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Recent posts

#1
Cinema, TV & Música / Re: Séries de TV
Last post by Pual - Dec 19, 2024, 21:37:33
Assisti a primeira temporada de Tulsa King e vi os dois primeiros episódios da segunda temporada. É legalzinho pra caramba.

E vi a primeira temporada de FUBAR com Arnold Schwarzenegger. Curti FUBAR.
#2
Jogos / Re: Comente sobre o que está j...
Last post by Baha - Dec 17, 2024, 05:02:41
Ora ora, parece que vou retomar minha fila de PS2. Saiu o patch de tradução pra inglês do Tales of Rebirth, que eu estou aguardando há apenas... *checks notes* 8 anos. Assim não vai ficar nenhum Tales de fora!

Edit: Peguei o patch, joguei alguns minutos e o trabalho de localização parece ter ficado realmente muito bom. Inclui legendas nas cenas de anime, e todos os textos com efeitos especiais (que são muitos, principalmente em combate) devidamente adaptados. Sobre o jogo em si, ele segue o estilo visual de Tales of Eternia com sprites sobre cenários desenhados priorizando uma perspectiva isométrica, e usando as vantagens do PS2 pra ter muito mais detalhes em tudo. Parece rodar a 60fps e é tudo muito, muito suave. Estou achando a arte linda até agora.
#3
Jogos / Re: Comente sobre o que está j...
Last post by Baha - Dec 16, 2024, 15:53:47
Bom, já que eu tinha jogado Banjo e as comparações com Mario ficaram na cabeça, resolvi terminar Super Mario 64!

Eu já terminei ele várias vezes, mas a essa altura já fazia muitos anos desde a última, então quis conferir o quanto ele envelheceu, e também brincar a fundo com o port de PC. Especificamente usei o port SM64EX. Fora adaptar corretamente os controles a joysticks modernos e permitir widescreen, 4k e 60fps ele não modifica o jogo. Por cima apliquei o pack de texturas SM64Reloaded que aplica texturas em altíssima resolução extremamente fiéis à arte original. Achei o resultado excelente de fato.

Sinceramente eu não acho que o jogo envelheceu mal e realmente não entendo quem diz que ele tinha jogabilidade ruim mesmo na época. Claro, ele com certeza foi superado por jogos que vieram depois, inclusive e principalmente dentro da própria série, mas muito pouca coisa me incomodou jogando ele quase do jeito que veio ao mundo.

O controle de Mario é muito agradável, principalmente pela forma como ele tem uma gama de pulos e movimentos muito práticos e que podem ser emendados de uma forma que parece tão natural, inseridos numa física até que bem sofisticada e que te permite fazer parkour com muita agilidade por aí quando você se acostuma com os controles. Fiquei impressionado com o quão bem funciona NADAR, tanto em termos de controle quanto de câmera. Basicamente não passei raiva com isso.

Vou dizer que a movimentação funciona bem 95% do tempo. Os 5% restantes mostram os pontos que faltavam ser refinados, e estão concentrados principalmente nas últimas duas fases. A famigerada fase do relógio e a do céu. Fazer certos movimentos sutis em situações delicadas de plataforma que essas fases exigiram foi frustrante. Mario vira num arco muito grande, a janela para acertar os pulos do pulo triplo e o pulo na parede não é generosa o suficiente, a física as vezes faz ele deslizar demais quando cai, ter precisão suficiente na direção de movimentação lateral em plataformas pequenas não é ideal e você acaba caindo "pro fundo" ou pra frente.

A câmera, volto a dizer, é praticamente milagrosa pelo quão pouco ela me atrapalhou. O maior ponto negativo dela é que o controle manual é bem precário, o que é um incômodo muito grande pra quem está acostumado com os padrões modernos de controle de câmera (ou seja, todo mundo). Mas deixar a câmera automática fazer o trabalho dela do jeito que ela acha que deve funciona bem na imensa maioria do tempo, e os precários ajustes que você pode fazer consertam o resto.

O level design é uma obra prima, principalmente considerando que não havia nada na mesma linha antes. Isso inclusive visualmente, onde deram muita personalidade pra cenários compostos de geometria tão simples. 15 fases (mais 3 do bowser e mais algumas micro-fases para as estrelas escondidas no castelo) minuciosamente construídas em torno dos objetivos. Objetivos que são pegar 6 estrelas em cada fase (+1 estrela que você ganha pegando 100 moedas). Algumas estrelas dá pra pegar em segundos se você já sabe como, certas outras dão um bom trabalho a mais. De qualquer forma, no geral cada fase requer bem menos tempo que as de Banjo-Kazooie, mas talvez parte disso seja por eu ainda lembrar delas aqui e lá terem sido totalmente novas pra mim. De reclamação ficam só os chefes boçais com nível de desafio basicamente inexistente.

E um comentário sobre as estrelas de 100 moedas. É bem inconsistente entre as fases a dificuldade disso, porque em algumas sobram moedas e tem muitas concentradas em locais de fácil acesso, enquanto em outras a quantidade é extremamente contada e você precisa vasculhar cada canto pra juntar o suficiente. Surpreendentemente a primeira fase de todas é a que mais dá trabalho nesse aspecto dentre as que ficam no térreo do castelo. Mas as mais sofridas de forma geral foram as duas últimas. Aquele relógio me causou bastante stress.

Peguei todas as 120 estrelas e foram 10 horas de jogo.
#4
Cinema, TV & Música / Re: Séries de TV
Last post by Billy Lee Black - Dec 13, 2024, 13:07:47
Comecei 100 Anos de Solidão e a série está maravilhosa!

Bem fiel ao livro e com um visual deslumbrante.
#5
Jogos / Re: Comente sobre o que está j...
Last post by Baha - Dec 13, 2024, 07:19:17
E aproveitando o embalo do embalo, terminei Banjo-Tooie, a continuação!

A história se passa 2 anos após o final do primeiro, e resolveram deixar ela bem mais dark. Pra começar, um NPC do primeiro jogo MORRE logo na cutscene de introdução. Apesar de manter toda a atmosfera bizarra de desenho/conto de fadas do primeiro, várias situações têm um tom mais sério, e outras partem mais pra um humor negro quase ausente no jogo anterior. Acho que o pessoal se empolgou depois de fazerem Conker.

Resumindo, a bruxa (ou o que sobrou dela) foi resgatada pelas suas irmãs, mas passar 2 anos embaixo de uma pedra deixou ela meio... esquelética. Pra recriar seu corpo, elas estão preparando uma máquina que vai sugar toda a energia vital dos outros habitantes da ilha, o que por tabela serve de vingança contra Banjo. Os heróis obviamente tratam de correr atrás de impedir isso.



Visualmente ele segue o mesmo estilo do anterior e os modelos dos personagens recorrentes são basicamente os mesmos, mas houve várias melhorias gráficas. A principal mudança é um sistema de iluminação muito mais sofisticado, incluindo luzes que projetam sombras nos protagonistas e colorem o ambiente e personagens ao redor. Cenários também são em  geral bem mais amplos e com mais elementos, e o draw distance dos elementos dinâmicos deu uma boa aumentada. Isso é importante, porque algo que eu esqueci de mencionar sobre o primeiro era que o draw distance de inimigos, objetos menores e itens era bem baixo, o que tornava bastante frustrante procurar certas coisas. Outra coisa muito impressionante é o suporte nativo a widescreen. Sim, no N64! É widescreen anamórfico, ou seja, ele gera na verdade uma imagem 4:3 achatada, e se você força uma tela widescreen a esticar ela, o aspecto final fica correto. Isso envolve 2 etapas de perda de qualidade, mas mesmo assim o aumento de área visível necessário pra gerar isso pesa no hardware e é impressionante ver no N64.

Os controles e a base do gameplay são exatamente os mesmos do primeiro jogo, mas muita coisa foi melhorada.

A câmera está bem mais competente e me atrapalhou em muito menos ocasiões, mesmo o jogo sendo bem maior que o anterior. Além disso agora o comportamento de rotação dela com os botões C direito e esquerdo é suave e preciso.



Nadar embaixo d'água, que era algo horrível no primeiro, está muito melhor de controlar aqui. Ainda bem, porque agora existem bem mais partes onde você precisa fazer isso.

Banjo e Kazooie já começam com todas as habilidades que tinham ganhado no jogo anterior, mas adquirem muitas novas ao longo desse. Boa parte está relacionada aos novos tipos de ovos que podem ser atirados, ou a habilidades individuais ligadas às ocasiões onde você pode jogar com os dois personagens separados. Você também ganha eventualmente a capacidade de mirar e atirar os ovos na visão em primeira pessoa, o que ajuda muito a ter precisão para isso, que é algo que fazia bastante falta no primeiro. Mas os desenvolvedores trataram de garantir que você iria fazer MUITO uso disso, porque situações onde isso é necessário são muito comuns. As realmente problemáticas são as que você precisa atingir com bastante precisão alvos pequenos e móveis enquanto voa ou nada, o que costuma ser o caso em certos chefes. Essas partes em específico foram bem irritantes.

Em Banjo-Kazooie existia o Mumbo, um shaman que estava presente na maiora das fases e transformava você em outras criaturas, cada uma específica da sua respectiva fase, com habilidades diferenciadas. Pense como uma evolução do sistema de animais de Donkey Kong. Aqui as transformações voltaram, mas é outra shaman a responsável por elas. Mumbo também retornou, mas agora ele é jogável por breves trechos em que você precisa procurar locais específicos no cenário onde ele é capaz de usar magias para causar efeitos no local ou em NPCs. Uma coisa que não faz muito sentido é que você precisa encontrar um bixinho pra poder habilitar esses poderes em cada fase, mas o bixinho sempre está praticamente do lado das tendas dos shamans, então é uma etapa completamente desnecessária e que não acrescenta nada.



Inimigos no primeiro jogo não respawnavam, a não ser que você morresse ou saísse da fase. Agora todos dão respawn e até que bem rápido. Por um lado é bom porque isso significa uma potencial fonte de drops de HP sempre disponível, mas por outro conforme-se em nunca se livrar daqueles inimigos especialmente irritantes.

As notas musicais retornaram, mas tanto elas quanto diversos outros consumíveis agora estão sempre agrupadas. Você ainda coleta 100 por fase, mas não são mais 100 individuais, e sim no máximo uns 20 desses grupos. Você também nunca perde o progresso do que tiver coletado, mesmo se morrer ou sair da fase.

Tá, até agora eu falei um monte sobre controle e sistemas, mas e a estrutura do jogo em si? Bom, é aí que Banjo-Tooie evoluiu a fórmula de Banjo-Kazooie numa direção um pouco divisiva.



O primeiro jogo era um platformer collectathon bem clássico, nos moldes de Mario 64. Banjo-Tooie é praticamente um action adventure com elementos de metroidvania.

As fases são bem maiores que no primeiro jogo, tanto em extensão quanto em conteúdo. Só que infelizmente boa parte delas acaba sofrendo de um mal que o anterior, com seus cenários compactos e densos, não sofria. O layout de algumas não é tão intuitivo e dificulta fazer um mapa mental das coisas. Há diversas entradas e passagens entre diferentes telas, mas não tanta distinção visual pra ajudar a lembrar onde fica o que. Faltam pontos de referência claros, algo que o jogo anterior executou muito bem.

A fase mais infame na comunidade foi uma que curiosamente não me deu tanto trabalho. Sim, ela é de fato muito grande e muito complexa, mas a divisão em andares e a distinção visual deles me ajudou muito a conseguir me situar e lembrar do que eu precisava pra progredir.



As fases agora também têm interconexões umas com as outras. Você vai esbarrar com passagens que te levam a fases anteriores ou mesmo seguintes, e essas conexões são relevantes. E o motivo é um dos pontos mais controversos do design do jogo: O backtracking.

Só fazendo um adendo primeiro, o jogo tem vários pontos de teleporte espalhados pelas fases, e também no hub interligando suas várias áreas. Esses sistemas de fast travel são muito bem vindos, porque tanto o tamanho do mundo quanto a estrutura dos seus objetivos torna eles absolutamente necessários para reduzir o estorvo com backtracking.

No primeiro jogo seu objetivo principal era sempre encontrar os 10 jiggies de cada fase, e o processo envolvia executar o gameplay de plataforma, superar algum desafio ou realizar algum processo envolvendo no máximo uma ou duas etapas. Tudo era muito focado na exploração para encontrar onde estavam as coisas e na habilidade para executar o gameplay necessário para obtê-las. Uma ou outra situação mais intrincada existia, mas era a exceção. A última fase em específico tinha uma estrutura excepcionalmente avançada nesse sentido.



Agora é muito frequente haver verdadeiras cadeias de fetch quests com diversas etapas para obter certos jiggies, envolvendo inclusive ações em outras fases. Algumas são estruturadas de forma bem interessante que faz bom uso do gameplay, já outras são bastante cansativas, necessitando um bom tanto de vai e vem.

O que eu achei mais problemático nessa estrutura foi a situação de esbarrar com algo que você não parece conseguir alcançar ou interagir, e fica aquela dúvida: Eu já tenho tudo que preciso e só não entendi o que tenho que fazer? Ou faltam habilidades? Ou falta executar outra coisa em outro lugar primeiro? E se falta algo, o que falta fica nessa fase, ou numa próxima, ou numa anterior? É muito comum não haver boas pistas pra deduzir essas respostas e você acaba ficando enroscado desnecessariamente em algo de forma bem frustante. As vezes a lógica do que você precisa fazer lembra um adventure point and click. Um exemplo bem fresco na minha memória é uma mesma fase onde 2 vezes surge a necessidade de esquentar algum NPC que está passando frio. Em uma delas a solução é arremessar ovos de fogo nele, e na outra é separar kazooie do banjo e usar ela pra sentar em cima do outro NPC como se fosse "chocar" ele como um ovo. Como eu sabia qual a solução correta em cada um desses casos? Tentando de tudo até algo funcionar, porque em nenhuma havia alguma dica sobre qual das minhas várias ferramentas potencialmente disponíveis seria a ideal...



O jogo também tem diversos minigames com gameplay diferenciado, e inclusive implementa um gameplay de FPS em vários momentos. Boa parte das fases tem pelo menos um jiggie que envolve passar por uma mini-fase de FPS para obter, envolvendo inclusive lidar com um limite de tempo, e a maior parte da batalha com o último boss é em modo FPS. Pra mim exageraram um pouco, porque isso destoa de uma forma bem gritante do gameplay principal.

Não havia muitos bosses no primeiro jogo e praticamente só o último era um desafio interessante, mas agora cada fase tem pelo menos um, e vários deles são bem legais. Os que mais irritaram foram os que precisavam ser enfrentados voando ou nadando, tendo que mirar e atirar ovos enquanto isso.



Então, qual o meu veredito? Um pouco dividido. Tudo o que é igual em ambos os jogos, é implementado melhor no segundo. Além disso esse jogo expande muito tudo aquilo que existia no primeiro, mas em alguns aspectos isso prejudicou o ritmo e tornou ele mais cansativo. Banjo-Kazooie era um jogo muito "compacto", todo o seu conteúdo era densamente concentrado em fases com um design muito otimizado. A estrutura de Tooie é bem diferente. Você se sente mais imerso na "aventura", mas se a expectativa era outro platformer simples e enxuto, isso vai frustrar.

Meu save final marcou 30 horas.



#6
Cinema, TV & Música / Re: Filmes
Last post by Pual - Dec 10, 2024, 19:18:25
Quote from: feles on Dec 09, 2024, 17:29:07Nenhum conhecido meu lutou na segunda gerra
Meu avô foi pra segunda guerra como enfermeiro.
#7
Mobile / Re: 2024 - Qual smartphone voc...
Last post by Billy Lee Black - Dec 10, 2024, 14:36:36
Já tem uma semana que tô usando o Xiaomi, e apesar da interface ruim, tô impressionado com a estabilidade do smartphone. Zero problemas até agora (tirando as propagandas dos apps chineses, mas já consegui desabilitar quase tudo).

E é um smartphone com mais de 2 anos de uso já.
#8
Cinema, TV & Música / Re: Filmes
Last post by feles - Dec 09, 2024, 17:29:07
Quote from: Pual on Dec 09, 2024, 17:08:27Assisti no cinema o filme Ainda Estou Aqui. É assistível. Os artistas BR ficam falando como a ditadura foi mal e etc, mas não conheço pessoalmente e nem por perto pessoas quer foram torturadas pelos militares.

Nenhum conhecido meu lutou na segunda gerra e nem trbalhou na nasa.
Pois, claro, ambos sao fakes.

PS: Tokio fpoi criada em um simulador de cidades que nunca lancaram.
#9
Cinema, TV & Música / Re: Filmes
Last post by Pual - Dec 09, 2024, 17:08:27
Assisti no cinema o filme Ainda Estou Aqui. É assistível. Os artistas BR ficam falando como a ditadura foi mal e etc, mas não conheço pessoalmente e nem por perto pessoas quer foram torturadas pelos militares.
#10
Jogos / Re: Comente sobre o que está j...
Last post by Billy Lee Black - Dec 09, 2024, 11:17:47
Seguindo no Death Stranding.

O que lasca nesse jogo é que os recursos são bastante limitados. Estou em uma missão de coletar alguns itens em uma área infestada de EPs e tô com poucas armas pra lutar. Então é um saco conseguir passar por eles só com o stealth.

Ontem eu quase desisti do jogo por causa dessa parte. Porque quando os monstros te derrotam, o prejuízo é tão grande que vale mais a pena dar load em um save anterior.

O jogo é legal, mas tem hora que apela na frustração...