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[Billy Lee Black]

Estou bem satisfeito por ter insistido no Witcher 3. As quests só melhoram. É uma mais bem trabalhada que a outra. Melhor coisa que fiz foi ignorar as interrogações e os monstros no mapa. Não consigo mais parar de jogar.

E já to vendo que as coisas estão convergindo pra rolar algo grandioso em

Spoiler

Kaer Morhen. O Geralt já enviou dois personagens importantes para lá (Letho e Keira Metz)

[Strife]

Durante o curso do jogo eu fazia as interrogações que estavam no caminho das quests, mas depois viciei tanto que revisitava os lugares para fazer todas haha. Algumas dessas interrogações até me levavam para locais de quests antes de eu saber das quests e quando terminava já dava quest concluída, jogo lindo. Só não lembro se as interrogações tb marcavam outras coisas que valiam a pena, como os manuais de craft de armaduras e armas Witcher.

Agora, a dos monstros eu tentava fazer tudo, pq depois tu fica overleved e nem tinha graça mais lutar, algumas das melhores lutas eram desses encontros. E com boas recompensas tb, no mínimo tu conseguia bons itens pra vender e juntar grana.

[Billy Lee Black]

Eu to fazendo só as interrogações que aparecem no caminho das quests também.

As outras eu parei de caçar, porque a maioria era com monstro overlevelled que eu não consigo enfrentar. Aí já que o jogo faz essa limitação, vou deixar elas pro final, caso eu tenha paciência.

[Strife]

Monstro overleved aparece em vermelho, alguns realmente parecem impossíveis sem evoluir, mas boa parte eu conseguia vencer com as estratégias que o jogo fornece, como passar oils certos nas espadas, tomar poções de buffs e usar as magias adequadas. A mais útil das magias na maioria desses casos era a Quen (acho que é isso), que é um escudo que anula 1 golpe de qualquer inimigo, e se evoluir ela anula até 2 senão me engano. Como eu gostei demais do sistema de batalhas me diverti pra kralho criando essas estratégias e matando monstros overleved, lembro até do último que era um griffon numa ilha minúscula e que foi uma luta tensa todos os segundos.

[Billy Lee Black]

Só tu mesmo Strife. Quando eu bato no bicho e só tira um cisco de life, eu nem tento mais. Acho rídiculo ter que passar um tempão batendo no bicho só porque os golpes tiram pouca vida.

[Strife]

Como falei, algum desses casos vc contorna passando os oils certos e tomando poções de buffs, ou usando magias que deixam certos tipos de monstros vulneráveis a dano maior. Se nada disso funciona e o dano causado continua ridículo, tb deixo pra depois.

[Baha]

Finalmente terminei DARIUSBURST Chronicle Saviours, parte da série Darius.

Visualmente ele é bem simples, sendo pouco melhor que um jogo de PS2. É compreensível, já que a série vem reutilizando assets desde o primeiro DARIUSBURST lançado para PSP. As vantagens óbvias aqui são resolução plenamente ajustável, 60fps, e uma limpeza e melhoria de texturas realizada em diversos modelos. Além disso no PSP não ocorriam certas situações em que uma quantidade absurda de naves "nadando no espaço como um cardume" aparecem. Aqui é uma formação bem comum de inimigos. De qualquer forma, fica claro que os cenários não tiveram tanto empenho e cuidado em sua produção quanto Darius Gaiden e G Darius tiveram em suas épocas. Os chefes, com toda a sua variedade de frutos do mar, por outro lado continuam todos muito legais.

As músicas são legais, principalmente porque o jogo traz de volta temas clássicos de toda a série, mas há uma ou outra música que se destaca mesmo entre as novas.

O jogo possui um modo arcade que é exatamente um port do DARIUSBURST Another Chronicle do Arcade e funciona de forma muito parecida com os jogos da série Darius de maneira geral, inclusive usando a proporção 32:9 para a tela (o que em 99% dos monitores significa barras pretas gigantescas), mas também possui o modo CS, uma espécie de campanha adicionada para a versão caseira do jogo.

A campanha é dividida em 186(!) missões, e cada missão é um conjunto de estágios e bosses, com um setup de nave sugerida e algumas vantagens ou restrições específicas (como sua barra de burst recarregar sozinha, ou powerups não droparem). Algumas dessas missões mostram conversas e textos, expondo a história minimalista do jogo. As combinações possíveis levam a uma variedade interessante de desafios, mas não o suficiente pra não cair na mesmice beeem antes de você completar todas as 186 missões. Felizmente, se você quiser tentar ter paciência para terminar, as missões são divididas entre principais e secundárias, havendo bem mais secundárias que principais e só as principais são obrigatórias.

Você também ganha pontos durante esse modo que são usadas para comprar naves e upgrades, e pode escolher seu setup no início de cada missão. Essas naves são as mesmas dos jogos anteriores da série e funcionavam exatamente como em seus respectivos jogos, desde Darius 1 a G Darius. A compra de naves é permanente, mas iniciar uma missão com powerups pré-adquiridos sempre custa pontos. Toda missão tem um setup sugerido, totalmente grátis, e seu score só vai pro leaderboard se você usar esse setup. Prosseguir na história por outro lado funciona normalmente mesmo que você use suas naves compradas e pague para começar com os powerups que quiser.

Uma coisa que ajuda muito a sobrevivência nesse jogo é que agora o powerup de escudo que você pode pegar para sua nave é totalmente cumulativo. Se você passar tempo suficiente sem ser atingido dá pra acumular mais de 20 pontos de escudo, por exemplo, o que te dá uma chance contra os chefes mais difíceis e dá uma sensação bastante recompensadora.

O maior problema do jogo é o preço absurdo (para os padrões do gênero, ainda mais hoje em dia) pelo qual ele foi lançado, e mesmo nas maiores promoções é difícil pagar barato nele. Quem quiser pegar para PS4 então está numa situação pior ainda.

[Strife]

Esse daí é um jogo novo ou uma versão remasterizada/com extras do Dariusburst de PSP? Joguei este via PPSSPP e curti, apesar de não ser tão bom G-Darius de PS1 (acho que é este).

Sempre acho engraçado o fetiche da série por peixes.

[Baha]

Hmmm... Tecnicamente em termos de história ele é uma continuação...

Mas na prática, pode-se dizer que o modo arcade é um meio termo entre remaster e jogo novo, já que como eu disse ele reutiliza muitos assets do de PSP. Mas ele tem alguns chefes novos, o aspecto 32:9 dá uma boa alterada estratégica no gameplay (mas tenha uma tela grande pra que seja viável jogar ele) e os novos inimigos com formações de cardume.

O modo CS traz mais algumas coisas a mais, como variantes novas para alguns chefes, 2 chefes totalmente exclusivos, uma nave totalmente exclusiva e ainda a possibilidade de comprar naves de outros jogos por DLC (e com outros jogos eu digo, jogos da capcom, cave e afins, com suas próprias mecânicas). Eu não comprei nenhum DLC, mas vi alguns vídeos. Ah sim, no modo CS o aspecto volta a ser 16:9.

No fim das contas é meio como comparar Street Fighter 4 vanilla rodando num PS3 com Ultra Street Fighter 4 rodando num PC...

E outra coisa, reitero que Dariusburst não chega perto de ter o mesmo capricho que tiveram com G-Darius (cada um relativo à sua época). Acho que a era dos shmups com altos valores de produção morreu nos 32 bits mesmo...

[Strife]

Entendi, valeu.

Sobre valores de produção, no PS2 pelo menos, achei que Thunder Force VI e Gradius V foram feitos com altos valores de produção, aproveitando bem o que o console podia oferecer. Silpheed: The Lost Planet fica um pouco abaixo.

[Baha]

Gradius 5 foi um jogo "bem feito", mas eu acho que em termos de produção eu torci um pouco o nariz pro fato de ele ser ABSURDAMENTE monocromático, seguindo a linha do que a Treasure (que foi quem de fato fez o jogo contratada pela Konami) já tinha feito em Ikaruga.

Não joguei TF6 ainda.

Silpheed: The Lost Planet é um bom exemplo, e acho que ele fica abaixo por ter sido muito de começo de geração. Fizeram o mais bonito que sabiam como fazer com o conhecimento que tinham do hardware na época, o que deve inclusive ter saído caro. Acho que nesse sentido, ele acaba sendo o MELHOR exemplo de empresa investindo em valores de produção pra um shmup.

R-Type Final tentou ser grandioso, mas os caras com certeza esbarraram em falta de tempo/verba no meio do caminho, pois entre coisas parecendo inacabadas e problemas sérios de slowdown em alguns momentos, ele claramente ficou devendo na execução. O mais triste é quando comparamos ele com R-Type Delta, da mesma forma que comparamos DariusBurst com G-Darius...

[Strife]

Recomendo muito que jogue Thunder Force VI, se tornou meu shmup favorito e não sofre do design monocromático do Gradius V, que realmente é um jogo todo cinza e laranja, basicamente.

[Baha]

Vou colocar o TF6 na fila

[Seifer Almasy]

Sobre o TW3, se tu fizer as quests no tempo certo (dentro do level correto, ou seja se ela estiver verde) tu também ganha mais experiência)

Se tu deixar passar muito o level de certa quest, ela não da mais tanta XP como daria.

[Baha]

E agora estou criando coragem para começar de vez a maratona Xenosaga...