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Messages - Strife

#1
E, eu não gostei nadinha de Death Stranding, não tive a paciência pra ver "se o jogo fica bom depois de X horas". Pena pois sou fã de kojimices mas esse não desceu.

No mais, depois dos excelentes jogos de TMNT e da Buffy, testei várias coisas no PS2, mas nenhuma emplacou. Acho que esgotei os licenciados bons do console. Daí resolvi testar um jogo que eu não sabia que era da Konami, Firefighter F.D. 18. Um "jogo de bombeiro" que parece a evolução 3D de The Firemen 1 e 2 (Snes e PS1, respectivamente). E também faz funcionar a fórmula que Burning Rangers no Saturn não conseguiu. Usando (eu acho) a mesma engine de Silent Hill 3, apesar do visual realista, Firefighter oferece uma experiência bem arcade em que se joga em pequenos estágios (que raramente passam de 5 min cada) tentando salvar pessoas presas em incêndios. Para isso o jogador conta com sua mangueira, um machado, bombas de água e itens de cura que se acha nos cenários. O objetivo do jogo não é apagar tudo mas sim salvar as vítimas rápido, e alguns estágios avançados até exigem uma jogabilidade mais agressiva, passando por fogos e tudo. E assim como Firemen, não contente em achar que apagar fogos seria suficiente, também há "inimigos", na sua maioria fogos agressivos que precisam ser lidados primeiro, e assim como chefes e tudo, que faz o jogo parecer um jogo de "tiro" nessas partes, mas que tb são bem inventivos com os obstáculos que o jogador tem que cuidar. Os gráficos são muito bons e às vezes a quantidade de partículas e sons em ação pode ser meio desorientador, mas creio que é de propósito. Os fogos realmente parecem fora de controle, parte dos prédios caindo, fiação aparecendo etc. O jogo vai dosando e misturando os obstáculos e o resultado é algo bem divertido mas meio estressante, feito para ser jogado em pequenas partidas, durando um bom total de pouco mais de 5 horas. A história é bem cliche, creio que o resultado de japoneses tentando adaptar algo como Velocidade Máxima só que com incêndios e bombeiros no lugar de bombas e policiais, e as vozes são do estilo tão ruim que fica bom. Uma boa surpresa da época em que a Konami ainda fazia jogos. Curiosamente, tem outro jogo japonês de bombeiro no PS2, Fire Heroes, mas apesar do visual cel-shading interessante, a jogabilidade é bem ruinzinha e o jogo é muito travado para ser divertido, especialmente após jogar o muito superior Firefighters F.D. 18.











#2
Terminei mais um jogo licenciado de PS2 que foi uma baita surpresa, até porque não sou fã da franquia: Buffy the Vampire Slayer: Chaos Bleeds. Se alguém me dissesse que um jogo da BUFFY era um dos melhores actions/beat'em ups 3D do console, eu não acreditaria. Além dos ótimos controles, tem um sistema de combate surpreendentemente complexo para o gênero, com personagens diferentes e várias armas para se encontrar e usar. Não só isso, mas os gráficos são ótimos e durante a jogabilidade tem um ótimo clima. Mas o que me surpreendeu mesmo foi a excelente exploração que o jogo oferece, com elementos de adventure, plataforma e survival horror com puzzles bem inspiradas e (na maioria) lógicas. O jogo oferece poucas indicações do que fazer, então realmente tem que explorar tudo para encontrar chaves, passagens secretas e outros meios para avançar. É até um "problema" de vez em quando, quando o jogo espera que vc interaja com um elementos do cenário sem nenhuma indicação, mas logo que pega a lógica do jogo, flui muito bem e dá uma verdadeira satisfação em resolver puzzles e avançar (dica: preste atenção na cabeça dos personagens, eles olham para pontos de interesse do cenário). A parte mais fraca é a parte sonora do jogo. As músicas que tem são até boas... só que só tem tipo cinco músicas no jogo inteiro (que dura 10h), então vai escutar bastante as mesmas melodias. Os personagens são um pouco irritantes nas piadinhas (de novo, não sou fã da série de TV) e nos meeeeesmos comentários que fazem toda hora que vc inspeciona uma porta trancada ou algo do tipo, mas o jogo é tão bom que ignorei isso, imagino que para fãs seja ainda melhor (e vc destrava vários extras de curiosidade da série jogando). Me lembrou muito outro jogo que gosto muito do PS2, Primal, tanto que fui pesquisar para ver se tinha conexão entre os desenvolvedores, mas não vi nenhum elemento em comum fora o fato de ambos serem jogos feitos por britânicos. Esse Buffy de PS2, inclusive, é continuação de outro jogo que é exclusivo do Xbox original e que dizem ser ainda melhor, fiquei muuuito interessado em ver de qual é, mas eu emulei Xbox OG recentemente e a emulação, embora funcional, ainda está cheio de bugs e problemas de performance, especialmente no áudio. Mas já coloquei na minha backlog para quando a emulação de Xbox estiver num nível que eu possa me dedicar a explorar a biblioteca do console.

Outra coisa que me passava pela cabeça jogando, é que o jogo do Blade para PS2 deveria ter sido esse. Com os vários vampiros que vc só pode matar usando estacas, espadas, água-benta e fogo, eu passei o jogatina toda pensando "nossa, esse jogo daria um jogo tão foda do Blade, e não aquele lixo que saiu". Isso de um jogo da Buffy :lol:











#3
Mais um bom jogo licenciado para a lista: TMNT de PS2. Na época eu tinha jogado um outro jogo da franquia no PS2 que foi bem ruim então ignorei o resto que saiu. Mas se alguém me dissesse que tinha um jogo de Tartarugas Ninja com a jogabilidade de Prince of Persia: The Sands of Time, eu teria pulado na oportunidade. Pois é basicamente isso que é esse jogo (feito pela Ubisoft, da época que ainda lançava jogo bom), um jogo de plataforma das Tartarugas com os controles do melhor Prince of Persia. Não só os controles, é óbvio que usa o mesmo engine de Sands of Time, e o jogo roda com uma fluidez linda. É um tipo de jogo que nunca se está parado, está sempre correndo, pulando, pulando de paredes, postes etc. Os controles não são perfeitos, morri algumas vezes porque queria fazer uma coisa e saiu outra, mas TMNT é recheado de checkpoints e o retorno é instantâneo, de modo que nunca se perde mais do que alguns segundos de gameplay. Ao invés de um grande ambiente interconectado, aqui temos fases lineares, muito bem-feitas que nunca se repetem ou se alongam muito (até porque o jogo dá notas de desempenho e uma delas é baseada no tempo). Além disso o jogo é cheio de personalidade, os personagens conversam entre si durante a exploração, com até mesmo piadas genuinamente engraçadas (contrabalanceadas pelo Mike falando a mesma coisa a cada 10s). Dependendo da narrativa, vc jogará só com uma Tartaruga ou com todas, e cada uma possui uma habilidade específica, como o Raphael podendo escalar com seus sais ou o Mike podendo usar seus nunchakus para planar, ou mesmo podendo chamar a ajuda de um dos irmãos para pular uma distância maior. Um defeito talvez seja o combate do jogo, funcional (e até divertido em certos aspectos) mas bem simplista, e que de vez em quando age mais como um obstáculo ao fluxo constante que o restante do jogo te coloca, e também é bem curto (pouco mais de 4h), mas esse é exatamente o tipo de plataforma 3D que gosto (ao oposto de jogos como Mario 3D), então se tornou um dos favoritos do gênero no console para mim e o melhor jogo das Tartarugas Ninjas que não é um beat'em up 2D (falando nisso, a versão GBA deste TMNT é um excelente beat'em up que não deve em nada aos clássicos, a animação de 2007 rendeu bem).

Tirei algumas fotos mas elas não representam muito bem pq é um daqueles jogos com certos "artefatos" na emulação, como um blur estranho nos personagens e alguns cenários.











#4
Jogos / Re: Série Ys - Dúvida
Nov 06, 2024, 19:33:17
Eu não joguei os originais desses, falo dos remakes.

Ys I & II Chronicles ainda acho excelente mas o bump system não é para todos.
#5
Jogos / Re: Série Ys - Dúvida
Nov 06, 2024, 15:01:15
O Baha já disse o essencial. É legal jogar Ys I & II em sequência, seguido por Ys Origin. O resto tanto faz.

Ys I & II Chronicles+, Origin, Ark of Napishtim e Oath in Felghana estão todos com mais de 70% na Steam agora, vale demais.

Como curiosidade, a cronologia da série é a seguinte:

Ys Origin > Ys I > Ys II > Ys X > Ys IV > Ys III > Ys V > Ys VIII > Ys VI > Ys Seven > Ys IX

Meu ranking de preferência:

1) Oath in Felghana (III)
2) Ys Origin
3) Ark of Napishtim (VI)
4) Ys Seven
5) Ys I & II
6) Lacrimosa of Dana (VIII)
7) Memories of Celceta (IV)
8) Monstrum Nox (IX)

Não tem Ys ruim ainda, com o Ys IX sendo o mais fraco pra mim mais porque eu cansei um pouco dessa fórmula, pois é um bom jogo. Ainda não joguei o X, e fico aguardando que um dia a Falcom faça remake do Ys V (originalmente de Snes e o único da série a nunca ter outra versão).
#6
Quantas horas para terminar esse Guardiões, Billy? Está com 80% de desconto na Steam e estou pensando em pegar, é uma para a lista de licenciados que estou jogando que me parece interessante.

No mais, terminei um RPG da Nihon Falcom que desconhecia a existência até recentemente, Brandish: The Dark Revenant para PSP. Se trata de um remake do Brandish original, este que joguei no Snes muito tempo trás. No entanto, os controles e câmera "únicos" de Brandish, por assim dizer, tornavam a experiência em 2D desorientadora (mesmo injogável). Impressionante, então, constatar que tudo que não funcionava antes agora encaixa perfeitamente em 3D.  A maneira mais simples de explicar os controles é que, apesar de ser um dungeon crawler em terceira, você se movimenta como fosse um dungeon crawler em primeira pessoa (especialmente se trocar a configuração default e colocar o sidestep no L/R, o que recomendo), em que a câmera gira com o personagem.



Estranho no começo, mas um pouco de costume revelou um dungeon crawler de altíssima qualidade que já se tornou um dos meus favoritos do gênero. Na verdade, ele me lembra muito outros dois jogos que gosto muito: do Nightmare of Druaga (PS2), esse remake de Brandish tem em comum os visuais e um pouco do combate (no entanto, Brandish não possui os elementos roguelike de Druaga, e enquanto naquele jogo os inimigos só se moviam quando você se movia, aqui é em tempo real); e de Potato Flowers in Full Bloom, Brandish tem em comum a polidez, a quase perfeição da fórmula e inúmeras QoLs que tornam a experiência uma delícia de jogar, com uma ótima dificuldade mas o mínimo de frustração.



A premissa da história é bem simples e o que se espera de um remake de um dungeon crawler, mas Brandish: The Dark Revenant possui alguns personagens que se encontra ao longo das dungeons que dão vida ao lugar, e especialmente as interações do protagonista (mudo) Ares e a maga/caçadora Dela (que até os NPCs zoam que ela não veste quase nada), em que esta última persegue o herói ao longo da jornada numa dinâmica estilo Papa-Léguas/Coiote e injeta uma boa dose de humor no jogo. Ao terminar o jogo principal com Ares, o jogador tem a opção de jogar uma dungeon extra num modo (muito) mais difícil com a Dela. E o jogo brilha mesmo é nisso, exploração, puzzles e combate. É recheado de puzzles e caminhos secretos, mas balanceia isso com um mapa excelente em que o próprio jogador pode fazer alterações (e recomendado, pois coisas como marcar portas trancadas, armadilhas e pontos de interesse ajuda muito nos andares mais complicados).



O combate é simples mas desafiante, mas com a movimentação limitada o jogador sempre precisa saber se posicionar e aprender os padrões dos inimigos, alguns sendo quase batalhas de ritmo, ou a morte vem rápido (embora o jogo ofereça muitas formas de checkpoint incluindo salvar em qualquer lugar). Inicialmente o jogador tem apenas armas que quebram, mas isso não é um problema: como aprendi num FAQ que me ajudou muito, Ares evolui sua força mais rápido lutando desarmado (e tudo no jogo se evolui usando). Logo, na primeira dungeon é até recomendado lutar sem armas, pois os inimigos não possuem muito HP, e assim você aumenta sua força mais rápido e vende as armas quebráveis por dinheiro, pois vai precisar para comprar armaduras, escudos e principalmente a magia Warp que ajuda horrores. Eventualmente você vai encontrar armas que não quebram para usar. Essa e muitas outras dicas úteis (como guardar os equipamentos Demonic para a Dark Zone, ou grindar resistência mágica com certos inimigos) descobri no único FAQ disponível na GameFAQs, e recomendo muito a leitura ao menos dessas dicas para os interessados. O restante, melhor ir sozinho, consultando o FAQ só se ficar preso. E há também um longplay 100% no Youtube que me ajudou quando o FAQ não tinha informações, e com isso consegui completar 100% em todos os andares. No total foram 28h com Ares no jogo principal, porém não zerei com a Dela apesar de ter jogado bastante (os últimos andares desse modo são apelação demais para mim). Mas mesmo assim, jogaço demais, se tornou um dos meus jogos favoritos da Falcom, de dungeon crawlers em geral e um exemplo de como um remake de verdade pode elevar a experiência. A empresa estava com tudo no PSP, lançou os melhores jogos do console para mim (este remake de Brandish, Ys Seven e Nayuta: Boundless Trails).


#7
Entre um RPG e outro, mas seguindo a linha de jogos licenciados de qualidade, terminei o jogo do The Punisher para PS2. Um excelente jogo de tiro com ótimos controles e rodou lindamente no emulador. Como um jogo do tipo, não faz nada de diferente, mas o que faz, faz muito bem. A caracterização do personagem é ótima, principalmente nas interrogações/torturas que vc pode fazer com certos inimigos para conseguir informação extra ou alguma vantagem na fase. Na verdade, a história é surpreendentemente boa (pelo que pesquisei, um dos escritores da HQ foi o responsável), com um momento perto do fim que junta os elementos narrativos num final bem amarrado. Alguns outros personagens clássicos aparecem, como Demolidor, Bullseye, Kingpin, Viúva Negra, Nick Fury e Tony Stark. Com isso acho que terminei todos os jogos bons baseados em HQ do PS2.







#8
Isso não aconteceu comigo nessa versão PC, e tem opção de pular cenas. Teve dois glitches que usei para meu benefício nos dois picos de dificuldade que mencionei, mas só.
#9
Terminei The Lord of the Rings: War in the North, o último jogo da Snowblind Studios antes de ser absorvida pela Monolith Productions (onde, presumo, ajudaram a fazer Middle-earth: Shadows of Mordor). Essa versão PC roda extremamente bem, incluindo loadings quase instantâneos, de clicar no ícone no PC até vc estar jogando, é menos de 25s. Visualmente é um jogo que grita a era PS3/X360, mesmo tendo uma boa variedade de locais, o verde e o marrom lavados daquela geração se vê evidente. A direção de arte é muito forte porém, e devo dizer que até a história parece algo que não ficaria estranho no canon oficial, com os encontros com personagens famosos sendo bem justificados. É um jogo bem linear que favorece pequenos set pieces ao invés de uma exploração alongada de dungeons, mas o combate é muito bom, visceral e o desafio do jogo é excelente. No começo parece que pode só ir no hack and slash sem pensar muito, e finalizar inimigos com golpes finais nunca cansa, mas o jogo sempre está jogando novas configurações de inimigos em cenários diferentes contra o jogador que testam todas as habilidades disponíveis. Usei o humano ranger/arqueiro, e acho que é a melhor opção para quem for jogar solo, já que o jogo é feito pensado para co-op mas a AI na verdade ajuda bastante e os outros personagens tem sinergia melhor na AI se o jogador estiver usando o humano ranger/arqueiro, já que o anão é o tank e sempre usa skills que atrai os inimigos para ele, e a elfa maga é excelente no ataque a distância e usa magia de cura/suporte com frequência.  Como não se pode controlar os outros personagens diretamente (uma pena), é melhor deixar esses papéis para a AI. Mas mesmo com o humano ranger/arqueiro eu usei quase todas as skills que tinha, o arco com flecha carregada de magia é o melhor ataque do jogo e essencial para terminar. Nas áreas finais vários inimigos que não tomam stagger dos seus golpes normais precisam de outras abordagens, como flechas de longe ou usar a skill de espada que quebra defesa e causa slow. Teve dois picos de dificuldade perto do fim, um seguido do outro, que tive que usar de glitches para passar, o que não é um bom sinal, mas fora isso o jogo flui muito bem e sabe quando terminar. Não teria conteúdo neste simples RPG/Ação para durar 50h (aprende, FFXVI), mas nas 15-20h que joguei, me diverti muito. Uma pena que foi mal recebido, pois é um dos melhores jogos baseados na franquia que joguei, se não for o melhor.





#10
E terminei Justice League Heroes. Tecnicamente, jogar isso após o feioso Marvel Ultimate Alliance 2 é como jogar um jogo uma geração à frente. Feito pela Snowblind Studios e usando o engine Snowblind, o mesmo de Baldur's Gate: Dark Alliance e Champions of Norrath, os gráficos de JLH parecem sólidos, os modelos dos personagens são ótimos, assim como os efeitos de golpes especiais e destruição, e roda super bem. Acho que o maior defeito desse jogo em relação aos da Marvel desse estilo é que vc só pode controlar dois personagens por vez e ser bem curto (8h). Mas o jogo é balanceado pra isso e possui um bom desafio, incluindo alguns picos de dificuldade que podem ser complicados até porque nem sempre vc pode escolher seus personagens, isso é ditado pela história e gera bons momentos em que times diferentes estão resolvendo a mesma situação de ângulos diferentes. Mas teve um pico de dificuldade envolvendo o Martian Manhunter (o pior personagem disponível), em que basicamente deixei ele morrer e fiquei controlando só o Lanterna Verde para passar. Em comparação, o último chefe foi bem fácil. Os personagens são legais de evoluir apesar de um skill tree simples, que podia ter opção de realocar, acho que é fácil errar no que evoluir. Cada personagem possui vários golpes próprios, mas geralmente só 1 ou 2 desses vc deve evoluir além do primeiro rank, o restante sendo melhor colocar em HP, MP, combate e recuperação de energia. O Superman mesmo, não começa tão forte, mas se vc evoluir a visão de calor (melhor skill de ataque do jogo, pode ignorar as outras dele) e sua constituição, ele de fato se torna um monstro depois (e como nunca teve um jogo decente, esse JLH é a única opção de controlar um Superman bacana). A melhor dupla do jogo sem dúvida é ele e a Zatanna (única que possui cura, além de uma skill de proteção ótima). Se desse para montar uma equipe de quatro membros, meu time seria Superman, Zatanna, Mulher Maravilha e Lanterna Verde. Dos outros personagens disponíveis inicialmente, Batman e Flash são médios, enquanto o Manhunter é o pior (ainda bem que nas partes que o jogo te obriga a usá-lo, ele está sempre acompanhado do Superman, Zatanna ou Lanterna Verde). Há outros personagens secretos que vc destrava, mas não usei nenhum deles pois todos começam no nível 1, então quando vc os destrava os personagens já disponíveis estão evoluídos e nem vale a pena usar os secretos, até porque o jogo é curto para isso. No final eu gostei mas entendi porque sofreu comparações com os jogos da Marvel do estilo na época, esse daqui é mais lento e metódico na jogabilidade, mas não deixou de ser bem divertido. Pior que XML1 e 2 e MUA1, mas melhor que MUA2.







#11
E terminei Marvel: Ultimate Alliance 2. Difícil recomendar essa versão PS2, feita por outra empresa quando já tinha as versões next-gen. Graficamente é feio demais (os modelos dos personagens são bizarros), foi o último a sair e não chega aos pés do primeiro X-Men Legends tecnicamente. Os loadings são maiores, tem vários glitches gráficos e sonoros, e duas vezes tive que recarregar o autosave porque os objetivos da missão não carregaram junto com a fase. Até mesmo as CGs parecem rodar a 10 fps. E para coroar, é super curto, levei 11 horas para zerar, pouco mais da metade de MUA1 ou XML1 e 2. A história começou legal, baseada na Guerra Civil, mas da metade pro fim isso fica em segundo plano. Só terminei porque a base da jogabilidade ainda presta, e esse tem um desafio maior que seu antecessor, especialmente no começo. Também é um dos jogos que mais alternei de grupo, visto que alguns dos personagens que acabei usando só são destraváveis depois de um tempo. Eventualmente fiquei bem satisfeito com Wolverine, Tocha Humana, Jean Grey e Thor, mas se for jogar esse jogo, pegue a versão X360/PS3/PC.



#12
Terminei Marvel: Ultimate Alliance no PS2. Feito pelos mesmos criadores de X-Men Legends 1 e 2, é como se fosse a continuação espiritual da série, só que agora com vários personagens da Marvel no geral e uma história bem bacana e uma grande variedade de locais para visitar. Gostei da trilha sonora tb. A jogabilidade é bem parecida com X-Men Legends 1 e 2, mas com algumas mudanças. Não há mais distribuição de pontos individuais dos status, e agora só pode equipar um equipamento por personagem ao invés de três; mas, para compensar, agora os personagens possuem vários uniformes clássicos que vão sendo destravados e cada um possui suas próprias habilidades. Não há mais "potions" de cura, dependendo agora de orbs que vc consegue ao destruir cenário e matar inimigos. Meu time agora acabou sendo Wolverine, Deadpool, Tocha Humana e Iron Man. O Iron Man não achei muito bom de controlar, mas possui o melhor team boost do jogo, agora o personagem que roubou a cena foi o Tocha Humana, tão bom de usar que é até meio apelativo, com três skills tão úteis no jogo inteiro que acabei controlando ele tanto quanto ou mais que o Wolverine (como de costume o melhor tank/dps). Bom jogo, mas novamente pecou por ser muito fácil (essa tradição de destravar hard só depois de terminar no normal é foda), fora um aspecto que não gostei: muitos chefes agora são meros gimmicks envolvendo QTEs. Várias vezes entrei numa luta, ativei todos meus boosts do grupo e me preparei para descer o kct com os melhores poderes em conjunto, apenas pra descobrir que eu tinha que fazer algo no cenário para ativar uma QTE. Em compensação, chefes que não são QTE morrem em segundos para esse meu time apelão. Deviam ter misturado melhor as duas coisas, mas tudo bem. Agora é seguir para o MUA2 (feito por outra empresa) e finalizar essa "série" de jogatina retro (já que o MUA3 é exclusivo do Switch até hj).





#13
E terminei X-Men Legends 2. Gostei bastante, tem algumas melhorias em relação ao primeiro (zero glitches), a variedade de dungeons é maior (apesar dos dois jogos serem do mesmo tamanho praticamente), mas se tem algo que no final pesou contra é que é um jogo muito mais fácil que seu antecessor, o que na reta final fez ficar um pouco tedioso. Nas últimas dungeons os inimigos nem estavam me arranhando e não tem chefe que resista usar Mental Vortex com a Jean e spammar Eviscerate com Wolverine. E como é daqueles jogos que primeiro precisa terminar no normal para depois destravar o hard... bem, a conta final ainda foi muito positiva, fui com expectativa nenhuma para esses dois jogos e acabaram sendo ótimos e muito viciantes, e possivelmente os melhores jogos com os X-Men que joguei.

#14
Isso não é verdade, Billy. Emendei o X-Men Legends 2 esses dias e os membros reserva ganham EXP sim. Pelo visto ganham 75%, pois enquanto meu grupo principal atualmente está no 20, todos os que não usei estão no nível 15. Não é grande diferença, imagino que se pegar um desses de nível 15 e colocar no grupo principal, rapidamente alcança o resto. Pra mim não é um grande problema, pois no primeiro depois do começo eu acabei usando o mesmo grupo o jogo todo, depois que encontrei uma combinação que gostei.

Porém, de fato mudaram/estragaram uma grande coisa no XML2, e foi o sistema de combos. É praticamente impossível fazer combo aqui, só acontece por acidente e raramente. Além disso, nerfaram totalmente a skill passiva Leadership (que Cyclops e Storm tinham no primeiro e eram acumulativos), que aumentava o dano dos combos imensamente. Agora só aumenta em tipo 1, 2%, nem valeria a pena investir nem se o sistema de combos funcionasse (é tão ruim que os desafios da Danger Room de fazer combos são impossíveis).

Por outro lado isso está me forçando a jogar diferente, já que combos eram minha principal forma de dano no primeiro (se não fosse isso nem teria passado dos glitches acho lol). A Jean Grey continua sendo a melhor personagem de suporte, não só ela continua com seu ataque AoE extremamente útil, agora ela tem uma skill que é basicamente MP infinito para todo o grupo.

A skill tree dos personagens do primeiro jogo tb é melhor e mais clara, do XML2 é mais confusa, especialmente os efeitos de certas habilidades.

Mas, ainda estou gostando do 2. A base ainda está lá e está tendo uma boa variação de cenários. O que achei uma pena foi que praticamente não há evolução gráfica entre um e outro. Esperava uma melhora ou um estilo diferente talvez, mas é idêntico pelo que vi. Por outro lado curti que há a opção de escolher os uniformes clássicos/outros ao invés dos pretos da era 2000 que é o default dessa série:

#15
E terminei mais um RPG de PS2, X-Men Legends, 20h. Se trata de mais um clone de Diablo, mas desta vez controlando um grupo de quatro personagens ao mesmo tempo, trocando o controle no direcional. É bem divertido montar um time com boa sinergia, e a AI é funcional na maioria das vezes (tive problemas com um chefe que tinha uma aura protetora que causava dano, a AI simplesmente não sabe ficar longe nessa hora). Inimigos tem resistências que forçam vc a usar diferentes personagens, e a campanha de história é muito boa, apesar de forçar o jogador a revisitar algumas áreas (3 idas aos esgotos dos Morlocks foi foda). Apesar de ter gostado bastante, é difícil de recomendar pois possui um bug que é potencialmente game breaking, e não é da emulação. Supostamente quando há muita coisa na tela, o jogo dá crash numa tela verde. Durante 3/4 da aventura  isso nunca aconteceu, mas na trajetória final se tornou constante, especialmente na penúltima dungeon. Se eu não tivesse save states e tivesse que voltar do savepoint, teria sido muito mais irritante, e em pelo menos três ocasiões eu tive "roubar" para avançar, sendo completamente agressivo e matando chefes extremamente rápido pq se a luta enrolasse, era crash na certa. E na última missão, precisa pular a CG de história quando se vai pra última dungeon, senão é outro crash certo. Eu sinceramente espero que a continuação tenha corrigido isso, pois quero jogar.