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Started by night, Feb 25, 2007, 20:46:38

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Strife

Quantas horas para terminar esse Guardiões, Billy? Está com 80% de desconto na Steam e estou pensando em pegar, é uma para a lista de licenciados que estou jogando que me parece interessante.

No mais, terminei um RPG da Nihon Falcom que desconhecia a existência até recentemente, Brandish: The Dark Revenant para PSP. Se trata de um remake do Brandish original, este que joguei no Snes muito tempo trás. No entanto, os controles e câmera "únicos" de Brandish, por assim dizer, tornavam a experiência em 2D desorientadora (mesmo injogável). Impressionante, então, constatar que tudo que não funcionava antes agora encaixa perfeitamente em 3D.  A maneira mais simples de explicar os controles é que, apesar de ser um dungeon crawler em terceira, você se movimenta como fosse um dungeon crawler em primeira pessoa (especialmente se trocar a configuração default e colocar o sidestep no L/R, o que recomendo), em que a câmera gira com o personagem.



Estranho no começo, mas um pouco de costume revelou um dungeon crawler de altíssima qualidade que já se tornou um dos meus favoritos do gênero. Na verdade, ele me lembra muito outros dois jogos que gosto muito: do Nightmare of Druaga (PS2), esse remake de Brandish tem em comum os visuais e um pouco do combate (no entanto, Brandish não possui os elementos roguelike de Druaga, e enquanto naquele jogo os inimigos só se moviam quando você se movia, aqui é em tempo real); e de Potato Flowers in Full Bloom, Brandish tem em comum a polidez, a quase perfeição da fórmula e inúmeras QoLs que tornam a experiência uma delícia de jogar, com uma ótima dificuldade mas o mínimo de frustração.



A premissa da história é bem simples e o que se espera de um remake de um dungeon crawler, mas Brandish: The Dark Revenant possui alguns personagens que se encontra ao longo das dungeons que dão vida ao lugar, e especialmente as interações do protagonista (mudo) Ares e a maga/caçadora Dela (que até os NPCs zoam que ela não veste quase nada), em que esta última persegue o herói ao longo da jornada numa dinâmica estilo Papa-Léguas/Coiote e injeta uma boa dose de humor no jogo. Ao terminar o jogo principal com Ares, o jogador tem a opção de jogar uma dungeon extra num modo (muito) mais difícil com a Dela. E o jogo brilha mesmo é nisso, exploração, puzzles e combate. É recheado de puzzles e caminhos secretos, mas balanceia isso com um mapa excelente em que o próprio jogador pode fazer alterações (e recomendado, pois coisas como marcar portas trancadas, armadilhas e pontos de interesse ajuda muito nos andares mais complicados).



O combate é simples mas desafiante, mas com a movimentação limitada o jogador sempre precisa saber se posicionar e aprender os padrões dos inimigos, alguns sendo quase batalhas de ritmo, ou a morte vem rápido (embora o jogo ofereça muitas formas de checkpoint incluindo salvar em qualquer lugar). Inicialmente o jogador tem apenas armas que quebram, mas isso não é um problema: como aprendi num FAQ que me ajudou muito, Ares evolui sua força mais rápido lutando desarmado (e tudo no jogo se evolui usando). Logo, na primeira dungeon é até recomendado lutar sem armas, pois os inimigos não possuem muito HP, e assim você aumenta sua força mais rápido e vende as armas quebráveis por dinheiro, pois vai precisar para comprar armaduras, escudos e principalmente a magia Warp que ajuda horrores. Eventualmente você vai encontrar armas que não quebram para usar. Essa e muitas outras dicas úteis (como guardar os equipamentos Demonic para a Dark Zone, ou grindar resistência mágica com certos inimigos) descobri no único FAQ disponível na GameFAQs, e recomendo muito a leitura ao menos dessas dicas para os interessados. O restante, melhor ir sozinho, consultando o FAQ só se ficar preso. E há também um longplay 100% no Youtube que me ajudou quando o FAQ não tinha informações, e com isso consegui completar 100% em todos os andares. No total foram 28h com Ares no jogo principal, porém não zerei com a Dela apesar de ter jogado bastante (os últimos andares desse modo são apelação demais para mim). Mas mesmo assim, jogaço demais, se tornou um dos meus jogos favoritos da Falcom, de dungeon crawlers em geral e um exemplo de como um remake de verdade pode elevar a experiência. A empresa estava com tudo no PSP, lançou os melhores jogos do console para mim (este remake de Brandish, Ys Seven e Nayuta: Boundless Trails).



Billy Lee Black

Putz, eu já desinstalei, kkkk. Mas ele não é longo, acho que levei umas 15h.

Dá uma olhada no Amazon Prime Gaming, se for assinante do Prime. Parece que vão dar esse jogo de graça esse mês.

Billy Lee Black

Comecei Death Stranding.

Jogo filme do Kojima. Até agora o jogo é uma nóia só; não tô entendo nada. Vários termos diferentes sendo ditos, mas vejo que o jogo vai explicando tudo aos poucos.

Graficamente é soberbo. A modelagem dos atores é surreal de bem feita. O gameplay até o momento demonstrou ser um walking simulator. Mas devo admitir que o jogo está intrigante. Continuemos.

PS: Depois que troquei o note, pela primeira vez estou conseguindo jogar os jogos com 60 FPS pra cima. Agora entendo pq geral chora quando os jogos rodam abaixo disso. A fluidez que isso traz é surreal.

Strife

Mais um bom jogo licenciado para a lista: TMNT de PS2. Na época eu tinha jogado um outro jogo da franquia no PS2 que foi bem ruim então ignorei o resto que saiu. Mas se alguém me dissesse que tinha um jogo de Tartarugas Ninja com a jogabilidade de Prince of Persia: The Sands of Time, eu teria pulado na oportunidade. Pois é basicamente isso que é esse jogo (feito pela Ubisoft, da época que ainda lançava jogo bom), um jogo de plataforma das Tartarugas com os controles do melhor Prince of Persia. Não só os controles, é óbvio que usa o mesmo engine de Sands of Time, e o jogo roda com uma fluidez linda. É um tipo de jogo que nunca se está parado, está sempre correndo, pulando, pulando de paredes, postes etc. Os controles não são perfeitos, morri algumas vezes porque queria fazer uma coisa e saiu outra, mas TMNT é recheado de checkpoints e o retorno é instantâneo, de modo que nunca se perde mais do que alguns segundos de gameplay. Ao invés de um grande ambiente interconectado, aqui temos fases lineares, muito bem-feitas que nunca se repetem ou se alongam muito (até porque o jogo dá notas de desempenho e uma delas é baseada no tempo). Além disso o jogo é cheio de personalidade, os personagens conversam entre si durante a exploração, com até mesmo piadas genuinamente engraçadas (contrabalanceadas pelo Mike falando a mesma coisa a cada 10s). Dependendo da narrativa, vc jogará só com uma Tartaruga ou com todas, e cada uma possui uma habilidade específica, como o Raphael podendo escalar com seus sais ou o Mike podendo usar seus nunchakus para planar, ou mesmo podendo chamar a ajuda de um dos irmãos para pular uma distância maior. Um defeito talvez seja o combate do jogo, funcional (e até divertido em certos aspectos) mas bem simplista, e que de vez em quando age mais como um obstáculo ao fluxo constante que o restante do jogo te coloca, e também é bem curto (pouco mais de 4h), mas esse é exatamente o tipo de plataforma 3D que gosto (ao oposto de jogos como Mario 3D), então se tornou um dos favoritos do gênero no console para mim e o melhor jogo das Tartarugas Ninjas que não é um beat'em up 2D (falando nisso, a versão GBA deste TMNT é um excelente beat'em up que não deve em nada aos clássicos, a animação de 2007 rendeu bem).

Tirei algumas fotos mas elas não representam muito bem pq é um daqueles jogos com certos "artefatos" na emulação, como um blur estranho nos personagens e alguns cenários.












Billy Lee Black

Nossa, nunca ouvi falar desse jogo das tartarugas. Parece bem maneiro!

Baha

Terminei Golden Sun: The Lost Age!

Ele é continuação direta do primeiro, com a história iniciando imediatamente onde acabava no anterior. Também de GBA, ele usa os mesmos gráficos e todos os assets que faziam sentido foram reaproveitados, mas também tem muita coisa nova.

O gameplay também segue exatamente as mesmas bases do primeiro, mas foi expandido com mais elementos em todas as áreas, de equipamentos a magias, tanto em combate quanto em campo, e teve adição de uma ou outra novidade, como materiais que você pode levar pra um ferreiro criar equipamentos.

Dito isso, GS2 é um jogo bem mais caprichado que o anterior. O mundo é bem maior e agora você consegue um barco para viajar por ele. Apesar do tamanho do mundo, a densidade de conteúdo é um pouco menor, com os pontos de interesse mais distantes entre si que no primeiro GS. Algumas localidades que usam assets novos são bem mais impressionantes que o que existia antes.

Spoiler
No mapa do mundo, toda a região do primeiro jogo consta como um pequeno pedaço de tudo o que há, mas você não chega a poder revisitar nenhuma daquelas localidades. Todos os lugares por onde você passa são totalmente novos.

As dungeons são maiores, mais complexas e mais interessantes. Eu tinha dito que GS1 não se comparava a Wild Arms e similares em termos de puzzles e design de dungeons, mas GS2 é sim digno de participar dessa conversa.

GS1 tinha uma dungeon secreta opcional com um superboss. GS2 tem QUATRO e o superboss da última é definitivamente um desafio diferenciado. Mas atenção, pra conseguir acessar essa, você precisa importar um save completo do GS1 com (pelo menos quase) 100% das coisas importantes de lá adquiridas antes de começar o jogo, senão não é possível conseguir todos os requisitos durante o jogo.

O jogo também tem uma estrutura muito aberta e não linear. Isso está dividido em algumas "bolhas" de conteúdo ao longo da aventura, mas em cada uma há uma grande gama de locais e objetivos obrigatórios e opcionais que podem ser encarados na ordem que você quiser. Também é preciso explorar um pouco por conta, pois o direcionamento sobre as coisas que você pode fazer é um tanto vago e esse jogo é da época em que não existiam quest markers. Não há missables propriamente ditos (o grande missable é não ter importado um save completo do GS1), mas há muitas coisas escondidas e algumas bastante escondidas.

A trilha sonora tem algumas músicas bem melhores também.

Até a história flui melhor. Ainda há diálogos longos, mas a escrita (ou localização?) deles evita na maior parte do tempo as coisas boçais que aconteciam no primeiro, e geralmente as conversas grandes expõem um conteúdo de worldbuilding, character development e informações relevantes que justifica bem melhor sua existência.

Falando na história, seu protagonista mudo aqui era um NPC falante no anterior, e o protagonista mudo do anterior dá as caras aqui... falando. ¬¬

No final meu save registrou 40 horas. Bem mais que o primeiro e um pouco acima da média pra esse jogo segundo a internet, mas eu enrolei bastante e tratei de fazer de tudo, incluindo matar o superboss e farmar alguns equipamentos de drops raros.

Strife

Terminei mais um jogo licenciado de PS2 que foi uma baita surpresa, até porque não sou fã da franquia: Buffy the Vampire Slayer: Chaos Bleeds. Se alguém me dissesse que um jogo da BUFFY era um dos melhores actions/beat'em ups 3D do console, eu não acreditaria. Além dos ótimos controles, tem um sistema de combate surpreendentemente complexo para o gênero, com personagens diferentes e várias armas para se encontrar e usar. Não só isso, mas os gráficos são ótimos e durante a jogabilidade tem um ótimo clima. Mas o que me surpreendeu mesmo foi a excelente exploração que o jogo oferece, com elementos de adventure, plataforma e survival horror com puzzles bem inspiradas e (na maioria) lógicas. O jogo oferece poucas indicações do que fazer, então realmente tem que explorar tudo para encontrar chaves, passagens secretas e outros meios para avançar. É até um "problema" de vez em quando, quando o jogo espera que vc interaja com um elementos do cenário sem nenhuma indicação, mas logo que pega a lógica do jogo, flui muito bem e dá uma verdadeira satisfação em resolver puzzles e avançar (dica: preste atenção na cabeça dos personagens, eles olham para pontos de interesse do cenário). A parte mais fraca é a parte sonora do jogo. As músicas que tem são até boas... só que só tem tipo cinco músicas no jogo inteiro (que dura 10h), então vai escutar bastante as mesmas melodias. Os personagens são um pouco irritantes nas piadinhas (de novo, não sou fã da série de TV) e nos meeeeesmos comentários que fazem toda hora que vc inspeciona uma porta trancada ou algo do tipo, mas o jogo é tão bom que ignorei isso, imagino que para fãs seja ainda melhor (e vc destrava vários extras de curiosidade da série jogando). Me lembrou muito outro jogo que gosto muito do PS2, Primal, tanto que fui pesquisar para ver se tinha conexão entre os desenvolvedores, mas não vi nenhum elemento em comum fora o fato de ambos serem jogos feitos por britânicos. Esse Buffy de PS2, inclusive, é continuação de outro jogo que é exclusivo do Xbox original e que dizem ser ainda melhor, fiquei muuuito interessado em ver de qual é, mas eu emulei Xbox OG recentemente e a emulação, embora funcional, ainda está cheio de bugs e problemas de performance, especialmente no áudio. Mas já coloquei na minha backlog para quando a emulação de Xbox estiver num nível que eu possa me dedicar a explorar a biblioteca do console.

Outra coisa que me passava pela cabeça jogando, é que o jogo do Blade para PS2 deveria ter sido esse. Com os vários vampiros que vc só pode matar usando estacas, espadas, água-benta e fogo, eu passei o jogatina toda pensando "nossa, esse jogo daria um jogo tão foda do Blade, e não aquele lixo que saiu". Isso de um jogo da Buffy :lol:












Baha

Comecei a jogar Okami. Especificamente a versão Okami HD de PC. Parece ser um port bastante cru do original. Você tem opções de resolução, mas a estilização do jogo envolve uns filtros bem intensos que acabam deixando até difícil discernir 4k de 1080p nesse caso. Outra coisa muito triste é que o jogo é travado em 30fps, e pelo que li isso é porque o código de gameplay original lá do PS2 não foi mexido e tinha sido feito pra estar atrelado a esse frame rate, então tentar aumentar sem reprogramar tudo quebraria muita coisa. Estou conseguindo tolerar, mas o tipo de movimentação de câmera que esse jogo tem, junto com alguns efeitos como o blur bem pesado, tornam bem incômodo jogar num frame rate baixo assim.

Sobre o jogo em si, joguei só até chegar no primeiro vilarejo, então vou deixar pra comentar quando tiver avançado mais.

Baha

Seguindo um pouco no Okami, já dá pra fazer alguns comentários.

É um action RPG com um estilo artístico muito diferenciado, que se baseia em pinturas tradicionais japonesas. Ele implementa isso através de uma combinação de cell shading com diversos filtros e efeitos, fazendo parecer que tudo é um desenho em um rolo de papiro, e também passa uma atmosfera de "sonho" com alguns efeitos como blur e ghosting. O conceito é legal, mas eu achei que na prática tem situações e lugares onde o visual fica poluído demais com tudo isso. Outra coisa que me incomodou é que mesmo nesse remaster HD e com os gráficos no máximo (e você quase não tem opções pra configurar isso) o draw distance de várias coisas é bem limitado.

A história é sobre um demônio chamado Orochi que foi vencido 100 anos atrás, mas acabou de reviver e está fazendo o mundo definhar. Pra resolver isso, reviveram também a deusa Amaterasu que assume a forma de uma loba e é quem você vai controlar para aos poucos ir restaurando o mundo e fortalecendo seus poderes. Toda a ambientação acompanha o estilo gráfico e é totalmente focada nos elementos místicos e fantásticos do folclore japonês.

O jogo é estruturado de uma forma meio parecida com os Zeldas da época (Ocarina, Wind Waker, TP...), com regiões interligadas para explorar, encontrar coisas e cumprir quests, e também algumas dungeons. As dungeons até agora foram todas muito lineares, mas desconfio que eu ainda não terminei toda a parte do jogo que é considerada "tutorial". Talvez as coisas fiquem mais complexas depois.

Fora isso ele se distancia de Zelda ao ser um action RPG mais tradicional, com uma progressão baseada no que é essencialmente XP. Só que esse XP é adquirido principalmente realizando quests e algumas outras atividades, não em combate. Você pode usar esses pontos para aumentar individualmente alguns atributos da Amaterasu e o custo vai subindo a cada aumento.

O combate é action, mas você "entra em combate" contra os monstros como num JRPG. Exceto em situações scriptadas, você pode ver no cenário os inimigos (em dungeons) ou um pergaminho que os representa (em regiões abertas), o combate começa quando você encosta neles e acontece em uma arena mágica que se forma no próprio cenário.

Um diferencial do gameplay é a forma como você usa alguns poderes e gera vários efeitos, que é desenhando com um pincel na tela. Por mais que pareça uma ideia nascida pra tentar aproveitar o WiiMote, o jogo na verdade surgiu no PS2 e uma versão de Wii só apareceu um bom tempo depois. Por padrão você desenha com o analógico mesmo enquanto segura um botão.

Billy Lee Black

Mermão, que jogo chato da porra é esse Death Stranding.

É o jogo mais burocrático e mais moroso que já joguei na vida! O gameplay é horrível, os diálogos são imensos e constantes e as missões são simplesmente...chatas!

Me sinto trabalhando nesse jogo.

Estou no cap 2. Dizem que ele engata no cap 3, mas pqp, não sei se vou aguentar.

Strife

E, eu não gostei nadinha de Death Stranding, não tive a paciência pra ver "se o jogo fica bom depois de X horas". Pena pois sou fã de kojimices mas esse não desceu.

No mais, depois dos excelentes jogos de TMNT e da Buffy, testei várias coisas no PS2, mas nenhuma emplacou. Acho que esgotei os licenciados bons do console. Daí resolvi testar um jogo que eu não sabia que era da Konami, Firefighter F.D. 18. Um "jogo de bombeiro" que parece a evolução 3D de The Firemen 1 e 2 (Snes e PS1, respectivamente). E também faz funcionar a fórmula que Burning Rangers no Saturn não conseguiu. Usando (eu acho) a mesma engine de Silent Hill 3, apesar do visual realista, Firefighter oferece uma experiência bem arcade em que se joga em pequenos estágios (que raramente passam de 5 min cada) tentando salvar pessoas presas em incêndios. Para isso o jogador conta com sua mangueira, um machado, bombas de água e itens de cura que se acha nos cenários. O objetivo do jogo não é apagar tudo mas sim salvar as vítimas rápido, e alguns estágios avançados até exigem uma jogabilidade mais agressiva, passando por fogos e tudo. E assim como Firemen, não contente em achar que apagar fogos seria suficiente, também há "inimigos", na sua maioria fogos agressivos que precisam ser lidados primeiro, e assim como chefes e tudo, que faz o jogo parecer um jogo de "tiro" nessas partes, mas que tb são bem inventivos com os obstáculos que o jogador tem que cuidar. Os gráficos são muito bons e às vezes a quantidade de partículas e sons em ação pode ser meio desorientador, mas creio que é de propósito. Os fogos realmente parecem fora de controle, parte dos prédios caindo, fiação aparecendo etc. O jogo vai dosando e misturando os obstáculos e o resultado é algo bem divertido mas meio estressante, feito para ser jogado em pequenas partidas, durando um bom total de pouco mais de 5 horas. A história é bem cliche, creio que o resultado de japoneses tentando adaptar algo como Velocidade Máxima só que com incêndios e bombeiros no lugar de bombas e policiais, e as vozes são do estilo tão ruim que fica bom. Uma boa surpresa da época em que a Konami ainda fazia jogos. Curiosamente, tem outro jogo japonês de bombeiro no PS2, Fire Heroes, mas apesar do visual cel-shading interessante, a jogabilidade é bem ruinzinha e o jogo é muito travado para ser divertido, especialmente após jogar o muito superior Firefighters F.D. 18.












Baha

E terminei Okami!

O jogo de fato é uma mistura de Zelda com action RPGs japoneses em geral, e as localidades são entupidas de coisas pra descobrir e encontrar. A parte de exploração e cada habilidade expandindo seus acessos em todas as regiões é fortíssima e eu diria que pega até mais pesado que Zelda.

O jogo tem uma variedade e criatividade muito grande pra localidades, situações e poderes. A ambientação focada de forma fortíssima no folclore japonês e aplicada a absolutamente tudo, visual, música, história e conceitos, torna esse jogo extremamente memorável e diferenciado.

O gameplay também funciona muito bem em seus vários aspectos, de exploração a combate. O uso dos poderes do pincel em combate pra quebrar as defesas dos inimigos e gerenciar o fluxo da batalha é muito legal. Os 3 tipos de armas são interessantes de usar com seus prós e contras, mas definitivamente a espada com o ataque carregado é de longe o melhor, principalmente quando você passa a carregar rápido o ataque.

Amaterasu é uma protagonista muda e seu companheiro, uma criatura do tamanho de um inseto chamado Issun, faz o papel da "fadinha irritante" que participa dos diálogos no seu lugar e te traz exposição e direcionamento. O jogo até tira sarro do conceito de "protagonista mudo" em raras ocasiões onde Issun não está com você. E pqp, como ele é irritante de fato. A personalidade de "velho tarado" o tempo todo estava dando nos nervos.

Acho que a parte mais "estranha" e que pode pegar pessoas de surpresa é descobrir que na prática o jogo é dividido em 3 arcos, e durante a maior parte de cada um deles não há indicações em termos de enredo de que o atual não vai ser o último. Você pode deduzir com base em elementos da progressão de gameplay faltando, mas essa estrutura dá umas quebras de ritmo que podem desanimar.

O save final contabilizou 56 horas e eu completei o jogo com 100%. Só recorri à internet na hora de varrer o mapa antes do final em busca de algumas stray beads E UM MALDITO GATO. Uma ou outra coisa que faltou foi desatenção minha, mas boa parte teria sido um inferno pra eu descobrir por conta própria.

Billy Lee Black

Insisti no Death Stranding e agora não consigo largar.

O jogo realmente engata a partir do Capítulo 3.

Os dois primeiros capítulos possuem MUITAS cutscenes longas e MUITOS diálogos, o que deixa o jogo moroso demais. Além disso, o gameplay é um sofrimento pra fazer as viagens, sem recursos pra te ajudar.

No capítulo 3 você começa a ganhar recursos que te ajudam bastante. Ganha um exoesqueleto que te permite correr mais rápido e carregar mais peso. Ganha automóveis e ganha armas pra finalmente poder enfrentar os monstros e ladrões sem precisar passar por todo aquele sufoco do início do jogo.

E por fim, ajudar a construir as coisas no mapa é bem maneiro. Isso porque funciona online e tudo que você constrói, ajuda outros jogadores e vice versa. Você pode inclusive doar itens pros outros, atender pedidos de outros jogadores e pode registrar pedidos de itens para outros jogadores te ajudarem.

O jogo brilha pakas nessa cooperação. Tiveram áreas que suei pra passar na primeira vez e na segunda outros jogadores já tinham construído uma estrada que facilitou a vida.

Outra coisa que achei interessante, é que o jogo pega a ideia de que o conhecimento da humanidade se perdeu quando ela se desconectou da rede e usa isso pra te explicar os termos e acontecimentos do jogo conforme você vai reconectando as cidades e recuperando o conhecimento perdido.

E é impossível não falar dos gráficos desse jogo. A modelagem dos atores é simplesmente perfeita! Ok, alguns mais do que outros, mas no geral é surreal. Olha isso:






PS: estou jogando dublado em pt-br. Infelizmente a escolha das vozes não foi muito feliz. A do protagonista ficou ótima, mas os demais não casaram muito bem...

Baha

Terminei Donkey Kong Country!

Pois é, eu nunca tinha jogado o primeirão do começo ao fim, brotou alguma coisa sobre a série na internet, lembrei disso e resolvi ir atrás. O único que eu tinha terminado antes era o DKC3, porque tinha ganhado um cartucho de presente da minha irmã quando tinha um SNES.

Platformer clássico, que na época revolucionou com os gráficos pré-renderizados. O gameplay é bem agradável e tem vários elementos envolvendo a física do jogo que permitem umas estratégias avançadas. Os chefes são bem boçais, porém. A quantidade de temáticas visuais pras fases não é tão grande, mas várias tem gimmicks únicos de gameplay ou layout pra dar uma variada.

Passar as fases por si só é simples. Ele tinha fama de ser um jogo muito difícil, mas exceto por algumas partes razoavelmente frustrantes em fases específicas, especialmente na reta final, não achei tão difícil assim.

O grande desafio do jogo está em conseguir os famosos 101% de completude. Pra isso é preciso encontrar todas as salas bônus em todas as fases. Dá pra achar a grande maioria por conta, procurando bem. As localizações e forma de abrir a entrada seguem em geral certos padrões que você consegue procurar durante o jogo. Mas algumas são quase impossíveis sem um guia. Seja porque ficam totalmente fora de vista em um canto específico de um buraco (em uma fase que é 90% buraco), ou seja no caso da infame sala bônus dentro de outra sala bônus, que além de tudo tem um procedimento secreto e contraintuitivo pra ser descoberta.

No final meu save do jogo marcou 6h, mas o emulador marcou mais de 10. Eu passei um bom tempo tentando achar as salas bônus de todas as fases por conta e recorri a guias só nesses casos impossíveis mesmo.

Billy Lee Black

- Captain Toad: o jogo é bem bacaninha, de puzzles.

- Switch Sports: Volei e a Espadinha são bem divertidos. Golf, Badminton e Boliche são bem meh. Os outros ainda não jogamos.