Comente sobre o que está jogando... no momento

Started by night, Feb 25, 2007, 20:46:38

Previous topic - Next topic

0 Members and 18 Guests are viewing this topic.

Strife

Billy, trocar de jobs é essencial. Não tem essa de "branch diferente". Vai depender ou dos jobs que vc quer (lembrando do Ninja, que precisa de Archer, Thief e Geomancer, vc vai ter que trocar seu personagem para todas essas 3 linhas se quiser um Ninja), e das habilidades que vc quer. O legal do sistema é misturar. Por isso que vc pode equipar a habilidade principal do seu job atual, uma habilidade secundária de qualquer outro job que tenha aprendido, e mais 3 skills de suporte variadas dos outros jobs ao mesmo tempo. Tem que sair dessa mentalidade se vc quiser construir boas unidades. Para meu Ramza ficar com dual wielding (Ninja), auto-potion (Chemist), blade grasp (Samurai) e teleport (Time Mage), ele teve que passar por Squire, Chemist, Knight, Monk, Archer, Thief, Geomancer, Ninja, Samurai, Black Mage e Time Mage. Uma variedade de classes físicas e mágicas. Só que fazer isso não foi "perda de tempo" como vc encara pq eu ganhei uma caralhada de outras coisas enquanto fazia isso, e não fiz de uma vez só, e foi ao longo de um tempo enquanto eu avançava e descobria outras coisas né. Não tem jeito, é esse o sistema. Eu tô vendo que vc tá encarando isso como uma skill tree de jogos como Divinity mas não tem nada a ver, o tempo que vc passa evoluindo outro job não é "tempo perdido", é investimento na evolução do seu personagem :lol:

Billy Lee Black

Essa troca de jobs bem em combates importantes é que eu não curti. Porque você acaba colocando um job que você nem tem JPs pra comprar habilidades ainda, então luta um combate com o personagem meio manco.

E tá engraçado como avanço nas lutas. Enfrentei aquele Cuchullain em que já começou a luta com ele petrificando a Agrias antes de eu me mexer. E assim ela ficou até o fim, pq eu não consegui desbloquear as habilidades de chemist pra remover status.

Depois ele foi deitando os outros personagens um a um. Só sobrou o Mustadio atacando de longe. E ele dá muito pouco dano.

Mas por sorte eu tinha conseguido bater bem nele antes de todo mundo cair, então com dois tiros o Mustadio conseguiu matar ele.

Eu já estava quase largando o controle  :lol:

Em vários combates tá assim, termino com alguns personagens deitados.

Por fim, a habilidade Chakra do Monk tem sido bem apelona, quase obrigatória. Até agora tem sido a melhor habilidade de cura.

Strife

Huahuahua, nossa eu tô aguardando tanto vc chegar no Riovanes Castle :lol:

Apesar que eu acho que ajeitaram o RNG na versão PSP ou talvez foi porque já sou calejado, mas a AI foi bem menos brutal nessa parte do que me lembro de jogar na versão original do PS1 (que eu sempre arrancava os cabelos). Veremos.

Strife

E eu terminei Ghost of Tsushima. Nem tava postando mais porque eu sentia que tava chegando perto do fim e tava jogando pouco, não pq tinha enjoado mas pq não queria terminar o jogo. Melhor jogo que joguei no PS4, melhor jogo da geração, melhor jogo dos últimos sei lá 15 anos. Até o enredo é sensacional e muito melhor que eu esperava, o final é perfeito e me deixou naquela pós-deprê que geralmente só acontece quando vc termina um jogo ou livro que ressoou com vc. Detalhes anacrônicos à parte, o nível de polidez e dedicação que se vê aqui é algo raríssimo de se ver, em qualquer canto. Jin cresce incrivelmente como um personagem ao longo da jornada, indo de um guerreiro estoico típico para alguém que tem que repensar todos os seus valores ao ver os efeitos que suas ações tem em seus aliados e inimigos, contrastando isso com o que acha com o que tem que ser feito. E que personagens que encontra, alguns que tomam rumos bem inesperados no final. Dos irmãos Yuna e Taka, passando pelo ladrão Kenji e o monge guerreiro Norio, à incrível história entre o sensei Ishikawa e sua aluna Tomoe, mas quem roubou a cena pra mim foi mesmo a Lady Masako, que possui talvez a história mais trágica de todas, e suas cenas e diálogos sempre atingem o ponto:


Enfim, coloco Ghost of Tsushima no mesmo grupo de jogos como FFVII, FFXII, FFT, Vagrant Story, Shin Megami Tensei III: Nocturne, Breath of Fire V: Dragon Quarter, o primeiro Grandia, God of War II, séries Tenchu, Front Mission, Ys, Legacy of Kain e etc pra mim. É desse nível mesmo.


Billy Lee Black

Avancei mais um pouco no Dandara. Derrotei o primeiro chefe.

Mas... sei lá. O jogo não me empolgou. E, definitivamente, metroidvania não é um estilo que me anima mais.

Acho que a grande exceção foi o Indivisible mesmo. Esse foi bom demais!

Aliás, um jogo que tenho vontade de jogar é o Shovel Knight. Mas ele é de fases estilo Megaman ou é metroidvania tb?

SunStar

Quote from: Billy Lee Black on May 20, 2021, 22:46:40
Avancei mais um pouco no Dandara. Derrotei o primeiro chefe.

Mas... sei lá. O jogo não me empolgou. E, definitivamente, metroidvania não é um estilo que me anima mais.

Acho que a grande exceção foi o Indivisible mesmo. Esse foi bom demais!

Aliás, um jogo que tenho vontade de jogar é o Shovel Knight. Mas ele é de fases estilo Megaman ou é metroidvania tb?

Ele é de fases estilo Mario 3.

Shovel Knight não é metroidvania e sim um jogo de plataforma ação/aventura. Ele é uma mistura de Mega Man, Ducktales e Mario 3 do nes.

Ou seja, pixels!

Strife

Quote from: Billy Lee Black on May 20, 2021, 22:46:40
Avancei mais um pouco no Dandara. Derrotei o primeiro chefe.

Mas... sei lá. O jogo não me empolgou. E, definitivamente, metroidvania não é um estilo que me anima mais.

Acho que a grande exceção foi o Indivisible mesmo. Esse foi bom demais!

Aliás, um jogo que tenho vontade de jogar é o Shovel Knight. Mas ele é de fases estilo Megaman ou é metroidvania tb?

Deve ser pq Indivisible é RPG :rolleyes:

Billy e sua eterna confusão com gêneros rs. Mas Shovel Knight é fases, não metroidvania.

Billy Lee Black

Quote from: SunStar on May 20, 2021, 23:31:15
Ele é de fases estilo Mario 3.

Shovel Knight não é metroidvania e sim um jogo de plataforma ação/aventura. Ele é uma mistura de Mega Man, Ducktales e Mario 3 do nes.

Ou seja, pixels!

Graças à indicações do Strife com jogos como Shadows of Adam, eu venci meu preconceito idiota com Pixel Art.

Quote from: Strife on May 21, 2021, 00:15:34
Deve ser pq Indivisible é RPG :rolleyes:

Billy e sua eterna confusão com gêneros rs. Mas Shovel Knight é fases, não metroidvania.

Você já jogou ele? É um Metroidvania misturado com RPG ou vice-versa.

Baha

E finalmente a saga Witcher está totalmente encerrada.

Billy Lee Black


Baha

Sim, joguei todo o conteúdo oficial dele. Fiz Hearts of Stone antes de terminar a main quest do jogo-base e fiz Blood and Wine por último.

Billy Lee Black

E aí, qual seu veredito? Pra ter feito as DLCs, suponho que curtiu  :P

Baha

Ah, eu com certeza não odiei ele, porque não teria investido tanto tempo em um jogo que não fosse capaz de pelo menos me manter consistentemente entretido.

Pra quem gosta de witcher, esse é o witcher com mais witcher por metro quadrado. A quantidade de conteúdo é maior que nos dois anteriores juntos, mesmo se você considerar apenas conteúdo "típico da série", como as quests. E tem todas as novidades e coisas de open world, tipo os tesouros e eventos nas interrogações. Mas se você fizer única e exclusivamente a main quest, ele não é tão maior assim que Witcher 2.

Os gráficos melhoraram, é tudo muito detalhado, um sistema de iluminação muito abrangente e avançado, e tem uns cenários muito bonitos, principalmente na expansão Blood and Wine. Mas nessa expansão aplica um "filtro de mijo" na iluminação pra tentar dar um aspecto fantasioso à região que por vezes era bem incômodo. A impressão que dava na verdade era que era constantemente "fim de tarde de um dia muito quente". Mas aí eu botei um mod pra remover isso, que funcionou exatamente como o esperado e... o lugar ficou "seco", realmente parece que em parte o filtro de mijo cumpria seu propósito, aí eu tirei o mod. Acho que o ideal seria uma versão melhorada do filtro, que cumprisse o propósito de dar "aquela cor" a alguns elementos importantes sem fazer tudo na tela ficar amarelado.

Todas as centenas de milhares de falas do jogo são dubladas, o que é impressionante, mas a voz monotônica do Geralt em todas as situações, mesmo sendo marca registrada dele desde o começo da série, começou a cansar. Principalmente quando ela não combinava em nada com o estado emocional dele. A direção das cutscenes em geral melhorou mais em cima do witcher 2, que já era aceitável comparada com as cenas abismais do primeiro jogo.

O gameplay tem várias melhorias. O combate flui um pouco melhor e a câmera tenta te ajudar de forma automática, além de existir um lock-on que funciona. Bom, funciona mais ou menos, é só aparecer um inimigo bem rápido ou com alguma habilidade de transformação/teleporte que ele se perde toda hora. De qualquer forma, a jogabilidade do combate não é um abismo de diferença pra Witcher 2.

Alquimia agora só exige que você faça as poções, bombas e óleos uma vez. O refill dele é automático ao descansar, gastando apenas um recurso bastante acessível pra isso. Eu usei muito mais essas coisas aqui que nos jogos anteriores. Bombas nem tanto.

Crafting tem a vantagem de que você consegue fazer coisas realmente úteis, como os sets de equipamento de witcher.

Tem pontos de fast travel e um cavalo pra ajudar a explorar as regiões imensas do jogo. É gostoso andar com o cavalo pra percorrer as estradas quando tudo corre bem, mas é raro tudo correr bem. TODA HORA ele fica se enroscando em alguma coisa, principalmente se você sair da estrada, mas mesmo na estrada isso também acontece em várias ocasiões. O problema é tão conhecido que tem literalmente uma quest no Blood and Wine que tira sarro disso.

As interrogações no mapa mostram geralmente tesouros, acampamentos de bandidos ou ninhos de monstros, e coisas do tipo. Tem MUITO disso espalhado e é onde a repetitividade realmente pesa pra quem se dispuser a tentar ir atrás de tudo. Só que se você não for atrás, corre o risco de perder a oportunidade de encontrar uma quest escondida ou alguma coisa realmente útil que vez ou outra vai estar lá ou no caminho.

Nadar embaixo d'água é horrível. A jogabilidade disso é uma bosta, a câmera é uma bosta, a visibilidade é uma bosta (mesmo tomando a poção Killer Whale, que ajuda nisso). Em ambientes abertos dá pra se virar, mas passar por lugares mais fechados é um inferno. Eu fui bem completista no jogo, mas não tive paciência pra fazer as interrogações no mar de Skellige. Felizmente são bem raras as situações obrigatórias que envolvem nadar.

Eu comentei quando falei do witcher 1 da restrição de inventário, e esqueci de mencionar que no witcher 2 isso foi trocado por um sistema de peso... que continuou restritivo e precisando ser gerenciado toda hora. Witcher 3 manteve o sistema de peso, mas agora muita coisa não pesa mais e ingredientes pra alquimia/crafting podem ser acumulados infinitamente. Além disso seu limite de peso fica bem generoso, já que a explicação é que o seu cavalo carrega o excedente e isso pode ser expandido com bolsas maiores. O que mais pesa são equipamentos, e ainda foi razoavelmente frequente eu ter que ir vender eles pra desafogar, mas não chegou a um ponto insuportável.

A história foi a mais importante e pessoal do Geralt, apropriado pra encerrar a franquia (pelo menos até agora). Entre a montanha de side quests tinha algumas coisas bem interessantes em termos de história, com alguma decisão aqui e ali, mas o gameplay por baixo disso cai num conjunto de estruturas que, pra um jogo desse tamanho, fica repetitivo. Você vai pegar um item, conversar com algo ou alguém, matar algo ou alguém, usar seu "modo detetive" pra seguir um trilha que termina em você pegando um item, conversando ou matando algo ou alguém. O que mais varia mesmo são as histórias, que se desenrolam basicamente via cutscenes, diálogos e escolhas, e felizmente algumas delas são interessantes. Várias outras, nem tanto. Pelo menos não tem nada daquelas "quests de MMO". Se você tem que pegar um item, geralmente é um item específico, não "recolha 40 peles de lobo".

Mas repetitivo por repetitivo, jogo de luta é absolutamente repetitivo em termos de gameplay-base, e tem gente que investe milhares de horas neles. Vai variar de pessoa pra pessoa o quanto isso se mantém divertido e interessante mesmo assim, e pra mim o jogo ficou bem num limiar estranho entre eu enjoar e não enjoar dele. Não foi uma daquelas experiências incríveis em que eu não via o tempo passar e queria que nunca acabasse. Mas não foi chato a ponto de eu querer dropar.

O Steam contabilizou 230 horas e o save final do jogo contabilizou internamente umas 190. Blood and Wine sozinho acho que correspondeu a pelo menos 1/4 disso.


Raptor

Se não terminou as quests da água não é completista.

Raptor

Quote from: Strife on May 19, 2021, 15:43:17
Seu Ramza é um Monk né? É a melhor escolha nesse momento. Eu evoluo ele como Monk, sempre abusando das habilidades especiais que só ele tem como Squire como secundário, e eventualmente vou especializando ele com habilidades de Ninja, Samurai e outros desse tipo. Fica destruidor. Eu não lembro agora qual classe tem a habilidade de teleporte, mas quando ele conseguiu isso e juntou com dual wielding e velocidade do Ninja, putz, tava dando até pena dos inimigos, isso que eu tava no desafio auto-imposto de não usar nenhuma unidade especial desta vez, apenas Ramza e os soldadinhos genéricos que eu vinha evoluindo desde o início :lol:
Acho o Teleport a melhor habilidade de movimento pra mago, mas não acho bom pra personagens melee porque às vezes falha e você tem que ficar contando tiles, acho que ir na porrada tem que ser mais dinâmico e certeiro. Eu prefiro fazer o Move +2 do Thief, se precisar ir de Germinas Boots, e se tiver paciência liberar o Move +3  do Bard (ou Dark Knight). Se falha o Teleport com um mago, ele provavelmente tem mais coisa pra fazer no turno, e o melee, dependendo do skillset, perde o turno. Além de que a grande vantagem da habilidade pra mim é que, por ignorar elevação, você pode colocar o personagem tipo sobre uma pilastra fora do alcance dos melee adversários enquanto suas magias permanecem coladas neles... coisa que um melee não pode fazer.

A combinação Monk com secundário de Squire (pra ficar dando + strenght a cada turno que não pode atacar), reativa Shirahadori tendo subido o bravery pro max, Dual Wield e Move +3 só não arregaça mais que um Black Mage com secundário Aritmethics, reaction Critical:Quick (ou Dragonheart pra solar safe, ou Cup of Life pra support safe, ou mesmo Shirihadori com bravery alto), support Arcane Strenght pra acelerar o processo (ou Arcane Defense pra ficar mais safe) e Teleport pra ficar isolado no cando mais inalcançável do mapa a partida inteira. Esse monk mata qualquer coisa por turno, esse mago mata qualquer 2-5 coisas por turno. Bem mais trabalhoso pra montar, mas aí eu não diria que fica easy como usando o Orlandu, fica ultra easy.