Comente sobre o que está jogando... no momento

[Billy Lee Black]

Bem, encerrei o meu teste do Genshin Impact.

O jogo é bacana, com uma jogabilidade bem gostosinha. Você fica alternando personagens e cada um joga de uma maneira diferente, dando uma variabilidade alta no jogo. O combate é simples, mas funciona.

Mas, infelizmente, o modelo do jogo não é pra mim. Ele é praticamente um MMO travestido de Zelda. Ou seja, o jogo é abarrotado de sidequests e possui um mapa gigantesco. Tudo feito pra te manter imerso no mundo do jogo.

O problema é que as quests e as dungeons não são divertidas de se fazer. Algumas tem gathering, outras tem os famigerados vá do ponto A ao B. E como o mapa é grande, o deslocamento te faz gastar muito tempo.

A parte ruim de tudo isso: pra você avançar na história principal, você é obrigado a fazer as sidequests pra ganhar nível. Chegou num momento que o jogo deixou de ser divertido. O que é uma pena, porque o jogo tinha tudo pra ser um jogaço: gráficos lindos, jogabilidade variada, design de personagens belíssimo, diálogos dublados, ou seja, nível de produção altíssimo.

Juro que tentei curtir o jogo, mas esse tipo de conteúdo não é pra mim. Mas vejam como o jogo é lindo:



É até engraçado dizer que tenho me divertido mais com os "JRPGs" indies. Acho que agora vou testar o Ara Fell.

[SunStar]

Todas as notícias que vi a respeito do jogo falam da semelhança do jogo com Breath of the Wild.

Logo, por indução, o Billy acha Breath of the wild uma porcaria 

[Strife]

Mas isso daí é um GATCHA chinês free 2 play safado tb né. Ele é feito para ser inconveniente a fim de te levar para microtransactions e comprar coisa dentro do jogo. Sacanagem comparar com Zelda.

Ara Fell tem um visual muito bonito e uma ótima história, mas o sistema de batalhas dele é algo que suportei até o final, felizmente é curto. Essa interface de batalhas de RPG Maker que usaram é uma das piores que tem. Tem um delay na seleção dos menus em batalha que não é só irritante, te atrapalha ativamente nas lutas.

[Billy Lee Black]

Todas as notícias que vi a respeito do jogo falam da semelhança do jogo com Breath of the Wild.

Logo, por indução, o Billy acha Breath of the wild uma porcaria  

Eu não joguei o Breath of The Wild. Mas pelo que já li a respeito, ele é diferente. O Genshin foi feito pra prolongar o tempo de jogo. E ele é muito focado em coletar itens, crafting, looting e gastar itens evoluindo os milhares de aspectos, equipamentos e artefatos que cada personagem usa, fora que ele possui uma infinidade de personagens a serem adquiridos através da roleta do Gashapon.

Várias áreas do jogo são inacessíveis até você atingir determinado nível, por exemplo. São coisas que te forçam a fazer tudo quanto é quest idiota pra fazer grinding.

Se esse jogo não fosse desse estilo Gacha, eles tinham tudo pra fazer um jogaço.

Mas isso daí é um GATCHA chinês free 2 play safado tb né. Ele é feito para ser inconveniente a fim de te levar para microtransactions e comprar coisa dentro do jogo. Sacanagem comparar com Zelda.

Ara Fell tem um visual muito bonito e uma ótima história, mas o sistema de batalhas dele é algo que suportei até o final, felizmente é curto. Essa interface de batalhas de RPG Maker que usaram é uma das piores que tem. Tem um delay na seleção dos menus em batalha que não é só irritante, te atrapalha ativamente nas lutas.

Então, eu peguei a Enhanced Edition. Refizeram o jogo na Unity: https://www.gamingonlinux.com/articles/ara-fell-enhanced-edition-is-out-dumping-rpg-maker-for-unity-adds-in-linux-support.16299

Mas não joguei ainda pra saber se está legal.

[Baha]

Eu joguei o Ara Fell original. Achei legal (e é bem curtinho), mas realmente as limitações do RPG maker tornando a jogabilidade travada pesaram um pouco.

Aliás, encontrei o mini-review que tinha feito dele na época, caso interesse: https://www.forumgamers.com.br/consoles/comente-sobre-o-que-esta-jogando-no-momento/msg130361/?topicseen#msg130361

[Billy Lee Black]

Curti seu review, Baha. Agora confesso que fiquei mais curioso em jogar a versão RPG Maker do que essa que comprei, hahaha.

Gosto de ver as coisas que conseguem extrair dessa engine. Amber Throne foi excepcional e To The Moon tá na minha wishlist.

[Strife]

Se essa versão enhanced corrigiu os problemas da batalha, não há razão nenhuma para jogar o Ara Fell original, pelo trailer que vi do link que postou. Sério, as batalhas são bem ruinzinhas. E é uma pena, porque há bastante estratégia envolvida, mas a interface realmente atrapalha vc, de modo que às vezes vc tá fazendo tudo certo mas se fode pq o delay dos comandos da interface te atrapalhou. Além de ser mais lerdo do que o ideal. Pelo jogo ser curto e ter uma história bacana, vc suporta, mas tendo uma versão supostamente melhor agora, seria coisa de masoquista.

[Billy Lee Black]

Comecei o Ara Fell.

De cara: pixel art bem bonito (ainda to pra ver um bater o do Cross Code, mas é bonito mesmo assim), músicas bonitas e jogabilidade interessante.

Adorei o fato de não ter batalhas aleatórias e de o HP e MP se recuperarem entre combates, assim como funciona no Cross Code. Isso dá uma outra perspectiva sobre as estratégias de jogo.

E não sei quais eram os problemas de interface do combate quando vocês jogaram a versão de RPG Maker, mas nessa aqui não vi problema algum. Funciona perfeitamente bem. E um plus pra opção de acelerar as animações de combate.

Ah sim, SAVE ANYWHERE e AUTO-SAVE!!! Meu Deus, como isso faz toda a diferença, pqp!

Depois que você joga esses JRPGs retrôs mais modernos, fica muito difícil aguentar os antigos com suas mecânicas que quebram a diversão.

[Billy Lee Black]

Seguindo no Ara Fell.

Gente, eu to adorando esse jogo! A história está interessante e a produção do jogo é muito boa! Há um cuidado com vários detalhes, com animações fluidas, efeitos sonoros excelentes e músicas gostosas de se ouvir.

O combate é muito bom, extremamente rápido, sem grandes animações demoradas e com muita estratégia. Definitivamente não dá mais pra engolir combates aleatórios. O mapa é uma delícia de explorar e, apesar de existirem sidequests bestas, elas não são cansativas.

Cara, tiveram o cuidado de implementar praticamente tudo pra deixar o jogo o mais gostoso possível de se jogar:

- Você morre e volta pro mesmo lugar de onde morreu, sem precisar refazer tudo que já tinha feito antes de morrer;
- Save em qualquer lugar e ainda possui auto-save;
- Opção de pular cutscenes, caso precise repetir uma mesma cena por ter morrido, por exemplo;
- Combate contra minions extremamente rápido;
- Sem lutas aleatórias;
- Fast travel;
- HP, MP e status negativos são 100% regenerados após cada combate. Por causa disso, você não precisa ficar mendigando o uso de magias e tornando os magos do grupo inúteis contra os minions. Aqui você pode usar as habilidades à vontade em cada combate. E sem o saco de após cada combate ter que parar, abrir menu e curar todo mundo e remover status negativos. Esse tipo de coisa nos FFs antigos dão apenas uma falsa sensação de dificuldade. Mas no fundo só servem pra encher o saco mesmo.

Obs: Eu vi um vídeo da versão RPG Maker do jogo. De fato ali o combate parece mais lento, e os efeitos sonoros são os do RTP do RPG Maker, que são bem feios. Acho que vale a pena quem gostou do jogo, rejogar essa Enhanced Edition. Eu tinha lido que quem já tem a versão antiga, consegue atualizar pra Enhanced de graça.

[feles]

Tentando e não desisti do FF7, mas é o que senti a primeira vez.. o que tem de bom mesmo aqui? Porra serio.
E como colateral ruim, e uso como regra: jogos de ps1 envelheceram em sua maioria de forma terrível, pois estávamos usando polígonos e hoje vemos a inacreditável limitação do que existia. SNES, com pixeis, é muito mais bonito hoje - ainda mais em telas como celular. Como resultado, o FF7 é simplesmente muito feio, chega a chamar a atenção a aberação grafica... claro, juntando a isso o que penso agora ser inadmissível de "tem de ter setinha para ter certeza onde sai do cenário"

Eu tento. E estou tentando. Mas porra, o que todos veem nesse jogo que eu não consigo?!
E completando, passando de 30 horas no meu 2nd play do Octopath. Esse é BOM, meu deus!

[Baha]

- HP, MP e status negativos são 100% regenerados após cada combate. Por causa disso, você não precisa ficar mendigando o uso de magias e tornando os magos do grupo inúteis contra os minions. Aqui você pode usar as habilidades à vontade em cada combate. E sem o saco de após cada combate ter que parar, abrir menu e curar todo mundo e remover status negativos. Esse tipo de coisa nos FFs antigos dão apenas uma falsa sensação de dificuldade. Mas no fundo só servem pra encher o saco mesmo.

Hmmm, mas ter que gerenciar recursos durante a exploração leva a uma experiência bem diferente desse conceito de que "todo o desafio está concentrado em cada combate individual" que esse jogo (e os da zeboyd por exemplo) implementam. Eu não chamaria isso de simplesmente uma versão melhorada do sistema dos RPGs clássicos. Quando você precisa gerenciar mp/itens numa dungeon, com risco de precisar sair e voltar, isso dá uma dimensão totalmente diferente às suas prioridades e estratégias. Claro que é difícil de equilibrar e evitar estratégias do tipo "sempre guarde TUDO pra bosses" ou "usar coisa X nunca vale a pena", mas é foda comparar uma implementação boa do sistema X com uma ruim do sistema Y.

[Strife]

Tentando e não desisti do FF7, mas é o que senti a primeira vez.. o que tem de bom mesmo aqui? Porra serio.
E como colateral ruim, e uso como regra: jogos de ps1 envelheceram em sua maioria de forma terrível, pois estávamos usando polígonos e hoje vemos a inacreditável limitação do que existia. SNES, com pixeis, é muito mais bonito hoje - ainda mais em telas como celular. Como resultado, o FF7 é simplesmente muito feio, chega a chamar a atenção a aberação grafica... claro, juntando a isso o que penso agora ser inadmissível de "tem de ter setinha para ter certeza onde sai do cenário"

Eu tento. E estou tentando. Mas porra, o que todos veem nesse jogo que eu não consigo?!
E completando, passando de 30 horas no meu 2nd play do Octopath. Esse é BOM, meu deus!

É só frescura sua. Não gosta da seta não usa, eu nunca usei. Melhor desistir logo

[SunStar]

E como colateral ruim, e uso como regra: jogos de ps1 envelheceram em sua maioria de forma terrível, pois estávamos usando polígonos e hoje vemos a inacreditável limitação do que existia. SNES, com pixeis, é muito mais bonito hoje - ainda mais em telas como celular. Como resultado, o FF7 é simplesmente muito feio, chega a chamar a atenção a aberação grafica... claro, juntando a isso o que penso agora ser inadmissível de "tem de ter setinha para ter certeza onde sai do cenário"

https://youtu.be/U0D12JOPLWE

[Billy Lee Black]

- HP, MP e status negativos são 100% regenerados após cada combate. Por causa disso, você não precisa ficar mendigando o uso de magias e tornando os magos do grupo inúteis contra os minions. Aqui você pode usar as habilidades à vontade em cada combate. E sem o saco de após cada combate ter que parar, abrir menu e curar todo mundo e remover status negativos. Esse tipo de coisa nos FFs antigos dão apenas uma falsa sensação de dificuldade. Mas no fundo só servem pra encher o saco mesmo.

Hmmm, mas ter que gerenciar recursos durante a exploração leva a uma experiência bem diferente desse conceito de que "todo o desafio está concentrado em cada combate individual" que esse jogo (e os da zeboyd por exemplo) implementam. Eu não chamaria isso de simplesmente uma versão melhorada do sistema dos RPGs clássicos. Quando você precisa gerenciar mp/itens numa dungeon, com risco de precisar sair e voltar, isso dá uma dimensão totalmente diferente às suas prioridades e estratégias. Claro que é difícil de equilibrar e evitar estratégias do tipo "sempre guarde TUDO pra bosses" ou "usar coisa X nunca vale a pena", mas é foda comparar uma implementação boa do sistema X com uma ruim do sistema Y.

Cara, nomeia ae pelo menos UM jogo que implementa isso de forma que você não guarde tudo pro boss? Todos são assim. Essa mecânica de batalhas aleatórias aliadas a recursos limitados te forçam a fazer isso.

Batalhas aleatórias só não perturbam quando os mapas que você tem que explorar são curtos. FF7 e FFX são casos positivos, por exemplo. As dungeons são curtinhas, (com exceção da última do 7 que é um pouco maior).

[Baha]

nomeia ae pelo menos UM jogo que implementa isso de forma que você não guarde tudo pro boss?

O próprio trails in the sky. A não ser que você esteja overleveled, várias batalhas normais exigem que você use magias pra não entrar em situações de risco. SMT3 Nocturne é outro.