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Started by night, Feb 25, 2007, 20:46:38

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Billy Lee Black

Esse Sonic Generations nunca consigo terminar, hehehe.

Esse lance de ter que rejogar as fases inúmeras vezes completando as missões pra poder avançar enjoa demais.

Baha

Mas "pra poder avançar" não são inúmeras vezes, só uma por fase.

Billy Lee Black

Quote from: Baha on Dec 01, 2015, 08:39:07Mas "pra poder avançar" não são inúmeras vezes, só uma por fase.

Negativo. Além de terminar cada fase uma vez, ainda tem que completar aquelas missões de cada fase pra poder avançar, o que te obriga a rejogar uma mesma fase várias vezes. Ao menos no PS3 é assim. 

Baha

Você precisa terminar a fase uma vez em cada ato (o que são essencialmente 2 fases distintas) e então cumprir apenas um dos desafios de apenas um dos atos pra conseguir uma chave do boss. Com 3 chaves (uma pra cada uma das 3 fases da "região") você pode enfrentar o boss e avançar.

Você no máximo joga 1 dos atos 2 vezes. E ainda assim dependendo da missão que você escolher é bem diferente de jogar o ato de novo. Não precisa rejogar a fase "várias"  vezes. A não ser que você seja muito ruim ou esteja tentando pegar rank S

Billy Lee Black

Então eu contei errado. Não lembro de ser apenas uma missão por fase não.

Baha

Existem 5 missões por ato,  10 por fase,  mas cumprindo apenas uma você já pega a chave do boss.

Gamersnake

Tô jogando Fallout 4 e viciei de um jeito que eu não achei que viciaria. Sabe quando você se empolga com um livro e não consegue largar, quando está chegando na melhor parte e mal pode esperar pra ver o desfecho?

Mais ou menos assim. Só que eu mal abri 1/3 do mapa. Já tô me conformando que vou dormir pouco pelas próximas semanas.  :closedeyes:

Strife

Estou jogando El Shaddai: Ascension of the Metatron no PS3. Finalmente, desde que lançou tava de olho mas nunca tive uma boa oportunidade de adquiri-lo.

Esse jogo é basicamente o que aconteceria se Shin Megami Tensei, Rez e NIER colidissem um com o outro.

De SMT, a história fortemente baseada em iconografia religiosa e textos bíblicos. O jogador joga como Enoch, que aqui era um escriba para os Céus e agora tem que lidar com a rebelião dos anjos caídos, que após serem expulsos construíram uma barreira entre a Terra e o Céu que impede os humanos de receberem a graça de deus. Os humanos, sem saber da verdade, passaram a idolatrar os anjos caídos como deuses e cabe a Enoch subir a Torre de Babel e destruí-los, caso contrário o grande dilúvio irá acontecer para purificar a terra. Assim como SMT, a história é contada de forma vaga, cabendo ao jogador unir os pedaços. Lucifer funciona como narrador não-confiável e savepoint, enquanto conta seu progresso a deus usando um celular (é... um jogo esquisito).

De Rez, os visuais extremamente estilizados, sendo completamente psicodélicos em várias partes. Artisticamente falando é um jogo maravilhoso, um dos mais belos que já vi, e o estilo serve mesmo até para esconder o fato de que não é grande coisa tecnicamente. Os personagens usam um cel-shading legal e o design de inimigos é bem estranho a la SMT. Os gráficos são tão bonitos que somente eles já são um bom motivo para se continuar jogando, pois o jogador NUNCA sabe o que esperar da próxima área da torre.

Outra coisa legal é que não há qualquer HUD na tela. Para saber se está perto de morrer ou não, tem que observar a armadura do Enoch, que vai quebrando com os golpes dos inimigos até ficar sem nada. O estado das armas (que precisam ser purificadas regularmente) também é indicado visualmente no jogo (claras e azuis quando estão boas, pretas e vermelhas quando estão ruins).

De NIER, a brincadeira com gêneros diferentes e o fato de ser um jogo extremamente estranho em tudo, não deixando o jogador prever o que irá acontecer em seguida. El Shaddai alterna entre exploração tradicional e plataforma 3D com passagens de jogabilidade 2D, chefes bem variados e um combate que parece simplório na primeira impressão, mas revela profundidade depois que se aprende os detalhes. E o jogo não é fácil, estou jogando no normal e mesmo raramente enfrentando mais do que 3 inimigos de uma vez, o jogo coloca umas combinações de inimigos que são um perigo ao jogador, além de serem todos bastante agressivos. Enoch pode roubar armas dos inimigos, e só pode carregar carregar uma por vez. São apenas 3 armas, mas todas bem diferentes entre si e que funcionam num esquema de papel-pedra-tesoura (Arch ganha de Veil, Veil ganha de Gale, Gale ganha de Arch). Não é raro que a diferença de entre vitória e morte seja pela arma escolhida, principalmente contra chefes.

Há somente um botão de ataque normal, mas que oferece várias combinações que podem ser alteradas pelo timing (guard break se faz assim). Fora isso cada arma tem um ataque especial e uma habilidade especial únicas, e no capítulo 4 Enoch ganha a ajuda do arcanjo Uriel para soltar um especial (também único a cada arma).

Enfim, não é perfeito e pode ser repetitivo em certas partes, mas El Shaddai é tão absurdo em tudo que até agora não cansou. Uma hora vc está lutando contra anjos num cenário sombrio, outra hora parece um desenho animado de criança, em outra está numa perseguição de moto que lembra a fuga de Midgar de FFVII (não estou zoando). Acho que não via um jogo abraçar o absurdo e o ridículo com tanto gosto que fica bom desde Ninja Blade e Metal Gear Rising. Curtindo demais até agora.

Se alguém se interessou, só um adendo: a configuração default dos botões é uma das mais retardadas que já vi (que ótimo jeito de afastar compradores em potencial). Sério, desde Dawn of Mana no PS2 que eu não via um jogo com um layout tão contra-intuitivo. Felizmente, assim como Dawn of Mana, pelo menos oferecem a opção de customizar a seu gosto, e sugiro que façam isso. Pessoalmente deixei quadrado para ataque normal, X para pulo, /\ para ataques especiais das armas, O para as habilidades especiais das armas, L1 para purificação/roubo de armas, R1 para defesa e L2 para Overboost (Uriel).

Ah, o jogo ainda oferece opção de áudio (inglês ou japonês). Incrivelmente, gostei mais das vozes em inglês, principalmente pela voz do Lucifer que no japonês não achei que combinou com o personagem (que, por ser o narrador da história, é quem o jogador irá escutar mais). E a trilha sonora é excelente.

Imagens (se pudesse colocava o jogo todo aqui):


http://imgur.com/txruXP7

Baha

Já eu acabei de terminar Ys VI: The Ark of Napishtim, versão Steam.

Esse é o jogo, lançado originalmente para PC em 2003, que iniciou a fase "moderna" da série Ys, contando com cenários poligonais e jogabilidade mais complexa, com pulo e combinações de ataque. A versão original ficou somente no japão, mas ele ganhou ports para PS2 e PSP que vieram para o ocidente. Li coisas ruins sobre o desempenho do jogo no PSP. Já a versão PS2 conta com tudo poligonal (no PC/PSP tudo exceto cenário e chefes importantes são sprites), o que é bacana, e dublagens para os diálogos, o que pelo pouco que eu ouvi não é nem um pouco bacana... Agora, mais de 10 anos depois a XSeed lançou uma localização ocidental da versão PC no steam, com algumas vantagens como o suporte a widescreen.



Comparando com os outros 2 games da série nessa geração que joguei no Steam, Ys: The Oath in Felghana e Ys: Origins, Napishtim é o que adota o estilo mais tradicional para um jRPG. Muitos NPCs, muitos diálogos, muitos eventos, muito vai e vem, um senso mais amplo de exploração, inventário relativamente grande com uso manual de itens, etc.

Felghana depois simplificou as coisas. Nele havia apenas uma cidade que era praticamente apenas um hub entre as dungeons, e o combate e a exploração possuíam sistemas que incentivavam o avanço rápido e a economia de tempo. Origins, então, focou completamente na ação e era praticamente um dungeon crawler intercalado com pequenas cutscenes.

Voltando a Napishtim, graficamente ele é exatamente igual a Felghana e Origins. Cenários poligonais simples, porém limpos, um estilo visual agradável e sprites muitos bem animados para o protagonista, NPCs e inimigos. Nos diálogos, grandes retratos em estilo anime com um estilo visual que eu gosto bastante. Como era de se esperar de um jogo de 2003 feito nativamente pra PC e apenas levemente aprimorado e atualizado, ele roda liso em 4K@60fps numa placa moderna. O game tem um bug em que eventualmente os sprites vão dar glitch e virar um monte de formas geométricas piscando na tela. Felizmente ALT+TAB resolve.



A parte sonora é tradicional da série: Excelente. Há umas duas ou três músicas no jogo que realmente marcaram, mas todas são no mínimo boas e nada irrita.

A história do jogo é simples, bem nos moldes da série, tem suas reviravoltas, mas nada que seja muito impressionante ou faça você se importar muito. O enredo central é auto-contido, mas tanto eventos maiores quanto menores possuem algumas ligações e referências a Ys I e 2 (e por consequência Origins, apesar deste ter sido lançado depois), então jogar esses jogos antes pode ser uma vantagem para aproveitar ao máximo, apesar de isso não ser necessário. Não é uma jornada longa, mas dá pra perceber que o pessoal teve uma certa dedicação e atenção aos detalhes, como o fato de que todos os diálogos de todos os NPCs mudam a cada evento que você avança na história principal.



O modo como as situações e eventos transcorrem, bem como a forma como eles se encaixam na exploração me lembrou um pouco o primeiro Ys. Só que ao contrário dele onde basicamente metade do jogo é a reta final, aqui quando os eventos realmente importantes começam a ocorrer você descobre que já está praticamente na porta do último chefe. É algo que eu já notei em alguns outros jogos e não é o tipo de ritmo que mais me agrada.

Me lembrou o primeiro jogo também o fato de que alguns níveis são a diferença entre você não conseguir encostar em um inimigo e ele não conseguir encostar em você. O jogo controla a sua progressão reduzindo gradativamente o XP que os inimigos dão a medida que você passa de nível, mas nem por isso o grinding deixa de ser importante: Algumas situações e chefes são bem difíceis e tanto níveis quanto upgrades de equipamentos, que custam um recurso demorado de conseguir, são importantes. Mas a dificuldade é um pouco equilibrada pelo fato de você ter um inventário com uma variedade de itens de cura que stackam em grupos de até 9.



Eu gostei bastante do jogo e ele fica bem alto na minha lista de favoritos da série, só não sei exatamente em que posição.

SunStar

Terminei Chariot, jogando solo.

Gostei bastante do jogo, apesar que ele pode ser frustrante algumas vezes. Ele contém vários itens que me agradam em jogos: exploração, puzzles e um bom desafio ao longo do jogo.

A progressão da dificuldade do jogo é notável, com novos elementos sendo adicionados a medida que você avança: chão escorregadio, magma, areia movediça, plataformas giratórias, plataforma onde seu personagem não passa mas a carruagem sim (e vice-versa). Em alguns momentos, esses obstáculos podem ser frustantes, levando você a repetir algumas partes várias vezes até passar. Apesar de tudo, é bem intuitivo saber como prosseguir mesmo em partes mais avançadas do jogo.

A exploração é outro ponto forte do jogo. Há vários itens para coletar durante as fases: equipamentos que tornam mais fácil sua jornada (e upgrades para eles), caveiras (colecionáveis, não sei dizer se há algo especial nelas) além de gemas, que permitem você melhorar a carruagem e seus equipamentos. Explorei poucos os itens no jogo, apenas o peg e magnetic e eles já dão boas opções para avanço. As fases oferecem diversas rotas e algumas fases tem mais de uma saída. Algumas desses saídas podem ser uma entrada nova em outra fase, então volta e meia você pode acabar retornando a alguma fase antiga devido a um novo caminho que foi aberto.

A minha sensação jogando Chariot é que ele é um jogo feito para co-op. Como os próprios desenvolvedores do jogo falaram, maioria dos jogos co-op existentes cada jogador se preocupa consigo. Aqui a maior preocupação é a carruagem, então ele força os dois jogadores a trabalharem juntos em torno de uma objetivo comum. E adicionar um novo jogador potencializa o que vocês conseguem realizar juntos (não cheguei a jogar co-op porém é algo notável nos videos).

Como pontos negativos, conforme já disse anteriormente, o jogo pode ser frustrante. As fases também podem ser longas, especialmente se você quiser explorar cada canto nelas (45 minutos em um única fase, por exemplo). Recomendo deixar a exploração para depois e se concentrar primeiro em terminar o jogo. Chariot aparenta ser um jogo difícil de obter os 100% (terminei com 71%).

Recomendo :D.

Billy Lee Black

Seguindo no Red Dead Redemption.
 
Esse jogo tem muita inconsistência nas missões. Acho que por baixo dos panos, ele tem pré-definido uma ordem lógica pra você fazer as missões, de forma que os diálogos batam. Várias vezes eu terminei uma missão falando pra eu procurar fulano pra fazer uma missão que eu já tinha feito.
 
Outro coisa que to achando bizarro na parte do México: o jogo te obriga a fazer missões tanto a favor do coronel opressor quanto a favor dos rebeldes, para poder avançar na quest principal. E é tosco, porque os dois lados sabem que você está ajudando ambos, mas ninguém fica puto com você.

Strife

Terminei El Shaddai: Ascension of the Metatron. Final decepcionante, mas a jornada até ele foi excelente. Ótimos chefes nas últimas partes.

Resolvi começar outro jogo de PS3/X360 que passou largamente despercebido no seu lançamento: Majin and the Forsaken Kingdom. Novamente, não é RPG, mas acho que interessa a fãs do gênero.

É um jogo de ação/aventura, com um toque de ICO invertido: o protagonista é muito fraco para derrotar normalmente os inimigos, precisando contar com estratégia e stealth para passar deles quando está longe do Majin. Este, por outro lado, é forte mas... hã, lerdo, e o jogador precisa direcionar ele com comandos para derrotar inimigos e resolver puzzles. O jogo apresenta um mapa do mundo conectado entre si, com exploração "metroidvania" onde áreas inicialmente inacessíveis ficam ao alcance do jogador após ganhar certas skills.

A interação com o Majin funciona muito bem, segurando R2 o jogador pode mandar o Majin atacar inimigos/interagir com objetos do cenário, seguir o protagonista, esperar e comer certas frutas para recuperar HP e ganhar novas habilidades. Somente juntos é que dá pra avançar (o jogador pode pular nas costas do Majin para alcançar lugares elevados, por exemplo), algo que é reforçado tanto pela exploração quanto pelos combates. As lutas contra chefes tb funcionam como puzzles, precisando descobrir o que funciona e usar as habilidades do personagem principal e do Majin em conjunto.

Há elementos de RPG: tanto o protagonista (Tepeu) quanto o Majin sobem de nível, e ainda é possível equipar Tepeu com novos itens que se acha pelos cenários (e mudam a aparência).

Tecnicamente não é grande coisa, é decente, mas compensa na direção de arte, bem colorida e diversificada. O pior do jogo são as vozes extremamente infantis e bobas para o Majin e a maioria dos animais que falam no jogo. Não seria um problema, o jogo tem uma pegada mais infantil, mas é que essas vozes são ruins mesmo. Ao menos a voz do Tepeu é de boa.

Trata-se de uma produção da finada Game Republic.


Joe Musashy

Cara, tô preso em uma missão do Borderlands 2. Tenho que matar X animais de Y espécies. O problema é que essa é a última missão pra eu terminar todas - TODAS -, e a taxa de respawn é um cu.

Tô quase abandonando pra pegar The Pre-Sequel e seguir finalmente no Grand Theft Auto V. Só quero ver se vai rodar.


Não discuto com socialista/comunista.

Baha

Comecei a jogar Persona: Revelations.

PQP, que gameplay horrível! Nas partes 2D o jogo tem uma visão isométrica em que o personagem se move apenas nas 4 direções diagonais, mas você precisa usar as direções retas do direcional digital (nada de analógico) para movê-lo, e isso é PÉSSIMO e muito difícil de se acostumar. Nos combates o jogo segue o mesmo esquema de Final Fantasy UM(!!!) em que seu personagem perde o turno de o seu alvo escolhido for morto antes da sua ação. As dungeons são labirintos em primeira pessoa estilo Phantasy Star UM, e o "world map" é a cidade, que até que é grandinha, mas tem um visual quase vergonhoso com polígonos sem textura.

Eu vou continuar mais algumas horas pra ver se o enredo fica interessante, senão é bem capaz que eu drope.

Strife

Tenta a versão nova do PSP, onde arrumaram muita coisa e deixaram o jogo menos arcaico. Mas não espere muito, o primeiro Persona é fraco demais, longe, mas muito longe da qualidade de Persona 2.