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[feles]

Depois de ler aqui é verdade. Vou terminar Setsuna por youtube,.
Meu eu quero gostar, quero mesmo. Os gráficos são lindos, o jogo tem um estilo único, Na decada de 90, e já falei aqui no passado, sai de uma locadora após jogar a Demo de um RPG, onde eu e um amigo (O Célio) pensamos assim: era lindo, meu deu impressionava, a gente queria gostar.
E levou uns 10 minutos para um olhar para o outro e dizer: se o FF7 for como essa demo estragaram a serie.

E agora vem um panaca dizer que "não gosto porque é novo"? A mas vai de fuder.
Não leia Senhor dos Aneis o criança. Le Harry Potter, é novo então é bom.



E devo reiniciar uma partida do Octopath Traver, estou em um embalo de RPG bom não vou deixar cair.
E o bom é que Ocopath foi feito em 1998, e ficou parado até então pois apenas um super computador na época corria. Agora, jogando ele, da para perceber isso. Por isso que eu gostei tanto.

[Strife]

A demo de FF7 estragou a série gente

Pq ninguém sabe, afinal é um RPG bem tradicional.

Mas o legal é que se contradiz no próprio post.

[Billy Lee Black]

Feles, o combate do Setsuna é exatamente igual aos FFs antigos que você tanto idolatra, IGUAL! É a mesma coisa, você passa todos os minions só spammando ataque ou as magias mais fortes e apenas nos chefes que você realmente faz algo diferente e é sempre exatamente o que você descreveu: ataque, ataque, cura, repeat.

A diferença é que você não tem batalhas aleatórias te enchendo o saco a cada dois passos. E os combates contra os minions são ultra rápidos! Eu usava um combo do Endir com o Nidr que era insta kill.

Tu pode até não ter curtido o enredo do I am Setsuna (que é lento e bobinho), mas não me entra na cabeça achar o combate dele chato mas o combate do FF6, por exemplo, divertido. Até as habilidades dos personagens são iguais as do FF, como o Jump da Julienne.

Eu to rejogando o FFIV e o combate é boçal. Mas a história e os personagens são envolventes, e as dungeons são curtas, então o jogo tem um ritmo que funciona.

[feles]

Não é que o combate seja diferente, tetsuna tem combates em nivel extremo de chato, sonolento. A musica é mé, a interação é mé, e é incrivelmente chato e monotono. E então vem um boss e se tu não nivelou um pouco no meio da chatisse toda o boss pode ser um ser abominável! Essa falta de proporção que cansa.

Prefiro mesmo sem encontros randômicos (chrono), mas isso em si é um estilo e não necessariamente uma vantagem/desvantagem;
Um RPG tem de ter historia interessante, caracteres memoráveis, musicas que o empurrem. A apresentação claro que ajuda, mas não está nos pontos principais (FF4 do PSP é deslumbrante!, mas ainda assim o 6 original é simplesmente melhor). Tetsuna tem apenas 1 desses pontos! E além disso, tem de ter um "bá quero jogar", uma coisa que faz querer voltar ao jogo. A realidade é que Tetsuna foi daqueles que o que faz voltar é... a neve?!! Nada nesse jogo te tras, eu insisti nele realmente devido ao dinheiro!
Eu sou dono de Swith, é caro errar, acham que gosto de gastar uns 100 reais para vir admitir que fiz merda?

E FF7 em si nunca gostei por uma quantidade incrível de motivo (mas admito que ele tem a melhor musica na historia da Square, não a melhor OST mas A MUSICA é dele fácil - nem tudo foi perdido!). O principal, a 20 anos que percebi isso na demo do jogo: ele mudou o formato da serie. Coisa da época. A Nintendo fez isso com sucesso no Mario, ousaram e acertaram. A Square não acertou.
Foi o motivo pelo qual comprei Tetsuna e queria ter gostado, e isso foi no lançamento faz alguns anos: a RPG Factory era para fazer "old style", mas não é fazer 2D que faz um RPG ser bom. E no mesmo ponto não é 3D que estraga tudo - em outra serie, Dragon Quest é bem divertida e até, dada a opção, preferi jogar em 3D.

Agora que FF7 caducou e entrou em "2 décadas" para min eu estou pensando em breve de pegar e ver. Dessa vez não como algo na serie, ela terminou. Eu preciso ver ele como um jogo solo que não se chama FF, e esquecer o que venho antes. Ver por mérito e não por série, talvez me ajude.
Mas reinicie o Octopath Traveler. E grudei novamente, não largo, serão 100 horas - o que fizeram nesse jogo! Tudo nele chega no ultimo ponto, tu inicia e alguma coisa faz tu nunca querer largar o controle, nunca cansar.
Tento o "7" depois talvez.

[Billy Lee Black]

Ah tá, agora já fez mais sentido. Não foi apenas o combate.

Nisso eu concordo: o ritmo do Setsuna, a história e os personagens não empolgam. O jogo é constantemente mediano. Mas eu fiquei curioso com o final da jornada da Setsuna. E, como falei, o fato do jogo ter sido curto, me fez jogá-lo até o final (ignorei todo o conteúdo opcional do jogo).

A OST somente no piano é muito bonita, mas concordo que não é empolgante.

[SunStar]

Terminei Hob, da Runic, mesma desenvolvedora de Torchlight I e II.

É um jogo de plataforma 3D, de aventura e exploração. Ele não tem narrativa, então a história é interpretada a partir dos sons e interações dos personagens e dos eventos que vão ocorrendo à medida que você avança no jogo.

O mapa é relativamente aberto e vai se expandindo com o passar do jogo. Em muitos pontos puzzles devem ser resolvidos para avançar no jogo mas nada elaborado demais.

O sistema de batalha é relativamente simples de dominar e você vai aprendendo novas habilidades e melhorando seu equipamento à medida que avança no jogo. A exceção da batalha final, não há chefes no jogo, então o combate é leve, sem grandes desafios.

Briguei bastante com o controle ao longo do jogo e muitas das minhas mortes foram por quedas de plataformas finas que poderiam ser evitadas. Também tive problemas com a otimização gráfica do jogo, com ele ficando bem lento em cenas com foco mais próximo do personagem. Minha placa de vídeo é antiga (tá indo para 10 anos), mas esperava que reduzindo todas as configurações gráficas para Médio esse tipo de problema desaparecesse.

Graficamente Hob é muito bonito mas sinto que a experiência do jogo poderia ser mais polida. O jogo também possui alguns bugs, apesar que não tive problemas. De acordo com as discussões na Steam, o jogo foi lançado e logo em seguida a Runic foi comprada e o suporte aos seus jogos descontinuados. Assim, os problemas não foram corrigidos. Joguei na Epic Store, onde consegui o jogo de graça. Como é curto (levei 14h para terminar) não vale o preço cheio.

Resumindo, considerando o exposto aqui no fórum, diria que ele seria um 7 talvez 8 numa escala Billy (ele mantém o que você fez no jogo ao longo dos vários checkpoints e os inimigos não dão respawn, olhe só!). Só não é um 9 porque não sei como o Billy reagiria aos controles e também não sei se ele curte o lance de exploração de mundo (semi) aberto que ele tem.

[Baha]

Hmmmm, acho que isso vai depender se tem fast travel. Se tiver um fast travel bem abrangente acho que o billy iria curtir, mas se tiver QUALQUER medida de backtracking possível isso perde pontos na escala billy.

[SunStar]

Hmmmm, acho que isso vai depender se tem fast travel. Se tiver um fast travel bem abrangente acho que o billy iria curtir, mas se tiver QUALQUER medida de backtracking possível isso perde pontos na escala billy.

Há fast travel sim; há algumas cabines de teleporte que permitem você mover de região para região. E também há um certo grau de backtracking, mas o jogo sabe explorar novas rotas em geral, não necessariamente fazendo você ter que voltar todo um caminho.

[Billy Lee Black]

Opa, olhei umas imagens do jogo e ele parece ser do tipo que a minha esposa curte. Vou passar pra ela, valeu!

E continuo no FFIV.

Retiro o que disse das dungeons serem curtas, haha. Não lembrava dessa dungeon longa logo depois da cidade do deserto. E aos poucos vou me lembrando porque adorei esse jogo quando joguei. A história é bacana, assim como os personagens.

Dos FFs mais antigos, esse é o que mais curti mesmo. O V achei o mais fraco e o VI não consegui ter empatia com os personagens. O III não aguentei a falta de save point nas dungeons e o I e o II nunca tive coragem de testar.

[Baha]

O 1 é muito arcaico. Eu só joguei o originalzão, então não sei o quão amigável os remakes/remasters tornaram ele. Mas o de NES é JRPG old school grindesco hardcore, do tipo que suas primeiras ações no jogo são obrigatoriamente grindar ao redor da primeira cidade até ganhar uns 4 níveis e o dinheiro pra equipar todo mundo com o que a cidade tem de melhor, pra só então PENSAR em começar a andar com o progresso do jogo mesmo.

O 2 é um lixo. E isso é enraizado em alguns aspectos fundamentais de seus sistemas, de forma que eu não vejo remakes que não mudem totalmente esses sistemas sendo capazes de corrigir isso.

[Strife]

O remake do primeiro FF para PSP é bacana. O 2 continua sendo uma bosta, como o Baha disse para ele prestar os remakes teriam que alterar os sistemas do jogo e não fizeram isso. O remake 3D do III é excelente e o Billy que é fresco, tirando a última dungeon todas as outras são curtas e falta de savepoint é tranquilo, dá para contornar fácil com teleport

FFV é sensacional e underrated. Sistema de jobs é viciante demais, e o enredo se salva por focar no humor.

[Billy Lee Black]

O sistema do V é interessante pra quem curte alta customização e grinding. Eu não ligo muito pra isso.

[King]

Billy, já pensou em assistir filmes invés de jogar?

[Billy Lee Black]

Não entendi o que tem a ver uma coisa com a outra. Pra você customização é essencial pra diversão?

FFIV não tem isso e não faz a menor falta. Illusion of Gaia (um dos meus top 10) nem equip de armas sequer o jogo tinha.

[feles]

Agora que eu entrei em algumas horas já no Octopath (estou com 4 personagens e indo pegar o 5º...) resolvi VER o final do Tetsuna... cara! eu realmente TENTEI, Porra ver a neve e a trilha "tu vai bocejar" foi forte. Nem para ver o final me animei agora.
Cara, se gostou desse jogo boa noticia: tem muito, mas muito RPG antigo e novo bom escondido por ae.

E faça um favor, paga o que for necessário, joga Octopath.
Dica: inicia com o Therion para poder pegar os baus vermelhos desde o inicio, senão (como eu no meu primeiro play) você ficará por muito tempo imaginando o que tinha neles...