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Started by night, Feb 25, 2007, 20:46:38

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Billy Lee Black

Na minha onda de jogos de tabuleiro, o videogame tem ficado cada vez mais encostado. Só tenho jogado o Hearthstone no PC e algumas vezes avanço no Dragon's Dogma no PS3.
 
Por enquanto já nem sei mais se vou investir nessa geração atual de consoles. FFXV ou Xenoblade vão ter que ser realmente bons demais pra me fazerem comprar um console...

night

Atualizando o mês de abril...

Transistor
Veio de graça na plus em fevereiro se não me engano, e foi um dos jogos mais legais que joguei esse ano. Só depois eu eu terminei que eu me liguei que é da mesma empresa do Bastion.

É um rpg por turnos com um sistema muito criativo, o jogo é bem futurista e tu controla uma mulher (Red) que encontra uma espada falante. A fuckin espada não cala a boca o jogo inteiro, durante o primeiro game foi legal e a espada realmente diverte com os diálogos, mas no segundo encheu o saco.

Tudo relacionado no sistema de combate remete a linguagem de programação, tu pode sair batendo livremente nos inimigos ou usar o Turn, que para o tempo e você usa uma linha do tempo para fazer stack de funções. Todas as habilidades do personagem são funções. É muito legal, inclusive tem uma função que te dá poder de root, e a função chama Kill... Hahaha. Achei fantástico. A trilha sonora original é um espetáculo também, uma espécie de jazz futurista mui o agradável.

http://youtube.com/watch?v=8keRZa7hAqM

Dust an Elysian Tail
Eu não ando com saco pra jogo de plataforma mas esse me prendeu. De graça também na plus, comecei a jogar e parei quando terminei.
História muito legal, e o final foi bastante inesperado apesar do jogo te soltar pistas.

Joguei direto no hard e platinei, foi bem desafiante. Morrer, morrer e morrer... Odeio checkpoints.

The Order: 1886
Eu sinceramente não estava com hype nesse jogo, vi diversos reviews e resolvi jogar e ver qual é.

Jogo mais bonito que já vi na vida. O jogo segue um estilo Resident Evil 5 Londres vitoriana style.

Tu é Sir Galahard, um cavalheiro do Rei Arthur, que em uma caçada por rebeldes acaba descobrindo que o buraco é mais embaixo com lobisomens e etc. O jeito como Londres é naquela época, mas toda futurista, é muito legal. Começa que a pessoa que faz tuas armas e bugigangas nada mais é que o próprio Tesla. Gostei demais.


Bloodborne
...
Passei ontem do segundo boss. Não sendo fã de Dark Souls, posso dizer: ainda é um Dark Souls. Com jogabilidade melhorada, e movimentação mais livre. O jogo aliás te força a se movimentar, tu não é mais um ser insignificante perante os inimigos.

Posso dizer com tranquilidade que o começo do jogo foi feito pra você, fraco e estressado desistir. Foi feito para te quebrar. É difícil e impiedoso. Tu não pode fazer praticamente nada até atravessar parte da cidade, dos esgotos e até chegar no primeiro chefe. Tu é obrigado a conseguir chegar no chefe para provavelmente morrer e aí então o jogo começa, onde você pode finalmente upar teus atributos e armas.

Bloodborne não tem os melhores gráficos mas ainda é muito bonito. A direção de arte é espetacular. As criaturas são abomináveis, horríveis. A ambientação é incrível e a sensação de survivor horror é constante. Você não sabe o que vai encontrar pela frente, as emboscadas, as vigílias, os bichos escrotos que surgem como os corvos gigantes que são absurdamente nojentos. Os pêlos de algumas criaturas são incríveis, muito bem feitos.

Eu já falei que odeio checkpoints?

Morra 50 vezes até decorar onde os inimigos estão, o que eles fazem e como derrotar cada um deles, até vc conseguir avançar muito e morrer por uma armadilha ou emboscada e perder todo seu XP e voltar para o checkpoints que é absurdamente distante.. Loop.

Eu levei umas 4 ou 5 horas só pra conseguir sair da primeira parte que falei acima, o segundo chefe praticamente me exigiu grindar, e me tomou fácil umas 2 horas.

Ainda com toda essa frustração, o jogo te prende. A sensação de satisfação é tão grande quanto a frustração durante o gameplay.

Baha

Eita, eu não tive tanta dificuldade com o começo de dark souls quanto você descreveu com esse início de Bloodborne. Li uns outros comentários também de que o "prólogo" do jogo realmente não é muito amigável é muito não-amigável, mas depois fica extremamente mais tranquilo.

night

Agora que passei das primeiras áreas, tá mais tranquilo sim. Difícil, mas administravel.

Procurando em reviews e artigos achei alguns citando o começo fudido.

QuoteThe First Area of the Game is Designed to Break You

I said it above, and I maintain that it's true. That first few hours in Central Yharnam were probably the toughest the game has thrown at me so far. Granted, I haven't finished the story yet, but I'm almost done, and almost nothing has matched the confusion and terror of that first initial section.

Avancei mais um pouco e notei uma mecânica bem interessante no game: Insight/Discernimento. É um tipo de "item" que você ganha ao ver boss, ao derrotar boss, ou vasculhando alguns corpos e encontrando um item chamado "conhecimento de louco".

Você precisa de pelo menos 1 ponto de insight para que uma boneca apareça "viva" e é com ela que você upa. É engraçado que quanto mais insight você tem, mais forte os inimigos ficam, e coisas antes invisíveis no jogo se tornam visíveis, além de começar a ouvir sons e etc.

O esquema de "safe places" onde vc pode enviar as pessoas que você encontra pelo caminho também é bem bolado e meio foda... Pois elas podem acabar morrendo ou acontecendo outras coisas. O lado de consciência do jogo é bem pesado, e algumas histórias são absurdamente depressivas. :(


Edit: Ah sim, o jogo não recupera life sozinho nos checkpoints. E o item de cura apesar de dropar com uma frequência razoável, tu é limitado a carregar 20 no máximo.

E não existe defesa. Esquive-se ou morra. Mate ou morra. Existe um tempo bem limitado para atacar o inimigo que te drenou HP e recuperar esse HP, então é recomendado passar o carro.

Mas a movimentação ainda é esquisita. Melhor. Mas numa escala de Zelda a Dark Souls, é apenas aceitável. Não ridícula como DS, e as vezes até mais livre que Zelda, mas ainda esquisito.

Baha

Esse insight me parece um equivalente à "Humanity" do DS, mas com uns efeitos a mais.

Baha

Finalmente joguei com consistência e terminei Valkyrie Profile!

O game é um JRPG bastante experimental, que difere do padrão mais comum em vários aspectos, incluindo principalmente a progressão da narrativa e o sistema de combate. É um game claramente reconhecível como um trabalho da Tri-Ace.

Overview

A história do game é inteiramente baseada na mitologia nórdica, tomando as típicas liberdades dos plots japoneses. A protagonista é Lenneth, uma valquíria a serviço de Odin, que recebe a missão de ir a Midgard (o mundo dos humanos) para recrutar as almas de pessoas valorosas que morrerem a partir de agora e ajudar na guerra entre Asgard e os Vanir, antes que chegue o dia do Ragnarok. Daí se inicia um prólogo com um tutorial das mecânicas básicas do jogo e depois começam os capítulos.

O jogo tem um dueto gameplay/narrativa rigidamente estruturado. A aventura se divide em 8 capítulos, além de um prólogo e um epílogo, e cada capítulo contém 28 períodos. Dá pra fazer uma equivalência de períodos com dias.

No início de um capítulo, a Lenneth estará sobrevoando Midgard. Logo de cara você tem acesso ao mapa todo (mas não a todas as localidades dele) para ir onde quiser.

Nesse momento você pode realizar a "spiritual concentration". Cada vez que isso é feito Lenneth fica sabendo de algum evento que se tornou disponível naquele capítulo e o local onde o evento ocorre é marcado no mapa, para que você possa ir lá realizá-lo. Você pode realizar a spiritual concentration várias vezes até revelar todos os eventos do capítulo. Eventos (com algumas exceções) não precisam ser realizados no mesmo capítulo em que foram revelados. Há ainda uns poucos eventos opcionais/secretos que não são revelados na spiritual concentration, mas ficam disponíveis assim que o capítulo certo começa.

Existem 2 tipos de eventos: Ou uma pessoa (potencialmente) valorosa está prestes a morrer e poderá ser recrutada, ou uma movimentação de forças malignas é percebida, revelando uma dungeon. No caso de um recrutamento, o evento consiste em uma sequência de cenas não interativas contando o background do personagem e a ocasião de sua morte. De vez em quando rola algo interativo, como um combate. No caso de uma dungeon, você simplesmente vai direto pro gameplay de exploração da dungeon e em algumas rola um pouquinho de enredo na hora de enfrentar o chefe.

Realizar os eventos "gasta" períodos, geralmente 1 ou 2 por evento. Você também pode revisitar cidades e dungeons conhecidas, gastando períodos para isso. E no mapa é possível descansar, gastando de 1 a 3 períodos dependendo do que você precisa recuperar.

Dentro de um capítulo você tem a opção de enviar um personagem para Asgard. Efetivamente esse personagem sai do seu grupo pelo restante do game e agora está lá em Asgard ajudando na guerra. Cada capítulo tem requisitos diferentes para os personagens enviados, e embora seja possível enviar personagens que não cumpram alguns requisitos, isso influencia na sua "nota", nos acontecimentos de Asgard e em alguns benefícios que você consegue no final dos capítulos.

Quando os 28 períodos de um capítulo acabam, Freya (meio que a sua gerente na história) te chama para dar uma passada em Asgard, dando início à "Sacred Phase". Durante essa fase Freya descreve a situação da guerra em Asgard, e você pode dar uma checada no que aconteceu de positivo ou negativo com os personagens que você enviou pra lá, incluindo pequenas narrativas de suas façanhas. Quanto melhor os personagens se saem, melhor sua pontuação e com isso você recebe alguns presentes de Odin no final da Sacred Phase. Freya então te fala os requisitos pro próximo capítulo, e o capítulo atual se encerra.

Todos os 8 capítulos seguem exatamente essa estrutura.

Exploração

Nas dungeons e cidades você joga com perspectiva lateral. (vendo a valquíria de... perfil... você está vendo o... perfil da valquíria... sacou? Hein, hein hein?  :ok: )

Nas cidades você só pode pular e conversar. Nas dungeons você pode pular, atacar com a espada para cortar algumas coisas e iniciar combates, e também pode criar cristais nos quais você pode subir, ajudando nas partes de plataforma. Basicamente você explora, coleta ítens, resolve um eventual puzzle e luta, até chegar ao chefe.

A jogabilidade é agradável no geral, e com duas ou três exceções as dungeons não são muito longas.

Combate

Para o combate, você pode editar a sua formação. 4 personagens entram em combate, e você associa cada um a um dos botões frontais do controle de PS1.

No seu turno, quando você aperta o botão de um personagem ele ataca. Dependendo da arma usada, ele pode ter até 3 ataques por turno, e você pode apertar novamente o botão dele para dar os próximos ataques. Sincronizar a ordem e o timing dos ataques dos personagens é útil para quebrar a guarda dos inimigos e maximizar a efetividade das combinações.

Se você conseguir um bom combo, enche uma barra que coloca o grupo no modo "PWS", em que cada participante do combo que encheu a barra pode dar um especial. Os especiais costumam ser bem fortes, e o número de hits totais aumenta o dano dos próximos ataques. Durante os especiais é importante ter em mente a ordem em que você vai usá-los, já que a barra baixa um pouco mais a cada especial usado e o especial precisa ser capaz de enchê-la novamente para que o próximo personagem possa usar também.

É um sistema que torna alguns combates bem rápidos, mas alguns especiais muito longos começaram a me irritar.

Personagens

Pra quase todos os personagens, com exceção de alguns personagens-chave, o recrutamento é o único momento em que eles terão alguma participação no enredo, e suas histórias pessoais não se relacionam diretamente com o enredo central do game. As vezes as histórias de dois personagens se cruzam, e você recruta cada um em um capítulo diferente, então acaba tendo um pouquinho mais de desenvolvimento para algum personagem já recrutado na hora de recrutar o outro.

Ao subirem de nível os personagens ganham "capacity points" que você pode usar para upar skills e traits.

Cada personagem tem um conjunto de "traits", que representam a personalidade dele(a). Eles não influenciam diretamente no gameplay quando o personagem está com você, mas sim em como ele se sairá em Asgard caso você o mande para lá. A ideia básica é simplesmente maximizar tudo aqui.

As skills se dividem em 4 grupos. Há skills que dão uma habilidade automática em combate, há skills que dão habilidades que precisam ser ativadas manualmente com algum comando, skills que modificam outras e um grupo de skills gerais que funcionam como as de star ocean. Esse último grupo geralmente dá bônus passivos em atributos, além de serem úteis (ou requisitos) para a pontuação do personagem em Asgard.

Enredo

Sem spoilers caso alguém não conheça e queira jogar, minhas impressões gerais do enredo são:

O enredo se desenvolve principalmente no prólogo e no epílogo, com algumas partes importante nos capítulos centrais. Existem 3 finais possíveis, e para conseguir o melhor deles você precisa fazer algumas coisas bem específicas, sem nenhuma pista do que precisa ser feito. Em geral envolve coisas como cumprir evento X necessariamente no capítulo em que ficou disponível, e NÃO cumprir evento Y no capítulo onde ele aparece, esperando até mais pra frente. Eu segui um guia pra isso e não me arrependo.

A trama estabelece muitos conceitos e elementos, mas explora poucos a fundo. Muita coisa fica solta em algumas linhas do enredo. A história pessoal da Lenneth até que se desenvolve com o detalhamento adequado, mas qualquer coisa mais periférica (inclusive o conflito central do mundo) é apresentado de forma mais crua e atropelada.

É estranho e desconfortável a maioria dos personagens do seu grupo ficarem completamente ausentes do enredo após seus recrutamentos, a não ser os que vão pra Asgard, e mesmo esses ficam apenas participando de situações genéricas.

De tudo o que não é explorado, algumas coisas ficaram como sequel bait, mas outras parece que foram deixadas de lado mesmo (o que me parece bem característico da Tri-Ace).

No fim, a história é bacana, mas ainda não me acostumei com o jeito tri-ace de contar histórias.

Gráficos

Os sprites são grandes e bacanas e os retratos muito detalhados, apesar de alguns darem uma impressão estranha de terem ficado meio realistas demais. Os cenários são pré-renderizados e parece que a Tri-ace deu uma bela evoluída nesse aspecto! Os gráficos pré-renderizados do jogo são muito mais consistentes comparados com Star Ocean 2, e alguns são bem bonitos (em especial um castelo e uma floresta por onde passei). O mapa mundi é simples, mas resolve, além de você não prestar tanta atenção nele, já que você não o explora em detalhes. Você simplesmente voa do ponto A ao ponto B desde o começo. As animações em combate são bem legais, apesar de algumas serem muito demoradas.

Músicas

As músicas cumprem o seu papel. Nenhuma é ruim ou irritante, mas nenhuma mudou minha vida também.

Baha

Comecei The Legend of Dragoon, o próximo da fila!

Joguei só uns 40 minutos, mas as impressões até agora:

O jogo parece ter sido feito com o propósito específico de ser um "Final Fantasy killer". CGs elaboradas, cutscenes, cenários pré renderizados cheios de detalhes, sistema clássico de JRPG por turno com um temperinho em cima.

Visualmente o jogo capricha principalmente em cenários. Nos modelos dá a impressão de que tentaram dar um passo maior que a perna e fazer coisas detalhadas demais usando polígonos de menos, e ficou estranho. É um meio termo entre FF7 e FF8.

A primeira CG foi bastante bem feita pra um jogo de PS1.

A jogabilidade me pareceu meio dura e travada, além de tudo ter algum delay. Dá a sensação do jogo ser meio "pesado" pro PS1 processar, principalmente a interface e isso é mais perceptível no mapa. Não sei se é algo no meu controle, no emulador ou no jogo, mas ele as vezes não identifica corretamente que o analógico está totalmente pressionado pra esquerda e fica andando ao invés de correr. Do nada esse problema some e reaparece, sendo bem incômodo.

O combate tem um esquema de combar seu ataque básico apertando o botão na hora certa, o que o torna mais interativo. É um sistema bem típico de final fantasy com um temperinho diferente. O timing não parece difícil, mas a "mira" que você usa pra se guiar no timing se movimenta com um frame rate tão baixo que mais atrapalha do que ajuda.

A impressão que o jogo me passou é que deram uma verba enorme na mão de alguém não tão experiente pra fazer o game. Os caras tinham as bases teóricas do que fazer e acesso a quaisquer recursos necessários pra desenvolver o game, mas o resultado ficou meio... "seco" em alguns aspectos.

Uma coisa que eu achei bizarra é que o game só reconhece o primeiro slot de memory card. Ele ignora totalmente o segundo.

Eu vi esse jogo em locadora há muito tempo atrás, na época em que saiu, e esse começo que eu joguei não lembra em nada o que eu tinha visto lá. Talvez eu tivesse jogado o demo ou visto outra pessoa jogando o game numa parte mais avançada, pq eu lembrava com clareza do gameplay e do protagonista, mas os eventos eram outros.

Strife

Quote from: Baha on Apr 28, 2015, 23:41:03
Comecei The Legend of Dragoon, o próximo da fila!

Joguei só uns 40 minutos, mas as impressões até agora:

O jogo parece ter sido feito com o propósito específico de ser um "Final Fantasy killer".

Parece não, foi feito precisamente com esse propósito. De início parece ser clonezão, mas à medida que avança o jogo encontra a própria identidade. E os combos em luta parecem fáceis no início, quando é só 1, 2 ou 3 golpes. Quando tiver acesso aos combos mais avançados vai precisar aprender direito os timings. E já ouvi falar de problemas de emulação dele, tanto que o epsxe até tem uns hacks específicos para Legend of Dragoon.

E não escute fãs viúvas de Valkyrie Profile, procure jogar VP2 do PS2 no futuro. Puta jogo, acho até melhor que o primeiro. É mais tradicional, mas também muito mais polido e com um sistema de batalhas ainda melhor e bem mais estratégico (e que não fica tão repetitivo).

Baha


Strife

Estou jogando:



Zill O'll é uma série de RPGs feita pela Koei que passou praticamente desconhecida pela maior parte dos fãs do gênero (eu incluso, só ouvi falar mas nunca joguei nenhum). Começou no PS1 em 1999 com Zill O'll e recebeu uma continuação chamada Zill O'll Infinite para PS2 (e posteriormente uma versão deste para PSP chamada Zill O'll Infinite Plus). O grande problema é que nenhum deles saiu em inglês e não há nenhum projeto de tradução em andamento que eu saiba.



Por isso me surpreendi ao ver que a Koei lançou o terceiro jogo da série, Trinity: Souls of Zill O'll de PS3, fora do Japão. Na terra do sol nascente, esse jogo é conhecido como Zill O'll Zero, por ser um prequel que se passa cinco anos antes do primeiro jogo da série. Atualmente está em promoção na PSN por 8 dólares (6 se for assinante da Plus), logo resolvi arriscar mesmo sabendo que seria uma "produção B". E olha, inicialmente estou muito surpreso com esse jogo.

A primeira coisa que me chamou a atenção foi o enredo. Fazia tempo que eu não ficava interessado num JRPG puramente pela história ao iniciar um jogo. Após uma pesquisada a respeito, li que essa série possui uma pegada menos de salvar o mundo e mais de intrigas políticas e traições, e foi justamente isso que vi ao começar Souls of Zill O'll. A premissa é a seguinte: no império de Dyneskal, o imperador Balor ouviu uma profecia de que ele encontraria a morte pelas mãos de seu neto. Consumido pela loucura, ele manda assassinar a própria filha enquanto ainda estava grávida. Seu filho, príncipe Lugh, temendo por sua esposa grávida, se rebela contra o pai. É nesse cenário que o jogador entra, eventualmente assumindo o papel de Areus, filho de Lugh, que jurou vingança contra os atos de seu avô. As cenas do jogo são surpreendentemente boas, com muita ação, ótimas vozes e diálogos. Adorei o character design também (nada de kawaii moe desudesu que infectou a maior parte dos RPGs lado B de hoje em dia). Se tudo mais no jogo for ruim, imagino que jogarei somente pela ótima impressão que o enredo me causou.

Mas a jogabilidade também me agradou. De início não tive muita confiança pois os dois primeiros jogos da série eram RPG por turnos (sempre minha preferência), enquanto esse se tornou um RPG/Ação. Porém, notei semelhanças com Ys Seven, um jogo que adorei. O jogador possui três personagens ao seu dispor que pode trocar a qualquer hora com o aperto de um botão, e cada personagem possui suas vantagens (sério, lembra bastante Ys Seven). A ação é frenética, os comandos respondem bem mas ainda estou descobrindo os sistemas. Há um esquema de "break", que usando um golpe baseado na fraqueza do inimigo na hora certa, deixa o inimigo aberto a combos, bem como ataques em conjunto com os três personagens. Outro aspecto que curti é a interação muito legal com o cenário. Pode usar magias de fogo para colocar arbustos em chamas e causar dano nos inimigos, magia de gelo para congelar rios e lagoas (inimigos na água são congelados com maior facilidade), quebrar pilares em cima de inimigos, bem como pontes e obstáculos. O personagem Dragda pode inclusive pegar certos objetos como troncos e pilares para usar como arma. Existe tb um sistema de Soul Burst que funciona igual aos Limit Breaks de FF etc.



Nem tudo é flores, porém. Em contraste com o combate e as ótimas cenas, o jogo revela suas limitações nas cidades, onde não há exploração, mas apenas navegação por menus (comum em jogos de RPG/Estratégia). E, quando não se está assistindo as cenas, os diálogos são naquele estilo em que vemos os artworks dos personagens lado a lado conversando (outro meio de driblar a baixa produção). Os gráficos eu gostei, eles usam um filtro que dá uma aparência de pintura em certas partes que achei desnecessário, mas são limpos e roda bem (a direção de arte de muito bom gosto ajuda tb). Não julguem tanto pelas fotos que postei acima, visto que Souls of Zill O'll é tão desconhecido que foi difícil até de achar fotos decentes. Para ter uma ideia melhor de como o jogo é, recomendo este review do Zeitgeist, que basicamente me convenceu a comprá-lo:


https://www.youtube.com/watch?v=UY8sJPpv9R0

É isso, devo ir atualizando à medida que jogar, mas por enquanto está sendo uma das maiores surpresas que tive no gênero. Se alguma coisa aqui despertou o interesse de alguém, agora é a hora de pegar, visto que a promoção na PSN acaba dia 4 de maio.

Baha

Olha só, um Souls que você gostou!  :smartass:

Eu segui mais um pouquinho no The Legend of Dragoon.

Cheguei em Bale, dei uma volta pela cidade e falei com o rei.

Jogando um pouco mais, a impressão sobre o game melhorou. Os cenários são realmente bem feitos e coerentes (apesar de a qualidade final deles no game mostrar uma compressão bem pesada) e os locais tem um visual bem simpático. A sensação jogando ele é de um meio termo entre FF7 e FF9. A estruturação geral do game parece bastante competente.

Mas notei que o pessoal parece ter uma grande predileção por usar marrom e amarelo nos cenários.

A história está bem bobinha até agora, com o plot central bem básico e o humor centrado no bromance dos caras irritando a shana.

De qualquer maneira, o jogo tem seu carisma e jogá-lo passa aquela sensação tranquila de um bom e velho jrpg de snes. Promissor.

Engraçado jogar esse game logo depois de Valkyrie Profile, pois LoD é bem conservador com os números, ao contrário de VP. No Valkyrie eu tinha personagem com 50000 de HP, e aqui ninguém chegou em 200 ainda e eu fiquei impressionado quando finalmente consegui dar 30 de dano em um ataque.

Baha

Seguindo no The Legend of Dragoon.

Acabei de chegar na parte em que o 6º personagem entra no grupo.

Não gostei muito do esquema de mapa do game, com caminhos limitados predefinidos.

O jogo tem a obrigatória cidade dos minigames e da arena.

A dificuldade começou a subir um pouco e eu comecei a suar em alguns chefes. Falando em dificuldade, outra coisa tensa é o inventário bem limitado e sem stack de ítens. Isso me lembra Lunar.

Spoiler

E copiaram FF7 até no aspecto de matar um personagem do grupo no primeiro CD! Mas aqui usaram a abordagem do FF5 em que imediatamente surge outro personagem pra "herdar" o papel do que morreu, evitando assim desperdiçar a progressão de gameplay dele.

Mas porra manolos, mataram o Lavitz, um dos melhores personagens! Morte muito mais impactante que a da Aeris, pra quem eu não dava a mínima.

King

Aqui eu resolvi arriscar no Arc the Lad depois de ler o Strife falando sobre. Lembro dele comentando sobre o jogo na Save Point ainda. Naquela época eu ficava puto ao ver os brindes que vinham na edição limitada, sabendo que eu nunca iria ter acesso a algo do tipo morando no Brasil. lol

Peguei o primeiro jogo e já to com 7 personagens no grupo.

O jogo tava me agradando bastante até agora, pelo sistema de batalha simples e fácil. Agora que peguei 7 personagens estou sentindo começar a ficar um pouco maçante, principalmente pra nivelar os personagens novos que chegam no grupo (aquele árabe doido tá sendo um pé no saco pra upar). Quanto mais personagens na batalha, mais demorado fica... mas ainda está divertido.

Acho que dessa vez vou conseguir finalmente terminar um jogo de tatics. Sempre acabo desistindo deles quando as lutas ficam demoradas demais e eu cometo algum erro na batalha. Ao menos aqui não tem permadeath, o que já me alivia um pouco.

Strife

O primeiro Arc the Lad é bem curto, se bobear tá perto do final haha. Ele é mais como uma introdução para Arc the Lad II, que é um RPG tradicional com exploração e tudo, e não RPG/Estratégia como o primeiro. O primeiro é um jogo bem legal, mas Arc the Lad II, esse sim, coloco entre os melhores RPGs que já joguei na vida.

E tava esperando Baha comentar esse momento do primeiro CD de Legend of Dragoon :D

Jogão, já está com acesso às transformações? A dificuldade do jogo vai aumentando mesmo, tem uns chefes bem fdps.

Baha

Acabei de encerrar o primeiro CD do jogo. Bem climático o "Chapter Boss" e o caminho até ele. Mas antes de partir pro CD 2 podia ter rolado um "mini-final" mostrando as consequências do evento nos lugares envolvidos, já que teve um efeito bem importante na situação da região.

Com transformações você quer dizer virar dragoon? Isso vc adquire bem cedo no jogo, pouco depois de passar por Bale.

E os additions estão começando a ficar difíceis de fazer, principalmente aqueles que envolvem 2 ataques com um intervalo muito curto. Rod Typhoon do lancer está sendo um inferno pra acertar. Além disso eu basicamente não tenho a mínima ideia de como conseguir um "perfect" nos additions de dragoon. Eu consegui umas 3 ou 4 vezes até agora e foi tudo na sorte.