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[Billy Lee Black]

Nossa sim, eu me lembro muito bem desse problema, baha!

[Baha]

Entendi o que o Suikoden faz com relação a desempenho, e é algo estranho que não me lembro de ter visto em outro jogo. Simplesmente, algumas telas rodam em 60fps e outras em 30. O desempenho é razoavelmente consistente em cada tela, mas essa mudança brusca de uma pra outra dá uma impressão bem estranha. A baixa resolução e as telas pequenas deviam ajudar a mascarar bem isso no console original.

[Baha]

Finalmente, depois de um boooooom tempo no jogo, apareceu um sistema de fast travel...

Que só é utilizável quando você está zanzando por aí sem avançar a história principal, já que quando eventos centrais estão em andamento, você continua sendo obrigado a passar por todas as áreas entre um lugar e outro, que são as mesmas áreas que você já explorou inúmeras vezes nos capítulos anteriores...

[Billy Lee Black]

Não lembrava disso no jogo. Mas certamente fizeram pra facilitar a vida dos devs pra evitar bugs nos eventos 


E eu resolvi dar uma segunda chance pro Dex. A jogabilidade definitivamente é fraca, e o joystick faz falta. Mas a ambientação do jogo é muito boa e ele tem fast travel. Então não tá um martírio de vai e volta pra fazer as missões.

[Baha]

Por outro lado eu adoro os casts doidos do Suikoden.

Meu grupo tem 3 lagartos, 3 patos, 5 cachorros, 1 dragão, 1 grifo, 1 besouro gigante, 1 robô, 2 ninjas, 5 cavaleiros, uma meia dúzia de crianças, um cara com uma espada falante e mais uma galera.

E isso são só os que lutam! Ainda tem o pessoal de suporte que fica na base.

[Baha]

E está encerrado Suikoden 3.

Ele tem muitos conceitos legais, mas vários problemas na hora de executar alguns deles, tanto em termos de gameplay quanto enredo. Acho que a jogabilidade "desengonçada" é o que mais atrapalha, e em termos de enredo achei a história do Geddoe deslocada demais dos outros protagonistas, apesar de se encaixar com o backstory de tudo. Mas no geral até que eu gostei do jogo. Não supera Suikoden 2 de forma alguma, porém.

Meu save deu 95 horas, mas eu enrolei MUITO e grindei bastante pra deixar todo mundo forte. Além disso eu usei muito o fast forward do emulador, então o tempo que eu efetivamente gastei com o jogo foi bem menor, mas ainda assim deve ter sido na casa de umas 60 horas pelo menos.

E agora é a vez do 4... Pelo que li, enquanto muita gente gosta bastante do 3, o 4 é meio que universalmente odiado, então veremos se vou ter estômago pra jogar inteiro.

[Billy Lee Black]

O 4 é o único que não joguei. Lembro que não era fácil achar ele.

[Billy Lee Black]

Terminei Dex.

Quando você pega uma habilidade de poder atordoar os inimigos hackeando o cyberespaço, o jogo fica muito mais fácil e evita você lutar com as mecânicas horrorosas de combate dele.

No fim, ainda bem que insisti no jogo. A história é massa, com um plot twist bem maneiro, e algumas sidequests são bem legais!

Pra quem estiver afim de um RPG cyberpunk que não seja bugado igual o Cyberpunk 2077, pode ir nesse aqui que é sucesso.

Eu ainda to impressionado com a arte desse jogo. Ele é muito bonito!

[Baha]

Ainda estou bem no começo do Suikoden 4, mas já dá pra comentar umas coisas.

Basicamente, Suikoden 4 é Suikoden na água. Tudo gira em torno de mar, navios, piratas, etc. O jogo tem um overworld, e é um mar onde você navega indo até as ilhas. As batalhas campais foram substituídas por batalhas navais.

O que eu gostei:

- Os gráficos são tecnicamente bem mais avançados que Suikoden 3. Agora tem cenários grandes e câmera livre, e o desempenho do jogo parece ser de 30 fps, mas até agora totalmente estáveis. Os cenários (principalmente fora das cidades) crus e/ou confinados e a câmera automática que adorava escolher péssimos ângulos que atrapalhavam a movimentação eram problemas bem irritantes do jogo anterior.
- O gameplay está bem mais ágil. Tanto a navegação pela interface, menus e diálogos quanto o fluxo do combate. As ações ocorrem muito mais rápido. O lag para algumas coisas também está muito menor. No 3 tinha uma pequena lentidão pra coisas como abrir o menu.
- Vários aspectos do gameplay estão mais agradáveis. Algumas simplificações, como inventário unificado e stacks maiores, tornam o gerenciamento de tudo bem mais prático. Em combate o sistema de duplas do Suikoden 3 foi abandonado. Se mover pelos cenários é bem melhor com a câmera livre que pode ser rotacionada com o analógico direito. A rotação pelo analógico é lenta e não dá pra configurar, mas por outro lado a rotação automática que o jogo faz conforme você anda funciona incrivelmente bem e é raro eu achar que preciso fazer ajustes manuais.
- Diálogos importantes da história agora são dublados e em geral a dublagem está surpreendentemente decente até agora.

E o que eu não gostei:

- Os gráficos são artisticamente bem inferiores aos do jogo anterior. Suikoden 3 era bem estilizado e por vezes simplório, mas tinha uma personalidade bacana. Aqui é tudo cinza e marrom. As cidades (até agora) possuem um visual bastante genérico, apesar de pelo menos ser estruturalmente competente. Mas é tudo bem vazio, cinzento e com texturas borradas. Os modelos dos personagens agora possuem proporções mais realistas. Os personagens importantes são até ok, mas os NPCs genéricos realmente martelam o conceito de "genéricos". Só que o mais inacreditável é que o modelo mais feio de todos é de longe... o motherfucking protagonista! O rosto dele é simplesmente grotesco. As animações e movimentações dos modelos fora de combate também são péssimas.



- Algumas simplificações do gameplay eu achei que foram pra pior. O grupo de 6 personagens em combate com formação relevante, algo tradicional da série, agora foi reduzido para um grupo de 4 personagens com formação simples.
- A frequência dos encontros aleatórios pra combate é extremamente alta.
- O gameplay de movimentar o navio pelo mar é bem desagradável.
- Voltamos pro protagonista mudo. Oba...

[Billy Lee Black]

Agora eu to num dilema do que jogar.

Confesso que tava doido pra jogar o último Megaman ou o Shovel Knight, mas esses eu teria que comprar.

Sendo que to com uma pancada de jogo que a Epic deu de graça e ainda tenho Divinity Original Sin 2 e o FFX(pra rejogar) na steam.

Acabei instalando o Deponia na Epic.

O jogo é lindo e bem dublado, mas além de começar sem pé nem cabeça, sem explicar o enredo e os personagens, eu acho que não to numa vibe pra point and click agora...

[Billy Lee Black]

Deponia não desceu. O jogo tem diálogos DEMAIS e todos muito longos. A cada coisinha no mapa que você clica o personagem fala pra caralho. E o enredo não engatou, então larguei.

Muito diferente dos jogos da série The Dark Eye da mesma developer, que também são point & click, mas com uma história mais interessante e com menos blá blá blá.

Instalei então o Control pra ver de qualé. De cara, o jogo é bonito pra caramba. Isso que to rodando no mínimo no meu note.
E os poderes são bem legais. A forma como a telecinese funciona é muito maneira!

Mas a história é completamente fumada. E o jogo é meio tenso! Achei que fosse só um jogo de ação, mas tem um pouquinho de horror nele. Até agora, to curtindo.

[Baha]

Eita, pior que eu tenho esse deponia na fila

[Billy Lee Black]

Já tá bem claro que eu to bem chato com jogos, Baha, acho que vale a pena você jogar e tirar suas próprias conclusões. Ele é um jogo muito elogiado. E, de fato, é muito bem feito.

Avancei bastante no Control, mas, pqp, que jogo tenso da porra. Ele não é um jogo de dar susto, mas toda a atmosfera dele gera uma claustrofobia e terror psicológico. E os combates começaram a ficar muito repetitivos. O ruim é que tem algumas áreas que mesmo depois de você limpar ela, o jogo de tempos em tempos começa a fazer inimigos aparecerem, o que enche o saco e compromete a exploração.

[King]

Eu joguei o primeiro Deponia inteiro na época que saiu e foi um grande arrependimento. O enredo é uma bosta e os personagens irritantes. O gameplay em si lembro que tinha umas partes bem contra intuitivas, o que acabaram me fazendo perder a paciência com o jogo na época e indo atrás de um faq só pra terminar.

[Billy Lee Black]

Opa, então, dessa vez, não estou sendo apenas chato.

É exatamente o que achei, King. Os personagens são chatos DEMAIS, a história não tem graça e os puzzles praticamente exigem um faq pra passar.

Não que os clássicos como The Dig e Full Throttle fossem totalmente intuitivos, mas eu lembro que travei em poucas partes em ambos.

Bom, e resolvei abandonar o Control. Nunca gostei de horror, sejam em filmes, seja em jogos, tanto que nunca consegui terminar nenhum Resident Evil. Sim, sou frouxo  

E o Control, como falei, apesar de não ser do tipo de jogo pra te dar susto, a atmosfera que criaram te deixa tenso o tempo todo. Pra começar, o jogo praticamente não tem OST. Fica todo em som ambiente, e os sons desse jogo são de fuder, porque a história é que uma entidade de outro mundo chamada de Ruído invade um prédio e possui as pessoas nele.

Em quase todas as salas do jogo há corpos possuídos que ficam suspensos no ar entoando sussurros que faltam te enlouquecer. E pra piorar, os inimigos costumam aparecer do nada.

A tensão só não é maior, porque a protagonista é bem poderosa e desce a porrada em todo mundo, mas mesmo assim é foda. Quem curte horror deve ter adorado esse jogo. Mas eu não dou conta  

Ps: cada vez mais vejo que a Epic tem dado de graça jogos mais medíocres. Também joguei no fds o The First Tree, que é um walking simulator chato para um cacete. Só não é pior porque tem a duração de um filme.