Comente sobre o que está jogando... no momento

Started by night, Feb 25, 2007, 20:46:38

Previous topic - Next topic

0 Members and 3 Guests are viewing this topic.

Billy Lee Black

Avançando nos tutoriais de Unity, é bastante improdutivo usar a engine com uma só tela. Há janelas da IDE que abrem de forma flutuante e que não se mesclam com o resto o que atrapalha bastante. Fora que os códigos dos scripts são abertos em editores externos.

Nisso a IDE do Godot é bem mais prática.

Mas, no final das contas, desenvolver um jogo do zero usando uma engine dessas, mesmo com todas as facilidades, ainda exige um alto nível de aprendizado (são muitas classes, funções e parâmetros pra aprender), fora que absolutamente tudo que o seu jogo faz, você tem que programar do zero.

Não cheguei a testar as opções de Visual Scripting pra ver se facilita ainda mais, mas pelo pouco que vi, me pareceu menos produtivo.

E no final das contas, mesmo que você já tenha programado toda a base do seu jogo, montar as fases/cenários, eventos, personagens, textos etc, dá um trabalho fdp.

Dito isso, o RPG Maker é sim um ótimo ponto de partida pra quem deseja fazer seu jogo (se for um RPG, claro). Porque se no RPG Maker você já achar chato montar os cenários e programar os eventos (que são ridiculamente mais fáceis de se fazer nele), não vai ser em uma engine mais profissional que você achar mais legal.

Strife

Eu dei uma pequena em pausa nos jogos (depressão pós-Tsushima e trabalho), mas viciei nesse joguinho chamado Blade Flash Death. Ele é gratuito na Steam, feito pelos criadores de One Finger Death Punch. É basicamente um jogo de planejamento de duelos de samurai, acho que a comparação mais próxima seria um Super Hot 2D. Vc tem uma barra de tempo e pode adicionar ações em cada turno, avançando ou voltando para ver os ataques e trajetórias dos inimigos. Daí no final vc aperta "play" e vê como se sai o seu plano. Começa simples (1x1) mas evolui para situações bem mais complexas:






night

Quote from: King on Jun 01, 2021, 13:38:36
Terminei Demon's Souls de PS3. Nunca tinha jogado nenhum jogo da série Souls e preferi começar pelo primeiro.

Fiz os eventos de pure white / black mas não tive saco pra new game plus.

O jogo é legalzinho mas confesso que esperava mais. Inclusive mais dificuldade, já que falam tanto disso nessa série. Diversas áreas são desenhadas para fazer você errar ataques ou cair de penhascos, mas uma vez que você identifica a forma como os devs fazem isso começa a ficar previsível, e a IA do jogo é burra como uma porta. Minha impressão agora é que a fama de dificuldade do jogo se deve mais a pessoas terem se acostumado com jogos com jogabilidade no estilo GoW e dificuldade reduzida.
Eu não tive coragem de jogar a versão de PS3, já era sofrível na época que saiu. Hoje em dia deve ser pura tortura.

Eu confesso que achei o Demons Souls o mais fácil de todos os Souls, eu ainda fiz um mage que era tão OP que eu tava matando a maioria dos boss com 3 spells, alguns com 1.

Acho que ele tem a fama de ser o mais difícil por ter sido a primeira experiência nesse estilo de jogo mais punitivo. Pessoalmente eu achei Bloodnorne muito mais cruel de se jogar. Dark Souls 1 tb.

Strife

Eu joguei Demon's Souls no PS3 mesmo, e tb achei fácil. Porém, eu joguei ele depois de jogar Dark Souls remasterizado no PC e Dark Souls 2: Scholar of the Dark Sin no PS4. Atribuí isso ao fato de que na época eu tava beeeem acostumado com o estilo, fazendo maratona da série. Tanto que eu achei Bloodborne fácil tb, tive dificuldade com 2 chefes só :lol:

Ainda assim eu adorei o jogo, e inclusive coloco ele acima de DS2 e BB na minha preferência pessoal (mesmo BB sendo obviamente superior na jogabilidade). Adorei o clima dele, a torre de Latria é uma das partes que mais me deu medo num jogo, puro terror lovecraftiano muito antes dos Old Ones de BB.

night

Latria acho que foi a parte de maior cagaço nesse jogo de fato. Provavelmente onde levei mais tempo explorando pura e simplesmente pelo medo de avançar, principalmente depois do primeiro boss onde cada gárgula que surgia do nada era um jump :mrgreen:




Mas eu particularmente achei a ambientação de Bloodborne a mais incrível de todas. E o pântano foi a minha experiência mais assustadora na série toda.

King

Eu já tive mais dificuldade no Shrine of Storms, nos penhascos com corredores estreitos.

O pântano foi um pouco penoso pra acostumar que ali tinha que tankar o damage invés de tentar se esquivar, mas depois que acostuma tb fica de boas.

Strife

Não tive dificuldade no pântano de BB... na real nem lembro. Como eu disse, achei o jogo fácil. Só tive dificuldade em dois chefes, Father Glasgoine (me acostumando com o sistema) e Rom, The Spider. De resto foi o Souls mais tranquilo que joguei depois do DS2, real. Mas é jogão.

Nada me deu mais cagaço que aqueles Cthullu na torre de Latria. Ainda lembro dos sinos :(

A real é que depois de Blighttown de DS1, os pântanos de BB e Demon's Souls foram brincadeira de criança :lol:

Billy Lee Black

Seguindo no FFT.

Uma coisa é de se elogiar: as animações dos personagens nesse jogo são muito bem feitas nas cutscenes. A Square fez milagre aqui.

E cheguei na batalha ridícula que o Strife falou, contra o Wiegraf.

Em sua primeira ação ele já reduz meu HP pela metade. E qualquer ataque que eu tento contra ele, ele esquiva ou bloqueia. Isso só não acontece se eu ataco ele por trás e olhe lá. Nenhuma das habilidades do knight funcionam contra ele.

Impossível passar dele. Só caçando na net se ele tem algum ponto fraco, em vez de ficar que nem um imbecil testando todas as jobs e habilidades possíveis até descobrir o que vai me fazer sobreviver aos ataques dele e conseguir causar dano.

Edit: foda-se a proposta desse jogo. Testei as estratégias que achei na net, mas pra conseguir passar dele, eu teria que voltar no mapa, fazer grinding pra aprender auto-potion e encher o cu de X-Potion. Essa era a estratégia mais eficaz.

Mas mesmo essa e as outras estratégias, eram claramente uma solução de contorno pra uma parte do jogo obviamente feita pra nivelar por alto o grinding do jogador. Portanto aproveitei o que jogar em emulador tem a oferecer de melhor e resolvi o problema.

Strife

Eu falei pra vc deixar um save no mapa lá atrás lol. O próprio jogo avisa isso :lol:

E X-Potion não precisa nessa parte do jogo. Auto-Potion tb venho falando desde o início que é uma das habilidades mais úteis e aprender ela com o Ramza é 1 batalha só (até pq ele tem Guts/Yell). Muita frescura se me perguntar, não sei pq vc insiste num jogo em que vc só batalha mas vc acha que lutar fora de enredo é grind lol, mas a batalha do Wiegraf é apelona mesmo, fora da curva. Depois dela e do topo do castelo Riovanes (que vai depender mais da AI da Rafa do que de vc), a curva de dificuldade do jogo dá uma amenizada (e depois entra o Orlandu).

Billy Lee Black

Eu fiz o save o fora. To sempre fazendo um save state no mapa, depois que você recomendou.

Mas é foda, pq além do volume de cutscenes até se chegar nessa luta e o fato de terem outras batalhas no meio, tu há de convir que não fica muito convidativo ficar voltando save pra ficar testando habilidades e estratégias diferentes.

E essa é a minha maior crítica desse jogo. Mas tudo bem, era uma época em que ainda não se implementava o corte de cutscenes. E eu tanto não to errado sobre isso, que quase todo RPG atual permite você cortar essas cenas, justamente por causa da repetição em enfrentar um boss difícil.

Quanto ao combate no telhado, milagrosamente consegui passar de primeira.

Billy Lee Black

E tentei avançar no Dandara, mas não deu.

É aquele tipo de jogo com jogabilidade diferentona que se mostra interessante em um primeiro momento, mas que enche o saco depois. Só dá certo em jogos mais curtinhos e experimentais.

Aqui o jogo tem um mapa gigantesco. Você acaba enjoando do jogo e sentindo falta da liberdade de movimento...

O que é uma pena, pois o visual e a OST do jogo são muito lindos!

Strife

Quote from: Billy Lee Black on Jun 05, 2021, 15:03:52
Eu fiz o save o fora. To sempre fazendo um save state no mapa, depois que você recomendou.

Mas é foda, pq além do volume de cutscenes até se chegar nessa luta e o fato de terem outras batalhas no meio, tu há de convir que não fica muito convidativo ficar voltando save pra ficar testando habilidades e estratégias diferentes.

E essa é a minha maior crítica desse jogo. Mas tudo bem, era uma época em que ainda não se implementava o corte de cutscenes. E eu tanto não to errado sobre isso, que quase todo RPG atual permite você cortar essas cenas, justamente por causa da repetição em enfrentar um boss difícil.

Quanto ao combate no telhado, milagrosamente consegui passar de primeira.

Não vou defender essa parte, teve uma razão que eu avisei vc para deixar um save no mapa do mundo logo antes mesmo do jogo :lol:

As lutas contra Wiegraf e Elmdor em Riovanes são apelação mesmo, e tem esse porém de que vc pode ficar preso se se descuidar. E eu acho que arrumaram a AI da Rafa no topo do castelo, pq na versão PSP eu tb não tive problemas. No PS1 era um inferno essa luta.

night

Continuo no Returnal

Fiz uma "run boa" que durou quase dois dias, o jogo infeliz não tem save então tu precisa usar o recurso de sleep do console se quiser dar um ar.

Os bosses desse jogo são uma coisa de outro mundo. Tá escalando num nível que tenho até medo de me decepcionar com o chefe final, o Nêmesis foi uma das criaturas mais épicas que já enfrentei em jogo de "tirinho". Fantástico demais.

Billy Lee Black

Avancei um bom tanto no FFT.

Orlandeau e Meliadoul são apelões bagarai! Juntando os 2 + Agrias e agora sim posso dizer que meu grupo está forte.

Mas do jeito que vocês falavam, eu achava que o Orlandeau entrava mais cedo. Pelo que vi o cap 4 já é o último. Ou seja, a maior parte do jogo é realmente muito difícil.

Strife

Se o Orlandu entrasse cedo o jogo não teria desafio algum, ele pode usar todas as skills da Agrias, do Gafgarion, da Meliadoul, do irmão do Ramza e ainda vem com a Excalibur equipada, se fuder :lol:

Por isso na última vez que joguei eu me coloquei no desafio de não usar ele, Meliadoul, Reis ou nenhuma outra "unidade especial". Só bonequinho genérico que eu vinha treinando desde o início.

E eu terminei Detroit: Become Human. Visualmente é um dos jogos mais impressionantes que já vi e certamente é uma experiência, mas acho que perdeu fôlego no final. Os capítulos da Kara são chatinhos tb, podia estar liderando uma revolta androide com o Markus ou solucionando crimes e lidando com as implicações filosóficas da minha existência como o Connor mas não, tô aqui perdendo meu tempo brincando de babá. Acho que a qualidade do roteiro é o maior responsável por isso porém, os diálogos cada vez mais expositivos e clichês não souberam aproveitar as premissas interessantes que o jogo apresentou de início, mas ainda curti. A Quantic Dreams precisa investir mais nessa área, pq a parte técnica deles é impecável.