Quais primeiros jogos que marcaram?

Started by feles, Mar 12, 2020, 08:52:57

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feles

lembrei, pelo tópico do Final Fantasy (em especifico um post do red onde ele fala que FF7 foi o primeiro FF dele), que tem um monte de piá aqui. E lembrei do meu passado, nostalgia..

Quais os jogos que fizeram você ver que video game era demais?

Eu inicio no Atari, com grandes memorias de Hero (onde virei as 20 fazes), Adventure (achei o created by fulano, antes de existir revistas, usando apenas logica e curiosidade!), Montesuma (32k!!!) e Riders on the Lost Ark. Formam jogos que eu voltava a jogar vez após vez.

Então conheci o Phantom com Predator, de um amigo. Nunca tinha visto algo com graficos tão incríveis. Quando comprei venho com o Super Pitfall, que hoje eu sei e absolutamente descordo que é um dos piores games do NES. Quando eu peguei ele era uma escala de magnitude acima de tudo que eu tinha realmente jogado, e passei com meu irmão incontáveis horas virando esse jogo multiplas vezes, salvando a guria e leão, me perdendo no que é (na minha memoria) um labirinto incrivelmente grande. Ainda no NES teve Gauntlet. Nunca passei da porra do ultimo dragão, é um trauma que me assombrou por muitos anos na verdade. E Zelda 1. Na real no NES gostava mas não achava grandes coisas o Mario.

Nesse ponto tudo vira um blob de coisas. Tenho boas memorias de Mega Driver e Genesis (tive um genesis, acho que troquei meu Mega por ele não lembro por que, idioma de alguns jogos talvez pegavam em ingles apenas no Genesis?), SNES e tal. Quando chegou PS1 já havia jogado tudo que é tipo de jogo, aprendido um pouco de ingles devido ao FF2 (FFIV) e ActRaiser no SNES, e já estava comprando a EGM todos os meses.
Vejo que desde o inicio eu segui em labirintos e puzzles, meu estilo foi definido no NES certamente.




PS: primeiro jogo do atari que joguei: Mr. Postmen. Vinha com o console. Sorri agora lembrando.
Viver é a cada 3 dias ter vontade de se ajoelhar e chorar.

Baha

No Atari, River Raid principalmente.

No Master System, Psycho Fox (que vi na casa de um amigo, ficando sabendo assim que Master System existia e era algo de outro mundo comparado ao meu pre-histórico atari), R-Type, Phantasy Star e Sonic. Phantasy Star foi minha introdução aos JRPGs.

No Super Nintendo, FF6, Super Mario RPG e Chrono Trigger solidificaram meu gosto no gênero, mas deixaram meu padrão muito alto e foi difícil me impressionar com algo depois disso. Na verdade FF6 e CT continuam sendo, depois de vários re-jogadas ao longo dos anos, dois dos melhores do gênero como um todo de maneira geral. Megaman X (eu decidi que "precisava" de um Snes quando joguei um pouco de MMX2 numa locadora) fez a mesma coisa com action-platformers, e super metroid contribuindo com a parte metroid do meu hoje amado gênero de metroidvania, e executado de forma fenomenal. Sim City me apresentou a uma abordagem completamente diferente para jogos.

Nos arcades teve beat-em-ups com Cadillacs and Dinosaurs sendo o mais expressivo, jogos de luta com Darkstalkers e Samurai Shodown sendo o que tem de mais fresco na minha memória, e shmups, muitos shmups, mas sem algum específico que tivesse me chamado atenção na época.

No Nintendo 64, Super Mario 64 e Zelda OoT me apresentaram a experiências 3D refinadas.

No Playstation, FF7 foi muito imersivo com sua atmosfera, seu escopo e sua apresentação. E foi um excelente exemplo de JRPG com progressão bem fluida e muito conteúdo. E joguei pela primeira vez numa época em que minha bagagem no gênero ainda era pequena, então ele parecia muito "maior" do que realmente era. Todo o hype e o impacto social na época contribuíram. Foi igual EVA: Não é tudo isso nem de longe, mas na época parecia. E "não ser tudo isso" não muda o fato de que ele era um dos melhores, principalmente no playstation. Também teve Vandal Hearts, me apresentando SRPGs.

No PC acho que Age of Emprires 2 foi minha lembrança mais forte de iniciação real nos RTSs

Depois disso pouca coisa me impressionou ou mudou meus conceitos com algo. Acho que posso citar Zone of the Enders 2 e Xenoblade Chronicles como jogos futuros com algum grande impacto. Em todas essas épocas houve vários jogos de excelente qualidade, talvez maior que alguns dos citados, mas sem o mesmo fator novidade pra mim, claro.

Strife

Escrevendo na memória aqui sem pesquisar nada pra ver o que sai.

Shinobi do Master System foi o primeiro jogo que terminei na vida. Basicamente o que me fez pensar "é, isso é pra mim". Daí acho que foi uma progressão gradual para o Snes, que ganhei de presente de aniversário juntamente com Street Fighter II. Daí vieram jogos como Rock & Roll Racing, Sunset Riders e Super Castlevania IV (que tinha fase que me dava medo da porra e não jogava de noite rs). Muito Streets of Rage na casa de um amigo que tinha o Mega e também numa locadora perto de casa. Nessa época ainda joguei algumas coisas de PC, mas nada que me marcou muito, com exceção de Full Throttle e, acreditem ou não, Pagan Ultima VIII. O jogo era uma droga de jogar, mas a ambientação, aquela apresentação dele, marcou demais. Um amigo meu que vinha muito em casa jogar fissurou e pegou tb, a gente ficava discutindo no colégio o que diabos tinha que fazer pq ainda estávamos aprendendo inglês e era um jogo muito denso para molecada. Nunca terminamos. Nem sabíamos direito o que era RPG ainda. Daí a grande "revelação" veio no Snes com Final Fantasy VI, que foi quando descobri RPGs japoneses (não que eu soubesse diferenciar na época). Viciei tanto que terminei o jogo alugando. Seguido por Chrono Trigger. Digamos que aí acabou a escola e começou o segundo grau com o PS1, que babei quando vi Crash Bandicoot rodando pela primeira vez e atazanei minha mãe por um, dando a sorte de que uma amiga dela tava nos EUA e trouxe pra mim com um daqueles CDs de demos que devo ter quebrado de tanto jogar enquanto não fui destravar o console. Alguns jogos depois veio Final Fantasy VII e o resto, bem, é história. Ainda tenho lembranças de como foi explorar Midgar pela primeira vez, escutando a trilha sonora. Foi a primeira vez que minha mãe passou pelo quarto enquanto eu jogava e elogiou música de videogame. Mas ainda vale uma menção para Final Fantasy Tactics que foi outra revelação de gênero tb.

E não, vg pra mim nem existe antes dos 8-bits. Eu lembro de ter jogado Atari bem pirralho na casa de uma prima, e foi a coisa mais entediante do universo. Se dependesse de coisas como Pac Man ou Space Invaders eu teria outro hobby favorito. Não só pela precariedade de visuais e controle, mas pq não vejo sentido nenhum em jogo "sem fim", que vc só joga até morrer e tenta de novo só para "ganhar ponto". Ganhar ponto pra quê? Do quê? Dá para trocar por dinheiro? Enfim, nunca rolou comigo. Razão que nunca curti Tetris, inclusive.

feles

... cara, lembrei o momento que um amigo (o Cabeludo) levou o FF2 (FF 4...) na minha casa, me mostrando que na batalha tu tinha de escolher em menus. Me apaixonei por aquela ideia imediatamente....
Lembro do hype meu e ninguém mais, aguardando o lançamento do FF3 (6...), indo em uma loja de game no centro para pegar no dia que eles conseguiram a copia.
Viver é a cada 3 dias ter vontade de se ajoelhar e chorar.

Red XIII

Acho que a primeira coisa que eu joguei na vida foi DigDug, um jogo num PC XT que meu pai me mostrou (na epoca eu devia ter 3, 4 anos sei la) que ele trabalhava com esse micros que era novidade do momento. Anos depois descobri o real nome do jogo.

https://www.youtube.com/watch?v=v6me_uEs9aU

Depois disso lembro de um pouco mais velho jogar River Raid num Atari de um primo.

Meu primeiro video game foi um Nintendinho paraguaio que meu pai trouxe na epoca que ele puxava muama de lá. Nessa coisa lembro de ter um jogo de tanques (Tank 1990), aquele jogo dos Patos com a pistolinha e o Mario. Nessa epoca comecei a me familiarizar mais com consoles e tal. Acho que nesse ou um pouco depois talvez período tinha o fliperama que ficava na sala embaixo da onde meu pai tinha a empresa. Ali joguei coisas como Street Fighter, Top Gear, Super Star Soccer, Sonic Wings. Mesma epoca que veio o SNES na minha vida, mas eu nunca tive um meu, só jogava do meu primo (Super Mario World e Donkey Kong) e com meus vizinhos (Megaman X, X2, Zelda, Castlevania).

Era agosto de 97 quando meu pai me presenteou com o PSX vindo do paraguay que veio com o disco demo vol 8.

https://www.youtube.com/watch?v=EBt_9ufLJAw

Nessa demo que tive meu primeiro contato com Metal Gear, Cool Boarders e o Musashi. Agora parando pra tentar lembrar não consigo recordar exatamente como que o FF7 acabou entrando na minha vida. Se não me engano foi em uma ida ao camelo, na epoca que os jogos de PSX eram uma barateza só, que eu acabei me interessando pelo encarte do game e comprei. Dai pra frente é história já com internet na minha vida me cadastrando no forum da Pró Games pra tirar dúvidas. :lol:
Seifer sUx

King

Conheci video games graças aos arcades. Meu pai tinha fliperama e muitos jogos me marcaram na época, mas eu era muito pequeno e já não me lembro direito. Não consigo definir o primeiro jogo. Os que consigo puxar dos confins da minha memória:

-Blood Bros (tive que pesquisar o nome do jogo. É um dos jogos que ficaram na minha mente, mas que nunca mais joguei)

-Prehistoric Isle in 1930 (Lembro muito pouco, mas a sensação de nostalgia é muito forte)

-Teenage Mutant Ninja Turtles (esse clássico eu revivi várias vezes, então a nostalgia amenizou, mas a memória do arcade para 4 pessoas jogar simultaneamente ainda é muito nostálgica)

Bom, esses são os mais antigos que eu consigo me lembrar. Tinham outros jogos dessa época, como Golden Axe, Captain Commando, e street fighter, mas tiveram suas memórias amenizadas por eu ter jogado muito depois.

Os fliperamas do meu pai tiveram 3 fases. Essa foi a mais antiga, lá pra 1992. Ele teve um desentendimento com o sócio e fechou.

Nesse período ganhei um Master System II usado, e então tive minha primeira experiência com um console. Minha tv era antiga e precisava daquele adaptador vhf que vc tinha que virar a chave pra jogar ou ver tv. Só que ninguém me explicou isso. Imagina a carinha da criança tentando ligar o vídeo game novo e não entendendo pq não funcionava. 😂

Minha fase de Master System foi marcada por Alex Kidd, Psycho Fox, Out Run, dentre outros. Cabe a menção da vez que aluguei Phantasy Star e fiquei apavorado com aquelas dungeons. Turma da Mônica tb me dava medo. 😂

A fase 2 ocorreu lá pra 1993, quando meu pai abriu outro fliperama. Desse período eu já tenho mais memórias. Lembro do dia que chegou Mortal Kombat e foi aquela loucura. Eu mal conseguia chegar perto da máquina. Também me lembro que meu pai aceitava qualquer meio de pagamento, o que incluía caixas de sonho de valsa. 😂

O fliperama cresceu e fomos para a fase 3, num salão maior. Alí eu já trabalhava diariamente junto do meu pai. Aprendi a tabuada fazendo troco no fliperama. Dessa fase já tínhamos muitos clássicos como Cadillac's & Dinosaurs, que eu jogava com frequência. Também foi nessa época que eu comecei a entender como se jogava jogos de luta. Meus primeiros hadoukens devem ter sido desse período. Quando me ensinaram o Shoryuken eu fiquei besta, e me sentia "o mestre" pq conseguia fazer. Apesar de tudo, nunca fui muito de Street Fighter. O ápice dessa época foi quando chegou Samurai Shodown no fliperama. Foi outra febre, e trouxeram num arcade com uma tela enorme. Aquele jogo foi amor à primeira vista.

Então meu pai fechou o Fliperama mais uma vez, por causa dos traficantes locais, que estavam tentando montar um ponto de venda de drogas lá dentro. (Nem tudo são flores, não é mesmo?)

Em 94 conheci o Sonic ao jogar Mega Drive na casa de um vizinho. Nossa amizade não durou muito pois nossos pais se odiavam. 😂

Em 95 conheci o Nes na casa de um amigo e passei a frequentar a casa dele aos sábados para jogar super Mário Bros 3.

Em 96 meu pai aluga o salão que tínhamos para um cara que abriu novamente um fliperama. Dessa vez eu não tinha que trabalhar, o que significava que eu poderia ficar lá o dia inteiro apenas jogando (maioria das vezes na ficha dos outros). Foi como fiz amizades e desenvolvi meu amor por King of Fighters, em especial a 1996. Essa tem um gostinho de nostalgia enorme pra mim. Também em 96 ganhei um Super Nintendo e descobri jogos como Zelda Mario RPG e Chrono Trigger. Mário RPG foi o primeiro do gênero que terminei. Chrono Trigger foi o primeiro a me fazer aprender inglês. Quase todo o meu vocabulário eu peguei de um dicionário gigantesco dos anos 50 que tinha lá em casa. Eu ia traduzindo o jogo inteiro e anotando as traduções num caderno. Depois de CT, meu próximo RPG foi Final Fantasy 7, no demo que veio no meio PlayStation... e aí iniciou-se o amor pelos RPGs.

Red XIII

Quote from: King on Mar 16, 2020, 00:25:26
Depois de CT, meu próximo RPG foi Final Fantasy 7, no demo que veio no meio PlayStation... e aí iniciou-se o amor pelos RPGs.

King, esse FF7 vinha num demo disco do PSX? Lembra qual era?

Desde o dia desse post to aqui tentando lembrar se eu peguei FF7 por acaso ou se ja tinha jogado ele em alguma demo mas não consigo lembrar. :P
Seifer sUx

King

Veio junto do console, mas não fazia parte de nenhum bundle daqueles demo discs da Sony. Era um bundle da Square. Achei uma foto na internet:



O demo era o inicio do jogo, indo até a explosão do primeiro reator. O diferencial era que você tinha a Tifa no grupo e algumas matérias no nível máximo, como revive, restore, lightning e ice, além de summons como Bahamut Neo, Ifrit e Titan.

Eu cheguei a ter o demo do FF8 também. Do FF9 acho que não tive...

Red XIII

Hmm... então não foi essa demo ai que joguei não. Até pq não lembro de nunca ter visto a parte inicial com summons e materias no max level.  :lol:
Seifer sUx

Billy Lee Black

Jogos que mais marcaram, vamos lá:

1) Pitfall no Atari. Meu irmão ganhou um Atari (na verdade era um Dactar) e foi meu primeiro contato com videogame. Nem preciso dizer que fiquei completamente fascinado! Apesar de ter gostado de vários outros jogos, Pitfall foi o que mais curtir e mais me marcou.



2) Alex Kidd no Master System. Um primo e um amigo ganharam o Master System e dentre os jogos que curti, Alex Kidd foi de longe o que mais curti. Eu ficava doido pra ir na casa deles só pra jogar, hahaha.



3) Street Fighter 2 no SNES. Aqui já começa a era de ouro das locadoras. Meu primo me levou numa locadora pra jogar o Street Fighter 2 e eu saí de lá maravilhado, no quanto o jogo era bonito, bem feito e divertido! Gastei muita grana em locadoras, até um amigo e um primo ganharem um SNES e aí já viu.



4) Streets of Rage no Mega Drive. Meu primeiro contato com o mega e pqp, que jogo divertido! E foi quando me apaixonei por beat em ups.



5) Super Mario World no SNES. Finalmente ganhei um SNES e como ele veio com esse jogo, foi loucura!!! Joguei muuuito, mas muuuito mesmo!



6) Illusion of Gaia no SNES. Meu primeiro RPG. Meu primo ganhou essa fita e eu fiquei completamente alucinado com o tamanho do jogo!!! História completamente envolvente e jogabilidade suprema. Ficava maravilhado com as transformações do Will e achava surreal terem feito um jogo assim, com história e um mapa gigante pra explorar. Até hoje considero um dos melhores jogos já feitos!



7) Mario 64 no Nintendo 64. Minha irmã foi fazer intercâmbio nos USA e trouxe um N64 pra mim. Veio sem jogos, mas um amigo tinha o Mario e me emprestou. Considero o melhor e mais divertido jogo de plataforma 3D até hoje! Nem mesmo os marios mais novos me deram a mesma sensação que tive com um Mario 64. Devo ter zerado ele umas 10 vezes no mínimo, no N64 e depois em emulador.



8) Final Fantasy 7 no PSX. Troquei meu N64 por um PSX e FF7 foi meu primeiro RPG realmente grande, com batalhas em turnos, mapa mundi gigantesco e livre, CGs, história e personagens extremamente cativantes. Lembro que eu terminei e pensava: "Que caralho de jogo é esse, meu Deus???" Foi o jogo que mais me trouxe emoções diversas, foi o primeiro jogo que chorei de verdade (com a morte da Aeris) e foi amor à primeira vista à Square.



9) Xenogears no PSX. Pra mim FF7 não tinha como ser superado. Mas aí veio Xenogears. Meu jogo preferido de todos os tempos! Sistema de batalhas incrível e com Mechas. A história foi algo que eu não podia crer que alguém tinha conseguido conceber. Envolvente e denso do começo ao fim!



10) Twinsen's Odyssey no PC. Nunca pensei que um adventure pudesse ter uma história tão divertida, bem feita e realmente com um quê de aventura. Você realmente se sente em uma grande viagem e jornada! Tudo que você faz durante sua aventura é muito bem feito e surreal em termos de criatividade.



Tiveram outros jogos que me impressionaram no caminho, mas esses são que marcaram de verdade. Nem mesmo os Zeldas, Diablo, Fallout, Elder's Scrolls, Witcher, Sonic etc me marcaram tanto como esses.

Pual

Quote from: Billy Lee Black on Mar 17, 2020, 09:40:31
2) Alex Kidd no Master System. Um primo e um amigo ganharam o Master System e dentre os jogos que curti, Alex Kidd foi de longe o que mais curti. Eu ficava doido pra ir na casa deles só pra jogar, hahaha.
Esse jogo não me marcou ou deixou doido porque na época achei zuado os chefões do jó-ken-pô quando a gente vencia esses caras soltavam a cabeça pra atacar a gente. Achei nada haver esse negócio.

Strife

Vcs falando de Alex Kidd me lembraram que eu fui muito viciado no Alex Kidd in Shinobi World do Master tb. Na verdade o único que curti da série hehe. Até re-joguei uns anos atrás em emulador, e é incrível como jogando com save-state a gente vê o tanto que esses jogos são curtos. Acho que ele não dura 30 minutos se vc não ficar morrendo tudo e recomeçando do zero.

Gynoug

Bah, falando assim de cabeça os que marcaram....

- Rally-X (Arcade): a minha memória mais antiga de jogo eletrônico, de um fliperama que havia perto de casa, onde meu pai só deixava entrar acompanhado. Tinha outros jogos (acho que Galaxia e máquinas de pinball), mas era Rally-X que eu gostava de ficar só olhando os movimentos e cores na tela.

- River Raid/Enduro (Atari 2600): coloquei dois, pois após ter ganho o Atari com o Pac-man, estes dois jogos foram os que eu tinha ganho depois e que mais me chamavam a atenção pelo ritmo frenético e cores. Havia ganhado também depois e que também adora, o Ms. Postman e Seaquest, também memoráveis.

- Super Mario Bros (NES): tendo um Atari em casa e vendo isso pela primeira vez na casa de um amigo, foi marcante, fiquei com as músicas na cabeça por vários dias. Lembro de cantarolar pra minha mãe, tentando explicar como era, onde claro ela fez aquela cara de 'Aham... muito interessante, agora vai arranjar o que fazer'.

- Holy Diver (NES): quando ganhei meu NES, foi este jogo que acompanhava e pra mim era outro nível, tanto de jogabilidade como dificuldade. Só séculos depois que descobri que isso era relativo ao Dio.

- Sonic (MD): não sei por quantas vezes fiquei em pé assistindo as pessoas jogando Sonic quando chegou na cidade. Era muito mágico ver aquilo rodando numa TV grande e com som alto. Era realmente um outro nível. Tempos depois, quando foi possível jogar em casa, era viciante terminar várias vezes apenas pelo prazer de ver e ouvir este jogo.

- F-Zero (SNES): havia todo um esplendor com a chegada do SNES, mas nada como o F-zero rodando na sua cara. Minha paixão até hoje do SNES é Gradius 3 e SCIV, mas F-zero que marcou sim o console.

- Ridge Racer (PSX): tantas vezes fiquei olhando este jogo nos fliper, mas quando deu finalmente para jogar isso num console, era sim uma outra era superior chegando pós 16 bits. Quando ouço as músicas novamente, vem aquela sensação de como era algo tecnológico isso na época.

- Super Mario 64 (N64): na época eu era um defensor convicto da Sony/Sega e não estava em ai para a grande N. Mas difícil não se curvar quando vi o jogo pela primeira vez na casa do feles. Era tão instantâneo e livre, comparado com o que tinha no PSX/SAT no período.


Acho que em termos de primórdios, estes foram os marcantes.

Strife

Vc conseguiu jogar Holy Diver? Achei muito interessante, é um clone de Castlevania total, mas inacreditavelmente difícil. Larguei na terceira fase acho. Ficou difícil num nível que nem com save state tava dando, que acabava com qualquer diversão. É como se todo inimigo fosse as cabeças de Medusa de Castlevania, só que multiplicando a irritação por 2 milhões.

SunStar

Para mim, o console que consolidou meu vício foi o ps1. Mas comecei jogando no Atari (do qual não tenho muitos jogos pra comentar), nes, snes, ps1 e por último wii. E sempre com o pc acompanhando a partir do ps1.

Mega Man 3 (NES): nada como explorar glitches para se tornar imortal (numa época que eu nem sabia o que era glitch). Foi um dos primeiros jogos que joguei no nes (no meu caso Dynavision 3) e um dos meus megamans favoritos.

Zelda (NES): cheguei a ter o cartucho de Zelda. O primeiro Zelda tem alguns elementos que não tem nos outros, como ter que indenizar moradores por você ter destruído a porta deles. Também tem a questão dos dois mundos para chegar no final do jogo.

Secret of Mana (SNES): foi Secret of Mana que despertou meu interesse por jogos de RPG. Cheguei a ter o cartucho do jogo (meu tio morou por um tempo nos EUA e trouxe de lá para mim) e jogava direto com meu irmão. Inclusive, o jogo é um dos motivos pelo qual prefiro rpgs ação a rpgs por turnos.

Breath of fire 3 (PS1): provavelmente um dos jogos que mais joguei no ps1. Não posso afirmar com certeza, uma vez o jogo não registrava tempo depois de 100h. Gostava do sistema de dragões e da customização que o sistema de mestres permitia. Meu BOF preferido aliás.

Starcraft (PC): se Secret of Mana despertou meu interesse por jogos de RPG, Starcraft fez algo similar para jogos RTS. Já havia jogado anteriormente Warcraft: Orcs and Humans e Warcraft 2 mas nada comparado a quanto Starcraft fez parte da minha vida de gamer. De longe o jogo que permaneceu mais tempo instalado no meu cpu. Quando o 2 foi lançado já cheguei voando pois estava jogando o beta contra AI.

Baldurs Gate 2 (PC): Numa época onde os rpgs japoneses estavam em alta no playstation, eu jogava BG2 no pc. Personagens carismáticos, ótimo enredo, customização de personagens e tudo que rpgs do gênero tinham a oferecer. Gostava especialmente da não linearidade que o jogo oferecia, especialmente se formos comparar com os rpgs japoneses.

Ragnarok Online (PC): o mmorpg que mais joguei. Acho que a coisa que eu mais curtia no jogo é a customização que o jogo oferece, tanto em atributos como em habilidades. Tive vários momentos de diversão jogando com outras pessoas e o tempo que dediquei a ele me faz correr de qualquer outro jogo no estilo. :mrgreen:

Valdis Story (PC): apesar de já ser um jogador bem mais experiente na época e  o vício já estar consolidado, estou citando o jogo por ter sido o único até hoje a me fazer interessar por disputar em leaderboards. Acho que é o único jogo da steam que tenho todos os achievements que tem pelo menos um deles relacionados a leaderboard (Goibnu Mode). É um dos poucos jogos, junto com Awesonauts, que eu tenho mais de 100h na steam. E gostei tanto do jogo que acompanho até hoje a produtora do jogo (EndlessFluff). Na expectativa por Fae Tactics.