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Started by night, Feb 25, 2007, 20:46:38

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Baha

E agora foi a vez de Brothers: A tale of two sons.

É um jogo bem curto, terminei contabilizando apenas 3 horas. Mas foram 3 horas que valeram bem a pena.

Visualmente o jogo é fantástico, com cenários estilizados e extremamente atmosféricos. O jogo sabe disso, tanto que tem bancos espalhados por aí onde você pode sentar e apreciar a vista.

O audio basicamente serve pra ajudar a compôr a atmosfera do jogo e cumpre essa função com maestria, mas não se destaca por conta própria.

Em termos de gameplay, você joga com os titulares 2 irmãos e usa os dois analógicos do controle, cada um para movimentar um dos irmãos, e os gatilhos para que cada um interaja com o que estiver próximo. No começo deu um nó no cérebro essa jogabilidade, mas eu eventualmente me acostumei. E é através desses controles que você avança através de várias localidades resolvendo puzzles "geográficos" de vários tipos. Praticamente nenhum dos puzzles é minimamente difícil, mas eles servem pra entreter.

Em termos de história, os irmãos saem em uma missão para buscar uma cura para o pai doente. A aventura começa bem tranquila e bem humorada, mas vai ganhando um tom mais sério, triste e pesado com tempo. O jogo apresenta toda a narrativa sem utilizar diálogos (compreensíveis), mas mesmo assim é através das ações e interações com objetos e npcs que as personalidades dos protagonistas são extremamente bem demonstradas e exploradas. Só ficou meio bobo o fato de que quando personagens estão "conversando" as cenas lembram muito The Sims.

No fim, o jogo é uma daquelas experiências interativas, e uma que vale muito a pena.

Billy Lee Black

Nossa, jogue Alundra, Baha!!! Deixa Zelda no chinelo IMO. O enredo eu acho sensacional! Até hoje fico de cara com os eventos pesados que ocorrem nele.

Gamersnake

Alundra era um jogo magnífico, pena que nunca teve continuação.

O enredo é mesmo muito mais adulto do que você esperaria.

Baha

Quote from: Gamersnake on Jun 05, 2015, 13:59:03
pena que nunca teve continuação.

Seu cérebro bloqueou, ou você não sabe do "incidente"?

Billy Lee Black

Acho que o cérebro dele bloqueou kkkkk.

Mas tirando a história bobinha do Alundra 2, até que gostei da jogabilidade. Lembro que me divertiu.


Baha

Ah, manolo, se Grandia 2 é Grandia, Alundra 2 é Alundra.

Sinto muito, eu não faço as regras, só as distorço.

Gamersnake

Quote from: Baha on Jun 05, 2015, 17:04:32
Grandia 2 é Grandia

Há controvérsias!  :hmmlol:

(Mas sério, tem nem comparação. Alundra 2 tem NADA a ver com o primeiro.)

Strife

Brothers é curtinho mesmo, mas no caso dele é um bom tamanho. Child of Light é curto tb, umas 10h-12h. Mas nesse caso achei até um dos poucos defeitos dele, sendo um RPG. Mas ainda assim é muito bom!

E Alundra 1 é magnífico, o 2 é ruim demais. Nunca consegui gostar dele.

E Grandia 1 é muito melhor que Grandia 2, mas neste caso Grandia 2 é um bom jogo tb. Apenas não no mesmo nível do primeiro, que é um dos meus jogos favoritos ever.

Joe Musashy

Alundra é lindo demais. Deu até vontade de perder horas até pegar o timing da corrida nas curvas.

E Grandia 2 é muito bom, tem um plot-twist bem interessante e personagens carismáticos. Acho equivalente a Skies of Arcadia.

Por falar nisso, tem alguma sequência para Skies of Arcadia? E Shenmue? Tô por fora desses trecos.


Não discuto com socialista/comunista.

Baha

Shenmue tem Shenmue 2, mas é meio que da mesma época, sequência atual nunca chegou a sair.

Skies of Arcadia tem uma versão melhorada no gamecube, e só. Não sei se chegou a ser lançado em alguma rede online dos consoles novos.

Strife

Ainda tenho esperança da Sega lançar Skies of Arcadia digitalmente, mas até o momento não fizeram isso. Pra jogar só original de DC ou a versão Legends de GC. Ou emuladores.

Baha

Esses dias joguei a trilogia de shmups da Siter Skain: Kamui, RefleX e ALLTYNEX Second.

Anos atrás eu tive uma fase em que fiquei viciado em shmups. Dentre as coisas que joguei na época, um demo que baixei tinha me chamado atenção, se chamava Kamui e eu achava o máximo o estilo visual com cenários cheio de layers e parallax, tipo Rayforce.

Um tempo depois fiquei sabendo que quem tinha feito ele lançou outro jogo, RefleX, mas por algum motivo eu também só consegui um demo. E isso já faz vários anos.

Aí esses dias, dando uma olhada pelo steam nas promoções, vi que estavam lá Kamui, RefleX e um terceiro jogo deles, ALLTYNEX Second, tudo por uns trocados. Resolvi pegar.

Terminei os 3 jogos, afinal shmup é uma coisa curtinha pra simplesmente terminar se você não se preocupar com o uso de continues e tudo mais, mas ainda não joguei muito eles do jeito "certo", otimizando meu gameplay em busca das melhores pontuações e tentando terminar sem usar continues.

Kamui é um game bem antigo já, e dá pra notar o quanto ele envelheceu. mesmo a versão Steam suporta resolução máxima de 800x600(!), e o jogo parece bem arcaico. O gameplay tem uns elementos chupados do próprio rayforce, como um raio teleguiado que acerta inimigos no background.

RefleX tem o mesmo estilo visual de Kamui, mas já é bem mais caprichado. Ainda tem limite de resolução de 1024x768 apenas, mas não dói tanto a vista. Tem também as melhores músicas entre os 3 games, e eu gostei do level design em geral. O gameplay aqui envolve um escudo que reflete lasers de volta nos inimigos (mas não protege de impactos físicos, como mísseis e naves), e que gasta a mesma energia que mantém o seu tiro forte, então você não pode ficar usando o tempo todo. Sobreviência se baseia bem mais em timing para cancelar ataques do que propriamente habilidade minuciosa de desvio, também porque os tiros dos inimigos são bem mais rápidos que o padrão de um bullet hell. Acho que esse é o que eu gastei mais tempo jogando.

ALLTYNEX Second é o mais recente, lançado no japão em 2010 se eu entendi direito. Esse já é totalmente em 3D, mas a modelagem e texturas são BEM simplórias. Parece literalmente um game de N64 em alta definição e 60fps. Esse ao menos dá pra jogar em FullHD. O gameplay é o mais avançado dos 3, envolve 2 modos de tiro, sendo um deles à curta distância, e tiros alternativos nos 2 modos que gastam a barra que mantém seu tiro forte. O segundo modo é uma homenagem (ou plágio?) a uma das armas de Radiant Silvergun, mas o gameplay como um todo é diferente o bastante. Comparando os 3, parece ser o game com o gameplay mais "profundo" para quem quiser se especializar.

Eu gostei de ter pego eles pra dar uma relembrada no gênero, mas não acho que vou ter paciência de ficar treinando pra conseguir 1cc como fiz com dodonpachi na época.

E hoje terminei Machinarium.

Trata-se de um adventure point and click ambientado em um mundo habitado por robôs.

O principal atrativo é o visual, com cenários e personagens desenhados com um estilo artístico fantástico e incomum em games, com muitos detalhes. Assim como Brothers, esse jogo não tem diálogos propriamente ditos, mas aqui a comunicação é feita através de balões com desenhos que mostram as memórias, vontades e intenções dos personagens.

Uma coisa que dificulta um pouco o game é que, ao contrário de muitos jogos no estilo, aqui você não consegue interagir imediatamente com qualquer coisa no cenário. Primeiro você precisa ir até perto de onde você acha que há coisas com as quais pode interagir, e ainda assim você pode precisar mexer na altura do robô para tornar disponíveis algumas interações. Outro problema é que elementos com os quais você pode interagir não possuem nenhum destaque. Você só tem a vaga noção de que aquele pedacinho de ferro saindo do lado do tambor pode ser movido quando passa o mouse em cima e o cursor muda.

Por outro lado o jogo automaticamente descarta itens que não serão mais usados, o que evita que você fique com possibilidades demais pra testar, e te prende nos cenários mais complexos até que você resolva os puzzles deles, te deixando livre para vagar entre diferentes cenários apenas quando não há coisas demais ou muito complexas neles, diminuindo o backtrack desnecessário. Além disso a maioria das ações necessárias e dos puzzles são de certa forma intuitivas e fazem sentido, algo que não é bem o caso em muitos dos jogos do gênero.

A história é bobinha e bem inocente, mas é agradável e entretém.

Eu levei 6 horas para terminar o game, contando o tempo que fiquei enroscado.

Joe Musashy

Enquanto estou brigando com a Live Tim por conta da minha internet que foi instalada e eles insistem que não foi, estou utilizando Trine como meu "casual". Bom jogo, com conceito simples, comandos precisos e gráficos bonitos para a idade que tem. O único problema é que dá crash no meu PC toda vez que dou quit game.

By the way, só abandonei Dust porque não quer iniciar nem por um caralho. Estou esperando ter conexão novamente para ver se há algum update ou fix pendente.


Não discuto com socialista/comunista.

Joe Musashy

Terminei Trine. Jogo bom e água com açúcar até o final stage; nada tão difícil assim.

Estou pensando em pegar Ys Origin. Vale a pena?


Não discuto com socialista/comunista.