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[SunStar]

Tentei insistir no Far Cry 3 mas não deu. Muito chato, e o excesso de vegetação com a visão forçada em primeira pessoa torna uma merda enxergar as coisas. A multidão de piratas a cada 10 metros não te dá um minuto de sossego a não ser que você rasteje o tempo todo. Chega.

Isso tem cara de geração automática e randômica de inimigos. Eu ando tendo cada vez menos paciência com isso.

Ontem joguei mais um pouco do Diablo 3 com a patroa, e, bem, to achando o jogo bem tedioso...
A repetitividade é muito alta e a sensação de evolução do personagem é muito rasa. Nos Diablos anteriores pelo menos você sentia alguma mudança, com o aumento de status e escolha de skills.

Agora entendo porque esse jogo foi tão criticado.

E acho que não to mais com saco pra jogo roguelike. Acaba que as dungeons são muito longas e a repetitividade do jogo desanima...

Nestes últimos anos jogueis duas temporadas de Diablo 3, uma com um Crusader e outra com Monge. Basicamente você corre trás de itens e faz rift. Há conquistas ao longo da temporada mas após completar as conquistas iniciais fica só isso mesmo. E assim que você completa seu equipamento, você continua indo atrás de itens e fazendo rifts para conseguir a versão lendária deles, com todos os atributos maximizados. A esposa de um amigo usou uma frase da Dilma que resume bem Diablo 3: assim que você alcança a meta, você dobra ela.

O fato de Diablo 3 estar abandonado pela Blizzard também não ajuda. O jogo teve muitas alterações em relação ao seu lançamento, mais tem apenas cinco atos que limitam bastante o que pode ser feito no jogo. Path of Exile, concorrente direto, tem 15...

[Baha]

Uma coisa que aliviou um pouco foi eu ter percebido que estava fazendo as coisas "na ordem errada".

Existem outposts dos inimigos espalhados pelas regiões, os quais você pode capturar. A frequência de aparição dos inimigos depende de quantos outposts você já capturou lá, mas só fica realmente tranquila depois de capturar todos os de uma região. Então isso é a primeira coisa que precisa ser feita antes de ser capaz de caçar/coletar/questear com um pouco de sossego.

[Billy Lee Black]

Nestes últimos anos jogueis duas temporadas de Diablo 3, uma com um Crusader e outra com Monge. Basicamente você corre trás de itens e faz rift. Há conquistas ao longo da temporada mas após completar as conquistas iniciais fica só isso mesmo. E assim que você completa seu equipamento, você continua indo atrás de itens e fazendo rifts para conseguir a versão lendária deles, com todos os atributos maximizados. A esposa de um amigo usou uma frase da Dilma que resume bem Diablo 3: assim que você alcança a meta, você dobra ela. O fato de Diablo 3 estar abandonado pela Blizzard também não ajuda. O jogo teve muitas alterações em relação ao seu lançamento, mais tem apenas cinco atos que limitam bastante o que pode ser feito no jogo. Path of Exile, concorrente direto, tem 15...

Path of Exile é outro enjoativo pra cacete! Apesar da variedade de gemas de skills, depois que você pega as skills que considera mais úteis, não quer mais saber de mudar. E nisso a jogabilidade fica enjoativa demais.

O fato do jogo ser interminável também não ajuda. Eu larguei ele de mão. E depois do Diablo 3, estou dando adeus aos Roguelikes. Percebi que detesto loot fest.

Nem mesmo o 20XX to tendo saco de jogar.

[Strife]

Mas Diablo não é roguelike...

[Billy Lee Black]

Mas Diablo não é roguelike...

Não? O que é roguelike então? Eu achava que a geração aleatória das dungeons era roguelike.

[Strife]

Isso por si só não configura roguelike. Diablo 3 inclusive tem pouco disso, maior parte das dungeons da história não são aleatórias. O primeiro era todo aleatório, mas não tinha permadeath. O segundo não sei pq nunca teve versão com suporte pra controle então é a mesma coisa que não existir pra mim.

Mas "roguelike" hoje é um termo que ficou meio banalizado, tipo metroidvania, pq agora é comum a mistura de gêneros, mas basicamente se aplica roguelike a jogos que combinam aleatoriedade de dungeons e itens com morte permanente que reseta seu progresso. Na verdade acho que permadeath que faz vc reiniciar do zero é a característica que mais define se um jogo é considerado roguelike ou não. Dungeons aleatórias vem em seguida.

Pessoalmente prefiro os "roguelites", isto é, jogos que podem ou não usar dungeons aleatórias, que tb possuem permadeath, mas em cada "run" vc consegue melhorias e upgrades permanentes que ajudam a avançar cada vez mais. E alguns possuem certos savepoints tb. Recentemente joguei Super House of Dead Ninjas nesse estilo e adorei.

Roguelikes puros que a morte sempre reseta tudo pro início sem salvar nada só me parece perda de tempo.

[Billy Lee Black]

Ok, então, jogos com partes geradas aleatoriamente não me agradam mais. Muito menos jogos focados em loot.

[Strife]

Como quase tudo, acho que pode ser usado bem ou mal. Se junta muita aleatoriedade nas dungeons e no loot tb não curto não. Mas tem vários "roguelites" muito bons por aí.

[Billy Lee Black]

"Terminei" Batman Arkham Knight.

O que era pra ter sido o jogo definitivo do Batman, foi estragado pelo final absolutamente ridículo. Primeiro que

Spoiler

você fica o jogo inteiro naquela tensão do Coringa se apossar do corpo do Batman e no final em uma das partes mais chatas do jogo, o Bruce Wayne do nada e sem explicação alguma, consegue vencer a personalidade do Coringa.

E segundo, as missões que você pensa serem opcionais ao longo do jogo, se tornam obrigatórias no final. Pra você ver o final do jogo, você tem que fazer 100%. E isso inclui coletar os infames troféus do Charada e todas as outras missões repetitivas e idiotas.

Foi a decisão mais absurda que já vi em um jogo. Os designers só podiam estar completamente malucos!

Por sorte existe o youtube hoje em dia, e, obviamente, não fui insano de perder tempo com a pior parte do jogo, então vi o final por lá.

[Strife]

Hein, como assim? Eu terminei o jogo e certamente não fiz essa palhaçada dos troféus do Charada. Nunca perdi meu tempo com isso em nenhum dos jogos da série. Não vi o final "de verdade" então?

[Billy Lee Black]

Hein, como assim? Eu terminei o jogo e certamente não fiz essa palhaçada dos troféus do Charada. Nunca perdi meu tempo com isso em nenhum dos jogos da série. Não vi o final "de verdade" então?

Uai, não. Você não ativou o protocolo Knightfall?

[Strife]

Eu pesquisei, tem dois finais mesmo, tá explicado. Eu jamais perderia meu tempo com os troféus do Charada.

[Billy Lee Black]

Eu não fiz nem o primeiro final, de ativar o Protocolo Knightfall sem 100%, kkkk. Não tive saco de ficar procurando aquelas minas pela cidade e não tive paciência pra desativar todas as barreiras levantadas.

Achei completamente ridículo terem colocado como obrigação pra zerar o jogo completar essas side missions. O final do jogo foi broxante demais, uma pena.

[Baha]

Acabei insistindo e terminando Far Cry 3. O melhor do jogo são os gráficos da vegetação, a interação com os animais e a mecânica razoavelmente caprichada de stealth.

Mesmo assim, em termos de jogos que envolvem explorar ilhas cheias de mato matando gente, fica bem atrás de Just Cause 2 em diversão.

[Baha]

Agora se eu voltar pros jRPGs, é hora de escolher entre a série Persona no PS2, ou Trails in the Sky no Steam... (que pode acabar me levando a jogar a trilogia... e depois a ramificação toda de "The Legend of Heroes"... e depois a ramificação toda de "Dragon Slayer"! MWAHAHAHAHA... não).

Persona são só 2 jogos, mas segundo o HowLongToBeat, eles são monstruosamente gigantes... E não sobrou quase no Steam que também não seja grande. Hmmm...