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Started by night, Feb 25, 2007, 20:46:38

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night

Quote from: Gamersnake on Dec 22, 2015, 08:56:48
O correto seria "chip damage", mas "cheap" num deixa de estar certo...  :lol:

E eu tô afundado no Fallout 4... chegando nas 80 horas de jogo e nem perto de terminar a quest principal.
Sim, eu normalmente falo CHEAP, pq além de realmente ser cheap faço referência ao SFA xD http://streetfighter.wikia.com/wiki/Cheap!!

SunStar

Jogando Grim Fandango, acabei de terminar o Ano 2.

Não tive a oportunidade de jogar na época que ele foi lançado (apenas um demo). Como é um clássico, dispensa apresentações.

Uma combinação de bom enredo, ótima trilha sonora e toques de humor na medida certa. O jogo também tem puzzles muito bem construídos: volta e meia você pega um item a princípio inútil para que ele venha a resolver um problema mais tarde.

Claro, nem tudo é mil maravilhas: por ser um point & click, o jogo pode vir a ser tornar bem cansativo quando você está travado em algum puzzle. Cheguei em alguns momentos a ficar entediado já que não conseguia perceber a lógica por trás deles, tanto que cheguei a recorrer a guias para me dar uma luz para prosseguir no jogo. E os puzzles exigem que além de atenção aos itens em si, você preste bastante atenção no que dizem ao longo do jogo. GF me parece um jogo onde não é muito complicado conseguir todos os achievements, então eu devo jogar novamente depois e tentar entender a lógica de alguns puzzles que não resolvi.

Dedu

Eu não consigo jogar esses adventures mais antigos sem guia. Eu tento o máximo possível progredir por minha conta, mas quando eu fico parado mais de uma hora em alguma parte eu acabo usando. Senão a coisa acaba ficando mais chata do que divertida.

Sobre o que eu andei jogando, terminei o primeiro Uncharted no Uncharted Collection. Achei um jogo bom, com uma ou outra coisinha meio chata. Por incrível que pareça gostei da parte de tiro do jogo, já que vejo muita gente reclamando dessa parte (1000 tiros pra matar um cara é exagero haha, a maioria morre com 3 ou 4 bem dados ou 1 headshot). O que peca um pouco é a variedade de inimigos e a parte dos pulos que as vezes é meio confusa. Da pra ver que Tomb Raider copiou bastante coisa da formula desse jogo também.

Em paralelo estou jogando agora:

The Witcher 2: Terminei de acabar o primeiro capitulo! Enrolei pra jogar mas acho que embalo até o final. A ambientação e os personagens desse jogo são muito fodas, e é interessante que o jogo não tem aquela visão personagem bom/mal, todo mundo é meio filho da puta ou totalmente filho da puta nesse jogo haha. O combate também é muito bom, a dificuldade é na medida certa, se tentar jogar como um hack and slash acaba morrendo muito fácil mesmo no normal, tem que ser cauteloso na hora de atacar. Os chefes foram bem legais até agora, penei um pouco pra passar do Letho, mas a luta foi muito foda!

The Last of Us: Esse jogo deve ser o jogo com o melhor motion capture que eu já vi. Eu to jogando o remaster pra PS4 e mesmo assim ele parece muito mais bonito que alguns jogos feitos diretamente pra plataforma. O jogo é bastante focado em stealth, já que a ideia é meio que te colocar num ambiente onde os recursos são escaços, então não da pra ficar metendo bala em todo mundo. A maneira como eles retratam o mundo depois da epidemia é muito bem feita também. Os personagens e a história são ótimos, inclusive o roteirista deve ser fã do George Martin :mrgreen:

Shovel Knight: Shovel Knight é muito bom! O jogo claramente tira inspiração de varios jogos do NES, como Megaman, Castlevania, Duck Tales entre outros. O pixel art é muito bem feito e a jogabilidade é excelente. De quebra o jogo é muito bem humorado e faz uma referencias bem legais aos clássicos do gênero. Ta menos de 20 reais no Steam e vale cade centavo.

Baha

Vinte e poucas horas de Persona 2: Innocent Sin e a história resolveu surtar completamente. Deve ter acabado a medicação dos roteiristas.

Seifer Almasy

Terminei Rise of the Tomb Raider e é o melhor da série, inclusive as antigas, jogo muito bom, gráficos espetaculares, level design bom, toda mecanica do jogo melhorada do primeiro, enfim jogão....

A história é meio clichê mas o jogo consegue te prender do começo ao fim, pra mim TR foi mais empolgante do que The Witcher 3 está sendo, porém Witcher 3 eu tenho 5 horas só, TR já to com 70 horas.

E como já citado, comecei The Witcher 3, e é um dos melhores jogos que já joguei na vida, em se tratando de WRPG é insuperável... apesar do pouco tempo que estou jogando, tem mecânicas de jogo complexas, level design monstro, ambientação muito foda, efeitos sonoros bons, músicas excelentes, história fdp de boa etc, mas tem seus defeitos.

Um deles é a inconsistencia gráfica, hora os gráficos são soberbos, hora parece que o jogo ta rodando no Xbox 360 ou PS3, mas isso tem no TR também e na maioria dos jogos, mas isso me incomodou porque tem hora que é grotesco a falta de cuidado em alguns pontos do cenário ou dungeons.

Depois de dito tudo isso, Tomb Raider é um jogo nota 9, e TW3 é 9,5 com louvor, mais pra frente pode ser que vire um nota 10, já que é o GOTY de 2015, e merecidamente, jogo absurdo de bom.

Seifer Almasy

Quote from: night on Dec 22, 2015, 11:32:55
Quote from: Gamersnake on Dec 22, 2015, 08:56:48O correto seria "chip damage", mas "cheap" num deixa de estar certo... :lol: E eu tô afundado no Fallout 4... chegando nas 80 horas de jogo e nem perto de terminar a quest principal.
Sim, eu normalmente falo CHEAP, pq além de realmente ser cheap faço referência ao SFA xD http://streetfighter.wikia.com/wiki/Cheap!!

Cheap não é aquela parada de morrer com golpe na defesa? :mrgreen:

Gamersnake


Baha

Enfim, depois de quase 50 horas contabilizadas, terminei Persona 2: Innocent Sin.

Foi uma boa decisão eu ter terminado o primeiro game antes, pois o jogo é cheio de ligações e referências com o primeiro, apesar de sua história central ser bastante auto-contida. Além disso foi interessante analisar como ocorreu a evolução de vários elementos e sistemas introduzidos em Revelations:Persona.

Persona 2: Innocent Sin é um jogo muito mais sólido e bem desenvolvido que seu antecessor, e isso é notado já de cara na parte técnica.

Graficamente o jogo evoluiu imensamente, tanto no quesito técnico quanto artístico.

Agora o jogo possui um mapa geral da cidade que é apenas um menu onde você escolhe o distrito. O mapa de cada distrito é uma imagem 2D que pode ser percorrida, onde não ocorrem combates. É bem semelhante a Arc the Lad 2, mas você controla um cursor ao invés de uma miniatura do personagem, o que é mais sem graça. Eu normalmente prefiro mapas no estilo de Final Fantasy, mas ao menos o de Persona 2 é bem melhor que o do primeiro.

Ao contrário do primeiro game, dentro das localidades Persona 2 adota um visual e gameplay unificados. O estilo adotado é o de sprites de personagens em cenários poligonais, bastante usado em JRPGs de PS1, como Breath of Fire 3 e 4, Wild Arms 2 e Arc the Lad 3. O estilo visual dos sprites e seus retratos agora é bastante bonito e consistente, adotando uma temática tradicional de anime que funciona muito bem e sendo muito mais agradável aos olhos que os do primeiro game. Os cenários são muito bonitos, bem texturizados e algumas vezes surpreendem pela quantidade de modelos e detalhes. Tudo tem um visual mais "limpo" e claro que no primeiro jogo. As poucas e curtas CGs que são mostradas no jogo são bem feitas para os padrões do console. As interfaces do jogo são visualmente simples e funcionais, não há o que reclamar visualmente.

Na parte sonora, o jogo tem um estilo bastante consistente, mas não é algo que grudou na minha cabeça de maneira geral. Uma ou outra música que tocaram mais pra frente no jogo se destacaram e foram memoráveis, mas no geral é bem esquecível, porém sem ser irritante em nenhum momento.

AH CLARO. A MÚSICA DA FARMÁCIA FAZ SEU RETORNO TRIUNFAL COMO A GRANDE RAZÃO DE EXISTIR DO JOGO!

Os personagens possuem diversas falas em combate e alguns poucos diálogos são falados também, em japonês, numa dublagem de anime totalmente típica. É bacana.

Em termos de gameplay, durante a exploração dos cenários você pode se mover em 8 direções usando o direcional digital, segurando X para correr, e girar a câmera com os botões L/R. É semelhante ao gameplay de Breath of Fire 4, porém funciona muito melhor aqui, pois tanto o design dos cenários quanto um sistema inteligente que torna transparentes as obstruções de visão evitam que você passe por situações desagradáveis. Você não possui mais um minimap como no primeiro jogo, o que é uma pena, e agora é preciso acessar o mapa apertando △ para consultar sua localização. O design das dungeons também é mais cru que o dos outros cenários, sendo mais fácil se perder, mas a maioria delas não é grande demais.

O menu do jogo, apesar do visual funcional, possui algumas decisões incômodas de design. Por exemplo, a localização do menu de equipamentos poderia ser melhor, principalmente pois você precisa ficar indo e voltando entre níveis do menu para alternar entre os personagens.

Um sistema de gameplay ligado diretamente à história é o fato de que você precisa espalhar rumores para atualizar a seleção de equipamentos das lojas, ou sequer torná-las disponíveis. É um sistema interessante e criativo a princípio, mas depois de um tempo fica cansativo ter que fazer isso.

O Velvet Room onde você pode criar e trocar Personas está presente no jogo, e funciona de forma quase igual ao primeiro jogo, com alguns elementos extras. Agora você coleta cartas de tarô de um conjunto específico de tipos com os monstros e usa uma certa quantidade de um único tipo para criar uma persona, ao invés de coletar cartas de cada monstro e fazer uma fusão delas.

É impossível não notar os paralelos com Pokemon no jogo... E é claro que eu estou me referindo ao fato de que todas as vendedoras da farmácia são irmãs idênticas! O mesmo vale para as vendedoras da principal rede de lojas de roupa do jogo!

Os combates do jogo agora funcionam totalmente na base do autobattle. Você define uma estratégia, com as ações de cada personagem, e eles vão automaticamente repetindo isso turno após turno. É conveniente para o grinding, mas por outro lado coisas como agir diferente em um único turno para lidar com uma situação adversa e depois voltar à estratégia de costume acabam ficando mais complicadas e envolvendo mais camadas de menus do que deveria. O estranho é que isso poderia ser melhorado facilmente com uma possibilidade que existia no primeiro jogo, mas que foi retirada aqui: Definir presets de estratégias para o grupo.

Uma coisa boa é que posicionamento não importa mais, então acabou o problema de personagens ficarem sem fazer nada por não estarem alinhados com os alvos.

O desenrolar dos combates passa uma sensação mais dinâmica que no anterior. Animações são rápidas e as batalhas não duram muito quando a sua build e estratégia são boas. Por outro lado a frequência de encontros é maior, beirando o irritante.

Agora existem fusion spells, que funcionam de forma parecida com as double e triple techs de Chrono Trigger. Elas precisam ser descobertas, e envolvem lançar as magias certas em sequência na ordem certa. Eles podem possuir componentes específicos (magia X -> magia Y) ou mais genéricos (magia X -> qualquer magia de água) e costumam ser bem poderosas.

O diálogo com os demônios em combate é bem semelhante ao do primeiro jogo, mas o sistema foi expandido. Você ainda pode iniciar diálogos com os inimigos usando 4 diferentes abordagens para cada personagens, mas agora há "abordagens de grupo" onde 2 ou 3 personagens conversam ao mesmo tempo. Essas abordagens provocam uma de 4 emoções possíveis no demônio, igual no primeiro jogo e após provocar uma certa emoção 3 vezes ele reage de alguma forma. Podendo formar um contrato com você caso fique feliz, te dar cartas caso fique interessado, te atacar caso fique bravo e... na verdade eu nunca deixei um inimigo com medo para ver o que acontece. Se você já tiver um contrato com um demônio (você pode ter até 3), ele também te dá cartas em branco (que podem ser usadas para fazer quaisquer cartas que você quiser) se ficar interessado, ou te dá várias opções de auxílio caso fique feliz.

Algo que me deixou com muita raiva é um novo sistema que entrou na jogada: Agora, sempre que um monstro fica bravo ou interessado (ou tenha iniciado o diálogo), ele tem uma chance de te fazer uma pergunta. Os tipos de perguntas variam dependendo da personalidade do inimigo, e elas possuem entre 2 e 4 opções de resposta. Cada demônio demonstra uma determinada emoção para cada resposta de cada pergunta. Nada demais, é igual às abordagens, certo? O problema é que QUALQUER resposta tem uma chance de deixar o demônio bravo ao invés da emoção padrão que causaria nele. Isso é aleatório e você pode perder contratos ou ter outros problemas, sem poder fazer nada com relação a isso se der azar (a não ser que use save states para ficar respondendo a mesma coisa até o demônio gostar do que ouviu. A reação é decidida no momento em que você escolhe a resposta).

Em termos de história e personagens o jogo se passa no mesmo universo do primeiro e ocorrem várias ligações. Inclusive uma personagem do antecessor também entra para o seu grupo aqui.

O enredo porém, apesar de seguir a mesma linha temática, possui origem e motivação próprias e particulares, e as ligações com o anterior são mais por coincidência e por fazerem sentido se passando no mesmo mundo.

Uma reclamação que eu tive com relação ao primeiro jogo, que era a superficialidade dos personagens em uma história que se propunha a tratar de psicologia, foi corrigida aqui. Todos os personagens são bastante desenvolvidos, profundamente interligados com os eventos, e tem várias características e camadas psicológicas expostas e exploradas no decorrer da trama.

E sendo assim é claro que esse acaba sendo um jogo com muito mais texto e diálogos que a maioria. De fato, a história e o modo como a narrativa se desenrola são extremamente focados em conversas e interações entre os protagonistas e com os NPCs de maior importância. É uma quantidade enorme de diálogos, mas que se mantêm suficientemente interessantes para não entediar. Não por si só ao menos.

E isso aliás me lembra de parabenizar o trabalho de tradução que ficou simplesmente espetacular! O jogo originalmente foi lançado apenas no japão e, se não me engano, apenas a versão PSP veio oficialmente para o ocidente. A cópia que eu joguei usa uma tradução de fãs. É uma tradução extremamente completa e competente, com pouquíssimos erros, o que é surpreendente num jogo com tanto texto, e isso inclui legendas nas CGs. Também não há glitches ou vestígios de ser um trabalho não oficial, o que é incrível!

Tudo isso, por outro lado, acaba agravando um problema: O protagonista mudo.

Quando falei do primeiro Persona eu mencionei que lá havia um protagonista mudo até que bem executado. Aqui é o oposto. É extremamente desagradável e irritante que o protagonista aqui não fale uma palavra, e é algo que quebra totalmente a imersão na história. Isso se deve ao fato de que aqui ele está (ou melhor, deveria estar) completamente envolvido nos eventos da história central e nos frequentes diálogos entre o grupo. Ele tem um passado, uma personalidade, uma presença própria naquele mundo, e ser o único cujas interações são apresentadas de forma "silenciosa", diferente de todos os outros personagens que partilham dessas características é horrível. Simplesmente não funciona imaginá-lo como um mero avatar do jogador como funcionava no primeiro. O silêncio dele em certas situações também funciona como uma demonstração de que ele está agindo como um cuzão indiferente, o que não é (necessariamente) o modo como eu gostaria que "o meu avatar no jogo" agisse naquela situação. Para fazer um protagonista mudo suportável eu vejo dois caminhos: Minimizar o envolvimento dele com a história, ou maximizar a possibilidade de escolha do jogador quando há o envolvimento. Esse jogo não faz nenhum dos dois. As decisões que você possui para guiar as ações desse personagem na história são muito poucas para conseguir amenizar isso.

Há várias coisas que eu poderia comentar sobre o enredo, mas quase todas envolveriam spoilers pesados, então vou deixar por isso mesmo.

Concluindo...

Talvez pelo modo como a ambientação funciona, tendo uma temática que não é meu estilo preferido, ou alguma característica de história ou gameplay que eu não consegui identificar, o fato é que eu não consegui ficar muito imerso no jogo, pelo menos pela maior parte da história. Curiosamente a reta final fluiu bem, mas durante os primeiros 2 terços do jogo eu não me sentia à vontade em ficar enrolando como em Breath of Fire 3, mesmo esse também sendo um jogo estruturado para te dar amplas oportunidades de fazê-lo. Eu queria avançar o mais rápido possível sempre.

Mesmo assim é um jogo muito bem feito, cheio de conteúdo e altamente recomendado!

Strife

Ainda preciso jogar o Innocent Sin, nem que seja pelo simples fato que o Eternal Punishment é um dos meus RPGs favoritos. Mas tem essa característica tb, são jogos densos, muito conteúdo, muito texto, um certo nível de grind etc. E tb sofre desse mal de demorar bastante a engrenar. Não são jogos que recomendo levemente, mesmo defendendo sua qualidade. O EP ainda faz uma inversão interessante dos protagonistas, talvez te leve a ver eventos de um ponto de vista diferente (é inevitável que eu tenha tomado spoilers do IS por causa dessa decisão bizarra de lançar só a segunda parte em inglês na época).

Baha

Jogar IS antes faz MUITA diferença. 5 minutos de EP e eu já to dando risada das mudanças.

Mas porra... serião que emudeceram a Maya?

Baha

Realmente Strife, mais do que "algumas referências interessantes", jogar EP tendo jogado IS antes é uma experiência COMPLETAMENTE diferente. Já passei por várias cenas e situações em que "pessoas estranhas me dizem coisas confusas" e deve ser um enredo extremamente misterioso para quem não jogou IS. Mas no meu caso, eu estou entendendo exatamente quem está fazendo o que e porque. Ainda não apareceu nada nem ninguém que eu não saiba do que se trata ou as razões de estar fazendo as coisas. É uma perspectiva MUITO diferente do que eu imagino que seja jogar às cegas.

Strife

Sim, eu fiquei completamente perdido no começo, isso e outras coisas me fizeram desistir do jogo na época do seu lançamento mas anos mais tarde (e em parte pelos elogios que o Everaldo fez ao jogo) tentei e viciei, eventualmente acabou dando um ar de mistério e absurdo que me prendeu. Quando o jogo começa a revelar uns twists gigantes lá pela metade eu comecei a pesquisar as conexões com o Innocent Sin e a história completa desses dois jogos é, por falta de uma palavra melhor, épica (e digo isso sem o menor vestígio de hipérbole). Será interessante ver suas impressões jogando na ordem correta.

E acabei de terminar o remake de Dragon Quest III para Snes.

Sendo o terceiro jogo da série mas o primeiro cronologicamente (fechando a trilogia DQ I-II-III), DQIII talvez seja o template mais puro de um JRPG que eu tenha jogado. Dá pra ver todas as influências no gênero, do clichê do herói começar a aventura sendo acordado pela mãe até o sistema de mudança de classes. E por isso mesmo é difícil de recomendar que não a título de curiosidade, pois o enredo quase inexistente é obviamente previsível, não há nenhum personagem com personalidade própria e os vilões aparecem e somem do nada. O máximo de enredo é a interação com as pequenas histórias de NPCs, tal qual outros jogos da época, e a segunda metade (após conseguir o navio) é extremamente não-linear ao ponto de ser obtuso, tive que usar FAQ para saber pelo menos onde ir, o jogo não dá nenhuma dica do que fazer a não ser o plano de fundo "ache e mate o vilão, e depois ache e mate o verdadeiro vilão". Não é um jogo ruim, claro, apenas muito básico. Visualmente, contudo, esse remake é excelente. Um dos RPGs mais bonitos do Snes, especialmente nos cenários e nas animações dos inimigos. E interessante notar que tem um ciclo de dia/noite dinâmico (que afeta inimigos e eventos da história) que eu acredito ser pioneiro no gênero (ainda hoje não é algo comum em JRPGs).

Baha

EP é literalmente a segunda metade de um mesmo jogo. O mundo é o mesmo (todos os lugares e personagens são reaproveitados sem mudanças que não sejam requisição da história). O gameplay é praticamente idêntico e a história, bom, se você pesquisou sobre IS então você já deve sacar como funciona.

Baha

E surpreendente você ter criado coragem pra pegar um Dragon Quest!

Strife

Dragon Quest VIII de PS2 é uma obra-prima e um dos meus RPGs favoritos, mas nunca tive saco para aturar as batalhas em primeira pessoa do resto. Como meio que perdi esse preconceito recentemente graças a EarthBound, resolvi tirar o atraso dessa série e comecei por um bem clássico. A meta, quando o tempo permitir, é jogar o DQVI de Snes e o remake de DQV para PS2. O resto vou esperar as versões melhores de DS/3DS/smartphones ficarem disponíveis em inglês e ir jogando (como DQVII, pois não jogo o original de PS1 nem fudendo), mas não vou nem tentar jogar os dois primeiros.