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Started by night, Feb 25, 2007, 20:46:38

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Red XIII

Esse final de semana resolvi jogar Blodborne que tava estacionado em casa a algum tempo... ow joguinho lazarento  :lol:

Acho que morri umas 70 vezes mais ou menos e consegui avançar pouco pelo tempo que eu joguei.. cacetinho. Quem jogou sofreu tmb ou eu que sou noob mesmo?  :rolleyes:
Seifer sUx

King

Ontem dei uma jogada de Hyrule Warriors e Starfox Zero no WiiU da minha irmã.

Curti o Hyrule Warriors, apesar de ser bem repetitivo (mas isso é do gênero). Já o Starfox Zero eu achei um pé no saco os controles. Não consegui me acostumar com a bagunça de recalibragem e o uso do sensor de movimentos junto aos analógicos.

Prowler

Quote from: Red XIII on Dec 12, 2016, 09:45:51
Esse final de semana resolvi jogar Blodborne que tava estacionado em casa a algum tempo... ow joguinho lazarento  :lol:

Acho que morri umas 70 vezes mais ou menos e consegui avançar pouco pelo tempo que eu joguei.. cacetinho. Quem jogou sofreu tmb ou eu que sou noob mesmo?  :rolleyes:
O meu chegou hoje. Vou ver hoje a noite como é :P

Prowler

E terminei o jogo! 53 horas cravadas.

O último capítulo é o mais difícil de todos. Tenha bastante Potions, Elixirs e Phoenix Downs. :P

A história é sensacional, fiquei surpreso com o desenrolar e as revelações. O boss battle final desaponta um pouco, há N batalhas mais difíceis, mas não compromete.

Depois de terminado você pode voltar pro mundo aberto, para farmar o que falta (hunts, weapons, AP) e fazer as dungeons. Lá vou eu...

Baha

Ah, desde a última vez que postei aqui eu terminei várias coisas pequenas e médias no Steam.

Evoland 2
O primeiro Evoland era um jogo curtinho que podia ser terminado em menos de 5 horas e brincava com a ideia de "evoluir" sub-gêneros e aspectos técnicos de RPG à medida que você avançava na jornada e fazia isso mais por razões de humor e sátira que por qualquer outro motivo. Na maior parte do tempo ele fluia extremamente bem, já que você pulava toda hora entre situações, estilos de gameplay e estilos gráficos.

Evoland 2 é um jogo MUITO maior, com mais de 20 horas de duração, e que se leva muito mais a sério. Dessa vez o jogo possui um estilo de gameplay "principal" (Action RPG com puzzles. Um meio termo entre Zelda e Secret of Mana) que, assim como o enredo, se mantém consistente por todo o jogo. Outros estilos de gameplay, que incluem tanto sub-gêneros de RPG quanto outros gêneros totalmente distintos (desde shmup, passando por beat'em up, até clone de guitar hero), entram em ação durante quests específicas, mas digamos que somados eles correspondem a 60% do gameplay do jogo, enquanto todos os outros 40% são jogados no estilo principal. Alguns são mal implementados, como o estilo JRPG por turnos que tenta imitar Chrono Trigger, mas ficou muito lento e sem graça, e outros ficaram ótimos, como o estilo SRPG que tem combates bem equilibrados (apesar de fáceis em geral) e flui bem.

A história agora se leva a sério, cheia de elementos propositalmente vagos e confusos, e é baseada em viagem no tempo, claramente inspirada por Chrono Trigger, e a mudança de estilo gráfico agora é completamente ligada a ela. Isso faz algumas das piadinhas e referências parecem meio deslocadas, diferente do primeiro jogo em que se encaixavam como uma luva no tom quase sempre leve e bem humorado da coisa toda. Junto com o tamanho do jogo, ela também é responsável por tornar a progressão meio lenta e cansativa no começo, com algumas situações e elementos temporários de gameplay durando mais do que deveriam, mas depois de um tempo o jogo pega ritmo e se mantém interessante, se mostrando as vezes supreendentemente competente em algumas das suas ideias mais ambiciosas (mas não todas).

Tecnicamente o jogo é bem mais caprichado que o anterior, principalmente quando você está no futuro e ele assume o visual 3D. A qualidade sonora também é boa, mas as músicas não são muito memoráveis.

Never Alone (Kisima Ingitchuna)

É um jogo bem curtinho de puzzle-plataforma em que você controla uma menininha esquimó e uma raposinha, numa jornada baseada em um conto daquele povo. O conceito lembra Brothers: A Tale of Two Sons, mas a jogabilidade é mais tradicional (você alterna entre menina e raposa, ou joga multiplayer, ao invés de controlar ambas ao mesmo tempo no mesmo controle como em Brothers). À medida que avança você vai liberando pequenos vídeos que pode assistir a qualquer momento e que juntos formam um documentário sobre o povo, filmados com pessoas reais e tal. É bem bonitinho e simples, mas extremamente curto.

Kero Blaster

Esse é um jogo do cara que fez Cave Story. Trata-se de um Run and Gun mais tradicional, dividido em fases sequenciais. Você controla um sapo que trabalha em uma empresa cuja chefe é uma gata, num mundo bizarro. Seu trabalho, que nunca é exatamente bem definido, envolve sair por aí atirando em coisas. Ao contrário da história de Cave Story que era (em geral) fundamentada e consistente, se levava a sério e as vezes ficava bem pesada, aqui a coisa se mantém leve e bizarra, cheia de coisas absurdas jogadas no meio "porque sim". Entre as fases você pode usar dinheiro adquirido pra comprar vários upgrades ofensivos e defensivos e mais pra frente o game fica razoavelmente difícil. É um jogo com gráficos MUITO simplórios, um pixel art grosseirão mesmo, pra revirar o estômago do Billy, mas a jogabilidade flui muito bem e é bem agradável. É um jogo bem curto também, mas tem um hard mode com diferenças suficientes pro modo normal pra valer a pena (incluindo até layout das fases e fases exclusivas) e isso aumenta um tanto a longevidade. A impressão é que esse foi um projetinho de hobby que o cara fez pra desestressar.

Raiden IV Overkill

Um jogo da clássica franquia de shmups, eu nem sabia que tinha ganhado versão PC. Como quase tudo no gênero, é ridiculamente curto pra terminar uma vez, mas pode levar anos pra treinar o suficiente pra terminar sem morrer e/ou dominar o sistema de pontuação. Fora isso, nada de especial no gênero e mesmo na própria série. Ele segue bem à risca as tradições em termos de tipos de inimigos, armas, upgrades e jogabilidade desde o primeiro jogo. Músicas esquecíveis e gráficos de PS2. Eu acabei procurando e pegando depois de ver o novo Raiden V de Xbox One no youtube. Aquele sim com músicas incríveis e que eu quero jogar um dia.

Grow Up

Continuação de Grow Home, o jogo do robozinho explorador de planetas com jogabilidade bizarra. Comparado ao primeiro ele é mais do mesmo, só que maior e melhor. Dessa vez você tem um planeta inteiro, devidamente redondo, pra explorar, várias plantas pra crescer e diversos segredos pra encontrar. Visualmente não mudou praticamente nada, mas a escala do planeta faz com que de longe as coisas sejam bem bonitas, e a iluminação tem vários efeitos bacanas causados pelo ciclo de dia e noite envolvendo mais de um sol colorido ao redor do planeta.

A principal diferença de gameplay tem a ver com ritmo. O primeiro jogo era, por 80% do tempo, uma longa e árdua escalada, por um caminho bastante linear, em que você tinha que cuidadosamente usar o terreno para conseguir avançar. Nessa continuação as opções avançadas de mobilidade já ficam disponíveis desde bem cedo e você se sente muito mais livre para explorar, o que é bom, já que o mundo é muito maior e seus objetivos não são lineares. Por outro lado isso faz com que a duração do jogo seja só um pouco maior que a do anterior.

Undertale

O famoso RPG indie que criou uma legião de fãs surtados. Undertale executa de forma incomum diversas coisas em gameplay e história, e principalmente na forma como interliga as duas coisas. É um jogo bem interessante e boa parte das coisas legais da experiência estão relacionadas a ser surpreendido jogando às cegas, então é difícil eu comentar sobre qualquer aspecto dele sem dar spoilers.

Uma coisa interessante é o sistema de combate, principalmente no turno do inimigo. O ataque do inimigo é representado como um padrão de tiros de shmup que você precisa desviar para não tomar dano.

Dentre as coisas que me incomodaram é que alguns dos... temas... da história são meio "pós modernos" demais. Além disso o jogo se esforça pra colocar uma carga emocional tão forte em diversas situações que acaba soando fortemente manipulativo.

Os gráficos são feios e lembram pixel art baseada em NES, com poucas cores. Por outro lado em diversas ocasiões ele usa o que tem para criar cenários surrealistas e efeitos dramáticos para encaixar com gameplay e história.

A trilha sonora, por outro lado, é muito boa.

Shantae: Half Genie Hero

Eu fui backer do projeto no Kickstarter e pude jogar antes do lançamento oficial!

É um jogo da Shantae que em termos de gameplay se atém de forma bem tradicional aos anteriores, mas aqui ao invés de um mundo interligado, lembrando metroidvania, o jogo conta com fases separadas e a cidade que funciona como um hub central. Mesmo assim existe muita exploração e backtracking pra fases anteriores, com layouts semelhantes aos de sempre, cheias de passagens e segredos e áreas que só se tornam acessíveis com poderes que você ganha mais pra frente. A seleção de poderes à sua disposição inclui velhos clássicos, mas é possivelmente a mais ampla da série.

A principal diferença pros anteriores são os gráficos. O jogo é em 2.5D com Sprites HD em cenários poligonais, lembrando o remake de Ducktales (feito pela mesma empresa), mas bem mais caprichado, principalmente em termos de cenários. As texturas na maior parte do tempo passam uma sensação bacana de desenho animado que encaixa com os sprites. Os sprites em si usam tanto animação tradicional quanto vetorial, mas são bem feitos o suficiente pra, na maior parte do tempo, evitarem a sensação de "feito no flash", e ficam muito bons em alta resolução.

Na parte sonora as músicas são legais, mas não tem nada de tão especial. Algumas linhas de diálogo são dubladas.

O problema do jogo é o equilíbrio do gameplay. Um exploit pra ficar rico de forma extremamente fácil e rápida fica disponível bastante cedo, e as recompensas finais por explorar tudo envolvem algo que permite um combo que te torna literalmente invencível em combate, eliminando completamente qualquer desafio dos últimos chefes.

O jogo não é longo. Eu terminei em 10 horas, mas fiz MUITO backtracking pra procurar coisas e se fosse mais sensato e deixasse pra procurar algumas coisas mais tarde daria pra ter cortado umas 3 horas desse tempo, mesmo jogando pela primeira vez.

O jogo tem diversos DLCs previstos, que serão de graça pra quem financiou o projeto, incluindo modos e personagens.

Strife

Gostei do primeiro Evoland, mas enjoei bem rápido do 2. Tem alguma coisa na jogabilidade dele que me pareceu travada e sem graça, especialmente agora que a maioria é RPG/Ação. Vale a pena investir mais nele? Lembro que tinha chegado no futuro quando cansei.

Tive impressões parecidas do Undertale, terminei e não vi nem 1% do que falavam dele. RPG interessante, mas só. De destaque só a trilha sonora mesmo que é excelente.

Baha

É, ele começa devagar mesmo. Ele se alonga demais com algumas situações e não varia muito aquele gameplay central.  Não sei dizer exatamente onde, mas lá pela metade, um pouco antes de poder viajar livremente pelas eras, ele engrenou pra mim. Ele dura umas 20h no total, não sendo tão longo pros padrões do gênero como um todo, então pode valer a pena insistir, tanto pelas variações de gameplay quanto pelos nós na história. Não parece no começo, mas a história se leva BEM a sério, e em alguns aspectos faz isso direito.

Eu lembro de ter achado aquela "Dungeon" com os mamutes no começo um saco. Mas bem pouca coisa mais pra frente foi ruim nesse nível,  tem várias coisas bacanas. Em especial a questline envolvendo o Dalkin

Strife

Terminei a história de FFXV com 49h. Vou comentar mais depois, mas a segunda metade sem dúvida é a parte que mais sofreu no desenvolvimento, muita coisa picotada, pontos importantes passam super rápido e boa parte das cenas parece que estamos vendo apenas a parte final. Muito acontecimento foda que deveria ter mais impacto não tem por falta desse build up. O final é muito bom e aberto a interpretações, gostaria de saber o que outros entenderam das duas cenas finais, mas o enredo sofreu na reta final. Me pergunto pq diabos investir em fazer mil pratos da comida renderizados nos mínimos detalhes quando um simples ícone no menu cumpriria essa função, enquanto ainda tinha essa parte para polir.

Mas o que interessa é que depois passei para as quests end-game, tava no Lv65 e fiz tudo que podia nesse nível sem dormir para juntar EXP. Engraçado os personagens reclamando que precisam tomar banho e dormir haha. Eles ficam sujos, a chuva limpa, voltam a ficar sujos etc. Deu para encarar maior parte das Hunts nesse nível, mas as de 80+ (tem inimigo acima do cap de 99 tb) já tavam ficando muito difíceis, então resolvi pegar toda a EXP acumulada, viajar para Altissia e pagar 30.000 Gil naquela suíte especial que te dá 3x EXP. Resultado: passei do Lv65 para o 99 numa tacada só :lol:

Agora é enfrentar os desafios finais do jogo, tem umas dungeons que são enormes e com muito inimigos de nível alto, vc chega no final cagando quase sem item. Ainda vai demorar um pouco.

Joe Musashy

Posso estar sendo exagerado, mas não seria 49h pouco para um RPG nos moldes atuais? Digo, até o VII e o VIII costumavam ser mais longos. Isso é duração de main de IV, V e VI.


Não discuto com socialista/comunista.

Baha

Eu não sei quanto conteúdo opcional os caras fizeram, mas se você focasse na main, ignorando tudo ao redor, dava pra terminar o 7 em 30 horas

Strife

FFVII se jogar direto dá umas 35h.

E FFXV tem muito conteúdo opcional, até mesmo alguns ligados a enredo.

Billy Lee Black

Quote from: Joe Musashy on Dec 14, 2016, 23:22:21Posso estar sendo exagerado, mas não seria 49h pouco para um RPG nos moldes atuais? Digo, até o VII e o VIII costumavam ser mais longos. Isso é duração de main de IV, V e VI.

Não, cara, não diga isso.

O maior mal de hoje são esses RPGs que duram uma eternidade porque as devs entopem eles de coisas babacas como backtracking, colete x itens, mate x monstros, vá de y a x etc etc.

Sempre gostei da linearidade dos Final Fantasies!

Prowler

Na hora que o jogo afunila (capítulo 9 em diante) a coisa fica corrida mesmo: capítulos curtos e história principal minimamente contada. O corte no tempo de desenvolvimento que a SE impôs ao Tabata fica claro.

Agora to fazendo um powerleveling pra encarar o end-game. Ontem em pouco mais de uma hora subi ~20 níveis com esse tutorial (
from r/FFXV

https://www.reddit.com/r/FFXV/comments/5hx3y3/optimized_wyvern_farm/) e descolando uns gil de quebra. Dica: coma a lasanha em Altissia (que dá bônus de 100% XP) e durma no hotel, também em Altissia, que custa 30k e tem multiplier de 3x.

Preciso farmar AP pra completar o Ascension Grid, mas é um pé no saco.

Agora que terminei não to com muito saco para farmar desesperadamente. Acho que vou dar um tempo e esperar o tão aguardado patch de fim de ano (com o NG+ e o level building).

Hoje devo começar o FFX HD que finalmente chegou pelos Correios. Espero ser tão bom como todo mundo comenta. :)

Baha

Tem um review meu dele se quiser ver o que eu achei

Prowler

Quote from: Baha on Dec 15, 2016, 16:16:53
Tem um review meu dele se quiser ver o que eu achei
Opa já li ele :D