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Started by night, Feb 25, 2007, 20:46:38

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Billy Lee Black

Cara, fuja de Wild Arms 3. O jogo é MUITO chato, pqp! Pode pular direto pro 4 e 5.

Dentre esses que você falou, começa pelo FFX. Até hoje considero um dos melhores RPGs.

Mas o que eu recomendo mesmo, é você começar jogando ICO e o Shadow of The Colossus, antes de embarcar nos RPGs. Esses dois jogos foram muito marcantes e são únicos!

Baha

Shadow of the Colossus eu já joguei na época, e concordo. Ico tá na lista de não-rpgs, mas eu devo jogar em outra ocasião. E correção, não são 64 jogos, são 65. Por algum motivo Tales of Symphonia não tava lá na lista.

Gamersnake


Baha

A maioria pelo menos. Nos testes que fiz minha máquina tá emulando bem PS2 no PCSX2, exceto com coisas ultra pesadas tipo shadow of the colossus. Posso dar azar com compatibilidade de algum desses jogos, mas pelo que vi boa parte vai rodar bem.

Alguns eu posso conseguir algum port/remaster pra PS3/PC e jogar essa versão se for o caso.

Baha

Terminei o modo principal de Mighty Number 9

No fim das contas eu não achei o jogo essa catástrofe toda, mas ele tem problemas, e alguns deles são bem sérios.

Os gráficos são bem fracos. Pelo menos rodou sem problemas na minha máquina em 4K, mas a impressão é que com tantas plataformas prometidas eles resolveram nivelar pelo mais baixo possível. Parece PS2 em alta resolução, e ainda assim algumas coisas, como as explosões, ficaram muito feias e amadoras. Eventualmente alguns cenários e inimigos tiram proveito, artisticamente, do padrão técnico do jogo para terem um visual final agradável, mas no geral não é o caso. As cutscenes são tristes. Modelos extremamente simples e esquisitões, com uma tentativa de visual cartoon que saiu bem amadora, animados de forma estranha e que não mexem a boca nos diálogos, mesmo havendo voice acting.  O pior de tudo é isso rodar mal em algumas plataformas. Felizmente não foi o caso no meu PC.

Em termos de som o jogo também é muito decepcionante. As músicas não têm qualquer destaque ou personalidade, além de tocarem num volume extremamente baixo. O voice acting é, na maior parte do tempo, irritante. Entre personagens que não colocam emoção nenhuma e outros que exageram demais, os diálogos são muitas vezes bestas e excessivamente infantis. Além disso, ao invés de parar o jogo toda hora no meio das fases pra ficar mostrando cutscenes, como acontece muito hoje em dia, eles ficam fazendo os diálogos rolarem durante a fase sem interromper o gameplay. Parece uma boa ideia, mas tem dois problemas: O primeiro é que os personagens NÃO CALAM A BOCA. A cada 10 passos dispara a próxima linha de diálogo da fase entre o pessoal da sua equipe, e ela consiste principalmente de bla bla bla inútil. O segundo problema é que como o jogo exige bastante atenção e concentração no gameplay, você acaba não prestando atenção em nada disso, mas em raras ocasiões seria útil prestar pois alguém fala uma dica útil sobre o level design da fase atual. Felizmente a voz do protagonista enunciando suas ações durante as fases não me irritou.

A história é simplória e clichezuda, copiando o conceito básico de megaman e adicionando alguns leves temperinhos e modificações. O problema infelizmente é a execução super besta e infantilizada através dos diálogos irritantes que eu mencionei, mas entre as premissas há coisas interessantes (apesar de não originais), como os envolvimentos dos personagens com o backstory geral e o modo como o jogo tratou a questão de vilões. Além disso o jogo lida com a questão da "hipocrisia do megaman", que supervalorizava a vida mas destruia de boas todos os robôs infectados que apareciam na frente. Aqui a história realmente vai num rumo de evitar destruição que não seja necessária e os personagens procuram aderir de verdade a seus princípios.

E o gameplay, finalmente, é onde pra mim o jogo se salva. Ele executa direito sua proposta, mesmo que essa proposta não seja necessariamente o que todo fã de megaman estava procurando. O jogo é um meio termo entre megaman e megaman X. Você tem um dash, com funcionamento diferente de MMX, mas não tem tiro carregado. Você pode e deve usar o dash pra absorver inimigos enfraquecidos de forma a pontuar e conseguir buffs temporários. Com essa mecânica o jogo incentiva que você jogue rápido, pois você pontua melhor ao absorver inimigos assim que eles ficam enfraquecidos, além de aproveitar a duração dos seus buffs. Aliás parece que o jogo foi feito pensando em speedrunners, pois as fases são bem lineares, mas contam com atalhos. Os chefes te dão "transformações" que são iguais às armas que você ganha num megaman, mas com uma mudança visual mais profunda em Beck. Nada de coletar melhorias permanentes fora isso como em Megaman X. O level design varia, sendo as vezes medíocre e as vezes bacana, mas houve bem pouca coisa nesse sentido que eu achei efetivamente ruim. Dá pra ver o potencial por trás de algumas ideias e imaginar o que poderia sair se tudo fosse melhor executado. Quando você derrota um chefe ele não morre, mas se alia a você (pois era um robô infectado que você "purificou"), e além de você ganhar a arma ele aparece pessoalmente para te ajudar em algumas partes da fase onde o chefe é fraco contra a arma dele. É semelhante ao conceito de Megaman X em que cumprir certas fases antes de outras fazia essas outras sofrerem alterações. O jogo tem um personagem secundário em um DLC que tem uma jogabilidade diferente, totalmente melee e ainda mais frenética (e com ainda mais necessidade de ser frenética). Na aventura principal tem uma missão específica que você joga com a Roll Call e a jogabilidade é bem lenta. Eu particularmente não gostei. Também há vários desafios e modos extras, mas eu mal toquei neles. Algumas partes do jogo são razoavelmente desafiantes e eu morri várias vezes, mas foram bem estruturadas o suficiente para eu perceber que com prática eu aprenderia a passar e não achar quase nada muito injusto ou frustrante. Mais difícil, na média, que os Megaman X, mas não tanto quanto os Megaman.

O que torna o resultado final do jogo inaceitável, pelo menos pra quem acompanhou mais de perto, é todo o conjunto de situações controversas pelo qual passou o desenvolvimento e lançamento do jogo. A Comcept precisaria de um produto que fosse realmente um divisor de águas para compensar tudo, e Mighty Number 9 definitivamente é muito, muito aquém disso.

Mas de fato, como disse o produtor do jogo... é melhor que nada.

Joe Musashy

Estou avançando bem em The Talos Principle. Se você gosta de Portal (e quem não gosta?!), vai adorar esse. Fizeram voz e legendas para várias línguas, incluindo português brasileiro! Claro que encontrei dezenas de erros de tradução, a legenda não bate exatamente com o script, mas é passável. A dublagem em português é razoável; não é perfeita, mas não é Resident Evil 1. Pecam um pouco em entonação. Você só se incomodará por conta de ser um first person e você passar 95% do tempo sem nada nas mãos. Elas nem aparecem na maioria do tempo.

Olha, gostei. Ainda não vi aquele humor sarcástico e negro de Portal, mas acho que a proposta do jogo é mais filosófica e com uma trama mais elaborada. Sei que são três finais, e, óbvio, estou tentando platinar. Não consigo deixar puzzles e side quests passarem em branco seja qual for o jogo.

Ah, e joguei Deadlight. Curtinho, linear, relativamente fácil, história vaga, superficial e estranha. É literalmente um This War of Mine com bem menos estratégia, absurdamente menos história e muito mais Le Parkour. Não é ruim; só não dá tempo de você se apaixonar. É aquela foda de uma noite.


Não discuto com socialista/comunista.

Baha

Vou dar uma olhada nele depois. Qualquer coisa que lembre Portal é interessante

SunStar

Terminei Aquaria

Peguei o jogo por recomendação de um desenvolvedores de Valdis Story. O jogo é um metroidvania debaixo d'água. Você joga com Naija, que depois de encontrar um espírito, decide explorar o mundo de Aquaria para saber o que aconteceu com sua família. O jogo aparenta ser pouco interessante no começo mas logo fica interessante.

A jogabilidade é algo a parte: é possível jogar apenas com o mouse ou com uma combinação de teclado/mouse (que particularmente recomendo). O botão esquerdo do mouse controla o movimento enquanto o direito cuida das canções e habilidade ofensivas. As canções permitem habilidades como escudo contra projéteis, arrastar pedras magicamente ou mesmo transformações. A medida que você avança no jogo novas transformações vão aparecendo, com habilidade únicas, que vão desde projéteis como habilidade de transformar o personagem em um espírito para passar de obstáculos. O jogo faz bom uso das habilidades individuais das transformações contra os chefes.

O mundo é praticamente aberto, garantindo que você faça a ordem que lhe for mais conveniente, desde que você tenha as transformações certas para prosseguir. Há tesouros para colecionar no jogo, o que também incentiva o jogador a explorar o mundo. E nessa viagem a trilha sonora também é destaque.

Ele também tem um sistema de cooking, onde você pode fazer itens que curam ou melhoram habilidades, como a velocidade. O jogo não possui evolução, apenas é possível aumentar a vida de Naija ou aumentar seu poder com itens.

Recomendo. Já adianto que demorei para conseguir pegar o jogo com 75%.

Joe Musashy

Quote from: Baha on Jul 17, 2016, 16:30:49
Vou dar uma olhada nele depois. Qualquer coisa que lembre Portal é interessante

Se falassem que é Portal 3, você só não acreditaria porque não tem a Portal Gun. O princípio dos puzzles é bem parecido. O mais legal é que é dividido em áreas - A, B e C. Cada uma tem 7 puzzles. Às vezes, você precisa do raio emitido no B2-2 para abrir uma porta no B2-6, cruzando todo o nível. Isso te obriga a pensar pra caralho.

Não vale o que estão pedindo no Steam - pelo menos para mim -, mas é um bom jogo.


Não discuto com socialista/comunista.

Baha

Fiz os testes nos emuladores aqui e acho que vou começar por Skies of Arcadia, versão Game Cube. Eu sobrevivo à qualidade inferior de som.

Gamersnake

Quote from: SunStar on Jul 17, 2016, 21:19:51
Terminei Aquaria

(...)

Recomendo. Já adianto que demorei para conseguir pegar o jogo com 75%.

Quase certeza que tenho uma key de Aquaria sobrando. Se alguém gostou da descrição e ficou afim de conhecer, avisa aí que eu cato nos meus arquivos.

Strife

Quote from: Baha on Jul 19, 2016, 11:36:51
Fiz os testes nos emuladores aqui e acho que vou começar por Skies of Arcadia, versão Game Cube. Eu sobrevivo à qualidade inferior de som.

Tá rodando legal? Deve ser o próximo da minha lista. Acabei de conseguir rodar o Xenoblade Chronicles no Dolphin 5.0 e finalmente rodou, nas outras versões travava na primeira luta. Quero jogar ele e depois o Skies of Arcadia.

Baha

Deve ser pelo jogo exigir bastante de CPU, mas de vez em quando dá umas engasgadas em certas situações. Eu tenho um i5 razoável de 4ª geração. Fora isso tá absolutamente perfeito (e em 4K aqui. O emulador faz ótimo uso da GPU nos gráficos) pelo que deu pra perceber até agora, e rola até um hack de widescreen cujo único efeito colateral é esticar a interface.

Strife

Tô com PC novo e placa decente agora, então acho que o problema era do Dolphin que eu tinha baixado. Na versão 5.0 tá rodando blz, O Xenoblade tá rodando lindão aqui, coloquei a resolução bem maior, V-sync e o caralho, acho que o problema de compatibilidade era da versão antiga. Vou continuar pois o Xenoblade tem esse estilo de batalhas que me lembra FFXII e White Knight Chronicles que eu adoro, mas já baixei o Skies of Arcadia tb.

Joe Musashy

Quote from: Baha on Jul 19, 2016, 11:36:51
Fiz os testes nos emuladores aqui e acho que vou começar por Skies of Arcadia, versão Game Cube. Eu sobrevivo à qualidade inferior de som.

Nunca jogou? Cara, é fantástico. Algumas batalhas aéreas são simplesmente indescritíveis. É como se fosse dois jogos em um.

E se prepare para pegar os Discoveries do mundo - e perder muitas horas com isso, pois são OITENTA E NOVE; só assim você conseguirá um dos membros da equipe e é um dos parâmetros para se tornar Legend. Tem um dos segredos que são as Flutterflies; borboletas que voam em círculos em uma área enorme e são um saco pra encontrar. Aconselho reunir a equipe assim que você fizer todos os upgrades na battleship - você saberá a hora -, pois muitos Discoveries e crew members só podem ser acessados nessa condição. Não há vergonha em usar um walkthrough para esses detalhes, pois é difícil pra caralho. Eu fiz no braço e perdi semanas, mas, em compensação, o Final Boss passou de impossível para difícil.

Recomendo que você consiga logo a Alpha Storm com a Aika (pega um monte de inimigos em linha; útil pra cacete) e depois o Lambda Burst, que tem um raio de ação muito bom. O Vyse precisa rápido do Rain of Swords (area attack) e, mais pra frente, Pirate's Wrath (você terá sérios problemas com bosses sem ele). Fina é healer e booster. Eu normalmente a uso para tacar um Increma (e suas atualizações) no Vyse ou em qualquer aliado que vá atacar com um especial focado em um inimigo, pois aumenta o dano. O quarto personagem vai variar - e você terá opções para escolher -, mas eu normalmente termino com o Enrique, por conta da skill final dele.

Meu conselho final: use as cores das armas de forma sábia e, em uma luta mulamba, faça focus com todos os personagens para soltar o especial de todos juntos. É bem legal.

Quote from: Gamersnake on Jul 19, 2016, 15:11:17
Quase certeza que tenho uma key de Aquaria sobrando. Se alguém gostou da descrição e ficou afim de conhecer, avisa aí que eu cato nos meus arquivos.

Me interessei. Se tiver, agradeço.


Não discuto com socialista/comunista.