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[Baha]

Eu tinha dito que ia deixar Trails 3 pra depois, mas acabei aproveitando que ainda estava com embalo depois dos dois primeiros e fui até o fim nele.

E com isso terminei Trails in the Sky: The 3rd, fechando todo o arco de Liberl da saga.

[Billy Lee Black]

E aí, compensou? Ele realmente adiciona algo importante da história ou é passável?


Porra, não resisti a desgraça da black friday da steam e comprei um monte de joguinho com preço de banana.

Nunca joguei os jogos da Super Giant, mas o badalado Hades me fez abrir os olhos pra dev. Com isso, peguei Bastion e Transistor pra ver de qualé. Os outros dois, Pyre e Sparklight não me parecem fazer meu estilo.

Peguei outros RPGs menores, como o To The Moon, Echoes of Aetheria e Celestian Tales. Gastei menos de R$20,00. Steam é foda.

Não animei em pegar os Tales of agora porque são jogos muito longos. Vou deixar pra jogá-los só depois de rejogar FFIX e jogar o Original Sin 2 (se eu ainda estiver vivo até lá, huahau)

[Baha]

Em termos de história, ele adiciona alguns alguns detalhes legais de backstory a mais para vários personagens, e também alguns epílogos pros eventos de trails 2.

Ele também apresenta vários conceitos de funcionamento do mundo e encaixa algumas tramas que vão embasar os enredos dos arcos de crossbell (trails from zero e to azure) e erebonia (trails of cold steel). Eu ainda vou jogar esses, então não sei se tem algo essencial nessas informações, mas elas definitivamente te deixam entrar nesses jogos com bem mais bagagem sobre a preparação de terreno dos conflitos deles.

O fluxo do jogo é beeem diferente dos dois primeiros. Basicamente é um dungeon crawler por uma sequência de dungeons, acumulando um grupo de 16 personagens no caminho. O sistema de combate é o mesmo, com alguns poucos refinamentos como resistências a elementos especiais, e novos modificadores de turno. O jogo é cheio de conveniências de gameplay que não haviam no anterior, como fast travel muito abrangente e um hub com acesso sempre atualizado a todos os serviços de compra, recuperação e gerenciamento.

A ambientação do jogo é muito... peculiar, e isso faz tanto o jogo ter diversos cenários originais, como reaproveitar coisas de forma alterada. A história principal é focada só no Kevin (o padre do 2) e bem direta, mas é nas cutscenes e eventos opcionais que fica tooooodo esse worldbuilding que afeta a série inteira. Mas se prepare pra ver cutscene de 2 horas de duração indo atrás dessas...

[Billy Lee Black]

Valeu, Baha. Não me empolgou, então.

Esse jogo vai pro final do fila. Vou pegar um dia que estiver custando muito barato.

Ao final do 2, não sei porque, mas eu meio que perdi o interesse pelo universo do jogo. O meu interesse era mais em completar o arco da Estelle e do Joshua e isso já se foi.

Ainda mais quando penso no tamanho desse universo e da quantidade de jogos pra acompanhar tudo. Só o Coldsteel são mais de 3 jogos. Isso dispara minha ansiedade, haha

[Baha]

O universo foi feito meio que pra não acabar nunca mesmo.

Cada história é algo de menores proporções, você não está vendo meia dúzia de adolescentes sozinhos salvando o mundo inteiro de forma definitiva e permanente ao longo de uma aventura, como é comum em jrpgs. Mas eu achei que no caso de Trails isso foi bem implementado, pq é tão comum sua aventura parecer irrelevante quando tentam fazer esses enredos de menores proporções.

Em trails não, o arco da Estelle e do Joshua foi importante principalmente na vida pessoal deles, e envolveu a ajuda e interação com beeeem mais gente pra chegar a isso, mas no fim das contas ele teve SIM um impacto importante e relevante na situação do mundo como um todo. Os personagens foram muito manipulados e usados, mas tiveram sim agência suficiente pra influenciar algumas coisas importantes. Mas o mundo é muito maior, tem muito mais coisa acontecendo, problemas de todas as naturezas continuam acontecendo, ninguém "salvou o mundo".

Mas sim, o arco da Estelle e do Joshua acabou no 2. O 3 traz algumas cenas e eventos pra mostrar mais do passado dos dois e do que eles foram fazer da vida depois do final do 2, mas aquela história principal acabou ali mesmo. Mesmo assim, eles próprios vão dar as caras pra fazer alguma coisa nas histórias dos outros também, afinal tem 2 bracers fodas vagando pelo mundo e que já estão envolvidos em coisas importantes.

Se tem algo que eu acho realmente imperdível no 3....... são os eventos envolvendo Tita e Agate, LOL.

Ainda mais quando penso no tamanho desse universo e da quantidade de jogos pra acompanhar tudo. Só o Coldsteel são mais de 3 jogos. Isso dispara minha ansiedade, haha

10 jogos até agora, contando sky (3 jogos), zero e azure (2 jogos), cold steel (4 jogos) e hajimari. APARENTEMENTE cold steel 4 encerra tudo o que foi levantado de importante em todos os jogos anteriores, mas hajimari já prepara terreno pra mais coisas novas acontecendo nesse mesmo mundo.

[Billy Lee Black]

Esses zero e azure já foram lançados no ocidente?

[Baha]

Nope, mas o zero tem uma ótima tradução não oficial, e o mesmo time tá terminando uma do azure. Mas já tem uma outra pronta pro azure, considerada não tão boa.

[Strife]

Nunca joguei os jogos da Super Giant, mas o badalado Hades me fez abrir os olhos pra dev. Com isso, peguei Bastion e Transistor pra ver de qualé.

Bastion é um RPG/Ação bem interessante e divertido. Já Transistor achei chatinho e larguei.

Considerando que Tales of Vesperia está com 75% de desconto na Steam agora, eu recomendaria pegar. É o penúltimo da série que presta, na minha opinião. O último que prestou (e o melhor dos 3D), Tales of Graces f, continua exclusivo do PS3.

Zestiria, Berseria, todos que se seguiram achei uma droga e nem terminei.

[Baha]

Eu gostei de Bastion também, mas soube que muita gente acha ele chato por algum motivo.

[Billy Lee Black]

Comecei FFIX.

Tá fazendo falta os mods. Os cenários pre-render ficam feios demais, putz.

Mas achei legal que implementaram "cheats". Dessa forma, a hora que o grinding for necessário, eu posso ativar essas paradas e ser feliz.

Edit:

Pesquisei e achei que já existe sim um mod pro jogo. E diferente do FF7, aqui é ainda mais simples. É um mod apenas. Você instala e ele faz o resto. Continua executando o jogo normal.

E é o mesmo esquema do FF7: conseguiram aumentar a resolução dos pre-renders e até das CGs! Incluíram uma versão orquestrada da OST que ficou muito legal tb!

Virou outro jogo, tá bonitão!

[Strife]

Infelizmente, o essencial, um mod para melhorar/acelerar os loadings e as animações de batalha, não tem. Pior defeito de FFIX, batalhas lerdas demais. Até o ATB é incrivelmente lerdo. Se colocar na velocidade, ainda é mais lerdo que a velocidade média de FFVII.

Mas fora isso, jogão. Só que é o que me impede rejogar é esse problema. Até comprei a versão Steam em promoção muito tempo atrás, mas não deu. Mas ainda tenho esperança que um dia vão fazer mod disso, não é possível que só incomoda a mim desse tanto.

[Baha]

As demoras não me incomodaram tanto no emulador, o que eu considerei problemático mesmo no sistema é a questão de animações não interromperem o atb.

[Billy Lee Black]

Infelizmente, o essencial, um mod para melhorar/acelerar os loadings e as animações de batalha, não tem. Pior defeito de FFIX, batalhas lerdas demais. Até o ATB é incrivelmente lerdo. Se colocar na velocidade, ainda é mais lerdo que a velocidade média de FFVII.

Mas fora isso, jogão. Só que é o que me impede rejogar é esse problema. Até comprei a versão Steam em promoção muito tempo atrás, mas não deu. Mas ainda tenho esperança que um dia vão fazer mod disso, não é possível que só incomoda a mim desse tanto.

Seus problemas acabaram! O mod tem a opção de acelerar a velocidade do jogo e do combate. O ATB normal é muito lerdo mesmo. Mas usando o modo de aceleração fica rapidão. O ruim é que aumenta a velocidade das animações tb, então fica parecendo que tá todo mundo com Haste. Mas aí é só acelerar nos combates irrelevantes e nos bosses deixar normal.

E o mod tem outras facilidades que simplesmente se tornaram essenciais pra mim:

1) Músicas orquestradas. Algumas das músicas do jogo foram orquestradas. A do combate ficou excelente!
2) Tem uma opção que pula a introdução do jogo e cai direto no menu principal quando o jogo abre. Pqp, todo jogo deveria ter isso! É praticamente instantâneo, você abre o jogo e já tá jogando;
3) Opção pra acelerar o loading de combate (esse é pra você, Strife)
4) Opção pra desabilitar os combates aleatórios (se tivesse isso no FFIV, eu teria terminado o jogo)

Edit:

Depois de testar as configs, a que ficou mais agradável aqui foi essa:




Colocando o "Frames to start battle" para zero, o loading das batalhas fica muito rápido!

E a melhor velocidade da batalha achei que ficou em 20. Nesse valor, ela fica mais rápida sem as animações ficarem rápidas demais e esquisitas. Aí quando quer realmente acelerar o combate, é só apertar o F1 e depois desligar quando o combate termina.

Vida longa aos mods!

[feles]

Peguei o Toejam and Earl back in the groove.
Eu adorava o original, e esse é a continuação correta dele. Acho que cansará rápido, mas certamente serão algumas horas de diversão, e depois da para tentar o online.

[SunStar]

Jogando Crosscode. Estou no décimo e último capítulo. 90h já...

Já começo recomendando o jogo. E afirmando que ele vale o preço cheio na Steam. E que está previsto uma DLC no começo do próximo ano (na Steam; nos consoles deve levar algum tempo ainda).

Como o Billy mencionou anteriormente, ele é um jogo que se passa dentro de um mmo. O enredo vai se desenvolvendo a medida que você vai avançando no jogo. Gostei bastante do desenvolvimento do enredo até o momento. Não vou entrar em muitos detalhes, até para não entrar em spoilers. Achei os personagens do jogo bastante carismáticos.

Gosto bastante de rpgs ação e Cross Code consegue dar uma dinâmica muito boa ao combate. Você tem quatro opções de movimento: dois golpes (melee e throw) e duas formas de evitar danos (dash e guard). O jogo também sabe usar muito bem a interação com o cenário em alguns combates, seja para atingir inimigos que estão voando, seja para jogá-los em um abismo ou água para causar dano. Em alguns combates chegam até ser bem cansativos por causa disso. Em resumo, os combates são intensos e não se trata apenas de ficar apertando o botão dando golpe. Muitos inimigos só é possível encaixar combo depois de quebrar a guarda fazendo ações específicas. Chefes especialmente.

O jogo é cheio de puzzles, o terror do Billy! Você está ciente que há uma opção no jogo que permiti diminuir a dificuldade, incluindo dos puzzles, não Billy? Acho que os puzzles do jogo são mais comparáveis a Zelda do que a Alundra, isto é, se trata mais de execução do que quebra-cabeças. O jogo te dá várias opções de movimento, além de ir adicionando elementos a medida que você avança, adicionando novas peças para serem utilizadas mas, em geral, não é difícil visualizar o que fazer.

Assim como todo mmo você tem quests para fazer para ganhar experiência e itens. Ao contrário do Billy, fiz todas as quests do jogo e boa parte de experiência do jogo (quase 40%) veio através delas. Algumas delas dão itens bem interessantes, além de pontos de circuito.

Falando em equipamentos, maioria dos itens bons do jogo são conseguindo através de craft, ou seja, coletando itens para fazer os equipamentos e consumíveis. Há a opção de comprar alguns itens e equipamentos mas praticamente não usei dinheiro dentro do jogo. O jogo conta com um coliseu onde é possível comprar itens com as moedas que você ganha nas lutas.

Em relação à customização, o jogo conta com árvore da habilidade, cada uma associada a um elemento do jogo. Isto inclui skills que podem ser usadas em batalhas ou bônus em habilidades quando se usa o elemento.

Graficamente o jogo é bonito e a trilha sonora também é muito boa. O jogo é bem polido de maneira geral. Vale muito a pena conferir.

Billy:

Spoiler

E aí? Apanhou pro Apollo? Gyahahahahaha!