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[night]

É um troféu novo ou só aquele minigame de sempre dos chocobos de pegar balões e desviar de pássaros para conseguir um item de uma Celestial Weapon lá? Se for o minigame normal, sinceramente nunca entendi as reclamações. É chatinho mas não tão difícil. Muito mais chato ficar jogando blitzball (que até curto) durante trocentos anos para conseguir os Overdrives e Celestial Weapon do Wakka, ou desviar de 200 raios na Thunder Plains. Adoro FFX, mas ele é cheio de extra mongol desse nível.

É esse mesmo, Strife. O prêmio é o item para a arma celestial do Tidus.
O problema é que jogar blitzball depende da tua skill, desviar raios depende da tua skill e concentração para não errar os tempos.

Mas esse minigame estúpido dos pássaros depende quase que só da tua sorte, não existe com ser bom nessa corrida besta. O chocobo se comporta feito um idiota, não obedece, se move errado, e os pássaros dão spawn na sua cara. 

Spoiler

[Strife]

Eu sei disso, mas por alguma razão nunca tive muita dificuldade com esse minigame. Não tô desculpando, é mal-feito mesmo, mas nas duas vezes que joguei FFX foi coisa de meia hora pegando o jeito do controle e passando de boa com algumas tentativas, por isso nunca me incomodou. Diferente do blitzball, que pode depender mais da skill, mas requer horas e horas e horas e horas daquilo para conseguir os prêmios, ou dos raios que é simplesmente irritante. Até aquele minigame das borboletas é mais chato que esse do chocobo pra mim haha.

[Baha]

É provável que eu acabe nem fazendo esses minigames quando jogar. Dos jogos de PS1 mesmo tem uns superbosses que não cheguei a matar antes de partir pro próximo, como em Star Ocean 2 e Valkyrie Profile. As vezes eu fico feliz em não me sentir compelido a ser um achievement hunter. Eu tenho que gostar absurdamente de um jogo pra entrar nessa questão de honra de conseguir um 100% absoluto, e ainda assim eu desencano de achievements que eu ache muito bestas.

[night]

Eu não sou completista tb. Mas os jogos que eu adoro e vejo que é possível, eu faço questão de fazer 100%.

FFX mesmo sabendo que teriam esses trophy lazarentos como os de pular raios, chocobo e completar o sphere grid com todos, fiz questão pois foi um jogo que eu adorei no PS2 e sentia um carinho por ele até. Conte junto que o remaster foi simplesmente o remaster mais bem feito que já vi, então mereceu

[King]

Aqui eu retomei o Arc the Lad. Cheguei na reta final com pouco mais de 13 horas... aí o jogo me exige uma luta na sequencia de outra, e usando só 2 personagens contra uma porrada de inimigos. Meus personagens morreram antes que eu tivesse direito a um turno.

Pelo visto vou ter que grindar até conseguir nível suficiente pra sobreviver a essa luta. grrr

[Baha]

E estou na reta final de Wild Arms 2!

Fiquei contente com o fato de que o jogo basicamente não tem missables. Tem muita coisa opcional e algumas com métodos bem esdrúxulos para encontrar, mas qualquer coisa que você não tenha pego ainda está disponível se você resolve voltar pra buscar tudo ao chegar na porta do último chefe.

Consegui jogar o jogo majoritariamente às cegas até esse ponto, espiando na internet só pra entender a progressão de skills da Kanon e usando uma dica do King pra resolver um enigma.

Mas agora acabei tendo que recorrer a um FAQ para descobrir onde ficavam as catacumbas (ou melhor, descobrir que elas existiam), que é um local chave para os eventos opcionais do endgame, e também para encontrar o jeito de acessar outro local opcional.

E percebi que sem FAQ eu poderia levar várias horas pra descobrir a primeira coisa e talvez nem descobrisse a segunda.

Spoiler

Para aprender sobre as catacumbas eu tinha que usar a personagem opcional para ler um livro que antes era indecifrável. Acontece que o único momento do jogo em que eu tinha chegado perto desse livro foi há 55 horas de jogo atrás, num local cheio de livros normalmente legíveis. Eu realmente não teria lembrado que um dos livros era diferente.

Já o outro local era um dungeon trancada, precisando de uma "chave especial". Pelo mindset do jogo inteiro, imagina-se que essa chave seria conseguida durante algum outro evento, seja opcional ou da main quest, ou então estaria escondida em um baú num canto avulso do mundo. Mas não. Para conseguir a chave você precisa entrar em uma batalha nos arredores da porta trancada e roubar a chave de um dos inimigos! Eu nem imagino o tempo que levaria para essa possibilidade passar pela minha cabeça... E ficaria rodando todos os cantos do mundo atrás de algum baú com a chave. ¬¬

Felizmente, segundo o FAQ isso parece ser tudo o que eu tinha deixado passar (e nem foi bem "deixar passar". Eu sabia o que tinha que conseguir, só não sabia como) e todo o resto eu consegui achar na raça. Dá uma sensação boa.

Agora estou fazendo a maratona dos chefes opcionais, que é o que falta pra encerrar o conteúdo do jogo antes de terminar.

[Gamersnake]

Spoiler

Já o outro local era um dungeon trancada, precisando de uma "chave especial". Pelo mindset do jogo inteiro, imagina-se que essa chave seria conseguida durante algum outro evento, seja opcional ou da main quest, ou então estaria escondida em um baú num canto avulso do mundo. Mas não. Para conseguir a chave você precisa entrar em uma batalha nos arredores da porta trancada e roubar a chave de um dos inimigos! Eu nem imagino o tempo que levaria para essa possibilidade passar pela minha cabeça... E ficaria rodando todos os cantos do mundo atrás de algum baú com a chave. ¬¬

Bem... em defesa do jogo, o inimigo está exibindo abertamente a chave na mão durante a luta, fazendo até malabarismos com ela.



Raios, pra ser mais óbvio que isso, só se ele BATESSE COM A CHAVE NA SUA CAR......... oh.

[Baha]

Como a sala antes da porta era muito pequena eu não tinha pensado em procurar treta lá. E dei sorte/azar de não terem aparecido encontros nas vezes em que visitei o lugar.

[Baha]

Mas vou concordar com você. Retiro parte da culpa da obscuridade/filhadaputisse do jogo e transfiro pro meu azar. É provável que eu tivesse sacado ao ver o inimigo.

[Gamersnake]

Nah, só pra deixar claro, eu tô de zoeira. Isso é algo que provavelmente teria me passado batido, já que não tenho muita paciência pra usar pickpocket/steal/similares em RPGs. 

[Baha]

Ontem eu quase terminei de matar os chefes opcionais, incluindo Ragu O Ragula. Ficou faltando só o Angolmois e eu ainda estou pensando em como vou fazer pra conseguir deitar o FDP.

Uma coisa que gostei no jogo é o fato de o mundo ser grande, mas entupido de coisas em quase todos os cantos. BEM diferente de FF8 que eram vastidões vazias e melhor que FF9, que apesar de ter  algumas coisas espalhadas parecia bem pequeno.

[Gamersnake]

Catando um vídeo de let's play pra montar o post anterior, vi uns trechos que me fizeram lembrar o quanto amo a trilha sonora desse jogo. Putz, o clima western é tão... lindo.

[Baha]

Eu ainda estou em dúvida se coloco no mesmo patamar do primeiro game, mas várias músicas de WA2 são ótimas mesmo.

Eu lembro que dentre as músicas do primeiro, boa parte teve como base as trilhas de filmes de Western famosos, indo de algumas músicas apenas inspiradas a outras praticamente plagiadas (como a do world map), mas como nunca assisti muita coisa do gênero Western eu só fiquei sabendo disso ao ler sobre o assunto na internet mesmo.

Alguém sabe o quão "originais" são as músicas do WA2, ou de onde surgiram as inspirações (ou objetos de plágio)?

[Baha]

Háááááá, matei o Angolmois! Agora é só terminar de pegar as magias do Tim (pq sim) e partir pra terminar o game!

Foram várias e várias tentativas pra matar esse FDP, e era uma batalha extremamente dependente de sorte (pro meu nível de preparo ao menos).

No fim foi uma batalha bem emocionante e demorada, gastei uma caralhada de coisas, tava segurando o grupo de pé com muito custo, toda hora tendo que reviver a Lilka e o Ashley... Aí chegou uma hora que o FDP soltou 7th moon dois turnos seguidos e sobrou o Ashley vivo com uns 500 de HP.
Falei "foda-se", usei o golpe suicida do Ashley e ganhei a batalha

[Baha]

E está encerrado Wild Arms 2!

As batalhas finais acabaram sendo bem fáceis por eu ter feito todo o conteúdo opcional antes.

O final do game foi bonitinho. Nada de surpreendente (mas até aí, fica até difícil imaginar o que poderia ser surpreendente num final de game), mas deu um encerramento bonito pra tudo.

O King tinha feito um certo hype negativo em cima do jogo antes de eu começar a jogar, mas achei o game muito bom!

Ele funciona bem como um sucessor mesmo, tomando o primeiro como base e incrementando todos os aspectos. Ele é maior, tem mais conteúdo, mais personagens, mais eventos, mais história... E pra mim conseguiu executar isso com um bom equilíbrio (Por exemplo, um jogo que de forma semelhante expandiu os aspectos de seu antecessor, mas que pra mim não teve o equilíbrio adequado dessa expansão foi The Legend of Zelda: Twilight Princess). Não notei problemas de ritmo que me fizessem cansar ou desanimar. Quanto a qual o melhor jogo, tecnicamente é o segundo, mas Wild Arms tinha um charme especial que não foi ofuscado pelo 2, e apesar de ambos terem trilhas sonoras excelentes, ainda dou a coroa ao primeiro.

A história do game tenta ser mais séria, profunda e filosófica que o padrão. Apesar da tradução horrenda atrapalhando, acho que ela consegue isso com um certo êxito. Ela envolve um pouco de política, mas sem se aprofundar nesse aspecto, e tenta desconstruir a ideia do "herói salvando todo mundo", apesar de na prática rolar uma trajetória de heróis bem clássica. Eu gostei do modo como foi construído o "vilão" e suas motivações.

Em termos de gameplay, acho que não há muito a acrescentar além do que eu disse nos posts anteriores.

O próximo jogo da fila é Thousand Arms, mas acho que antes eu vou desentoxicar com alguma(s) coisa(s) do steam.