Comente sobre o que está jogando... no momento

Started by night, Feb 25, 2007, 20:46:38

Previous topic - Next topic

0 Members and 11 Guests are viewing this topic.

Gamersnake

Quote from: Danny Zuco on Apr 08, 2014, 13:34:25
Quote from: Strife on Apr 03, 2014, 23:35:44
Rain é outro indie fenomenal.

Tive que redefinir senha e logar aqui só para dizer que não posso concordar mais com uma opinião do que essa.

Tem certeza?

Eu adoro buceta.

Considere-se desafiado.

Strife

Tô jogando Tales of Xillia que peguei por 10 dólares na PSN em janeiro. Demorei a empolgar pois o começo é ultrachato. Depois fica legal, mas assim, daquele jeito Tales né. Sistema de batalhas excelente com o novo sistema de Links e Chain Artes (apesar de eu preferir o de Tales of Graces f), mas o enredo e os personagens... a falta de vontade dos criadores dessa série de sair do lugar comum é desanimador. Tipo "cheguei numa cidade com um estilo levemente oriental... é claaaaaaaro que vai rolar um torneio de artes marciais para avançar as coisas". Dito e feito :P

Personagens são todos os mesmos estereótipos de sempre, dá pra prever cada linha de diálogo que sai da boca de todo mundo. Nem perco tempo comentando, nível trilha sonora recauchutada do Sakuraba. Só o Alvin parece ser interessante, devia ser o principal.

Mas na falta de bons JRPGs vai né, mata a vontade. É um jogo bem-feito no geral, e competente tecnicamente para um Tales (apesar do pop-in imundo). Aliás esse Tales parece ser uma tentativa de seguir os passos de FFX. Não há mapa do mundo, só áreas ligadas entre as outras mantendo as proporções, e o sistema de evolução é cópia do Sphere Grid. Nada demais, mas dá um pingo de variedade. Mas, como disse, é um bom jogo. Só essa preguiça da série de não ser mais do que um anime shonen genérico que sempre impede seus jogos de serem algo mais.

Tem outro detalhe de Tales que me incomoda um pouco tb desde que possui vozes: por que, ó céus, os personagens falam tããããooo devagar? No tempo que alguém termina de ler uma frase eu já li o diálogo todo umas duas vezes. Quase nunca termino de escutar nada. E olha que as vozes estão boas. É só a lerdeza mesmo que incomoda.

King

Quote from: Strife on Apr 08, 2014, 23:58:01
Mas na falta de bons JRPGs vai né, mata a vontade.

Essa é a regra atualmente: "Vou me conformar com tal jogo pq é o que tem pra hoje."

Aí vc conversa com a random molecada internet afora e eles te chamam de nostálgico por dizer "na minha época era mais divertido...", afinal, na cabeça oca das pessoas, sempre o que é mais novo obrigatoriamente "é melhor". :P

Billy Lee Black

Ué, pra vocês que gostam de indies, na Steam tá cheio de RPG no estilo JRPG... mas da era 16 bits. Nojo dessas merdas...

E, Strife, você tá precisando arranjar um Wii emprestado :p
Se você jogar Xenoblade, The Last Story e Pandora's Tower, vai ficar muito feliz :D

Baha

QuoteNojo dessas merdas...

Caralho, eu to com vontade de ir aí te bater.

Billy Lee Black

Pq? Você curte jogo feito no RPG Maker?

16 bits já passou, cara. Não faz sentido fazerem jogos assim hoje em dia. Na época era realmente bom, mas com a tecnologia atual, não desce.

Essa semana foi até engraçado. Minha esposa tava querendo que eu arranjasse algum jogo mais "mulherzinha" pra ela jogar sozinha. Navegando pela PSN Store, ela viu um poster do FEZ e falou: "ah, que bonitinho, deixa eu ver esse". Ao abrir o link e ver as screenshots, ela soltou: "Ah, mas é com esse gráfico? Então não quero não."

Esse tipo de jogo tem espaço sim: no celular. Mas em plataformas como PC e consoles de mesa, valha-me Deus. Se eu quiser jogar jogo de 16 bits, eu compro um SNES ou rodo um emulador.

Strife

Únicos RPGs indies que tô sabendo é Child of Light, Soul Saga e Pier Solar HD. Pretendo jogar os três, mas nenhum saiu ainda (o Pier Solar tem a versão normal, mas vou esperar a HD mesmo).

E Tales of Xillia é um bom jogo sim, pelo que falei pode não parecer mas é. O event log é muito prático, o jogo tem fast travel quase que de início e agiliza muito as coisas. Enredo e personagens que são clichezões, mas isso é um mal da série desde sempre.

Dedu

Não consigo te entender Billy, você fala isso, cita opinião da sua esposa, mas vira e mexe aparece jogando jogos de 15, quase 20 anos atrás aqui em emulador (ou até mesmo Wii, que se for ver tecnologicamente é coisa de 10 anos atrás). Decida-se :mrgreen:

Mas realmente, jRPG indie eu não conheço nenhum realmente bom. Eu joguei uma vez Cthulu Saves The World e até achei divertidinho, mas nunca o colocaria numa categoria Top Notch dos jRPGs.

Baha

Quote from: Billy Lee Black on Apr 09, 2014, 10:34:17
Pq? Você curte jogo feito no RPG Maker?

16 bits já passou, cara. Não faz sentido fazerem jogos assim hoje em dia. Na época era realmente bom, mas com a tecnologia atual, não desce.

Essa semana foi até engraçado. Minha esposa tava querendo que eu arranjasse algum jogo mais "mulherzinha" pra ela jogar sozinha. Navegando pela PSN Store, ela viu um poster do FEZ e falou: "ah, que bonitinho, deixa eu ver esse". Ao abrir o link e ver as screenshots, ela soltou: "Ah, mas é com esse gráfico? Então não quero não."

Esse tipo de jogo tem espaço sim: no celular. Mas em plataformas como PC e consoles de mesa, valha-me Deus. Se eu quiser jogar jogo de 16 bits, eu compro um SNES ou rodo um emulador.

Exceto que com tecnologia AAA atual custa caro. Na maioria dos casos só as empresas ultra gigantes dão conta do orçamento e equipes necessárias pra tirar todo o proveito da tecnologia gráfica disponível. Uma produção independente não tem tempo nem dinheiro pra investir na parte técnica, mas nem por isso vai deixar de implementar suas ideias.

Seu argumento é o mesmo que falar que "Não faz sentido hoje em dia existirem filmes que não gastam pelo menos 200 milhões no orçamento de CG"

EDIT: E só esclarecendo. Uma coisa é você não gostar e preferir só jogar as super produções. Outra é vir querendo argumentar que "não faz sentido isso existir e tem algo claramente errado com quem gosta".

Billy Lee Black

Quote from: Dedu on Apr 09, 2014, 11:11:31Não consigo te entender Billy, você fala isso, cita opinião da sua esposa, mas vira e mexe aparece jogando jogos de 15, quase 20 anos atrás aqui em emulador (ou até mesmo Wii, que se for ver tecnologicamente é coisa de 10 anos atrás). Decida-se :mrgreen:

Então, eu gosto de vários jogos antigos. Como os jogos são velhos, eu relevo a tecnologia usada, porque sei que pra época era o que tinha. Até hoje se eu pegar alguns RPGs do SNES pra jogar, eu vou curtir. Quanto ao Wii, eu SEMPRE reclamei dos gráficos nele. Porém, mesmo que os jogos dele tenham gráficos de PS2, pelo menos não são jogos de 16 bits. São jogos que usam o potencial que o console tem pra oferecer.

Isso é diferente de comprar um jogo atual que usa técnicas do passado. E o pior: pagar o preço de jogo atual e receber qualidade ultrapassada. Como eu disse, esses "joguetes" têm espaço sim: celulares e portáteis. Tanto que eu comprei o Knights of Pen & Paper e to curtindo, mas isso no celular. Eu JAMAIS compraria e jogaria isso no PC.

Porra, se eu compro um videogame caro de última geração ou compro uma VGA cabulosa pro PC, é pra jogar jogos com qualidade técnica. Como eu falei, se é pra jogar jogo novo com qualidade velha, porra, lancem pra emulador essas merdas então, ou lancem logo pra celular.

Eu tb sou um dos órfãos de JRPG. Esses dias navegando pelo Steam, vi propagandas de JRPGs que pareciam legais. Daí quando eu clico pra ver o jogo, me vem aquele gráfico de 16 bits e personagens SD cabeçudos. Porra, hoje isso não desce mais, não pra mim. Eu não pago por isso nem fodendo.

Quote from: Baha on Apr 09, 2014, 11:14:14Exceto que com tecnologia AAA atual custa caro. Na maioria dos casos só as empresas ultra gigantes dão conta do orçamento e equipes necessárias pra tirar todo o proveito da tecnologia gráfica disponível. Uma produção independente não tem tempo nem dinheiro pra investir na parte técnica, mas nem por isso vai deixar de implementar suas ideias.

Uai, blz, se querem brincar de fazer joguinho, pra isso existe o Flash e celular. Vai lançar jogo ultrapassado em plataforma potente pra que? Vamos fazer softwares com interface por linha de comando então.

Quote from: Baha on Apr 09, 2014, 11:14:14
Seu argumento é o mesmo que falar que "Não faz sentido hoje em dia existirem filmes que não gastam pelo menos 200 milhões no orçamento de CG"  

Se for um filme que exige efeitos especiais, é óbvio que sim! Como você se sentiria indo no cinema ver um filme novo do Superman com efeitos do Chapolin Colorado? Você ia achar ridículo.

Quote from: Baha on Apr 09, 2014, 11:14:14
EDIT: E só esclarecendo. Uma coisa é você não gostar e preferir só jogar as super produções. Outra é vir querendo argumentar que "não faz sentido isso existir e tem algo claramente errado com quem gosta".

Cara, pra mim, realmente não faz sentido nego fazer esses joguetes pra Xbox, Playstation e PC. Mas eu não falei que quem gosta está errado.

King

Quote from: Billy Lee Black on Apr 09, 2014, 11:46:38
Uai, blz, se querem brincar de fazer joguinho, pra isso existe o Flash e celular. Vai lançar jogo ultrapassado em plataforma potente pra que? Vamos fazer softwares com interface por linha de comando então.

Linuxistas se sentiram mal agora. :mrgreen:

Tá, vou te ajudar achar o erro da sua análise de mercado, Billy.

1) Programas para prompt de comando ainda tem sua relevância. Por exemplo, um software que não precisa processar entradas do usuário, nem exibir saídas. Apenas processa algo, ou carrega outro programa, e se encerra. Pq diabos alguém iria se dar ao trabalho de fazer isso numa interface gráfica?

2) Jogos indies são... indie! Pessoas ou grupos no fundo do quintal tentando entrar no mercado. É uma categoria a parte. Os preços não são os mesmos de jogos AAA e a qualidade também não é. Um Skyrim não custava $10 no lançamento. Um jogo indie frequentemente custa! (ou menos até) Tudo é uma questão de Custo x Qualidade.

3) A escolha da plataforma é analisada pela imersão que o jogo te dá. Ninguém quer jogar um jogo de 100h+ no celular. Um jogo multiplayer pode também não ser relevante no celular. Por outro lado, pode-se ter um jogo casual e com alta qualidade gráfica no celular, como o Infinity Blade ou o Need for Speed. O jeito certo de classificar é: Celular = Casual, Console/PC = Imersivo

Baha

QuoteSe for um filme que exige efeitos especiais, é óbvio que sim! Como você se sentiria indo no cinema ver um filme novo do Superman com efeitos do Chapolin Colorado? Você ia achar ridículo.

Por acaso os direitos do Superman e similares estão nas mãos de estúdios cheios de grana, e é natural esperar que eles botem esse capital em ação pra garantir a qualidade técnica do filme.

QuoteUai, blz, se querem brincar de fazer joguinho, pra isso existe o Flash e celular. Vai lançar jogo ultrapassado em plataforma potente pra que?

Agora se você não é capaz de investir 20 milhões na produção de um game você está apenas "brincando de fazer joguinho"?

E consoles/PC não tem apenas potência, tem outra forma de jogabilidade. Tem muitos estilos de jogos que não funcionam bem com as formas de jogabilidade oferecidas por um celular. Jogos em que um controle/teclado são importantes. E como o King falou, eles não estão sendo vendidos nas prateleiras ao lado de super produções pelo mesmo preço. Os produtores deles SABEM que como pouco orçamento foi gasto no jogo e isso se reflete nos aspectos técnicos, não faz sentido cobrar preço de super produção nele.

Billy Lee Black

Quote from: King on Apr 09, 2014, 12:50:52Linuxistas se sentiram mal agora. :mrgreen: Tá, vou te ajudar achar o erro da sua análise de mercado, Billy. 

1) Programas para prompt de comando ainda tem sua relevância. Por exemplo, um software que não precisa processar entradas do usuário, nem exibir saídas. Apenas processa algo, ou carrega outro programa, e se encerra. Pq diabos alguém iria se dar ao trabalho de fazer isso numa interface gráfica?

King, você me entendeu. Eu to falando de softwares que exigem uma interface visual para o público em geral. Mas de acordo com o lógica do Baha, estaria tudo bem você lançar um programa de criar dvds em linha de comando, por exemplo, afinal, você é um programador indie e tem a desculpa de não ter tempo e dinheiro pra fazer algo decente.

E sim, eu ODEIO o Linux e essa buceta de command shell.

Quote from: King on Apr 09, 2014, 12:50:52
2) Jogos indies são... indie! Pessoas ou grupos no fundo do quintal tentando entrar no mercado. É uma categoria a parte. Os preços não são os mesmos de jogos AAA e a qualidade também não é. Um Skyrim não custava $10 no lançamento. Um jogo indie frequentemente custa! (ou menos até) Tudo é uma questão de Custo x Qualidade. 

E de que adianta custar $10 no lançamento? Por esse preço eu consigo pegar um jogo excelente, já antigo e que ainda por cima possui qualidade muito superior. Eu paguei 20 reais no Divinity II: jogo com qualidade técnica muito boa! Knights of Pen & Paper estão custando quase isso no Steam. Eu acho um absurdo, sinceramente. Me sinto comprando uma fita K7 pra escutar música.

Quote from: King on Apr 09, 2014, 12:50:52
 3) A escolha da plataforma é analisada pela imersão que o jogo te dá. Ninguém quer jogar um jogo de 100h+ no celular. Um jogo multiplayer pode também não ser relevante no celular. Por outro lado, pode-se ter um jogo casual e com alta qualidade gráfica no celular, como o Infinity Blade ou o Need for Speed. O jeito certo de classificar é: Celular = Casual, Console/PC = Imersivo

Mas a maioria esmagadora de jogos indies não é joguete casual?

Billy Lee Black

Quote from: Baha on Apr 09, 2014, 13:09:03Por acaso os direitos do Superman e similares estão nas mãos de estúdios cheios de grana, e é natural esperar que eles botem esse capital em ação pra garantir a qualidade técnica do filme.

Tá bom então, Baha, já que você resolveu circular sobre a minha colocação em vez de responder, então coloquemos assim: você vai fazer um filme de um super-herói que você criou. Você cria todo um enredo complexo e fantástico. Mas você não tem recursos pra investir em efeitos. Então você bota lá seu herói voando com os efeitos do Chapolin Colorado, afinal, você é indie, e o que importa é o roteiro magnífico que você criou. Você sinceramente acha que as pessoas vão levar seu filme a sério? No máximo vão achar engraçado, mesmo que a sua intenção tenha sido fazer um filme sério.

É desse jeito que me sinto ao ver um RPG criado HOJE com gráficos 16 bit e personagens SD. Não consigo levar a sério.

King

Até onde eu sei, nenhum jRPG é casual, e era sobre isso que estávamos discutindo e gerou esse papo, não? :smartass:

E quanto ao gravador por linha de comando, é perfeitamente válido alguém fazer isso e provavelmente alguém já o fez. Se você vai ou não comprar / usar, aí é problema seu, mas é tosco questionar a existência. :P

Billy, eu sempre soube que vc era dependente de gráficos em jogos, mas não pensei que fosse para tanto... acho que vc nem vê review de jogos, pelo visto... afinal, bastam alguns segundos no youtube e vc já sabe se o jogo é bom ou não, pela sua lógica. :mrgreen: