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Started by night, Feb 25, 2007, 20:46:38

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Baha

Eu procurei sobre os 2 Gigas que você enfrenta no Little Jack e um deles dá pra vencer "honestamente", já o outro só com cheat. Em ambos os casos isso leva à sequência padrão de eventos seguintes, como se você tivesse tomado a decisão que o jogo quer (desistir e ir atrás da Lynx / Usar o harpoon cannon pra derrubar no vale).

Eu já joguei Grandia 2 faz um bom tempo. O gameplay dele é bom, mas sinceramente não me animei com a história, principalmente pelo tom completamente diferente de Grandia 1, pelo protagonista chato e pelo modo meio pretensioso demais com que rolaram certas coisas. Não é um jogo ruim, mas perdeu completamente o charme do anterior e não teve quase nada nele que tenha marcado pra mim.

Baha

Só um adendo sobre Skies of Arcadia Legends no emulador.

O jogo tem umas inconsistências gráficas (o jogo em si, não é coisa de emulação) estranhas, mas eu vou deixar pra comentar no review.

Por outro lado ele funciona tão incrivelmente bem em widescreen, inclusive nas cutscenes, que é meio difícil acreditar que o aspecto original dele não é esse. Em raras ocasiões você percebe cenário faltando em algum canto de uma cutscene.

Joe Musashy

Quote from: Baha on Jul 28, 2016, 04:00:08
Eu procurei sobre os 2 Gigas que você enfrenta no Little Jack e um deles dá pra vencer "honestamente", já o outro só com cheat. Em ambos os casos isso leva à sequência padrão de eventos seguintes, como se você tivesse tomado a decisão que o jogo quer (desistir e ir atrás da Lynx / Usar o harpoon cannon pra derrubar no vale).

O único invencível (como a gente falou, só dá pra derrubar com cheat) é o Grendel. O jogo quer que você enfrente o Lynx depois de tentar atacá-lo. Você pode destruir todos os outros. Eu tive alguns problemas estratégicos com o Bluheim, mas não cheguei a perder. Na verdade, eu só perdi uma batalha aérea no meu primeiro gameplay contra o Recumen. Depois que peguei o jeito, nada me parou.


Quote from: Baha on Jul 28, 2016, 04:00:08
Eu já joguei Grandia 2 faz um bom tempo. O gameplay dele é bom, mas sinceramente não me animei com a história, principalmente pelo tom completamente diferente de Grandia 1, pelo protagonista chato e pelo modo meio pretensioso demais com que rolaram certas coisas. Não é um jogo ruim, mas perdeu completamente o charme do anterior e não teve quase nada nele que tenha marcado pra mim.

É totalmente diferente do primeiro realmente. O Ryudo é chato e é um duelo de egos do caralho durante o jogo inteiro, mas gostei muito do battle system - que é praticamente o mesmo do Skies of Arcadia, mas bem mais desenvolvido - e do plot twist. A própria batalha Elena x Millenia é bem legal. O Roan é carismático e MUITO bem dublado. Na verdade, a dublagem do jogo inteiro é muito boa. Cara...

Spoiler
Ele mostra um Papa que sabe que Granas está morto e quer reviver Valmar, o Deus das Trevas. O mundo gira e respira Granas, quando, na verdade, estão rezando para Valmar e dando energia para a ressurreição, tudo com o aval do Papa "bonzinho e amoroso"! O Papa te manda em uma quest para pegar o tal Granasaber, a única arma que teoricamente poderia matar Valmar, mas é só uma nave que foi usada na batalha dos deuses e ele queria ganhar tempo em cima de você e fazer a Elena absorver os pedaços do Valmar.

A história pode ser simples, mas foi muito bem aproveitada. Só que tem que ser jogado no Dreamcast, porque os ports para PS2 e PC são sofríveis.


Não discuto com socialista/comunista.

Baha

Estranho, na época eu joguei o port de PC e não vi nenhum problema nele. O desempenho do jogo foi bom e consistente e eu não tive glitches ou problemas de gameplay. Além disso poder jogar nativamente em 1024x768 (uma boa resolução pro meu monitor da época) foi uma grande vantagem. Ouvi as histórias de terror sobre o port de PS2 mesmo.

E esse twist aí, não sei se é porque eu já conhecia algo do tipo ou por outra razão, mas não teve em mim o impacto que os fãs do jogo parecem ter sentido. Acho que era pq infelizmente desde bem cedo no jogo já choviam sinais claros de que tinha algo de podre dentro daquela igreja. Mais ou menos o mesmo problema do plot de Breath of Fire 2, mas no caso de BoF 2 foi completamente escancarado desde ANTES de você começar o jogo e Grandia 2 tentou ser um pouco mais sutil.

E perceba que JRPGs em geral adoram fazer propaganda de ateísmo em seus enredos. Na grande maioria dos games do gênero em que a história envolve a presença de divindades com enfoque médio ou maior, sempre ocorre algo do tipo:

A) A divindade na verdade não existe.
B) A divindade é maligna e deve ser destruída.
C) Mesmo que alguma divindade seja benigna, por algum motivo sua mera existência causa mais mal do que bem e portanto ela deve ser destruída.

Em raros casos ocorre que no fim do jogo sobram "vivas" algumas divindades menores de influência muito limitada. Tipo, você matou os "deuses", mas os "espíritos guardiões da natureza" ainda estão por aí.

Eu estou com dificuldade para me lembrar se eu já vi algum JRPG em que uma divindade de grande porte aliada a você se mantém assim por todo o jogo, sem antagonizar de alguma forma o protagonista em algum momento. A Wave Existence do Xenogears conta talvez? Acho que não porque ainda assim ela "vai embora" como parte dos eventos para melhorar a situação do mundo.

Talvez por já ter visto tantas vezes esse conceito o plot de Grandia 2 tenha sido tão morno pra mim, já que seus principais elementos giram em torno disso. Há histórias com isso que eu acho legais, mas é principalmente pelas coisas bacanas que ocorrem ALÉM disso, e pra mim Grandia 2 não me ofereceu elas, além de ter sido um jogo com um tom constantemente pesado e depressivo, sem quase nenhuma leveza.

Mas quanto ao gameplay, concordo com você, ele é muito bom como é tradição da série.

Billy Lee Black

Opa, adiciona o Lunar ae, Baha. Althena é benigna e apenas o mal quer destruí-la :D

Baha

Mas mesmo assim no fim da história a decisão de "o que é melhor pro mundo" é que ela abdique de ser uma divindade, então encaixa nos tipos de enredo que eu citei.


Strife

Eu joguei o port de Grandia II no PS2 e nem achei essa coisa tão ruim não. Na verdade foi completamente jogável sem bug nenhum que eu me lembre. O ruim era o slowdown durante a exploração em algumas áreas, aí foi realmente inexplicável visto que o PS2 tem RPG de sobra tecnicamente superior (o próprio Grandia III com gráficos bem melhores roda lisinho). Port mal-feito, mas jogável. Hoje em dia a melhor versão deve ser o remaster disponível na Steam.

Grandia I ainda é insuperável porém, nenhuma continuação chegou perto, top 5 dos melhores RPGs do PS1.

Joe Musashy

Quote from: Baha on Jul 28, 2016, 13:08:44
Estranho, na época eu joguei o port de PC e não vi nenhum problema nele. O desempenho do jogo foi bom e consistente e eu não tive glitches ou problemas de gameplay. Além disso poder jogar nativamente em 1024x768 (uma boa resolução pro meu monitor da época) foi uma grande vantagem. Ouvi as histórias de terror sobre o port de PS2 mesmo.

Talvez o port porco para PC tenha sido culpa da minha configuração, mas o do PS2 era insuportável, principalmente para alguém - como eu - que jogou primeiro o do Dreamcast.


Não discuto com socialista/comunista.

Baha

Na boa, Skies of Arcadia está sendo meio que o verdadeiro Grandia 2 pra mim. Uma jornada de aventura, exploração e descobrimento, com um tom leve e otimista, por lugares muito variados.

Baha

Spoiler

Finalmente ter minha nave, minha tripulação e minha base é MUITO legal.

Esse jogo teve um dos melhores build ups que eu já vi pra chegar nesse ponto. Realmente passa a sensação de que isso tudo é uma conquista com profundidade e significado.

Criou um certo apego com cada construção, pessoa e local da Crescent Island, e deu um excelente senso de progresso, tanto do andamento da aventura quanto pessoal dos protagonistas.

Joe Musashy

Quote from: Baha on Jul 30, 2016, 00:01:18
Spoiler

Finalmente ter minha nave, minha tripulação e minha base é MUITO legal.

Esse jogo teve um dos melhores build ups que eu já vi pra chegar nesse ponto. Realmente passa a sensação de que isso tudo é uma conquista com profundidade e significado.

Criou um certo apego com cada construção, pessoa e local da Crescent Island, e deu um excelente senso de progresso, tanto do andamento da aventura quanto pessoal dos protagonistas.

Eu te avisei lá atrás; se prepara para a parte viciante. Agora você fica fissurado para organizar, achar todo mundo...


Não discuto com socialista/comunista.

Baha

Eu já gastei uma puta grana só testando e decidindo as opções de decoração! Ainda bem que eu tava cagando dinheiro, então isso mal me afetou.

Strife

Depois de muito tempo com o jogo parado, finalmente terminei Golden Sun para GBA, o segundo do portátil que finalizo (o primeiro foi MOTHER 3). Tinha jogado bastante enquanto tava viajando no primeiro semestre, mas estava mais perto do final do que imaginava. Cheguei underleved no último chefe e tomei uma surra, tive que grindar uns quatro níveis para melhor sobreviver aos ataques e consegui. No geral é um bom RPG com gráficos 2D bem bonitos que começa bem mas vai cansando com o tempo, sendo bastante básico, basicamente um DQ com batalhas em terceira pessoa. O enredo não achei grande coisa e não sei se vou jogar a continuação Lost Age a não ser que tenha algumas melhorias. De volta ao Xenoblade por enquanto.

Joe Musashy

Quote from: Baha on Jul 30, 2016, 02:31:40
Eu já gastei uma puta grana só testando e decidindo as opções de decoração! Ainda bem que eu tava cagando dinheiro, então isso mal me afetou.

Nunca tive problema de dinheiro no jogo. A única coisa que me fez perder MUITO tempo: Discoveries. Mesmo com walkthrough, se prepare para se estressar.

Spoiler
E ache os crew members o quanto antes; eles montarão lojas na ilha que te darão os melhores itens. Um deles, inclusive, é quem vai forjar a final weapon do Vyse.


Não discuto com socialista/comunista.