ao seu lado e ganha níveis, mas esses níveis nunca são resetados, mesmo que você morra, tornando-o, juntamente com sua espada e escudo, uma das ferramentas mais importantes para garantir que você chegue mais longe na próxima tentativa.

Outro aspecto persistente do mundo é o fato de que com o dinheiro acumulado (o que até o ponto em que estou é conseguido principalmente vendendo os espólios das suas aventuras) você pode financiar construções e reformas na cidade, o que aumenta sua popularidade e te garante vantagens diretas e indiretas.

A jogabilidade na cidade é bem simples e solta. Você pode correr, pular, girar a câmera livremente e falar com as pessoas. Eu só senti falta de suporte ao analógico. Dentro da torre, porém, o jogo passa a funcionar por tiles e turnos. Toda ação ou movimento seu faz o tempo andar um turno e os inimigos agirem, o que te dá todo o tempo do mundo pra pensar no que fazer se você ficar parado. A câmera pode ser girada em intervalos de 45° e seu personagem pode virar e andar em 8 direções, atacar com X, dar ordens ao familiar segurando R2 e executar outros ajustes e comandos com várias combinações de botões, além de ter acesso ao menu completo onde pode gerenciar tudo.

Eu achei essa jogabilidade meio falha, principalmente o fato de que é preciso tomar muito cuidado com a direção pra onde você está virado ao executar uma ação, pois as vezes colocar pro lado vai fazer você olhar pra lá, enquanto outras vezes vai apenas te girar um pouco naquele sentido. Cada combate envolve um ritual meticuloso de ajustar a câmera, o seu posicionamento, as vezes o do seu familiar (ele segue uma IA ajustável, mas as vezes precisa ser orientado manualmente). Uma coisa que me irrita também é o fator sorte. Chegar ao oitavo andar sem achar nada mais interessante que espadas de cobre e escudos de madeira é bem frustrante. E eu dei muita sorte de na minha primeira tentativa ter encontrado 2 wind crystals razoavelmente cedo, o que me permitiu começar desde já a sempre manter algum na reserva. Como resultado eu não morri ainda. Andei lendo que sem algo assim o começo é bem mais brutal. É bem possível que eu enjoe do jogo antes de conseguir completar se o fator sorte tornar a minha progressão na torre muito lenta e os eventos da cidade perderem o ar de novidade.

Graficamente esse é mais um jogo com cenários poligonais e personagens 2D. Os sprites eu achei mais ou menos, já os cenários possuem uma modelagem meio fraca, mas que acabou funcionando bem com a estilização que deram e resultou num visual agradável. O jogo também utiliza diversos sprites 2D como objetos no cenário da cidade pra aumentar o detalhamento, o que me pareceu uma decisão acertada. Um dos motivos é que o frame rate é bom e estável, o que fica mais nítido por eu ter acabado de jogar Arc the Lad 3 que sofria de alguns problemas nesse aspecto. Os personagens importantes possuem retratos de corpo quase inteiro na hora dos diálogos, cuja qualidade eu achei razoável. Dá pra notar que são muito estilizados.

Eu não vi nada de especial nas músicas. Elas possuem um estilo meio... árabe, eu acho? No geral elas são meio hipnóticas e não me irritaram ainda, mas já vejo elas se tornando cansativas em breve...

Billy Lee Black

Joguei uma boa parte do Tomb Raider nesse fds.

Os haters que me perdoem, mas gosto demais dessa jogabilidade estilo Uncharted!!! Que venham mais jogos nesse estilo :D

Além disso, ressuscitei o Sonic Generations, que estava encostado. Se não fosse essa chatice de ficar rejogando as mesmas fases inúmeras vezes fazendo desafios pra poder avançar, o jogo seria legal. Mas isso, pra mim, tira o brilho dele e acaba deixando-o um pouco maçante. Não aguento jogar muito tempo seguido. Vai uma horinha no máximo e já largo.

Quote from: Strife on Oct 24, 2015, 15:31:00Pretendo jogar os outros da série (pelo menos o 2, visto que o primeiro só rola de jogar com mouse e isso não rola) quando comprar um PC decente.  

Essa série é linda demais. O primeiro tem uma jogabilidade que não agrada a maioria. Eu gostei muito dos dois. A história do primeiro é massa demais e tem umas quests muito legais mesmo e recomendo jogar ele.

Maaaas, acho que rola de jogar o segundo sem ter jogado o primeiro. Até porque o primeiro não explica quase nada da história do Geralt. Ele começa já com amnésia.

Quero muito jogar o 3, mas to só com um Mac e o PS3. To sem ânimo nenhum de investir em um console next gen. Me dá asco só de pensar na grana que vou ter que desembolsar com periféricos (meu PS3 é completinho, com 4 controles, headset e talz).

To querendo comprar outro note pra jogos, mas tá osso. Só tem lixo no mercado. A Samsung lançou um bala, mas o meu note é Samsung e estragou (arquitetura muito mal feita, favorecendo o aquecimento). Olhei uns Dells, mas só vejo geral reclamando que a placa wifi não funciona. 

Aí fica difícil :(

Baha

Minha filosofia atual: Note pra trabalho, desktop pra jogos.

Billy Lee Black

Eu não consigo mais voltar pra desktop. A praticidade do note me conquistou de vez :p

Baha

E falando no que o Strife comentou, lembrei agora que não joguei os 2 (ou melhor, 3 né?) Personas de PS1. Alguém tinha jogado eles recentemente, não? Valem a pena?

Strife

Revelations: Persona acho muito ruim, não consegui encarar até o fim, mas se tentar, procure pela versão PSP que é a mais próxima do original (a versão em inglês do PS1 é horrível, alteraram/removeram várias coisas para "americanizar" ele).

Persona 2: Innocent Sin tem patch de tradução da versão original de PS1, mas também saiu uma versão nova para PSP com algumas mudanças pra ficar mais acessível. Ainda preciso zerar este.

Persona 2: Eternal Punishment foi lançado oficialmente em inglês para PS1 e é um dos melhores RPGs que joguei. Mas é bem hardcore/arcaico em alguns aspectos, e não espere terminar em menos de 50h (isso vale para todos, aliás).

Billy Lee Black

Quote from: Baha on Oct 26, 2015, 20:26:30E falando no que o Strife comentou, lembrei agora que não joguei os 2 (ou melhor, 3 né?) Personas de PS1. Alguém tinha jogado eles recentemente, não? Valem a pena?

Persona 1, por incrível que pareça, eu curti a história, hehehe. É beeem macabra. Mas a jogabilidade é muito tosca.

Persona 2 eu comecei e encostei. Achei chato demais.

Na verdade, só gostei do Persona 4 mesmo. Persona 3 tem combate em turnos, onde o jogo joga por vc (oi?) ¬¬

Strife

Ainda não entendo como alguém pode gostar de Persona 1 ao ponto de zerar, e achar Persona 2 chato haha (Revelations: Persona foi a razão pela qual só joguei Persona 2: Eternal Punishment bem depois do lançamento, já tinha PS2 até) :D

Estou jogando Middle-earth: Shadow of Mordor, que se revelou uma excelente surpresa. Começa meio devagar, mas depois que se avança um pouco e libera mais skills e novos eventos, porra, basicamente consertou tudo que eu achava ruim dos últimos Assassin's Creed, colocou um combate foda claramente baseado na série Arkham de Batman só que mais visceral e com muitas skills únicas de usar, e não satisfeito (ou pra balancear) ainda tem o toque próprio com o sistema de Nemesis que dá uma dinâmica diferenciada ao jogo.

Não esperava, peguei só pq meu irmão comprou pra ele (fã de Senhor dos Anéis, coisa que não sou).

Gamersnake

Shadow of Mordor é muito, muito bom. Não é perfeito (o jogo acaba ficando fácil demais no final, quando você tem todos os upgrades) mas a inovação do sistema de Nemesis e as histórias que ele cria já são o bastante pra perdoar qualquer defeito.

Strife

Verdade, tb notei que depois que se libera mais skills vai ficando bem fácil, até pq as skills podem ser bem apelonas. Mas mesmo assim, volta e meia o jogo consegue surpreender e me mata, pois várias vezes uma luta tá indo bem mas conseguem chamar reforço, ou fica difícil matar algum capitão que tem poucas fraquezas, tem hora que tem dezenas e dezenas de orcs te atacando/caçando etc. O jogo consegue ser sempre interessante nesse ponto. E quando tudo dá certo vc se sente um Legolas da vida, matando uns quatro orcs com a espada, desviando, atirando cinco flechas pra tudo que é lado, desviando de novo, usando o shadow skill pra matar um arqueiro lá na pqp, atirando em armadilhas, atraindo caragors etc. Jogo foda.

Baha

Eu estou seguindo no Azure Dreams...

Resumão: A torre já encheu o saco. Cada vez que eu entro lá é a mesma coisa, mas eu chego um pouco mais longe. Mas no final acaba não tendo variedade entre os andares e mesmo os inimigos novos com skills diferentes não salvam. No momento eu consigo chegar "confortavelmente" mais ou menos no andar 20. Na cidade está rolando uma espécie de simulador de encontros arcaico com as meninas e a reforma geral que eu estou promovendo nas casas.

Mas eu resolvi tentar chegar ao fim, já que estou no ponto em que dinheiro deixou de ser um impedimento e além disso eu dei uma gigantesca sorte de conseguir algo que deve acelerar muito a aquisição e o fortalecimento de itens.

Depois eu estou em dúvida se coloco os Personas pra encerrar a lista ou se já parto pra montar a lista de PS2.

Baha

Bom, com a máquina nova aqui eu testei algumas coisas, e entre elas joguei o começo de Tales of Zestiria, então vou falar um pouco sobre um lançamento pra variar. É meio difícil comparar com a série pois o Tales Of mais "recente" que eu joguei até agora foi o Eternia, de PS1.

Graficamente os cenários parecem algo de PS2/Wii, mas sem se limitar na resolução e texturas e com algum eventual efeito mais avançado, geralmente envolvendo iluminação ou sombras. Na maior parte do tempo, porém, pelo menos até a parte em que cheguei o jogo é extremamente conservador com a geometria e elementos de cenário. Xenoblade por exemplo, que era um jogo de Wii (Zestiria é lançamento de 2015 e tem versão pra PS4) fez um trabalho bem melhor com a folhagem, mas por outro lado tinha texturas extremamente borradas de perto, o que não é o caso aqui. As texturas de cenário do Zestiria poderiam ser mais bem feitas, mas pelo menos estão acima do que eu esperaria ver num PS2/Wii.

Os modelos dos personagens, ao menos dos importantes, são bem melhores. Ele são bem definidos, modelados, animados e texturizados de qualquer distância. Claro que sendo baseados em anime é possível conseguir um bom resultado com modelos e texturas simples, o que é o caso. O estilo visual é uma espécie de cell shading mas que não se esforça além da conta pra parecer anime, mantendo bem clara sua natureza 3D e se permitindo usar alguns efeitos que dão uma aparência maior dos personagens terem "volume". Em contraste, Naruto Ultimate Ninja Storm 3, um jogo que eu tenho jogado com meu sobrinho quando ele vem aqui, tem gráficos que fazem de tudo para parecerem um anime jogável.

O jogo roda travado em 30 fps. Bem sólidos (mas minha máquina não é mais parâmetro, seria bom ver como fica nos consoles), mas ainda assim soa como um desperdício.

Nas músicas ainda não notei nada de especial, mas não tocaram nem 4 diferentes ainda, então não dá pra julgar.

No jogo você pode escolher entre a dublagem americana e a japonesa, algo que eu gostei bastante. Resolvi escolher a americana pra ouvir como estava. É uma dublagem clássica de anime completamente genérica, mas ao menos parece ser uma de boa qualidade pros padrões americanos (ao contrário, por exemplo, da dublagem atroz de Arc Rise Fantasia do Wii).

Os textos estão todos em português brasileiro. Não há uma opção in game pra mudar isso, mas deve dar pra trocar a região nas configurações do steam, não tentei ainda. Eu fiquei bem contente com a qualidade da tradução. Ainda não teve nenhuma legenda que tenha me dado vergonha alheia, os textos batem certinho com o que é dito em inglês e as escolhas para adaptar expressões por exemplo foram bem sensatas até agora. Eu cheguei a notar uma ou duas falhas, mas até o momento não foi nada que tenha causado incômodo. Nos menus e textos de ajuda tudo está bem nomeado, bem redigido e perfeitamente compreensível.

O gameplay de exploração é bem parecido com Xenoblade e jogos de mundo aberto em geral, os controles respondem bem e não sei se há muito o que comentar. O menu possui várias opções para ajustar aspectos do gameplay, desde comportamento da câmera a mapeamento de botões, sendo bem completo nesse aspecto.

Nos combates é algo que imagino ser clássico da série. Você se move numa linha reta que passa pelo inimigo selecionado (mas pode segurar um botão pra andar livremente pelo cenário e se reposicionar) e executa combos com um botão de ataque e combinações entre o direcional e um botão de especial. Seus ataques gastam uma espécie de stamina e você pode recuperar defendendo, se afastando ou não fazendo nada por um tempo. O nível atual dessa stamina (tem outro nome na real) influencia no seu ataque e defesa, então não é bom deixar a barra esgotar. Existem várias configurações de estratégia para os personagens que você não estiver controlando diretamente, mas eu nem fucei nelas ainda.

O enredo gira em torno do fato de que no mundo jogo de tempos em tempos surge uma terrível ameaça que começa a espalhar o caos pelo mundo, e um herói conhecido como "O pastor" (é um título e não uma pessoa específica) surge para salvar o mundo com seus poderes de se comunicar com entidades mágicas. Uma era dessas começou recentemente, mas nenhum pastor ainda deu as caras e povo incompetente está ficando desesperado. Enquanto isso numa região elevada das montanhas, perto de ruínas antigas, vive um jovem bonzinho-demais-pra-não-dar-raiva e a história começa... Nem dá pra imaginar o que vai acontecer, né? ¬¬

Strife

Eu comprei Tales of Zestiria do PS4, mas joguei pouco ainda.

É um jogo de PS3 graficamente, uma pena os cenários abertos serem tão vazios e básicos, e uma pena maior ainda ser travado em 30 fps (a versão original do PS3 até entendo, mas no PS4 e PC deviam ter colocado 60, ia fazer uma diferença enorme no sistema de batalhas).

Joguei pouco, mas é pq Tales é uma série muito preguiçosa atualmente. Todo o empenho que colocam no sistema de batalhas fica faltando no resto, enredo e personagens são tão comuns, variam tão pouco entre si, que todo Tales parece o mesmo jogo nesse sentido. De novidade o Zestiria só tem mesmo os cenários grandes e abertos (os últimos Tales 3D eram bem lineares até no design dos cenários) e as batalhas que agora acontecem na mesma tela de exploração.

Estou na dúvida se começo ele ou FF Type-0 HD após terminar o Shadow of Mordor.