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Started by night, Feb 25, 2007, 20:46:38

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Billy Lee Black

Não, eu li que tem melhorias gráficas, som remasterizado e autosave. No caso do FF-X HD, as melhorias gráficas e de som valeram o investimento.

King

Melhoria gráfica = filtro de emulador de snes.

FFX foi uma remasterização. Além dos filtros eles refizeram os modelos dos personagens com mais polígonos.

Autosave tem, mas nem acho que precisava...

Anyway, o jogo é barato em promoção. Pega e tire suas conclusões, mas não espere nada muito diferente do original.

Ah sim, tem as cutscenes do port pra PlayStation, então se vc não jogou no psx, isso pode ser novidade pra vc.

Billy Lee Black

Quote from: King on Dec 30, 2022, 01:31:37
Melhoria gráfica = filtro de emulador de snes.

FFX foi uma remasterização. Além dos filtros eles refizeram os modelos dos personagens com mais polígonos.

Autosave tem, mas nem acho que precisava...

Anyway, o jogo é barato em promoção. Pega e tire suas conclusões, mas não espere nada muito diferente do original.

Ah sim, tem as cutscenes do port pra PlayStation, então se vc não jogou no psx, isso pode ser novidade pra vc.

Hmm, as cutscenes podem ser um game changer? Ou são dispensáveis. Pq até prefiro jogar no emulador por conta do save state.

King

São pequenos trechos do jogo em anime, e um lembrete claro de quem foi o desenhista principal do jogo.

Dá pra ver tudo no YouTube se preferir.

Billy Lee Black

Seguindo no Terranigma.

É nítido como esse jogo teve um orçamento muito maior que os antecessores. Os gráficos são o top do pixel art do snes, há várias cenários complexos graficamente, mas vazios, as dungeons são labirintos gigantes e há animações para várias coisas mundanas que geralmente não seria gasto dinheiro com isso.

Porém o foco foi todo na parte artística do jogo, porque o gameplay ficou tosco se comparado com os anteriores. Por ex:

- Os save points são completamente escassos e em lugares de "difícil" acesso. Não existem nas dungeons. Se quiser salvar, vai ter que voltar pro único ponto que fica geralmente longe. O cúmulo foi na Espanha, em que você precisa pagar 10 moedas pra conseguir acessar o save point. Os devs deviam estar drogados quando fizeram isso;
- Os chefes são completamente insanos! Possuem HP elevado e você dá pouco dando a cada porrada. Além disso, eles te dão dano pra caralho. O cúmulo é a Bloody Mary, que te deita com 3 tapas, é difícil para um caralho de acertar, tem 350 de HP, e leva no máximo 3 pontos de dano a cada ataque meu. Tive que apelar pro google pra ver uma estratégia "quebrada" pra derrotar ela ( e no google geral reclama que foderam no design dessa chefe);
- O sistema de magias é porco ao extremo.

Mas apesar disso tudo, o enredo do jogo é bacana e te prende legal. E mesmo sendo cansativas, as dungeons também divertem.

Baha

Seguindo no Chained Echoes, e esse jogo está expandindo mais e mais.

Em termos de valores de produção e densidade de coisas pra fazer ele ganha fácil de muita coisa de ps1 tipo Tales of Eternia.

Tem coisas de uma caralhada de jogos diferentes que eu identifiquei aqui. Chrono trigger, Chrono cross, xenogears, trails, xenoblade, suikoden, ff12, ff9, ff10, Breath of Fire, Cosmic Star Heroine... São os que me vem na cabeça agora só de pensar rápido.

Baha

E terminei Chained Echoes!

No fim das contas foram 70 horas, mas como de costume eu enrolei muuuuuito, fiz tudo o que tinha pra se fazer e só fui atrás do mínimo do mínimo em termos de ajuda externa.

E resumindo: O jogo não deve basicamente nada aos clássicos do gênero e supera inclusive alguns deles.

Baha

Estou jogando Crosscode!

Acabei de chegar na segunda área de exploração do jogo (as montanhas). Alguns comentários gerais:

- Graficamente o jogo é bonitinho, mas não no mesmo nível que Chained Echoes (sinto muito, vou comparar tudo com ele agora). Principalmente os retratos dos personagens têm um aspecto mais ocidental/amador. Por outro lado eles possuem várias expressões, o que não é o caso em Chained Echoes. Algo que me incomoda é que o scrolling da tela, mesmo em 120fps, não é muito suave, principalmente parece que rolam uns microstutters. E isso eu tenho propriedade pra falar porque tenho Chained Echoes fresquinho como base de comparação e o scrolling era PERFEITO lá. E por fim, o jogo não se dá bem com HDR. É preciso desligar o HDR no próprio windows pra poder jogar, senão o jogo não informa corretamente o vídeo que o conteúdo dele é SDR e as cores ficam todas zoadas. Primeira vez que vejo isso, a maioria dos jogos não-HDR simplesmente ou funcionam em tela cheia em modo SDR ou exibem corretamente seu conteúdo SDR no modo HDR do windowed/borderless.

- As músicas são MUITO boas. Ainda ouvi relativamente poucas, mas até agora acho que não teve nada desagradável e já teve coisa quase memorável.

- O gameplay me viciou. O combate e plataforma do jogo são muito bons, apesar de que é meio ruim mirar tiros à distância com o controle. Com o mouse é muito mais fácil, mas aí a movimentação da personagem é melhor no controle, então fica um impasse. Felizmente dá pra usar tudo ao mesmo tempo sem ter que ficar saindo ou mexendo em opções, então se em algum momento algum puzzle exigir muita precisão eu posso simplesmente usar o mouse na hora. Pra combate é impraticável tentar alternar no meio da ação. Praticamente todos os cenários do jogo são puzzles ambientais onde você precisa encontrar rotas pra chegar nas coisas interessantes. Deve ter sido um trabalho do inferno criar esse jogo. O jogo é entupido de sistemas, com skill tree, equipamentos, quests, grupo, um monte de categorias informativas no journal, pseudo crafting (tem lojas onde você troca materiais por outros materiais mais avançados), etc. Tem inclusive 3 menus diferentes com um botão/comando diferente pra abrir cada um. Achei uma falha de organização essa parte. Tudo bem que o jogo libera e te apresenta tudo gradualmente ao longo do tutorial, mas é bastante coisa. Sem contar que o gameplay de combate envolve muitos botões e combinações pra você dominar tudo, e considerando as forças e fraquezas dos inimigos, é relevante tentar de fato usar tudo. Isso anda sobrecarregando meu pobre cérebro de idoso que toda hora se confunde com botões.

- A história tem alguns aspectos interessantes e elementos que me deixaram curioso, mas esse jogo tem MUITO texto. Exceto pelas partes introdutórias, parece que ele pelo menos agora anda se segurando pra não deixar eu ver cutscene e conversa demais sem intercalar com gameplay, mas mesmo assim, dá pra ver que o mundo é gigantesco.

Em paralelo, mas muito mais devagar, estou jogando Sword of Mana! Eu já tinha jogado ele vários anos atrás, mas já que eu terminei o primeiro Seiken Densetsu original de gameboy, quis rejogar o remake pra comparar como ficaram as adaptações, igual fiz com Metroid Zero Mission depois de ter jogado o Metroid de NES. Diferente de Zero Mission, aqui eles desfiguraram totalmente o jogo original. Tiraram vários sistemas, colocaram vários outros no lugar, e apesar de várias localidades-chave da história ainda existirem, o formato do mundo mudou completamente. Além disso quiseram deixar a história mais densa e séria, enfiando uns aspectos políticos e etc, mas... eu não sei se isso já veio do japonês ou é algo da localização, mas o texto é HORRÍVEL. Quase todos os diálogos são altamente dolorosos de ler. E o jogo em si... sei lá, comparado com Secret of Mana e Seiken Densetsu 3, ele simplesmente não é tão legal. Algo no level design, sistemas, equilíbrio ou sei lá o que não funciona tão bem.

Billy Lee Black

Crosscode é fantástico! Mas mais pro final eu arreguei nos puzzles e reduzi a dificuldade. Tem uns que são insanos de difíceis!

Strife

Estou jogando Chained Echoes e até agora tudo que o Baha falou confere. Que jogaço, um daqueles raros indies como Shadows of Adam, Amber Throne e Cosmic Star Heroine que são tão bons quanto qualquer RPG da era de ouro. Incrível ter sido feito praticamente por uma pessoa + um compositor (e as músicas são ótimas tb).

Vejo influências claras de Chrono Trigger, FFVI, FFVII, FFT, FFXII e Xenogears principalmente. Mas o jogo não carece de identidade própria por isso também. Muito bom mesmo, incluindo o sistema de evolução que consegue deixar as coisas bem equilibradas. Morri para vários chefes já, jogar sem estratégia é uma receita para fracasso total, já que grind não parece ser uma opção até agora.

É muito bacana quando vc nota referências a esses clássicos tb. Algumas que peguei aqui:

- O comecinho é obviamente uma sátira do clichê do protagonista sendo acordado pela mãe, especialmente a cena de CT;
- Uma personagem chamada Celestia Valkyrie que assume o apelido "Lenne" e seu golpe especial é praticamente o Nibelung Valesti, claras referências à Lenneth de Valkyrie Profile;
- O Robb é essencialmente o Algus de FFT;
- As tramas políticas e o mundo são bem inspirados em Ivalice, incluindo as raças de não-humanos (Bath'raz é essencialmente uma versão boa do Ba'Gamnan de FFXII);
- Os temas religiosos já pendem mais pro lado de FFT e Xenogears, com toques de FFVII no lore (o conceito de Lifestream em especial);
- O começo do jogo com personagens sendo apresentados separadamente e se unindo é muito FFVI;
- Quando uma personagem contrata outro personagem num taverna para seguir de guarda-costas, bom, é a cena introdutória do Shadow de FFVI todinha;
- Tem uma cena que foi praticamente transposta inteira de FFXII (quando os Judges Drace e Zargabaath estão conversando num corredor sobre assuntos do império e são interrompidos pelo Bergan), só que em 2D no Chained Echoes e os Judges aqui são os Inquisitors;
- Acabou de ter uma cena onde estou que é total a cena introdutória do Grahf de Xenogears;
- Grand Grimoires são basicamente as Deifacted/Manufacted Nethicites de FFXII, as airships precisam de "sky stones" para funcionar como em FFXII tb.

etc etc etc isso sem comentar nos elementos de jogabilidade.

Jogão, se for se inspirar que seja nos melhores do gênero mesmo, mas como eu disse o jogo se sustenta tranquilo pelos seus méritos tb.

Baha

Quotejogar sem estratégia é uma receita para fracasso total, já que grind não parece ser uma opção até agora

Você até consegue grindar skill points se quiser, mas isso tem bem pouco impacto para o trabalho que daria, e definitivamente não vale a pena. Melhor ir upando skills enquanto avança organicamente pelo jogo, basta não negligenciar manter equipadas as skills que quer upar e não esquecer de usar os pontos de reserva dos personagens (eles tem um cap de 999). Todos os personagens (ativos, reserva e fora do grupo) ganham skill points de reserva E nas skills que estiverem EQUIPADAS.

Fora isso, equipamentos são o mais importante, já que o sistema de "níveis" é basicamente o de Chrono Cross. Mas pra mim aqui ele funciona muito melhor, pois você não fica tão restrito. Primeiro que bosses da main quest não são a única forma de ganhar grimoire shards (mas eles ainda são finitos), segundo que equipamentos são bem relevantes.

Só o sistema de crafting pra aprimorar equipamentos que pela minha experiência pode ser tranquilamente ignorado pelo jogo inteiro, já que um equipamento que você gastou tempo, dinheiro e recursos melhorando não demora pra ser substituído por outro melhor. Eu fiz uns testes e brinquei um pouco com o sistema no começo, mas depois disso esperei pra aprimorar só as ultimate weapons e armors mesmo. Mesma coisa com relação a colocar cristais neles. Se bem que nesse caso, conhecendo o endgame, minha dica é usar os cristais ao longo do jogo sim, mesmo com a penalidade de remoção. Você pode se sentir tentado a reservar eles pra fazer uma super ultimate build lá pro final, mas minha experiência é que MESMO guardando todos os cristais que você achar normalmente durante o jogo, quando chega no final você ainda vai ter um trabalho monstruoso pra farmar cristais se quiser mesmo fazer isso (e no fim me pareceu desnecessário, tanto que desisti e segui com um setup apenas bom). Dito isso, se você se encontrar numa situação que está dando muito trabalho, backtrack até a bigorna mais próxima pra tentar extrair um pouquinho mais de utilidade dos seus equipamentos pode ajudar a te aliviar.

Mas sim, estratégia é de longe o fator mais decisivo pro sucesso. Ah, lembre de fazer uso dos buffs, debuffs e status negativos, eles realmente são úteis E funcionam normalmente em chefes!

Quote- O Robb é essencialmente o Algus de FFT

Alguns personagens vão se desenvolver em direções meio diferentes do esperado. Dito isso, tem um aspecto específico de um twist láááá pra frente que eu achei mal feito. Vamos ver se você vai ter essa impressão quando acontecer.

Quote- O começo do jogo com personagens sendo apresentados separadamente e se unindo é muito FFVI;

Eu senti uma referência bem mais forte a Wild Arms aqui. A parte que é totalmente chupinhada de FFVI no sentido de personagens se separando, tendo mini-aventuras solo e depois se unindo vem um pouco depois.

SunStar

Terminei Greak: Memories of Azur

Peguei o jogo de graça em um giveaway da GoG. Foi um dos jogos que estava na minha wishlist e teve o preço reajustada na Steam (na GoG ainda está o preço antigo).

Já havia comentado dele aqui quando joguei a demo. Acho que a melhor forma de definir o jogo seria dizer que é um The Lost Vikings Metroidvania.

Você começa com um boneco (Greak) que está em busca da sua irmã (Adara). Além dela, mais um boneco (Raydel) entra para o grupo e cada um deles possui habilidades distintas que ajudam a passar os diferentes obstáculos e puzzles, algo similar a o que acontece em The Lost Vikings. Aqui há algumas diferenças em relação a LV, já que é possível controlar todos os personagens ao mesmo tempo, além de todos os personagens conseguirem atacar. Esse controle simultâneo é um pouco limitado devido às diferentes habilidades dos personagens (Greak pode rolar então ele acaba criando uma distância com o personagem que acompanha, o que pode vir a gerar problemas, como cair de uma plataforma, por exemplo), tornando ele mais limitado a deslocamento e pulo para melhor eficiência.

O jogo tem um bom grau de exploração, tendo quests para melhorar os personagens, além de um sistema simples de preparar comida. O jogo é muito bonito graficamente e a trilha sonora é bem agradável (ela é orquestrada). O enredo é simples, mas se desenvolve bem, dando uma possível brecha para uma continuação.

Tive uma experiência satisfatória com o jogo, apesar de de curta. Finalizei o jogo em 10:30, com 75% dos achievements obtidos, dando tranquilamente para ter deixado apenas dois achievements faltando (que são mais ligados a speedrun), mas optei por finalizar o jogo.

Vale a pena conferir mas, como de praxe, recomendo pegar em promoção; jogo curto.

Gynoug

E eu não consigo chegar num fim deste Doom Eternal. Pouco mais de 20h, mas esta parecendo umas 200 pra mim. Cansado de chegar em pontos e ficar na tentativa/erro até meus olhos começarem a chorar (tive que comprar até um colírio). Estou na insistência, não vou aceitar que um jogo assim no nível fácil não possa ser terminado.  :lol:




Baha

Seguindo no Crosscode e gostando bastante ainda, mas uma coisa que me desanima é que a dificuldade dos puzzles está muito menos  no raciocínio para descobrir a solução e muito mais na habilidade pra execução dessa solução, principalmente quando envolve limites de tempo. Alguns mais apertados ficam bem frustrantes.

Billy Lee Black

Hahaha, sim, baha, é foda demais.

Vejamos quanto tempo vc aguenta antes de diminuir a dificuldade dos puzzles.

No mínimo o aumento de tempo é necessário em alguns.