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[SunStar]

Terminei Bloodstained: Curse of the Moon 2

O jogo é, basicamente, o primeiro com a adição de alguns novos elementos, o que gera um experiência um pouco diferente. Achei mais difícil, já que o primeiro é muito mais padronizado.

Por mais que a padronização de movimentos exista aqui também, o jogo exige muito mais o uso dos recursos oferecidos do que o original. Arrisco dizer que, enquanto o primeiro é otimizado para um jornada solo do Zangetsu, o segundo favorece o uso dos demais personagens ao longo da jornada.

O jogo adiciona três personagens novos, além dos quais já estavam presentes no original. Salvo o Zangetsu, que possui algumas variações, o gameplay dos personagens do primeiro jogo se manteve intacto.

Ainda devo jogar mais um pouco para conseguir os últimos achievements do jogo. Depois, provavelmente, devo conferir o Ritual of the Night.

E antes que eu esqueça... obrigado Baha!

[Baha]

Opa!

E eu gostei de ambos os Curse of the Moon, mas preferi o 2. Me pareceu um jogo mais completo e profundo.

[Baha]

Bom, terminei a quest principal e várias secundárias do No Man's Sky, e no processo acho que vi elementos de tudo o que jogo tinha pra oferecer.

Não tenho muito mais pra comentar além do que eu já tinha mencionado acima. Continuar agora giraria em torno de conseguir a melhor nave, a melhor multi-tool, a melhor nave-mãe com todos os upgrades, a cidade mais desenvolvida e próspera, e talvez construir uma base em algum lugar. É a história da "jornada e não o destino", como em stardew valley, mas enquanto lá eu tinha basicamente atingido tudo o que era atingível quando dei por encerrado, aqui acho que a jornada já deu o que tinha que dar no estado em que minhas coisas estão. É semelhante a quando eu terminei Skyrim.

Steam contabilizou 100 horas de jogo aberto, mas no save do jogo foram perto de 80 só, por algum motivo.

[Billy Lee Black]

E como foi terminar a quest principal? Nem isso eu consegui terminar no jogo. Fui gastando tempo na construção da base e melhorias das naves que enjoei do jogo antes de prosseguir na main quest.

[Baha]

Em termos de gameplay não envolve muito mais do que apenas interagir com os mesmos sistemas do jogo do "dia-a-dia". Atenda uma ligação no espaço, procure uma ruína no planeta e veja um pouco de lore, construa algo, fale com alguém, invada uma base pra extrair informações de um terminal, encontre uma torre de comunicação pra falar com alguém e avançar a quest, viaje pra outro sistema pra achar um objeto X num planeta e dar continuidade, etc.

Em termos de história... Basicamente você aprende a "explicação pro universo" e as perspectivas do que pode acontecer no futuro, e tem a opção de "resetar tudo", o que na prática só te joga pra outra galáxia com seus equipamentos todos quebrados.

[Billy Lee Black]

Obrigado, não perdi nada 

[Baha]

Resolvi fazer uma coisa que nunca dá certo, mas vamos lá tentar de novo. Estou começando Golden Sun ao mesmo tempo que Phoenix Wright: Ace Attorney Trilogy, mais especificamente o Ace Attorney: Trials and Tribulations que é o terceiro da série e aquele que eu ainda não tinha jogado no passado.

[Baha]

Seguindo no Golden Sun, um pouco depois de poder começar a andar pelo mundo e fazer as quests das localidades... Uma coisa que tem me incomodado é a fluidez do diálogo. O jogo usa conversas desnecessariamente extensas pra passar informações extremamente básicas, e de uma forma que não ajuda em nada a por exemplo aprofundar lore, desenvolvimento de personagens e etc. É coisa de gastar 30 caixas de diálogo pra uma conversa que pode facilmente ser resumida a
"Pediram pra gente ir pela caverna."
"Tem certeza que é uma boa ideia?"
"Parece ser a melhor opção mesmo."
"Beleza então, vamos."

Sem falar que a cada 2 frases os personagens param pra ficarem fazendo emotes reagindo ao que está sendo falado sendo que, de novo, nenhuma informação sendo trocada na conversa justifica isso. Nas situações onde faz sentido eles reagirem aí eles fazem isso em TODA frase.

E outras cenas que se beneficiariam de um pouco mais de aprofundamento, como os eventos envolvendo a entrada de novos personagens no grupo, são tratados de forma altamente atropelada.

[Billy Lee Black]

Tá jogando o Golden Sun por onde, Baha?

Vi aqui que tem no Switch online.

[Baha]

mGBA no PC

[Strife]

Achei Golden Sun bem mediano. Fui com altas expectativas mas tudo que vi foi um JRPG normal. Nem joguei as continuações.

[Strife]

E terminei mais um RPG de PS2, X-Men Legends, 20h. Se trata de mais um clone de Diablo, mas desta vez controlando um grupo de quatro personagens ao mesmo tempo, trocando o controle no direcional. É bem divertido montar um time com boa sinergia, e a AI é funcional na maioria das vezes (tive problemas com um chefe que tinha uma aura protetora que causava dano, a AI simplesmente não sabe ficar longe nessa hora). Inimigos tem resistências que forçam vc a usar diferentes personagens, e a campanha de história é muito boa, apesar de forçar o jogador a revisitar algumas áreas (3 idas aos esgotos dos Morlocks foi foda). Apesar de ter gostado bastante, é difícil de recomendar pois possui um bug que é potencialmente game breaking, e não é da emulação. Supostamente quando há muita coisa na tela, o jogo dá crash numa tela verde. Durante 3/4 da aventura  isso nunca aconteceu, mas na trajetória final se tornou constante, especialmente na penúltima dungeon. Se eu não tivesse save states e tivesse que voltar do savepoint, teria sido muito mais irritante, e em pelo menos três ocasiões eu tive "roubar" para avançar, sendo completamente agressivo e matando chefes extremamente rápido pq se a luta enrolasse, era crash na certa. E na última missão, precisa pular a CG de história quando se vai pra última dungeon, senão é outro crash certo. Eu sinceramente espero que a continuação tenha corrigido isso, pois quero jogar.

[Billy Lee Black]

X-men Legends é MARAVILHOSO!!!

Mas, infelizmente, o Legends 2 foi um lixo que eu larguei na época.

No 1 os personagens que você não usava em uma missão também ganhavam XP e com isso você podia ficar alternando oa personagens sem se preocupar com underlevel.

Aí no 2 foram lá e cagaram com isso. Como só seu grupo evoluía, eu acabava usando a mesma equipe do começo ao fim, e isso deixou o jogo chato e repetitivo.

Poder alternar os personagens era o grande trunfo do jogo e o que deixava ele bem dinâmico.

[Strife]

Isso não é verdade, Billy. Emendei o X-Men Legends 2 esses dias e os membros reserva ganham EXP sim. Pelo visto ganham 75%, pois enquanto meu grupo principal atualmente está no 20, todos os que não usei estão no nível 15. Não é grande diferença, imagino que se pegar um desses de nível 15 e colocar no grupo principal, rapidamente alcança o resto. Pra mim não é um grande problema, pois no primeiro depois do começo eu acabei usando o mesmo grupo o jogo todo, depois que encontrei uma combinação que gostei.

Porém, de fato mudaram/estragaram uma grande coisa no XML2, e foi o sistema de combos. É praticamente impossível fazer combo aqui, só acontece por acidente e raramente. Além disso, nerfaram totalmente a skill passiva Leadership (que Cyclops e Storm tinham no primeiro e eram acumulativos), que aumentava o dano dos combos imensamente. Agora só aumenta em tipo 1, 2%, nem valeria a pena investir nem se o sistema de combos funcionasse (é tão ruim que os desafios da Danger Room de fazer combos são impossíveis).

Por outro lado isso está me forçando a jogar diferente, já que combos eram minha principal forma de dano no primeiro (se não fosse isso nem teria passado dos glitches acho lol). A Jean Grey continua sendo a melhor personagem de suporte, não só ela continua com seu ataque AoE extremamente útil, agora ela tem uma skill que é basicamente MP infinito para todo o grupo.

A skill tree dos personagens do primeiro jogo tb é melhor e mais clara, do XML2 é mais confusa, especialmente os efeitos de certas habilidades.

Mas, ainda estou gostando do 2. A base ainda está lá e está tendo uma boa variação de cenários. O que achei uma pena foi que praticamente não há evolução gráfica entre um e outro. Esperava uma melhora ou um estilo diferente talvez, mas é idêntico pelo que vi. Por outro lado curti que há a opção de escolher os uniformes clássicos/outros ao invés dos pretos da era 2000 que é o default dessa série:

[Baha]

E como eu temia, aconteceu exatamente o que eu previ. Tentando jogar 2 jogos ao mesmo tempo, o que me prendeu mais acabou consumindo todo o meu tempo nos últimos dias. E assim terminei Ace Attorney: Trials and Tribulations, o terceiro da franquia, sendo que os anteriores eu havia jogado há mais de 10 anos.

Se alguém não conhece, é basicamente uma visual novel onde você joga com um advogado numa versão alternativa do mundo atual (com algumas pitadas de sobrenatural) onde o sistema judiciário funciona de uma forma bizarra e surpreendentemente mais quebrada que no mundo real. Ele é dividido em capítulos e cada um foca em um caso, que sempre envolve defender um acusado de assassinato. Os jogos da série principal são continuações diretas dentro de uma mesma continuidade. Continuidade essa que tem algumas discrepâncias entre as localizações. Basicamente o jogo sempre se passa no país do idioma em que você está jogando e isso gera alguns malabarismos roteirísticos sempre que não é o Japão.

Cada caso do jogo sempre envolve ao menos um julgamento, mas boa parte intercala etapas de investigação e de julgamento.

As etapas de investigação são bem abertas e funcionam basicamente como adventure point and click, você vai e volta entre algumas localidades conversando com pessoas, investigando os cenários e coletando evidências. A narrativa avança de fato quando você tiver esgotado tudo o que há para fazer. É possível ficar enroscado pois a disponibilidade de algumas coisas no processo depende de você já ter feito/obtido outras, mas sendo suficientemente atento não é pra ser algo comum ou que tome muito tempo.

Já nos julgamentos, a grande diferença e também o maior problema é a linearidade com que tudo flui. Você pode ter deduzido vários fatos e contradições com base no conjunto de testemunho e evidências em mãos, mas em cada determinado momento o jogo espera sempre que você aponte aquele UM elemento específico que vai progredir o que o roteirista quer, e qualquer outra ação vai ser tratada como falha, te fazer "tomar dano" e ter que tentar de novo, não há ramificações. Outro problema é que na hora de apresentar uma evidência pra confrontar um testemunho, o testemunho é formado por vários pedaços e você precisa ligar a evidência ao pedaço certo, mas muitas vezes é bem ambíguo qual o pedaço "certo" do depoimento pra escolher.

Dito isso, ou a construção das situações melhorou, ou eu fiquei menos burro, pois foram muito menos frequentes as ocasiões em que eu fiquei totalmente perdido ou achei a lógica da solução esperada totalmente nonsense em comparação com os jogos anteriores.

Digamos que, em especial no último caso, esse jogo faz um grande encerramento pra essa primeira trilogia.

No final o Steam registrou 30 horas de jogo, mas meu último save contabiliza apenas 18.