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Started by night, Feb 25, 2007, 20:46:38

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Billy Lee Black

Mario Odyssey.

Bom, o último Mario principal que joguei foi o 64. Não joguei os Galaxy.

Algumas considerações até o momento:

- Incrivelmente tenho preferido jogar usando o sensor de movimento, principalmente pra atirar o chapéu. Funciona que é uma beleza;
- É muito estranho o contraste do Mario com os cenários realistas. Não consegui me acostumar com isso;
- Não sei se curto essa ideia de "mundo aberto" do jogo. Acho que preferia como no 64, que tu era mais guiado, onde você selecionava nas fases qual estrela iria procurar. Já o primeiro mundo tem Power Moons para um caralho, então fiquei que nem um idiota explorando cada cantinho da fase. Isso mexe muito com a minha ansiedade  :mrgreen:
- O jogo é bonito... muito! Nem parece que o switch é um console de hardware ultrapassado.

Por fim, é impressionante a capacidade da Nintendo de sempre inovar em seus jogos. Nunca pensei que pudessem inovar ainda mais a jogabilidade depois do Mario 64 (que pra mim é, talvez, o jogo mais perfeito já feito).

Strife

Terminei Record of Lodoss War: Deedlit in Wonder Labyrinth (ufa). Ótimo metroidvania com ótimos gráficos e jogabilidade redonda que só peca por ser curto. Tem um esquema interessante que o jogo pegou de shmups, que lembra Ikaruga, onde vc alterna entre dois tipos de poder, sendo que vc pode absorver projéteis da mesma cor e atacar com a cor inversa para causar mais dano. Recomendo.




Billy Lee Black

Você jogou em console, Strife?

Eu tentei jogar ele no Gamepass no pc e o jogo não funcionava :/

Strife

Joguei no PC mesmo, versão Steam, zero problemas.

Baha

E terminei The Legend of Zelda: Tears of the Kingdom.

É Breath of the Wild 2. Usa a mesma engine e sistemas principais e se passa no mesmo mundo, apesar de que as localidades sofreram alterações que variam de mínimas a substanciais. Hebra é quase a mesma coisa que antes, mas Death mountain sem lava na superfície ficou BEM diferente.

O que mudou principalmente foram seus poderes e o gameplay em torno disso. O principal aqui é a ultrahand, que te permite grudar objetos, incluindo os "zonai devices" que são aparelhos que ligam e desempenham alguma função gastando energia que é um novo recurso que você tem. Dependendo do que você encaixar, dá pra construir armas, drones e veículos dos mais variados tipos, tudo baseado no sistema de física impressionante do jogo.

Fora isso também existe agora o sistema de fusão de armas. Você pode fundir todo tipo de objeto nas armas, escudos e flechas para providenciar bônus de dano/defesa e propriedades variadas. A maioria dos inimigos agora têm chifres que eles dropam e que são usados especificamente pra isso. Isso reduz o problema com durabilidade de armas. O sistema ainda existe, mas agora em geral os itens da "ponta" são muito mais importantes para o poder do que a arma usada como base, e eles podem ser estocados, então o incentivo para ficar guardando suas armas boas com medo de quebrarem e você ficar sem algo forte pra situações importantes é muito menor. As armas base contribuem mais com atributos especiais (bônus de dano em situações ou ações específicas, velocidade, etc) e bem pouco com o dano em si.

O mundo do jogo é COLOSSAL. Não apenas temos a superfície reaproveitada e alterada do BOTW, mas agora existem o céu e as profundezas também. A superfície sozinha tem uma densidade de conteúdo maior que em BOTW, lembrando que lá a superfície era o jogo inteiro. As ilhas voadoras do céu têm uma área explorável relativamente pequena, mas situações bem diferenciadas para lidar, e o céu é muito usado para agilizar seu reconhecimento e locomoção pela superfície. Se em BOTW era útil planar de uma montanha alta pra ir onde queria, aqui você frequentemente vai fazer isso de lugares muito mais altos. As profundezas são basicamente o dark world do jogo (literalmente), com O MESMO TAMANHO da superfície, apesar de bem menos densidade de conteúdo. Lá embaixo é um lugar mais hostil de explorar, tanto pela escuridão que você tem um trabalhinho pra gerenciar e depois dissipar, quanto pela geografia difícil de atravessar e o gloom, uma gosma vermelha que reduz sua vida máxima até que você volte pra superfície ou use métodos especiais pra se curar. Vários lugares "especiais" do submundo têm um paralelo com alguma localidade importante da superfície logo acima e lá também estão alguns achados úteis ou poderosos.

Eu fui bastante completista, inclusive com algumas coisas que eu achei que não iria ser, como algumas atividades opcionais, mas com certeza não fiz 100% do que existia pra fazer, principalmente com relação a koroks e compêndio. Dessa vez pelo menos eu peguei Koroks suficientes pra maximizar meu inventário.

O save do jogo registrou quase 143 horas logo antes da batalha final, mas isso é uma informação que ele não te mostra, precisei usar uma ferramenta online pra analisar o save e ver. Parece menos que meu tempo no BOTW, mas no BOTW o tempo foi o que o emulador registrou contabilizando cada segundo de jogo aberto, e aqui foi o tempo interno do save que provavelmente desconsidera coisas como cutscenes e tempo gasto em menus. Por curiosidade usei a mesma ferramenta pro meu save do BOTW e nela constam 135 horas. Parando pra analisar, até que não não foi tanta diferença, mesmo o TOTK tendo dado a sensação de ser MUITO maior. Provavelmente foi questão de experiência que me permitiu fazer várias coisas de forma bem mais ágil e eficiente no TOTK desde o começo.

Isso finalmente encerra minha maratona de Zelda, mas... tem uma injustiça que eu ainda preciso corrigir.

Billy Lee Black

Seguindo no Mario Odyssey.

Esse jogo é uma delícia, e só ele já valeu a aquisição do switch.

Ainda tô de cara em como o sensor de movimento é bem utilizado. E eu nunca gostei de sensor de movimento nos jogos.

Mas aqui é brilhante e muito útil.

PS: peguei o Zelda Breath of The Wild emprestado, mas só vou jogar depois que acabar o Mario. Não dou conta de dois jogos gigantes ao mesmo tempo.

Strife

Terminei Momodora: Moonlit Farewell, outro ótimo metroidvania. Não é tão bom quanto o anterior, Reverie Under the Moonlight, mas ainda é um bom jogo. Acho que fiquei forte demais pq o último chefe foi uma piada de fácil, fiquei esperando uma outra forma aparecer mas não, era aquilo mesmo lol

SunStar

Termine a DLC de The Messenger

Um bom complemento ao jogo, e que faz jus ao humor contido no jogo original.

Baha

E terminei The Legend of Zelda: Majora's Mask!

Ué, faltava ele?

Eu joguei Majora's Mask antes, eu joguei bastante Majora's Mask no passado. Mas isso foi na época em que eu tinha um N64 real e alugava o jogo, e acabei nunca terminando ele de verdade. Eu cheguei bem longe e também vi o final no save de outra pessoa, mas meu próprio save nunca durou intacto o suficiente pra eu realmente ter jogado do começo ao fim e passado por tudo.

Bom, acabei de finalmente corrigir isso.

Continuação direta de Ocarina of Time e abusando do reaproveitamento de assets, mas adotando um mundo e ambientação que mistura alice no país das maravilhas com groundhog day, a única relação com o anterior é que se trata do mesmo Link, seguindo adiante na sua linha do tempo de criança depois de ir embora de Hyrule.

Esse é um dos Zeldas mais hardcore que já joguei. Não só pela mecânica de tempo com o ciclo de 3 dias e as perdas das coisas deixadas pela metade nisso (que após entender é bem fácil administrar), mas pelo design das quests, segredos e dungeons principalmente. Existem algumas coisas bem obscuras pra conseguir aqui, e olha que pras principais o jogo literalmente te dá um caderno pra ajudar a acompanhar. Isso é importante porque muita coisa está ligada a você conseguir atuar em eventos com o timing certo dentro da rotina dos personagens que se desenvolve ao longo dos 3 dias.

Foi meio doloroso voltar a jogar algo que roda a uns 20 fps depois das coisas que eu estava jogando recentemente, mas deu pra me acostumar, já que pelo menos é um desempenho estável. Os gráficos são a mesma coisa que Ocarina, mas alguns cenários têm um pouco mais de elementos e detalhes que qualquer coisa de lá, e aqui não é feito uso de cenários pré renderizados. Tudo é sempre 3D.

O jogo só tem 4 dungeons de verdade, mas todas são lotadas de eventos ao redor até ficarem disponíveis e algumas têm semi-dungeons no caminho. Essas 4 principais em si também são muito complexas e elaboradas. Wind Waker é simplório em comparação. Por outro lado, elas pecam um pouco em qualidade de vida em alguns aspectos podendo ser confusas, e nesse ponto acho que ainda dou o troféu pra Skyward Sword por ter aprendido a equilibrar as coisas.

A progressão principal é linear, mas 70% do jogo não está nela, e sim num conjunto de eventos e side quests com um formato bem aberto.

No fim eu consegui pegar quase tudo de importante sem guia, me valendo do meu conhecimento do passado sobre o jogo e série em geral, mas faltaram algumas heart pieces que eu não tinha ideia de como conseguir. No fim eu fui vítima de vícios que adquiri jogando a série e não esperando que esse jogo fosse fazer as coisas de forma diferente. Por exemplo, heart pieces como recompensas em repetir minigames que já tinham dado recompensas importantes e heart pieces escondidas na dungeon de endgame eram algo que eu não esperava que houvesse e teria morrido de procurar nos lugares errados se não apelasse pra ler sobre.

O jogo não contabiliza tempo no save, mas o emulador indicou 46 horas totais. Eu ter tentado fazer o máximo possível às cegas ajudou a estender esse tempo.

Agora sim dá pra me despedir da série por um bom tempo.

Billy Lee Black

O Majora é um Zelda que eu gostei muito na época, mas que acho que não teria paciência pra rejogar hoje. Todo o controle do tempo que você tinha que fazer era bem complexo e exigia paciência do jogador.

Strife

Terminei RoboCop: Rogue City, me surpreendeu bastante, fazia tempo que não gostava de um fps e esse me prendeu do início ao fim. Curioso que em design e estrutura me lembrou The Darkness (um dos meus fps favoritos), bastante imersivo e o trabalho de reconstrução da vibe do filme é excelente. Inclusive a história em si é bem melhor do que se espera tb.

Baha

Terminei The Messenger!

É um action platformer sidescroller com estética 8 bits dividido em fases sequenciais... Até que você descobre que não, na verdade ele é um metroidvania que alterna entre estética 8 e 16 bits!

Bem divertido, a história tem um pano de fundo "sério", mas as interações são totalmente pastelão e quebrando a quarta parede.

A melhor coisa no gameplay é a movimentação muito fluida e cheia de opções para tirar proveito das suas habilidades e da forma como isso te permite incrementar sua mobilidade.

Pelo que o save contabilizou, levei 10h para terminar a história principal e mais quase 2h para o DLC.

Baha

Caso interesse pra alguém resolvi fazer um ranking dos Zeldas que terminei. Os que eu tinha jogado antes não estão tão frescos na memória e a carga emocional vs objetiva neles é totalmente diferente desses da última maratona, importante lembrar. Além disso foi bem chutado algumas coisas, pq é muito difícil comparar os open worlds com os 2d por exemplo.

1 - Ocarina of Time
2 - A link to the past
3 - A link between worlds
4 - Majora's mask
5 - Tears of the kingdom
6 - Breath of the wild
7 - Minish Cap
8 - Link's Awakening
9 - Skyward sword
10 - Phantom hourglass
11 - Twilight Princess
12 - Oracle of seasons
13 - Wind waker
14 - The legend of Zelda
15 - Spirit tracks

Billy Lee Black

Terminei a quest principal do Mario Odyssey. Fantástico!

Agora vou explorar os novos mundos e pegar as luas que abriram.

PS: Mas que desgraça essa lua do vôlei de praia hein. Já tentei várias vezes. Acho que vou deixar ela pra lá.

feles

Viver é a cada 3 dias ter vontade de se ajoelhar e chorar.